quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Ataques de Israel atingem 2 milhões de palestinos, que enfrentam fome, sede e doenças, diz Ministério da Saúde de Gaza

 Os palestinos têm pouco ou quase nenhum acesso à ajuda humanitária e também estão sem energia elétrica e combustível. Serviços essenciais estão paralisados

Bombardeio israelense em área habitada por civis em Gaza (Foto: WAFA)

 Comunicado do Ministério da Saúde de Gaza distribuído à imprensa nesta quarta-feira (17) informa que mais de 100 mil cidadãos palestinos, sendo 70% crianças e mulheres, já morreram, ficaram feridos ou tiveram que sair de suas casas de maneira forçada em decorrência dos ataques de Israel ao território desde 7 de outubro. Além disso, 80% das moradias e estruturas civis foram destruídas ou danificadas, levando ao colapso dos serviços de saúde e humanitários. Mais de 2 milhões de palestinos enfrentam deslocamentos forçados, fome, sede, doenças e escassez de tendas, medicamentos e ajuda humanitária limitada. 

"São necessários esforços palestinos, árabes e internacionais para pôr fim à agressão, aos crimes de guerra, ao genocídio e à punição coletiva, proporcionando apoio humanitário e proteção aos palestinos e apoiando o seu direito à autodeterminação", diz o comunicado.

O Ministério da Saúde de Gaza também acusa Isarel de impedir a chegada de ajuda humanitária ao enclave palestino. "A situação de meio milhão de civis deslocados no norte de Gaza agrava-se devido à interrupção dos serviços de saúde, à escassez de água e à fome que ceifa diariamente a vida de dezenas de pessoas, incluindo crianças, mulheres, idosos e doentes. As forças israelenses, para além dos ataques militares, continuam a obstruir e a restringir o acesso à ajuda humanitária, demonstrando uma clara determinação em continuar a devastar a população de Gaza".

O comunicado cita "a interrupção das redes de comunicação", que impede os palestinos de se comunicarem internamente ou globalmente "para relatar a situação de Gaza e expor as violações da ocupação". "Isto também prejudica a capacidade das equipes de ambulâncias, da defesa civil e das organizações de ajuda humanitária de prestarem serviços humanitários".

"Gaza ainda sofre com cortes de electricidade, grave escassez de combustível e gás de cozinha, acesso extremamente limitado à água devido à paralisação quase total dos serviços municipais, estações de dessalinização de água, estações de bombeamento, operações de poços, estações de tratamento de esgotos, operações de coleta e descarte de resíduos. Isto agravou o sofrimento humanitário dos residentes de Gaza, levando ao colapso dos cuidados de saúde e dos serviços humanitários, à propagação de doenças e a epidemias ambientais e de saúde", conclui.

Fonte: Brasil 247

Helena Chagas critica pastores evangélicos por reação contra o governo após fim de isenção tributária

 Jornalista salientou que ministros de empresas religiosas vão agora "pagar impostos como todos os brasileiros"

Helena Chagas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

 Após o Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, revogar a isenção tributária sobre os salários de ministros de diversas empresas religiosas, pastores evangélicos e membros da bancada evangélica do Congresso Nacional passaram a atacar o governo Lula (PT), acusando-o de perseguição religiosa e de "abrir guerra" contra o segmento. A vantagem no Imposto de Renda havia sido estabelecida às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição. Na decisão mais recente, a Receita alega que o ato de 2022 não recebeu a devida aprovação da subsecretaria de tributação, justificando sua anulação.

Em postagem no X, antigo Twitter, a jornalista Helena Chagas criticou a reação dos pastores evangélicos e de seus representantes, destacando que o fim da isenção tributária atinge todos os setores religiosos e visa a isonomia tributária. "Acho pouco religiosa, pouco cristã mesmo, essa rebelião dos evangélicos contra Lula porque a Receita cortou a isenção previdenciária e de IR [Imposto de Renda] dos pastores dada por Bolsonaro — aliás, de todos os religiosos de todas as religiões, e não só deles. O que eles eles estão querendo dizer aos fiéis que pagam IR e INSS? Que são melhores do que os demais cristãos, e por isso não precisam pagar impostos? Completamente sem sentido dizer que essa medida 'abre guerra' com as igrejas evangélicas. Guerra por que vão pagar impostos como todos os brasileiros? Não vi reação dos padres católicos, aqueles, por exemplo, que se embrenham nos grotões do país ou debaixo dos viadutos das grandes cidades para ajudar quem precisa. Será que é porque ganham tão pouco que estão na faixa de isenção, diferentemente de pastores que a gente vê aí muito bem de vida? Respeito muito os religiosos de todas as crenças, tenho enorme admiração por sua opção de servir ao próximo. Mas, na minha concepção, esse apego aos bens materiais não condiz com os ensinamentos do Cristo", publicou.

Fonte: Brasil 247

Fazenda defende eficiência da MP da reoneração e diz que política anterior não gerou resultado esperado

 Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se encontrar nesta quinta-feira com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para discutir o assunto

Fernando Haddad e Arthur Lira (Foto: Diogo Zacarias | Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Reuters - Documento publicado nesta quinta-feira pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda afirma que a desoneração da folha salarial a setores específicos, vigente no país nos últimos anos, não gerou ganhos comprovados para os trabalhadores ou geração efetiva de empregos no país.

Em meio a uma dura negociação com o Congresso Nacional, que resiste a flexibilizar esse incentivo fiscal, a nota da pasta afirma que a medida provisória (MP) editada pelo governo no fim de 2023 para reformular o benefício estimula a criação de vagas formais de trabalho e gera eficiência e transparência.

“A proposta visa estabelecer incentivos à criação de empregos para o trabalhador de mais baixa remuneração e à redução da informalidade, evitando grandes distorções em relação aos setores que atualmente utilizam mais intensivamente a desoneração e garantindo uma transição suave”, disse a SPE.

Após conversas sobre o tema com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se encontrar nesta quinta-feira com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Depois que o Legislativo derrubou o veto de Lula e manteve a prorrogação da desoneração para 17 setores da economia até 2027, o governo editou no fim do ano passado uma MP que estabelece uma reoneração, mantendo benefício parcial sobre valores equivalentes a um salário mínimo.

A medida, no entanto, é alvo de críticas de parlamentares, que pedem a devolução ou a derrubada da MP, retomando integralmente a desoneração.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula volta a criticar desmonte da Petrobrás e privatização da Eletrobrás: "um escárnio"

 Presidente visita nesta quinta-feira a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que terá suas obras retomadas, com a previsão de geração de 30 mil empregos diretos e indiretos

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

 O presidente Lula (PT) participou nesta quinta-feira (18) do ato de formalização para a implantação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia e, durante discurso, voltou a criticar o desmonte da Petrobrás ocorrido desde o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e a privatização da Eletrobrás no governo Jair Bolsonaro (PL), classificando a venda da companhia como "um escárnio".

O presidente afirmou que, não fossem os retrocessos dos últimos anos, o Brasil já poderia ter se consolidade como a quinta economia do mundo. "Esse país precisa se dar uma chance. Esse país é muito grande para ser tratado como se fosse um país pequeno. Esse país tem um potencial extraordinário e nós já provamos isso duas vezes. Esse país já poderia estar consagrado como a quinta economia do mundo há muito tempo. Mas há muita gente nesse país que teima em retroceder. O que fizeram com a nossa Petrobrás? A privatização da Eletrobrás, as pessoas não gostam que se fale, mas foi um escárnio que se fez nesse país em um setor estratégico como o setor de energia". 

O presidente também citou o caso da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que ele visitará também nesta quinta-feira para iniciar a retomada das obras. "Estou saindo aqui, vou para Recife, vou visitar a refinaria que durante 14 anos ficou paralisada. Ela já poderia estar refinando 260 mil barris de petróleo por dia e não está. Eu vou lá para terminar aquela refinaria". Com a confirmação da ampliação da unidade, a Petrobrás e o governo federal estimam a criação de aproximadamente 30 mil empregos diretos e indiretos durante as obras, além de um acréscimo de cerca de 13 milhões de litros de Diesel S10 por dia à capacidade de produção nacional.

Fonte: Brasil 247

Conheça o líder extremista CVC, preso pelos atos antidemocráticos do 8/01 e que chamava Carlos Lordy de “meu líder”

 Servidor da Alerj e vereador suplente, Carlos Victor de Carvalho, conhecido como CVC, é apontado como organizador de atos golpistas e recebeu orientações do deputado Carlos Jordy

(Foto: Reprodução)

 Carlos Victor de Carvalho, popularmente conhecido como CVC, de 35 anos, volta a ser destaque nas investigações da Operação Lesa Pátria, desencadeada nesta quinta-feira (18), que teve como um dos alvos o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ). O servidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e vereador suplente na Câmara Municipal de Campos é apontado como uma liderança de extrema direita na região e teria recebido orientações diretas de Jordy para realizar atos golpistas, incluindo bloqueios de rodovias.

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF), CVC teria forte influência política, promovendo o bloqueio da rodovia BR-101 e organizando acampamentos em batalhões do Exército, com o intuito de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma conversa por aplicativo, CVC referiu-se a Jordy como "meu líder" e discutiu estratégias para "parar tudo". O diálogo ocorreu durante os bloqueios em rodovias em todo o Brasil, com Jordy sugerindo uma conversa por chamada de áudio para evitar registros.

Carlos Victor de Carvalho já era conhecido das autoridades por sua participação direta nos eventos de 8 de janeiro de 2023, sendo preso em 19 de janeiro do mesmo ano na Operação Ulysses, após três dias foragido. Durante esse período, foi registrada uma ligação entre CVC e o deputado Jordy. CVC permaneceu preso até 13 de fevereiro de 2023, quando foi libertado por decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, onde tramita o processo contra ele.

Fonte: Brasil 247

Moraes autoriza quebra de sigilo telemático do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy

 Parlamentar foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que visa identificar financiadores e incentivadores dos atos golpistas do 8/1

Carlos Jordy (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a quebra do sigilo telemático do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), alvo de mandado de busca e apreensão expedido no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que busca identificar incitadores e financiadores dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. A informação é da CNN Brasil.

A decisão de Moraes permite que os investigadores tenham acesso as mensagens no celular do parlamentar, computador, mídias e aparelhos telefônicos apreendidos, além de e-mail e contas das redes sociais, aplicativos e serviços de mensagem.

Carlos Jordy chegou à sede da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro para prestar depoimento no final da manhã desta quinta-feira (18). As investigações da PF apontam que Jordy trocava mensagens com integrantes dos grupos envolvidos nos ataques golpistas, participando ativamente de alguns grupos de WhatsApp e fornecendo orientações sobre temas relacionados aos eventos, como o bloqueio de rodovias. O parlamentar nega qualquer participação na incitação ou financiamento dos atos do dia 8 de janeiro do ano passado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

“Grande dia”: web comemora ação da PF contra bolsonarista Carlos Jordy


O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) — Foto: reprodução

Os mandados de busca e apreensão contra o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) deram o que falar nas redes sociais. O parlamentar está entre os alvos da mais recente fase da operação Lesa Pátria, desencadeada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (18).

Segundo informações do Blog da Camila Bonfim, do G1, investigadores afirmaram que Jordy participou de discussões sobre bloqueios de rodovias e os atos terroristas ocorridos em Brasília, promovidos por bolsonaristas em 8 de janeiro.

O parlamentar participava ativamente desses grupos de mensagens, alternando entre os papéis de mentor e articulador, aproveitando sua força política para garantir poder de mobilização.

Ele também foi às redes sociais para criticar a ação da PF determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Jordy negou que tenha participado de atos terroristas ou incentivado as manifestações com pautas antidemocráticas e classificou o mandado judicial como uma “medida autoritária”.

Após a repercussão da ação policial, o bolsonarista se tornou um dos assuntos mais comentados na web. No X, antigo Twitter, diversos internautas debocharam do episódio, fazendo o parlamentar parar nos Trending Topics da plataforma.

Confira a repercussão:

Fonte: DCM

VÍDEO – Carlos Jordy ataca Moraes e diz que ação da PF é “medida autoritária”: “Ditadura”


O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) — Foto: reprodução

 O deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ), um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (18), foi às redes sociais para criticar o cumprimento de busca e apreensão determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Um total de 10 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, sendo 8 no estado do Rio de Janeiro e 2 no Distrito Federal, todos expedidos pelo Supremo Tribunal (STF).

O parlamentar confirmou que foi alvo de buscas em sua casa no estado do Rio de Janeiro, e que os policiais levaram uma arma e dinheiro que estavam guardados no imóvel.

“Os agentes até foram bem educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles. Mas eu não sabia o que era, tive aqui o mandado, me deram a cópia. Petição 11.986, eu desconhecia o que era. Eles estavam buscando arma, celular, tablet. E pegaram, eu falei onde estava minha arma, pegaram meu celular. Tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Queriam dinheiro, eu tinha R$ 1 mil aqui em casa”, disse no vídeo.

O simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda negou que tenha participado de atos terroristas ou incentivado as manifestações com pautas antidemocráticas. Ele também classificou o mandado judicial como uma “medida autoritária”.

“Isso é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura. Em momento algum no 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto, estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos. Pelo contrário. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou depois do 8 de janeiro”, iniciou.

“Embora as pessoas tivessem todo o direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito. Então é totalmente arbitrário. Não há nenhuma postagem minha, nada que possa ser colocado contra mim ou justifique essa medida autoritária de busca e apreensão”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Ex-Flamengo, Athirson assume Secretaria no Ministério do Esporte

 O ministro André Fufuca deu boas vindas ao lateral-esquerdo que teve sua grande fase no futebol entre as décadas de 1990 e 2000

André Fufuca (à esq.) e Arthirson (Foto: Divulgação (X/André Fufuca))


Ex-jogador do Flamengo, entre vários outros clubes, Athirson Mazzoli assumiu a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, do Ministério do Esporte. Pelas redes sociais, o ministro André Fufuca deu boas vindas ao lateral-esquerdo que teve sua grande fase no futebol entre as décadas de 1990 e 2000.

“Avançaremos juntos com empenho e dedicação nesta missão”, disse Fufuca nesta quarta-feira (17). Pelo site do ministério, Athirson declarou ser “uma grande honra” assumir o cargo. “É uma grande honra poder desempenhar um papel tão importante dentro do futebol brasileiro, e ao mesmo tempo um grande desafio para minha carreira.”

A missão da secretaria é fortalecer o futebol como instrumento fundamental de cidadania, inclusão social e de fortalecimento da identidade nacional. Ela elabora, acompanha e implementa políticas públicas para o futebol amador e profissional, masculino e feminino.

“Acredito que minhas experiências dentro do futebol nacional e internacional me trouxeram até aqui, agora é a hora de contribuir para o fortalecimento do futebol brasileiro, empenhando todo o meu conhecimento e prática adquiridos. O futebol transformou a minha vida, e acredito que pode transformar a vida de muitos meninos e meninas. Vou trabalhar com o ministro André Fufuca, para que juntos possamos dar oportunidade a todos que sonham em um dia ser um profissional do futebol”, disse o secretário.

Athirson, 47, iniciou sua carreira no futebol profissional como lateral-esquerdo do Flamengo, em 1996. No clube carioca, fez 253 jogos, divididos em duas passagens. Jogou também em uma série de outros clubes, como Santos, Juventus (Itália), Bayer Leverkusen (Alemanha) e Botafogo. Vestiu a camisa da seleção brasileira em cinco oportunidades, de 1999 a 2003. Após encerrar a carreira como jogador, foi técnico e comentarista de futebol em canais de televisão.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil - Brasília

Após pressão popular, decreto que 'proibia' carnaval em espaços públicos de Campina Grande é revogado

 Decisão é fruto de mobilização dos movimentos de cultura da cidade paraibana

(Foto: Divulgação/RBA)

Brasil de Fato - Nesta quarta-feira (17), Bruno Cunha Lima (União Brasil), prefeito de Campina Grande (PB), revogou o Decreto N.º 4.813/2024, de 12 janeiro de 2024, que proibia a realização de festejos carnavalescos em espaços públicos e suas imediações (bairros e áreas centrais). Uma ação pública civil havia sido ajuizada pela defensoria pública do município para suspender a determinação.

"A revogação do decreto é uma prova de que ele foi um equívoco. Ela sai como resultado de uma mobilização de todos os movimentos de cultura que abordaram o prefeito em uma manifestação na Praça da Bandeira, em Campina Grande", comenta a vereadora Jô Oliveira (PCdoB).

O movimento cultural da cidade afirmou na manifestação que não participou da construção do decreto e nem do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado no último 11 de janeiro, com o Ministério Público da Paraíba (MPPB). Hamilton Neves, 19º Promotor de Justiça de Campina Grande do MPPB, foi quem assinou o TAC.

Para ele, o objetivo do termo foi "garantir a ocorrência dos eventos religiosos sem intercorrência". Em seu relatório, o TAC afirma que "os eventos 'Campina Folia' e 'Carnaval Tradição' podem ocorrer, sem prejuízo, em período antecedente ou posterior ao Carnaval", determinando cláusulas e condições. Dessa maneira, o TAC proibia os festejos carnavalescos (blocos, escolas de samba, bois de carnaval), no período de carnaval (8 a 13 de fevereiro), priorizando o evento religioso Carnaval da Paz.

Bruno Cunha Lima, através da sua assessoria comenta que "a cidade tem mais de 60 bairros. Três ou quatro deles estavam sendo destacados para os eventos religiosos. O restante, liberado para a programação dos eventos de rua de cunho carnavalesco". No entanto, o decreto só liberava os festejos carnavalescos em áreas privadas, podendo acontecer nos espaços públicos somente em período anterior ou posterior às datas estabelecidas. Sobre a revogação do decreto o prefeito ressalta que "numa cidade plural, cabe ao poder público harmonizar os interesses, preservar segurança das pessoas e ordenar a realização dos eventos, portanto, a narrativa de proibição nunca teve o menor sentido".

O decreto, já revogado, de 12 de janeiro de 2024, traz uma lista de nove bairros que ficam reservados para o Carnaval da Paz. São eles: Bairro do Catolé, Bairro do Centro da Cidade, Bairro do Santo Antônio, Bairro do Jardim Tavares, Bairro do São José, Bairro da Palmeira, Bairro da Liberdade, Bairro do Alto Branco, e Bairro da Estação Velha. Além da restrição de áreas centrais como o Parque do Povo, Açude Velho e Parque da Criança.

Entenda o caso aqui.

Próximos passos

Nesta quarta-feira (17), às 20h, será realizada uma reunião ampliada de artistas no Centro Artístico Cultural (CAC), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado em Campina Grande. A reunião tem objetivo de organizar o prosseguimento do carnaval em CG. A reunião será aberta a todos foliãs e foliões.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Desembargador proíbe PF de investigar cúpula da Funai de Bolsonaro no inquérito que apura os assassinatos de Dom e Bruno

 Duas decisões do TRF1, assinadas pelo desembargador Ney Bello, impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação

Protesto após desaparecimento de Bruno e Dom (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

Duas decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) assinadas pelo  desembargador Ney Bello, impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação contra a cúpula da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, envolvendo os nomes de Marcelo Xavier, que foi presidente da Funai entre 2019 e 2022 e do ex-vice-presidente da Funai, o delegado aposentado Alcir Amaral.

De acordo com o Metrópoles, Marcelo e Alcir chegaram a ser indiciados por homicídio com dolo eventual (assumir risco das mortes) no inquérito que apura os assassinatos de Dom e Bruno. As investigações sobre a responsabilidade dos dirigentes da Funai ainda estavam em andamento, mas foram paralisadas por causa das duas decisões monocráticas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Premiê chinês profere discurso no Fórum Econômico Mundial 2024

 Li Qiang disse que o tema da reunião, “Reconstruir a confiança”, está muito alinhado com as preocupações das pessoas

Premiê da China, Li Qiang, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos 16/01/2024 (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, participou nesta terça-feira (16) da reunião anual 2024 do Fórum Econômico Mundial em Davos e proferiu um discurso.

Li Qiang disse que o tema da reunião, “Reconstruir a confiança”, está muito alinhado com as preocupações das pessoas. A confiança é construída com base em nossa espectativa de um futuro melhor para a humanidade e em nossa disposição de trabalhar juntos para isso.

Segundo ele, todas as partes devem deixar de lado seus preconceitos, superar suas diferenças, tratar uns aos outros com sinceridade, avançar na mesma direção e unir-se como um só para romper o déficit de confiança.

O premiê chinês apresentou uma proposta de cinco pontos para reconstruir a confiança, reforçar a cooperação e promover a recuperação econômica mundial: fortalecer a coordenação de políticas macroeconômicas; reforçar a colaboração na divisão internacional do trabalho; aumentar o intercâmbio e a cooperação interancional na ciência e tecnologia; reforçar a cooperação no desenvolvimento verde; e melhorar as cooperações Sul-Norte e Sul-Sul.

Fonte: Brasil 247

Caixa paga nesta quinta-feira 1ª parcela do Bolsa Família de 2024

 Valor médio por família ficou em R$ 685,61 neste mês

Cartão do Bolsa Família. Foto: Agência Senado

Agência Brasil - A Caixa Econômica Federal inicia nesta quinta-feira (18) o primeiro pagamento de 2024 aos beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), com o Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.   

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em janeiro são R$ 14,48 bilhões de transferência do governo federal para 21,12 milhões de famílias. O valor médio por família ficou em R$ 685,61 neste mês.

“Ao longo do ano passado, o Bolsa Família registrou o maior volume de recursos desde a criação do programa, em 2003: foram R$ 14,1 bilhões em média, por mês, contra R$ 7,8 bilhões de 2022. O valor médio repassado às famílias foi R$ 670,36 por mês em 2023, também o maior patamar já alcançado”, informou o MDS.

Em janeiro, o Benefício Primeira Infância, adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos, chega a 9,57 milhões de crianças, a partir de um repasse de R$ 1,36 bilhão. São ainda R$ 19,4 milhões para 406,7 mil gestantes, R$ 23 milhões para 486,3 mil nutrizes e R$ 703 milhões para 15,25 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos. Cada integrante desses grupos recebe um adicional de R$ 50.

Seguro Defeso - Uma novidade do programa, implementada a partir deste ano, é que as pessoas contempladas pelo Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi definida pela Lei 14.601/2023.

O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Advogada do Prerrogativas vai substituir Lewandowski no Tribunal do Mercosul

 Gisele Ricobom também foi professora associada de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)

Gisele Ricobom (Foto: Reprodução (247))

A advogada Gisele Ricobom vai substituir o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no cargo de Árbitro Titular brasileiro no Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, bloco econômico (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai) do continente sul-americano. A informação foi publicada nesta quarta-feira (17) pela Coluna do Estadão

Integrante do Grupo Prerrogativas, Gisele foi professora associada de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e também assessora o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.

Ex-presidente do STF, Lewandowski renunciou nesta quarta ao cargo no Mercosul. A advogada era sua suplente e fica no cargo até que o governo indique outra pessoa para a posição dela. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o ex-ministro do Supremo para ser responsável pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que, assim como Lewandowski, teve o nome aprovado no Senado em dezembro. 

O ex-presidente da Corte escolheu o ex-secretário-geral do STF Manoel Carlos de Almeida Neto para assumir a secretária-executiva da pasta da Justiça e Ana Maria Alvarenga Mamede Neves vai ser a chefe de gabinete na pasta.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do Estadão

Carlos Jordy é intimado a depor à Polícia Federal sobre incitação ao 8 de janeiro

 Além das buscas e apreensões, ministro Alexandre de Moraes determinou que a PF tomasse depoimento do deputado, alvo da Operação Lesa Pátria

Carlos Jordy (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Alvo nesta quinta-feira (18) da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi intimado a depor à Polícia Federal (PF). Além das buscas e apreensões contra o parlamentar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que os agentes tomassem depoimento do parlamentar. A oitiva está marcada para as 11h desta quinta e deverá ocorrer na sede da PF no Rio de Janeiro, de acordo com a GloboNews.

Mensagens obtidas pelos investigadores mostram que Jordy teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro. As autoridades policiais acreditam que as mensagens trocadas pelo deputado Carlos Jordy podem ter servido como "atos preparatórios" para os eventos ocorridos em 8 de janeiro do ano passado. De acordo com Camila Bomfim, do g1, "Jordy trocou mensagens sobre bloqueios de rodovias e sobre os atos golpistas do 8 de janeiro. O parlamentar participava de grupos de mensagens, ora atuando como mentor, ora como articulador. E se valia da força política para garantir poder de mobilização".

Carlos Jordy se manifestou pelas redes sociais sobre os mandados de busca e apreensão em seus endereços e classificou a ação da PF como autoritarismo.

Fonte: Brasil 247 com informação da GloboNews

Jordy diz que foi acordado com "fuzil no rosto" pela PF e diretor-geral rebate: "óbvio que é mentira"

 Entrada padrão para o caso, a porta foi aberta por morador", disse Andrei Rodrigues sobre o cumprimento do mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria

Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, desmentiu as alegações do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL) relacionadas à execução de mandados de busca e apreensão expedidos contra ele pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, nesta quinta-feira (18).

Jordy alegou que agentes da Polícia Federal o abordaram de forma agressiva, apontando um fuzil para seu rosto durante o cumprimento de um mandado no Rio de Janeiro. "Óbvio que é mentira. Entrada padrão para o caso, a porta foi aberta por morador", disse Rodrigues à coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. O parlamentar também usou as redes sociais para classificar a operação contra ele como "arbitrária".

Carlos Jordy foi alvo de mandados de busca e apreensão pela suspeita de orientar e promover atos antidemocráticos que contestavam o resultado das eleições presidenciais de 2022, como o bloqueio de rodovias. A Operação Lesa Pátria visa identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles