domingo, 21 de janeiro de 2024

Pesquisa FGV aponta Brasil 247 como um dos maiores sites do País e o mais influente entre o público progressista

 De acordo com os dados coletados, 71% dos leitores do Brasil 247 se alinham com ideologias de esquerda ou centro-esquerda

O consumo de mídias digitais no Brasil (Foto: Atlas / FGV)

 Uma pesquisa acadêmica realizada pela Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas, em parceria com o instituto Atlas Intel, com apoio da Embaixada da Alemanha no Brasil e coordenada pelos professores Marco Aurelio Ruediger e Amaro Grassi, colocou o Brasil 247 como o jornal eletrônico de maior adesão e engajamento junto ao público de esquerda e centro-esquerda no País. Intitulado "Consumo de mídias digitais no Brasil – um mapeamento das dietas informacionais e dos usos de plataformas digitais no contexto nacional", este estudo, finalizado em dezembro de 2023, faz parte do projeto Democracia Digital e teve como objetivo mapear as preferências de mídia dos brasileiros. O trabalho revelou que uma expressiva parcela dos leitores do Brasil 247 se identifica com correntes progressistas.

De acordo com os dados coletados, 71% dos leitores do Brasil 247 se alinham com ideologias de esquerda ou centro-esquerda, enquanto uma minoria de 19% se classifica como de direita ou centro-direita. Esta distribuição de público demonstra o forte apelo do Brasil 247 junto ao campo progressista, consolidando sua posição como um veículo de comunicação de peso no debate político nacional. Além do perfil progressista de seus leitores, o Brasil 247 também se destaca como um dos principais players no ecossistema de mídia digital brasileiro. Em termos de audiência no campo político, o estudo posiciona o Brasil 247 atrás apenas de veículos de comunicação da imprensa corporativa, como G1, CNN, O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

O estudo coletou os dados entre os dias 10 e 22 de agosto de 2023, e também apontou que WhatsApp e YouTube estão entre as mídias sociais mais utilizadas. Além disso, os assuntos mais consumidos pelos que responderam ao estudo são política e economia. As plataformas digitais mais acessadas diariamente pelos brasileiros são WhatsApp (81%) e Google (70%). Em seguida foram citados Youtube (45%), Instagram (36%) e Facebook (27%). Além disso, 54% dos jovens entre 16 e 24 anos utilizam diariamente o TikTok. Importante registrar que a TV 247, com 1,3 milhão de inscritos, possui forte presença no Youtube, com uma das maiores produções jornalísticas de caráter independente no Brasil.

Outro aspecto interessante destacado pela pesquisa é a divisão de preferências de mídia entre gêneros. Enquanto a maioria do público do Brasil 247 é composta por homens (54%), o levantamento aponta que as mulheres, em geral, tendem a escolher veículos de imprensa mais tradicionais. Assim como o Brasil 247 é o veículo com maior engajamento entre os leitores de esquerda no País, a Jovem Pan ocupa esta mesma posição entre os leitores de direita. 

A equipe de pesquisadores incluiu Anna Bentes, Beatriz Pinheiro, Denisson Santos, Eurico Matos, Luciana Veiga e Renata Tomaz, num trabalho que trouxe várias conclusões interessantes, como apontam as tabelas abaixo:

Acesso às plaformas digitais (diariamente, algumas vezes, uma vez ou outra, nunca – do verde ao vermelho):

Acesso às plataformas digitais(Photo: FGV )
O perfil etário de quem consome informações políticas no Brasil:

O consumo de informações políticas no Brasil(Photo: FGV)

Quanto à ideologia, verifica-se que a audiência da política nas redes sociais está equilibrada entre os segmentos de direita (29%) e centro direita (5%) com os segmentos de esquerda (25%) e centro esquerda (10%). São 34% no eixo centro direita/direita e 35% no eixo centro-esquerda/esquerda. Apenas 6% se apresentam como integralmente de centro e 24% disseram que não têm ideologia ou não sabem dizer:

O perfil ideológico de quem consome política(Photo: FGV)
Veículos de mídia mais acessados online:

Veículos de mídia mais acessados online(Photo: Atlas / FGV)

O estudo também analisou a composição da dieta informacional dos entrevistados considerando os veículos de mídia. Os dados revelam que o Portal G1 (41%), a Jovem Pan (36%) e a CNN Brasil (26%) estão entre os veículos de comunicação mais acessados pelos participantes da pesquisa. Em uma posição intermediária estão O Globo (19%), Folha de S. Paulo (17%) e R7 (14%). Outros veículos de mídia foram relatados como fontes de informação em ambientes digitais por pouco menos de 10% dos entrevistados. Esse grupo inclui Estadão (9%), Brasil 247 (9%), Correio Braziliense (8%), Terra (7%), O Antagonista (6%) e O Povo (5%), seguidos por Zero Hora e O Liberal. Veja abaixo:

A pesquisa também observou como a escolha de determinados veículos de mídia está associada à posição político-ideológica autodeclarada dos indivíduos entre direita e esquerda. Entre aqueles que relataram consumir informações produzidas pelo Brasil 247, 71% se identificaram como de esquerda ou centro-esquerda, enquanto apenas 19% se identificaram como de direita ou centro-direita. No polo político-ideológico oposto, as pessoas que se identificaram como de direita ou centro-direita representaram 64% dos que indicaram a Jovem Pan como sua fonte de informações on-line, enquanto apenas 9%do público desse veículo se classificaram como de esquerda ou centro-esquerda.

Veículos de mídia mais acessados online por ideologia:



O trabalho pioneiro da FGV trouxe importantes dados sobre o consumo de informação não apenas nas grandes plataformas digitais, as chamadas big techs, como também nos principais veículos digitais do País. "Com a centralidade da comunicação digital cada vez maior, compreender os hábitos de uso e fluxos informacionais nas mídias digitais é também compreender as transformações sociais e políticas das nossas sociedades", concluem os pesquisadores.

Fonte: Brasil 247

sábado, 20 de janeiro de 2024

Frota, Joice, Serra: O que fazem os parlamentares que não conseguiram se eleger em 2022?


Alexandre Frota e Joice Hasselman: ex-bolsonaristas (Foto: Reprodução)

Derrotados nas urnas nas eleições passadas, candidatos com experiência política, projeção nas redes sociais e altos índices de votação em pleitos anteriores buscaram caminhos alternativos para se manterem relevantes na discussão política nacional. Alguns investiram ainda em outras áreas fora da área legislativa. É o caso dos ex-deputados federais Joice Hasselmann (PSDB-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP), por exemplo.

Jornalista e ex-parlamentar, Joice ainda discute os principais assuntos da política via redes sociais, com comentários sobre as decisões dos governos federal e de São Paulo, onde tem base eleitoral. Em paralelo, ela passou a compartilhar o seu processo de emagrecimento e montou um protocolo de dieta para comercializar. A ex-deputada perdeu mais de 20 quilos desde que adotou uma nova rotina de alimentação e exercícios físicos.


Ex-aliada de Jair Bolsonaro (PL), Joice se tornou uma desafeta do bolsonarismo após expor críticas ao ex-presidente enquanto ele ocupava a chefia do Poder Executivo. Em 2018, quando associava sua imagem à de Bolsonaro, recebeu mais de 1 milhão de votos. Depois de romper a relação, alcançou apenas 13 mil na eleição passada, em 2022, quanto tentava a reeleição.


Já o ex-deputado Alexandre Frota manteve uma rotina de aparições em podcasts e, na semana passada, se envolveu no caso do helicóptero que desapareceu na véspera de réveillon e foi localizado apenas 12 dias depois. O ex-parlamentar compareceu ao velório de duas vítimas da queda da aeronave e chegou a se envolver nas buscas na sexta-feira, 12.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo localizou a aeronave ainda na sexta, em área de mata na região de Paraibuna. Também foram encontrados os corpos dos quatro ocupantes da aeronave, que passaram por identificação no Instituto Médico Legal (IML). O ex-deputado esteve no velório de Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, e da filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, no domingo, 14, a convite da família.


Frota fez carreira na televisão. Ex-aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele se elegeu para a Câmara dos Deputados pelo PSL (então sigla de Bolsonaro) em 2018 com mais de 150 mil votos. Em 2022, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), mas recebeu 24 mil votos e não se elegeu. Ele desembarcou do bolsonarismo após criticar as atitudes do presidente, em 2019, e desde então passou a fazer críticas ao chefe do Executivo publicamente.


Janaína Paschoal (PRTB-SP), que teve mais de 2 milhões de votos nas eleições de 2018 e foi eleita para a Alesp como a deputada mais votada da história do País, teve 447 mil ao tentar o Senado por São Paulo em 2022 e não se elegeu.

A advogada se manteve nos holofotes ao participar de programas de debate político na televisão. Participou como comentarista fixa de uma atração da CNN Brasil, mas foi demitida poucos meses após ser contratada, em agosto do ano passado.


Tanto Joice, Janaína e Frota se descolaram do bolsonarismo nos últimos anos. Janaina se diz fiel às pautas defendidas pelo presidente, mas não à figura dele em si, e perdeu para o candidato apoiado pela coligação de Bolsonaro, Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).


Também houve nomes tradicionais da política que não se elegeram. O senador José Serra (PSDB) ficou em 80º lugar no número total de votos para deputado federal por São Paulo, tendo sido escolhido por 88.926 eleitores. O desgaste do partido no estado e a falta de palanque do governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, explicam a derrota.

O ex-governador de São Paulo mantém uma rotina discreta, mas ainda participa das discussões internas do PSDB. Economista, José Serra também escreve quinzenalmente na seção Espaço Aberto, do Estadão.

Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão Conteúdo

'Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre', diz Rogério Correia sobre operação da PF que mirou Carlos Jordy

 "O Supremo vai apenas sacramentar aquilo que já está cheio de provas na CPMI, na PGR e na Polícia Federal. Neste caso, Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre", disse

Rogério Correia, Bolsonaro e golpistas invadindo Brasília em 8 de janeiro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil)

 O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) afirmou que a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada esta semana pela Polícia Federal (PF) e que teve o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL) como alvo pela suspeita de incitar os atos golpistas do dia 8 de janeiro, mostra que o resultado da CPMI dos Atos Golpistas está integrado com as investigações da Polícia Federal e deverá alcançar Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. “Neste caso, Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre”, disse o parlamentar. 

Segundo Correia, “a CPMI nos dá o roteiro do que está por vir. Jordy foi o primeiro destes que incitaram. Mas a CPMI lembrou muito da audiência do golpe que foi realizada no Congresso Nacional, convocada, e que ficou mais de 12 horas no ar na TV do Congresso, do Senado, e também nas redes bolsonaristas, conclamando ao golpe e que não se respeitasse o resultado eleitoral dizendo que Lula não poderia tomar posse. Jordy foi um dos que usou a palavra, mas lá estavam terroristas, que tentaram colocar bombas, e vários senadores e senadoras e agitadores do golpe.

“O resultado que vem agora vai incluir os mandantes e o principal deles foi Jair Bolsonaro, seus generais e seus ministros mais próximos. Está claro no roteiro da CPMI e com certeza não está longe das investigações da Polícia Federal e nem da PGR. O Supremo vai apenas sacramentar aquilo que já está cheio de provas na CPMI, na PGR e na Polícia Federal. Neste caso, Bolsonaro tem que saber que o choro não é livre”, completou.

Nas redes sociais, Correia ressaltou que a criação da CPMI, solicitada pela base aliada de Jair Bolsonaro "foi um tiro no pé". "O maior tiro no pé que o Bolsonarismo deu foi a CPMI. O relatório é a exigência do Congresso Nacional, para que PF, PGR e STF levem a cabo as investigações e julgamento dos responsáveis pela tentativa de golpe. A próxima etapa será a denúncia e depois a prisão, com ou sem choro", postou.


Fonte: Brasil 247

Eliane Cantanhêde adere à campanha contra o desenvolvimento nacional e manda recado: Lula brinca com fogo

 Colunista do Estado de S. Paulo transmite a mensagem de que o Brasil não pode ousar refinar seu próprio petróleo

Eliane Cantanhêde e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

 A jornalista Eliane Cantanhêde, do jornal Estado de S. Paulo, aderiu à campanha contra o desenvolvimento nacional, capitaneada pelo Globo, com a participação de jornalistas como Demétrio Magnoli e Carlos Alberto Sardenberg. Em artigo publicado neste fim de semana, ela afirma que "Com Abreu e Lima, Lula traz de volta Chávez, Lava Jato, combustíveis fósseis e implicância com EUA".

No texto, ela também transmite um recado ameaçador. "O presidente Lula, que gosta de brincar com fogo, já queimou a largada em 2024 ao trazer de volta às manchetes a refinaria Abreu e Lima", disse ela, sinalizando uma possível reação do Império. "Em seu primeiro giro interno de 2024, Lula acertou com gestos, programas e reaproximação das Forças Armadas, que estão em fase de, digamos, saneamento. Mas o que fica pairando são os fantasmas da Abreu e Lima, os elogios à China e os ataques aos EUA. O que o Brasil e o próprio Lula ganham com isso?", finalizou.

Fonte: Brasil 247

União Europeia propõe plano de paz para resolver a guerra de Israel contra a Palestina

 Plano fala em criar "uma paz abrangente israelense-palestina"

Bandeiras da União Europeia na sede da Comissão Europeia em Bruxelas, na Bélgica 06/03/2019 (Foto: REUTERS/Yves Herman)

(Sputnik) - O serviço diplomático da União Europeia elaborou um roteiro de 10 pontos para a paz israelense-palestina que prevê a eventual criação de um estado palestino independente e garantias de segurança para ambas as nações, informaram os meios de comunicação neste sábado (20).

"Diante da situação atual e apesar das evidentes dificuldades e incertezas, agora é o momento de preparar-se para uma paz abrangente israelense-palestina", diz a introdução do plano preliminar, visto pelo site de notícias Euractiv.

O documento não oficial esboça uma série de etapas que levam a estados israelense e palestino "vivendo lado a lado" e uma "normalização total" dos laços entre Israel e o mundo árabe. A UE deseja convidar Egito, Jordânia, Arábia Saudita e a Liga Árabe para uma conferência preparatória que também incluirá os Estados Unidos e a ONU.

"Apenas uma solução política, sustentável e de longo prazo para o conflito israelense-palestino trará paz para os dois povos e estabilidade para a região", foi citado o principal diplomata da UE, Josep Borrell, pelo Euractiv em uma carta acompanhante.

A UE quer que a Faixa de Gaza e a Cisjordânia sejam representadas nas conversas pela Autoridade Palestina e pela Organização para a Libertação da Palestina, em vez do Hamas, um grupo palestino que governa Gaza desde 2007.

"Os palestinos precisarão de uma alternativa política revitalizada ao Hamas, enquanto os israelenses precisarão encontrar a vontade política para se engajarem em negociações significativas em direção à solução de dois estados", afirma o documento.

Como parte do plano, os negociadores desenvolverão "garantias de segurança robustas" para Israel e Palestina, que serão condicionais ao reconhecimento diplomático mútuo completo e à integração de ambos os estados na região.

Sven Koopmans, enviado especial da UE para o Oriente Médio, propôs a realização de uma reunião ad hoc de funcionários dos estados membros da UE na primeira oportunidade para discutir este documento não oficial e futuras consultas com partes interessadas árabes. O Euractiv sugeriu que o plano seria difícil de ser aceito em Bruxelas porque o bloco ainda carece de uma posição unificada sobre o conflito em Gaza, que já matou quase 25.000 pessoas no enclave até agora.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Missões lunares de Japão e EUA decepcionam após falhas técnicas

 Células solares da sonda japonesa não geraram eletricidade, funcionando apenas com baterias

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

 A agência espacial nacional do Japão confirmou neste sábado (20) seu primeiro pouso na Lua com o Small Lunar Landing Demonstrator (SLIM, na sigla em inglês), mas as células solares da espaçonave não conseguiram gerar eletricidade.

A sonda não tripulada pousou na Lua às 00h20 de sábado, horário local, informou a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA, na sigla em inglês) em um comunicado online, observando que a comunicação foi estabelecida após o pouso.

A operação foi “provavelmente um sucesso total” com base nos critérios atuais de pouso na Lua, disseram autoridades na entrevista coletiva. O Japão se tornou o quinto país a pousar uma espaçonave na Lua, depois dos Estados Unidos, Rússia, China e Índia.

No entanto, como as células solares do SLIM não geravam eletricidade, funcionavam com baterias de reserva que durariam apenas horas, disseram responsáveis ​​da JAXA numa conferência de imprensa no sábado.

MISSÃO LUNAR DOS EUA FRACASSA - A sonda Peregrine da empresa privada americana Astrobotic Technology não chegou à Lua e queimou na atmosfera da Terra. 

O módulo lunar completou sua reentrada controlada na Terra em águas abertas no Pacífico Sul, confirmou a empresa na sexta-feira.

O módulo de pouso decolou no foguete Vulcan da United Launch Alliance da Flórida em 8 de janeiro. Pouco depois de se separar da espaçonave, Peregrine teve um problema de propulsão. A questão da propulsão acabou impedindo a sonda de pousar suavemente na Lua. (Com informações da Xinhua). 

Fonte: Brasil 247

China importou mais soja do Brasil e menos dos Estados Unidos em 2023

 A participação de mercado do Brasil cresceu para 70%, enquanto a participação norte-americana diminuiu para 24%

Lula e Xi Jinping (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | Reuters)

Reuters – As importações de soja do Brasil pela China em 2023 aumentaram 29% em relação a 2022, segundo dados da alfândega chinesa divulgados neste sábado (20), em  Pequim, ampliando o domínio do produtor sul-americano no maior mercado de soja do mundo e reduzindo a participação de mercado dos Estados Unidos.

O total de embarques do Brasil para a China foi de 69,95 milhões de toneladas no ano passado, segundo dados da Administração Geral da Alfândega chinesa.

A participação de mercado do Brasil cresceu para 70%, enquanto a participação norte-americana diminuiu para 24%, de acordo com cálculos da agência de notícias Reuters.

Em dezembro, as chegadas de soja do Brasil foram 94% maiores do que no ano anterior, com 4,98 milhões de toneladas, enquanto as chegadas dos Estados Unidos foram 31% menores, com 3,85 milhões de toneladas.

Espera-se que as exportações da Argentina - o terceiro maior produtor - aumentem em 2024, em meio às previsões de recuperação de sua safra de soja após a seca, o que poderia trazer mais concorrência para a soja dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Israelenses protestam contra Netanyahu, o chamam de "face do mal", e pedem antecipação de eleições (vídeo)

 Manifestantes também cobraram acordo com o Hamas e o fim dos bombardeios

Protesto contra Netanyahu em Israel (Foto: Sputnik)

Sputnik – Milhares de pessoas foram às ruas no centro de Tel Aviv, em Israel, neste sábado (20), em protesto contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Os manifestantes exigiam a antecipação das eleições e também a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas desde o dia 7 de outubro.

Com placas chamando Netanyahu de "a face do mal" e exigindo "eleições agora", Israel registrou uma grande manifestação também em Haifa, no litoral do país. As pressões contra o primeiro-ministro cresceram após a divulgação de mais duas mortes de pessoas mantidas reféns pelo Hamas desde o dia 7 de outubro.

Avi Lulu Shamriz, pai de Alon Shamriz, um refém morto por engano pelas tropas israelenses no início da guerra, declarou à AFP em Tel Aviv que o gabinete de guerra de Netanyahu está a caminho de um desastre. "Do jeito que estamos indo, todos os reféns vão morrer. Não é tarde demais para libertá-los", afirmou.

Já o porta-voz militar Daniel Hagari revelou que as tropas israelenses encontraram um túnel em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, onde estavam cerca de 20 reféns, entre eles uma criança de cinco anos. "Encontramos evidências indicando a presença de reféns", declarou.

Essa mesma parcela foi às ruas para pedir ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que chegue a um acordo com o Hamas que garanta a libertação dos reféns. Manifestações massivas ocorreram não muito longe do complexo governamental em Tel Aviv, fora da residência presidencial em Jerusalém e da residência do primeiro-ministro na cidade costeira de Cesareia, informou um correspondente da Sputnik.

A escalada da guerra contra o Hamas, que já deixou mais de 24 mil palestinos mortos só na Faixa de Gaza, tem gerado cada vez mais críticas por políticos rivais de Netanyahu. Yael Niv, que participava do governo do país, defendeu que Israel precisa de uma nova gestão para corrigir o rumo do país. "A eliminação do Hamas não acontecerá por meio da guerra e escalada da violência", acrescentou.

Netanyahu prometeu destruir o Hamas em resposta aos ataques sem precedentes do movimento em 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1,1 mil pessoas em Israel, na maioria civis. Na época, mais de 240 pessoas foram capturadas e, após um cessar-fogo de uma semana em dezembro que permitiu a liberação de várias pessoas, pelo menos 132 seguem no território. Outros 27 foram mortos.

Os bombardeios que não poupam sequer escolas, hospitais e abrigos já deixaram quase 25 mil pessoas mortas na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, aponta o Ministério da Saúde palestino.

A guerra segue sem trégua no país, e o primeiro-ministro israelense prometeu encerrá-la somente quando os membros do Hamas forem mortos. A comunidade internacional denuncia a falta de "clareza" sobre os objetivos do governo.

"Todo mundo no país, exceto sua coalizão venenosa, sabe que suas decisões não são para o bem do país, ele está apenas tentando se manter no cargo. Todos queremos vê-lo renunciar, mas ele nunca fará isso por meios próprios", enfatizou Yair Katz, manifestante de 69 anos.

Mesmo antes do início da guerra, Netanyahu já enfrentava protestos contra as reformas que o governo tentava implementar, como a limitação dos poderes do judiciário.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik


Boff cobra da Globo demissão de Magnoli por excesso de mentiras e agressões a Lula

 Teólogo condenou as atitudes do comentarista da Globonews

Teólogo Leonardo Boff (Foto: Reprodução)

 O teólogo e escritor Leonardo Boff cobrou da Globo a demissão do comentarista Demétrio Magnoli, da Globonews, por excesso de mentiras e agressões ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A TV Globo, especialmente a GloboNews, por respeito aos telespectadores, deveria demitir Demétrio Magnoli. Ele mente demais, o que é contra qualquer jornalismo sério, além de explicitamente tratar com expressões chulas declarações do presidente Lula", postou Boff. Saiba mais sobre o caso:

O comentarista Demétrio Magnoli, da Globonews, insultou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o comparou a Jair Bolsonaro, acusando-o de propagar fake news. O motivo: Lula apontou, no discurso de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, a participação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos na Lava Jato – o que já foi demonstrado historicamente.

“Essa é uma lenda urbana, há anos difundida pelo PT, mas não tem nenhuma base factual, é fake news. [...] É o ‘padrão Bolsonaro’ de reduzir, de rebaixar a palavra presidencial ao estatuto de papo de bêbado em boteco”, disse Magnoli. Rapidamente, Magnoli foi desmascarado nas redes sociais. Confira:


Fonte: Brasil 247

Mais de 50 mil pessoas protestam em Madri contra o genocídio em Gaza

 Protestos ocorreram em mais de 70 cidades e espanhóis cobraram boicote a Israel

Espanhóis protestam contra o genocídio em Gaza (Foto: Sputnik)

Sputnik – Mais de 70 cidades na Espanha registraram protestos neste sábado (20) contra a guerra em curso na Faixa de Gaza, promovida por Israel. Convocados pela Rede Solidária contra a Ocupação da Palestina, os atos reuniram mais de 50 mil pessoas somente em Madri, onde manifestantes portavam faixas pedindo o "fim ao genocídio na Palestina," "justiça," e "S.O.S. Palestina".

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 83% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão desabrigados devido aos bombardeios constantes, e pelo menos 92% vivem em situação de insegurança alimentar.

Os manifestantes acusaram o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocídio, e também criticaram o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, por não tomar medidas para alcançar um cessar-fogo no enclave palestino. Em Bilbao, manifestantes estenderam uma faixa pedindo o "fim ao comércio de armas e às relações com Israel," ao lado de uma grande bandeira palestina.

As mobilizações também ocorreram em Málaga, Toledo, Canárias e outras partes do país, contando com a participação de figuras públicas, como a porta-voz do partido Mais Madrid, Manuela Bergerot, e os deputados Enrique Santiago e Sumar Tesh Sidi. Tesh Sidi destacou nas redes sociais que a "solidariedade política é passar aos fatos e bloquear as relações econômicas, militares e políticas com Israel." Enrique Santiago, por sua vez, pediu aos países da União Europeia que reconheçam o Estado palestino e denunciou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra alvos houthis no Mar Vermelho.

A secretária-geral do partido Podemos, Ione Belarra, acusou Pedro Sánchez de ir contra a vontade da população e denunciou que as autoridades do país estão mais próximas de envolver seu povo em uma guerra contra o Iêmen.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Assim como a Petrobras, Pemex também investiu em nova refinaria

 Produção comercial de gasolina e diesel na nova refinaria de Olmeca estará "em plena capacidade" até o final de março

(Foto: REUTERS/Edgard Garrido)

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) anunciou no sábado que a produção comercial de gasolina e diesel na nova refinaria de Olmeca estará "em plena capacidade" até o final de março, um ano e meio após sua inauguração.

A Pemex informou no início de dezembro que estava analisando as instalações da refinaria, localizada no porto de Dos Bocas, no Estado de Tabasco, no sudeste do país, para planejar as "datas de início de operação" de um dos principais projetos do presidente Andrés Manuel López Obrador.

"Em mais algumas semanas, essa grande refinaria, essa grande obra, vai começar a produção comercial; vamos começar a produzir primeiro diesel, depois gasolina comum e, no final de março, estaremos (...) em plena capacidade", disse o diretor da empresa, Octavio Romero, na rede social X no sábado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Conib e entidade sionista escondem os nomes dos juízes que vão a Israel com tudo pago

 Confederação Israelita do Brasil e StandWithUs, que atacam o presidente Lula e perseguem Breno Altman, estão patrocinando a viagem, em pleno genocídio contra o povo palestino

Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

A lista de magistrados que participarão de uma viagem a Israel, financiada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela entidade sionista StandWithUs Brasil, permanece envolta em mistério, com as entidades se recusando a divulgar os nomes dos ministros confirmados, destaca a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.  A viagem, programada para os próximos dias, tem gerado duras críticas em meio aos ataques da Conib e da StandWithUs ao presidente Lula, bem como à perseguição ao jornalista Breno Altman.

Com exceção do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que tornou pública sua participação, os demais convidados mantêm silêncio sobre sua presença na viagem com destino ao Oriente Médio, onde teriam a oportunidade de conhecer a perspectiva israelense sobre o conflito na região.

Ainda de acordo com a reportagem, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como Humberto Martins e Daniela Teixeira, estão em viagem e não integrarão a comitiva. Outros, como Villas Bôas Cueva, Sebastião Reis Júnior, Marco Aurélio Bellizze, Antonio Saldanha Palheiro, o desembargador Ricardo Couto (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e o desembargador federal Marcus Abraham, ainda não confirmaram sua participação.

As entidades organizadoras, Conib e StandWithUs Brasil, se recusaram a compartilhar os nomes dos convidados ou confirmados para a viagem, garantindo que arcarão integralmente com os custos dos magistrados brasileiros que aceitarem o convite.

A polêmica em torno da viagem aumentou, com o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, sugerindo que os magistrados visitem também a Faixa de Gaza para terem uma visão mais completa do conflito. Ele classificou a excursão como "no mínimo estranha" e destacou a importância de ouvir todos os lados para formar uma opinião imparcial.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Suásticas e entorpecentes: Operação no interior de MT desarticula rede de tráfico

 

Gefron apreende 15 fardos de cocaína com símbolo nazista em MT. Foto: Gefron

Na noite da última sexta-feira (19), autoridades policiais conduziram uma operação que resultou na prisão de um suspeito em Conquista D’Oeste, localizada a 571 km de Cuiabá, por posse de aproximadamente 500 kg de cocaína. Os pacotes de droga estavam embalados em fardos marcados com suásticas, símbolos nazistas.

A ação foi desencadeada em resposta a uma denúncia anônima que indicava atividades de tráfico de drogas em um local específico.

O Grupo Especial de Fronteira (Gefron), em colaboração com a Polícia Federal e a Polícia Militar, organizou a operação para abordar a situação. Ao chegar ao local identificado pela denúncia, as equipes encontraram 15 fardos grandes de cocaína, totalizando cerca de 500 kg da substância ilícita.

Durante a ação, um suspeito foi detido e duas caminhonetes foram apreendidas. No entanto, outros indivíduos que estavam presentes conseguiram fugir e se esconderam em uma região de mata. O Gefron informou que as buscas na mata estão em andamento, com o objetivo de capturar outros envolvidos no crime.

Fonte: DCM

Lula tem maior média de apoio na Câmara, diz pesquisa

O presidente Lula ao lado de Arthur Lira. Foto: reprodução

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou o primeiro ano de seu terceiro mandato com um índice médio de apoio superior ao observado nas médias de seus dois mandatos anteriores, conforme revela uma análise da Arko Advice, abrangendo 674 votações nominais e abertas no período.

Foto: divulgação/Arko Advice

Apesar do aumento na média de apoio em 2023, o presidente Lula enfrentou algumas derrotas significativas, incluindo a derrubada de vetos, como os relacionados à desoneração e ao marco temporal. Além disso, o governo registrou um índice menor de votações de medidas provisórias em comparação com mandatos anteriores.

O Congresso Nacional promoveu ajustes em diversas medidas, como a revisão da subvenção do ICMS, a tributação de fundos exclusivos e offshore, e a abordagem dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Houve contenção do governo em tentativas de modificar normas estabelecidas por administrações anteriores, como o marco do saneamento, a autonomia do Banco Central e a Reforma Trabalhista.

O governo atingiu seus melhores índices de apoio na Câmara nos meses de julho, agosto e setembro, período em que foram votados temas cruciais, como o novo marco fiscal e a Reforma Tributária. Ambos os temas apresentavam alto grau de convergência entre os deputados.

Durante esse trimestre, o governo também negociou a incorporação do PP e dos Republicanos no ministério, ampliando sua base de apoio.

Já em termos partidários, as cinco legendas mais alinhadas ao governo foram PCdoB, PT, PSB, PDT e Rede.

Foto: divulgação/Arko Advice

Fonte: DCM