quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Bolsonarismo entra em pânico após busca e apreensão na casa de Jordy

 Bolsonaristas preveem novas operações da Polícia Federal nas próximas semanas contra políticos suspeitos de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro

Jair Bolsonaro e Carlos Jordy (Foto: Reprodução)

 O entorno de Jair Bolsonaro (PL) entrou em pânico com a notícia de que a 24ª fase da Operação Lesa Pátria tinha como alvo o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). Os aliados de Bolsonaro ficaram surpresos, por outro lado, pelo fato de as buscas e apreensões terem atingido apenas Jordy, deixando outros bolsonaristas de fora do escopo da operação, informa a CNN Brasil

A expectativa entre os bolsonaristas é de que este possa ter sido apenas o primeiro passo de uma série de ações que podem atingir outros políticos nas próximas semanas. 

A Polícia Federal executou na manhã desta quinta-feira (18) dez mandados de busca e apreensão, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. A suspeita é de que Jordy tenha desempenhado um papel na coordenação de atos antidemocráticos no Rio, incluindo um em Goytacazes, além do bloqueio de rodovias. Ele também teria orientado os golpistas para os ataques de 8 de janeiro em Brasília. Após a operação, Carlos Jordy utilizou suas redes sociais para afirmar ser alvo de perseguição.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

'Não financei ou incentivei os atos golpistas do 8/1', diz Carlos Jordy ao chegar à sede da PF para prestar depoimento

 Deputado federal bolsonarista Carlos Jordy foi alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (18) pela Polícia Federal

Deputado federal Carlos Jordy (Foto: Divulgação)

 O deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (18) pela Polícia Federal (PF), negou qualquer participação na incitação ou financiamento dos atos golpistas do dia 8 de janeiro do ano passado.

"Em momento algum fiz incitações. Nunca incitei, muito menos financiei, não tenho relação alguma com o 8 de janeiro e ninguém dessas pessoas que foram para os quartéis generais. Eles dizem que há mensagens minhas, que eu seria um articulador, mas é mentira. A não ser que estejam fazendo uma armação pra mim é tudo me leva a crer que é isso", disse o parlamentar ao chegar à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para prestar depoimento, de acordo com o jornal O Globo.

As investigações da PF, porém, revelam que Jordy trocava mensagens com integrantes dos grupos envolvidos nos ataques golpistas, participando ativamente de alguns grupos de WhatsApp e fornecendo orientações sobre temas relacionados aos eventos, como o bloqueio de rodovias. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) também apontou que o parlamentar possuía "ligações com lideranças da extrema direita no Rio de Janeiro" e o "poder de ordenar as movimentações antidemocráticas", seja por meio das redes sociais ou ao "agitando a militância" em sua região.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Inmet alerta para risco de temporais em partes partes do RS, SC, PR e SP

 Previsões são para hoje e sexta-feira

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta quinta-feira (18), um novo alerta de perigo de tempestades atingirem uma extensa área do Paraná e de Santa Catarina, além do Rio Grande do Sul e São Paulo, entre hoje e a manhã desta sexta-feira (19).

Segundo o Centro Virtual Para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos, em São Paulo, há grandes chances de chuvas e ventos intensos atingirem o extremo litoral sul. No Paraná, o alerta compreende todo o litoral, além da região metropolitana de Curitiba e as regiões centro-oriental, centro-sul, norte-central e Norte Pioneiro (área que compreende 46 municípios paranaenses próximos à divisa com São Paulo).Em Santa Catarina, a área de influência das novas tempestades abrange a Grande Florianópolis, além do Vale do Itajaí e as regiões norte e sul catarinense. Já no Rio Grande do Sul, estado já bastante afetado pelas chuvas dos últimos dias, o alerta vale para região metropolitana de Porto Alegre; Noroeste e Nordeste Rio-Grandense.

De acordo com os meteorologistas do Inmet, nas próximas horas, além do risco de queda de granizo, pode chover entre 30 e 60 milímetros/hora em todas áreas citadas, enquanto os ventos podem atingir até 100 quilômetros/hora, potencializando os riscos de corte de quedas de árvores e alagamentos.

Ainda conforme o instituto, se surpreendidas nas ruas por fortes rajadas de vento, as pessoas não devem se abrigar debaixo de árvores. Se necessários parar seus veículos, motoristas também devem evitar estacionar próximo a torres de transmissão e placas de propaganda (outdoor). Em casa, é recomendável desligar aparelhos elétricos, tirando os plugues da tomada. Ajuda ou orientações podem ser obtidas com a Defesa Civil (telefone 199) e com o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Tebet defende plano orçamentário de 2024 em resposta ao TCU

 TCU aponta um possível déficit primário de até R$ 55,3 bilhões em 2024, mas a ministra afirma que o orçamento é "plausível"

Simone Tebet (Foto: Lula Marques/Ag. Brasil)

 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (18) que o Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão para controle prévio, trabalhando em conjunto com o governo federal na análise teórica sobre a questão fiscal. 

Ela respondia a um relatório do TCU que analisou o orçamento de 2024,  apontando um possível déficit primário de até R$ 55,3 bilhões, e pondo em dúvida a capacidade arrecadatória do governo. O tribunal referia-se a projetos como a taxação de offshores e fundos dos super ricos, subvenções econômicas e juros sobre capital próprio (JCP).

O documento, aprovado na quarta-feira (17) pelos ministros da Corte, diz que a receita primária federal líquida está muito acima do que foi observado nos anos recentes, indicando estar superestimada. 

Em resposta, Tebet também afirmou que o orçamento é "plausível" e está pronto para ser executado, considerando as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). 

“O Ministério do Planejamento e Orçamento recebe do Ministério da Fazenda as receitas previstas. Nós checamos, entendemos que era razoável aquilo que foi apresentado e constou no orçamento. Então agora é hora, esse ano, de executar o orçamento à luz da estimativa que fizemos do crescimento do país e, obviamente, consequentemente, do crescimento da receita. O Ministério do Orçamento checou uma a uma das receitas apresentadas pelo Ministério da Fazenda e vimos que era plausível e, portanto, colocamos no orçamento”, disse a ministra a jornalistas no Palácio do Planalto. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Ataques de Israel atingem 2 milhões de palestinos, que enfrentam fome, sede e doenças, diz Ministério da Saúde de Gaza

 Os palestinos têm pouco ou quase nenhum acesso à ajuda humanitária e também estão sem energia elétrica e combustível. Serviços essenciais estão paralisados

Bombardeio israelense em área habitada por civis em Gaza (Foto: WAFA)

 Comunicado do Ministério da Saúde de Gaza distribuído à imprensa nesta quarta-feira (17) informa que mais de 100 mil cidadãos palestinos, sendo 70% crianças e mulheres, já morreram, ficaram feridos ou tiveram que sair de suas casas de maneira forçada em decorrência dos ataques de Israel ao território desde 7 de outubro. Além disso, 80% das moradias e estruturas civis foram destruídas ou danificadas, levando ao colapso dos serviços de saúde e humanitários. Mais de 2 milhões de palestinos enfrentam deslocamentos forçados, fome, sede, doenças e escassez de tendas, medicamentos e ajuda humanitária limitada. 

"São necessários esforços palestinos, árabes e internacionais para pôr fim à agressão, aos crimes de guerra, ao genocídio e à punição coletiva, proporcionando apoio humanitário e proteção aos palestinos e apoiando o seu direito à autodeterminação", diz o comunicado.

O Ministério da Saúde de Gaza também acusa Isarel de impedir a chegada de ajuda humanitária ao enclave palestino. "A situação de meio milhão de civis deslocados no norte de Gaza agrava-se devido à interrupção dos serviços de saúde, à escassez de água e à fome que ceifa diariamente a vida de dezenas de pessoas, incluindo crianças, mulheres, idosos e doentes. As forças israelenses, para além dos ataques militares, continuam a obstruir e a restringir o acesso à ajuda humanitária, demonstrando uma clara determinação em continuar a devastar a população de Gaza".

O comunicado cita "a interrupção das redes de comunicação", que impede os palestinos de se comunicarem internamente ou globalmente "para relatar a situação de Gaza e expor as violações da ocupação". "Isto também prejudica a capacidade das equipes de ambulâncias, da defesa civil e das organizações de ajuda humanitária de prestarem serviços humanitários".

"Gaza ainda sofre com cortes de electricidade, grave escassez de combustível e gás de cozinha, acesso extremamente limitado à água devido à paralisação quase total dos serviços municipais, estações de dessalinização de água, estações de bombeamento, operações de poços, estações de tratamento de esgotos, operações de coleta e descarte de resíduos. Isto agravou o sofrimento humanitário dos residentes de Gaza, levando ao colapso dos cuidados de saúde e dos serviços humanitários, à propagação de doenças e a epidemias ambientais e de saúde", conclui.

Fonte: Brasil 247

Helena Chagas critica pastores evangélicos por reação contra o governo após fim de isenção tributária

 Jornalista salientou que ministros de empresas religiosas vão agora "pagar impostos como todos os brasileiros"

Helena Chagas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

 Após o Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, revogar a isenção tributária sobre os salários de ministros de diversas empresas religiosas, pastores evangélicos e membros da bancada evangélica do Congresso Nacional passaram a atacar o governo Lula (PT), acusando-o de perseguição religiosa e de "abrir guerra" contra o segmento. A vantagem no Imposto de Renda havia sido estabelecida às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição. Na decisão mais recente, a Receita alega que o ato de 2022 não recebeu a devida aprovação da subsecretaria de tributação, justificando sua anulação.

Em postagem no X, antigo Twitter, a jornalista Helena Chagas criticou a reação dos pastores evangélicos e de seus representantes, destacando que o fim da isenção tributária atinge todos os setores religiosos e visa a isonomia tributária. "Acho pouco religiosa, pouco cristã mesmo, essa rebelião dos evangélicos contra Lula porque a Receita cortou a isenção previdenciária e de IR [Imposto de Renda] dos pastores dada por Bolsonaro — aliás, de todos os religiosos de todas as religiões, e não só deles. O que eles eles estão querendo dizer aos fiéis que pagam IR e INSS? Que são melhores do que os demais cristãos, e por isso não precisam pagar impostos? Completamente sem sentido dizer que essa medida 'abre guerra' com as igrejas evangélicas. Guerra por que vão pagar impostos como todos os brasileiros? Não vi reação dos padres católicos, aqueles, por exemplo, que se embrenham nos grotões do país ou debaixo dos viadutos das grandes cidades para ajudar quem precisa. Será que é porque ganham tão pouco que estão na faixa de isenção, diferentemente de pastores que a gente vê aí muito bem de vida? Respeito muito os religiosos de todas as crenças, tenho enorme admiração por sua opção de servir ao próximo. Mas, na minha concepção, esse apego aos bens materiais não condiz com os ensinamentos do Cristo", publicou.

Fonte: Brasil 247

Fazenda defende eficiência da MP da reoneração e diz que política anterior não gerou resultado esperado

 Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se encontrar nesta quinta-feira com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para discutir o assunto

Fernando Haddad e Arthur Lira (Foto: Diogo Zacarias | Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Reuters - Documento publicado nesta quinta-feira pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda afirma que a desoneração da folha salarial a setores específicos, vigente no país nos últimos anos, não gerou ganhos comprovados para os trabalhadores ou geração efetiva de empregos no país.

Em meio a uma dura negociação com o Congresso Nacional, que resiste a flexibilizar esse incentivo fiscal, a nota da pasta afirma que a medida provisória (MP) editada pelo governo no fim de 2023 para reformular o benefício estimula a criação de vagas formais de trabalho e gera eficiência e transparência.

“A proposta visa estabelecer incentivos à criação de empregos para o trabalhador de mais baixa remuneração e à redução da informalidade, evitando grandes distorções em relação aos setores que atualmente utilizam mais intensivamente a desoneração e garantindo uma transição suave”, disse a SPE.

Após conversas sobre o tema com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se encontrar nesta quinta-feira com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Depois que o Legislativo derrubou o veto de Lula e manteve a prorrogação da desoneração para 17 setores da economia até 2027, o governo editou no fim do ano passado uma MP que estabelece uma reoneração, mantendo benefício parcial sobre valores equivalentes a um salário mínimo.

A medida, no entanto, é alvo de críticas de parlamentares, que pedem a devolução ou a derrubada da MP, retomando integralmente a desoneração.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula volta a criticar desmonte da Petrobrás e privatização da Eletrobrás: "um escárnio"

 Presidente visita nesta quinta-feira a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que terá suas obras retomadas, com a previsão de geração de 30 mil empregos diretos e indiretos

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

 O presidente Lula (PT) participou nesta quinta-feira (18) do ato de formalização para a implantação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia e, durante discurso, voltou a criticar o desmonte da Petrobrás ocorrido desde o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e a privatização da Eletrobrás no governo Jair Bolsonaro (PL), classificando a venda da companhia como "um escárnio".

O presidente afirmou que, não fossem os retrocessos dos últimos anos, o Brasil já poderia ter se consolidade como a quinta economia do mundo. "Esse país precisa se dar uma chance. Esse país é muito grande para ser tratado como se fosse um país pequeno. Esse país tem um potencial extraordinário e nós já provamos isso duas vezes. Esse país já poderia estar consagrado como a quinta economia do mundo há muito tempo. Mas há muita gente nesse país que teima em retroceder. O que fizeram com a nossa Petrobrás? A privatização da Eletrobrás, as pessoas não gostam que se fale, mas foi um escárnio que se fez nesse país em um setor estratégico como o setor de energia". 

O presidente também citou o caso da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que ele visitará também nesta quinta-feira para iniciar a retomada das obras. "Estou saindo aqui, vou para Recife, vou visitar a refinaria que durante 14 anos ficou paralisada. Ela já poderia estar refinando 260 mil barris de petróleo por dia e não está. Eu vou lá para terminar aquela refinaria". Com a confirmação da ampliação da unidade, a Petrobrás e o governo federal estimam a criação de aproximadamente 30 mil empregos diretos e indiretos durante as obras, além de um acréscimo de cerca de 13 milhões de litros de Diesel S10 por dia à capacidade de produção nacional.

Fonte: Brasil 247

Conheça o líder extremista CVC, preso pelos atos antidemocráticos do 8/01 e que chamava Carlos Lordy de “meu líder”

 Servidor da Alerj e vereador suplente, Carlos Victor de Carvalho, conhecido como CVC, é apontado como organizador de atos golpistas e recebeu orientações do deputado Carlos Jordy

(Foto: Reprodução)

 Carlos Victor de Carvalho, popularmente conhecido como CVC, de 35 anos, volta a ser destaque nas investigações da Operação Lesa Pátria, desencadeada nesta quinta-feira (18), que teve como um dos alvos o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ). O servidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e vereador suplente na Câmara Municipal de Campos é apontado como uma liderança de extrema direita na região e teria recebido orientações diretas de Jordy para realizar atos golpistas, incluindo bloqueios de rodovias.

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF), CVC teria forte influência política, promovendo o bloqueio da rodovia BR-101 e organizando acampamentos em batalhões do Exército, com o intuito de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma conversa por aplicativo, CVC referiu-se a Jordy como "meu líder" e discutiu estratégias para "parar tudo". O diálogo ocorreu durante os bloqueios em rodovias em todo o Brasil, com Jordy sugerindo uma conversa por chamada de áudio para evitar registros.

Carlos Victor de Carvalho já era conhecido das autoridades por sua participação direta nos eventos de 8 de janeiro de 2023, sendo preso em 19 de janeiro do mesmo ano na Operação Ulysses, após três dias foragido. Durante esse período, foi registrada uma ligação entre CVC e o deputado Jordy. CVC permaneceu preso até 13 de fevereiro de 2023, quando foi libertado por decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, onde tramita o processo contra ele.

Fonte: Brasil 247

Moraes autoriza quebra de sigilo telemático do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy

 Parlamentar foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que visa identificar financiadores e incentivadores dos atos golpistas do 8/1

Carlos Jordy (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a quebra do sigilo telemático do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), alvo de mandado de busca e apreensão expedido no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que busca identificar incitadores e financiadores dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. A informação é da CNN Brasil.

A decisão de Moraes permite que os investigadores tenham acesso as mensagens no celular do parlamentar, computador, mídias e aparelhos telefônicos apreendidos, além de e-mail e contas das redes sociais, aplicativos e serviços de mensagem.

Carlos Jordy chegou à sede da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro para prestar depoimento no final da manhã desta quinta-feira (18). As investigações da PF apontam que Jordy trocava mensagens com integrantes dos grupos envolvidos nos ataques golpistas, participando ativamente de alguns grupos de WhatsApp e fornecendo orientações sobre temas relacionados aos eventos, como o bloqueio de rodovias. O parlamentar nega qualquer participação na incitação ou financiamento dos atos do dia 8 de janeiro do ano passado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

“Grande dia”: web comemora ação da PF contra bolsonarista Carlos Jordy


O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) — Foto: reprodução

Os mandados de busca e apreensão contra o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) deram o que falar nas redes sociais. O parlamentar está entre os alvos da mais recente fase da operação Lesa Pátria, desencadeada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (18).

Segundo informações do Blog da Camila Bonfim, do G1, investigadores afirmaram que Jordy participou de discussões sobre bloqueios de rodovias e os atos terroristas ocorridos em Brasília, promovidos por bolsonaristas em 8 de janeiro.

O parlamentar participava ativamente desses grupos de mensagens, alternando entre os papéis de mentor e articulador, aproveitando sua força política para garantir poder de mobilização.

Ele também foi às redes sociais para criticar a ação da PF determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Jordy negou que tenha participado de atos terroristas ou incentivado as manifestações com pautas antidemocráticas e classificou o mandado judicial como uma “medida autoritária”.

Após a repercussão da ação policial, o bolsonarista se tornou um dos assuntos mais comentados na web. No X, antigo Twitter, diversos internautas debocharam do episódio, fazendo o parlamentar parar nos Trending Topics da plataforma.

Confira a repercussão:

Fonte: DCM

VÍDEO – Carlos Jordy ataca Moraes e diz que ação da PF é “medida autoritária”: “Ditadura”


O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) — Foto: reprodução

 O deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18), foi às redes sociais para criticar o cumprimento de busca e apreensão determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Um total de 10 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, sendo 8 no estado do Rio de Janeiro e 2 no Distrito Federal, todos expedidos pelo Supremo Tribunal (STF).

O parlamentar confirmou que foi alvo de buscas em sua casa no estado do Rio de Janeiro, e que os policiais levaram uma arma e dinheiro que estavam guardados no imóvel.

“Os agentes até foram bem educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles. Mas eu não sabia o que era, tive aqui o mandado, me deram a cópia. Petição 11.986, eu desconhecia o que era. Eles estavam buscando arma, celular, tablet. E pegaram, eu falei onde estava minha arma, pegaram meu celular. Tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Queriam dinheiro, eu tinha R$ 1 mil aqui em casa”, disse no vídeo.

O simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda negou que tenha participado de atos terroristas ou incentivado as manifestações com pautas antidemocráticas. Ele também classificou o mandado judicial como uma “medida autoritária”.

“Isso é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura. Em momento algum no 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto, estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos. Pelo contrário. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou depois do 8 de janeiro”, iniciou.

“Embora as pessoas tivessem todo o direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito. Então é totalmente arbitrário. Não há nenhuma postagem minha, nada que possa ser colocado contra mim ou justifique essa medida autoritária de busca e apreensão”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM