quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Ex-Flamengo, Athirson assume Secretaria no Ministério do Esporte

 O ministro André Fufuca deu boas vindas ao lateral-esquerdo que teve sua grande fase no futebol entre as décadas de 1990 e 2000

André Fufuca (à esq.) e Arthirson (Foto: Divulgação (X/André Fufuca))


Ex-jogador do Flamengo, entre vários outros clubes, Athirson Mazzoli assumiu a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, do Ministério do Esporte. Pelas redes sociais, o ministro André Fufuca deu boas vindas ao lateral-esquerdo que teve sua grande fase no futebol entre as décadas de 1990 e 2000.

“Avançaremos juntos com empenho e dedicação nesta missão”, disse Fufuca nesta quarta-feira (17). Pelo site do ministério, Athirson declarou ser “uma grande honra” assumir o cargo. “É uma grande honra poder desempenhar um papel tão importante dentro do futebol brasileiro, e ao mesmo tempo um grande desafio para minha carreira.”

A missão da secretaria é fortalecer o futebol como instrumento fundamental de cidadania, inclusão social e de fortalecimento da identidade nacional. Ela elabora, acompanha e implementa políticas públicas para o futebol amador e profissional, masculino e feminino.

“Acredito que minhas experiências dentro do futebol nacional e internacional me trouxeram até aqui, agora é a hora de contribuir para o fortalecimento do futebol brasileiro, empenhando todo o meu conhecimento e prática adquiridos. O futebol transformou a minha vida, e acredito que pode transformar a vida de muitos meninos e meninas. Vou trabalhar com o ministro André Fufuca, para que juntos possamos dar oportunidade a todos que sonham em um dia ser um profissional do futebol”, disse o secretário.

Athirson, 47, iniciou sua carreira no futebol profissional como lateral-esquerdo do Flamengo, em 1996. No clube carioca, fez 253 jogos, divididos em duas passagens. Jogou também em uma série de outros clubes, como Santos, Juventus (Itália), Bayer Leverkusen (Alemanha) e Botafogo. Vestiu a camisa da seleção brasileira em cinco oportunidades, de 1999 a 2003. Após encerrar a carreira como jogador, foi técnico e comentarista de futebol em canais de televisão.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil - Brasília

Após pressão popular, decreto que 'proibia' carnaval em espaços públicos de Campina Grande é revogado

 Decisão é fruto de mobilização dos movimentos de cultura da cidade paraibana

(Foto: Divulgação/RBA)

Brasil de Fato - Nesta quarta-feira (17), Bruno Cunha Lima (União Brasil), prefeito de Campina Grande (PB), revogou o Decreto N.º 4.813/2024, de 12 janeiro de 2024, que proibia a realização de festejos carnavalescos em espaços públicos e suas imediações (bairros e áreas centrais). Uma ação pública civil havia sido ajuizada pela defensoria pública do município para suspender a determinação.

"A revogação do decreto é uma prova de que ele foi um equívoco. Ela sai como resultado de uma mobilização de todos os movimentos de cultura que abordaram o prefeito em uma manifestação na Praça da Bandeira, em Campina Grande", comenta a vereadora Jô Oliveira (PCdoB).

O movimento cultural da cidade afirmou na manifestação que não participou da construção do decreto e nem do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado no último 11 de janeiro, com o Ministério Público da Paraíba (MPPB). Hamilton Neves, 19º Promotor de Justiça de Campina Grande do MPPB, foi quem assinou o TAC.

Para ele, o objetivo do termo foi "garantir a ocorrência dos eventos religiosos sem intercorrência". Em seu relatório, o TAC afirma que "os eventos 'Campina Folia' e 'Carnaval Tradição' podem ocorrer, sem prejuízo, em período antecedente ou posterior ao Carnaval", determinando cláusulas e condições. Dessa maneira, o TAC proibia os festejos carnavalescos (blocos, escolas de samba, bois de carnaval), no período de carnaval (8 a 13 de fevereiro), priorizando o evento religioso Carnaval da Paz.

Bruno Cunha Lima, através da sua assessoria comenta que "a cidade tem mais de 60 bairros. Três ou quatro deles estavam sendo destacados para os eventos religiosos. O restante, liberado para a programação dos eventos de rua de cunho carnavalesco". No entanto, o decreto só liberava os festejos carnavalescos em áreas privadas, podendo acontecer nos espaços públicos somente em período anterior ou posterior às datas estabelecidas. Sobre a revogação do decreto o prefeito ressalta que "numa cidade plural, cabe ao poder público harmonizar os interesses, preservar segurança das pessoas e ordenar a realização dos eventos, portanto, a narrativa de proibição nunca teve o menor sentido".

O decreto, já revogado, de 12 de janeiro de 2024, traz uma lista de nove bairros que ficam reservados para o Carnaval da Paz. São eles: Bairro do Catolé, Bairro do Centro da Cidade, Bairro do Santo Antônio, Bairro do Jardim Tavares, Bairro do São José, Bairro da Palmeira, Bairro da Liberdade, Bairro do Alto Branco, e Bairro da Estação Velha. Além da restrição de áreas centrais como o Parque do Povo, Açude Velho e Parque da Criança.

Entenda o caso aqui.

Próximos passos

Nesta quarta-feira (17), às 20h, será realizada uma reunião ampliada de artistas no Centro Artístico Cultural (CAC), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado em Campina Grande. A reunião tem objetivo de organizar o prosseguimento do carnaval em CG. A reunião será aberta a todos foliãs e foliões.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Desembargador proíbe PF de investigar cúpula da Funai de Bolsonaro no inquérito que apura os assassinatos de Dom e Bruno

 Duas decisões do TRF1, assinadas pelo desembargador Ney Bello, impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação

Protesto após desaparecimento de Bruno e Dom (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

Duas decisões do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) assinadas pelo  desembargador Ney Bello, impedem a Polícia Federal (PF) de continuar a investigação contra a cúpula da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, envolvendo os nomes de Marcelo Xavier, que foi presidente da Funai entre 2019 e 2022 e do ex-vice-presidente da Funai, o delegado aposentado Alcir Amaral.

De acordo com o Metrópoles, Marcelo e Alcir chegaram a ser indiciados por homicídio com dolo eventual (assumir risco das mortes) no inquérito que apura os assassinatos de Dom e Bruno. As investigações sobre a responsabilidade dos dirigentes da Funai ainda estavam em andamento, mas foram paralisadas por causa das duas decisões monocráticas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Premiê chinês profere discurso no Fórum Econômico Mundial 2024

 Li Qiang disse que o tema da reunião, “Reconstruir a confiança”, está muito alinhado com as preocupações das pessoas

Premiê da China, Li Qiang, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos 16/01/2024 (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, participou nesta terça-feira (16) da reunião anual 2024 do Fórum Econômico Mundial em Davos e proferiu um discurso.

Li Qiang disse que o tema da reunião, “Reconstruir a confiança”, está muito alinhado com as preocupações das pessoas. A confiança é construída com base em nossa espectativa de um futuro melhor para a humanidade e em nossa disposição de trabalhar juntos para isso.

Segundo ele, todas as partes devem deixar de lado seus preconceitos, superar suas diferenças, tratar uns aos outros com sinceridade, avançar na mesma direção e unir-se como um só para romper o déficit de confiança.

O premiê chinês apresentou uma proposta de cinco pontos para reconstruir a confiança, reforçar a cooperação e promover a recuperação econômica mundial: fortalecer a coordenação de políticas macroeconômicas; reforçar a colaboração na divisão internacional do trabalho; aumentar o intercâmbio e a cooperação interancional na ciência e tecnologia; reforçar a cooperação no desenvolvimento verde; e melhorar as cooperações Sul-Norte e Sul-Sul.

Fonte: Brasil 247

Caixa paga nesta quinta-feira 1ª parcela do Bolsa Família de 2024

 Valor médio por família ficou em R$ 685,61 neste mês

Cartão do Bolsa Família. Foto: Agência Senado

Agência Brasil - A Caixa Econômica Federal inicia nesta quinta-feira (18) o primeiro pagamento de 2024 aos beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), com o Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.   

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em janeiro são R$ 14,48 bilhões de transferência do governo federal para 21,12 milhões de famílias. O valor médio por família ficou em R$ 685,61 neste mês.

“Ao longo do ano passado, o Bolsa Família registrou o maior volume de recursos desde a criação do programa, em 2003: foram R$ 14,1 bilhões em média, por mês, contra R$ 7,8 bilhões de 2022. O valor médio repassado às famílias foi R$ 670,36 por mês em 2023, também o maior patamar já alcançado”, informou o MDS.

Em janeiro, o Benefício Primeira Infância, adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos, chega a 9,57 milhões de crianças, a partir de um repasse de R$ 1,36 bilhão. São ainda R$ 19,4 milhões para 406,7 mil gestantes, R$ 23 milhões para 486,3 mil nutrizes e R$ 703 milhões para 15,25 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos. Cada integrante desses grupos recebe um adicional de R$ 50.

Seguro Defeso - Uma novidade do programa, implementada a partir deste ano, é que as pessoas contempladas pelo Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi definida pela Lei 14.601/2023.

O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Advogada do Prerrogativas vai substituir Lewandowski no Tribunal do Mercosul

 Gisele Ricobom também foi professora associada de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)

Gisele Ricobom (Foto: Reprodução (247))

A advogada Gisele Ricobom vai substituir o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no cargo de Árbitro Titular brasileiro no Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, bloco econômico (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai) do continente sul-americano. A informação foi publicada nesta quarta-feira (17) pela Coluna do Estadão

Integrante do Grupo Prerrogativas, Gisele foi professora associada de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e também assessora o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.

Ex-presidente do STF, Lewandowski renunciou nesta quarta ao cargo no Mercosul. A advogada era sua suplente e fica no cargo até que o governo indique outra pessoa para a posição dela. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o ex-ministro do Supremo para ser responsável pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que, assim como Lewandowski, teve o nome aprovado no Senado em dezembro. 

O ex-presidente da Corte escolheu o ex-secretário-geral do STF Manoel Carlos de Almeida Neto para assumir a secretária-executiva da pasta da Justiça e Ana Maria Alvarenga Mamede Neves vai ser a chefe de gabinete na pasta.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do Estadão

Carlos Jordy é intimado a depor à Polícia Federal sobre incitação ao 8 de janeiro

 Além das buscas e apreensões, ministro Alexandre de Moraes determinou que a PF tomasse depoimento do deputado, alvo da Operação Lesa Pátria

Carlos Jordy (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Alvo nesta quinta-feira (18) da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi intimado a depor à Polícia Federal (PF). Além das buscas e apreensões contra o parlamentar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que os agentes tomassem depoimento do parlamentar. A oitiva está marcada para as 11h desta quinta e deverá ocorrer na sede da PF no Rio de Janeiro, de acordo com a GloboNews.

Mensagens obtidas pelos investigadores mostram que Jordy teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro. As autoridades policiais acreditam que as mensagens trocadas pelo deputado Carlos Jordy podem ter servido como "atos preparatórios" para os eventos ocorridos em 8 de janeiro do ano passado. De acordo com Camila Bomfim, do g1, "Jordy trocou mensagens sobre bloqueios de rodovias e sobre os atos golpistas do 8 de janeiro. O parlamentar participava de grupos de mensagens, ora atuando como mentor, ora como articulador. E se valia da força política para garantir poder de mobilização".

Carlos Jordy se manifestou pelas redes sociais sobre os mandados de busca e apreensão em seus endereços e classificou a ação da PF como autoritarismo.

Fonte: Brasil 247 com informação da GloboNews

Jordy diz que foi acordado com "fuzil no rosto" pela PF e diretor-geral rebate: "óbvio que é mentira"

 Entrada padrão para o caso, a porta foi aberta por morador", disse Andrei Rodrigues sobre o cumprimento do mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria

Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, desmentiu as alegações do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL) relacionadas à execução de mandados de busca e apreensão expedidos contra ele pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, nesta quinta-feira (18).

Jordy alegou que agentes da Polícia Federal o abordaram de forma agressiva, apontando um fuzil para seu rosto durante o cumprimento de um mandado no Rio de Janeiro. "Óbvio que é mentira. Entrada padrão para o caso, a porta foi aberta por morador", disse Rodrigues à coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. O parlamentar também usou as redes sociais para classificar a operação contra ele como "arbitrária".

Carlos Jordy foi alvo de mandados de busca e apreensão pela suspeita de orientar e promover atos antidemocráticos que contestavam o resultado das eleições presidenciais de 2022, como o bloqueio de rodovias. A Operação Lesa Pátria visa identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles

Papa Francisco diz que prazer sexual é um “presente de Deus” prejudicado pela pornografia

 Em discurso dedicado aos “vícios da luxúria”, pontífice disse que a beleza da relação sexual está no amor entre duas pessoas.


O Papa Francisco chamou o prazer sexual de “presente de Deus”, e que esse prazer seria prejudicado pela pornografia. A fala do Papa ocorreu nesta quarta-feira (17) durante discurso dedicado aos “vícios da luxúria”.


“O prazer sexual, que é um presente de Deus, é prejudicado pela pornografia: uma satisfação sem relacionamento que pode gerar formas de vício. Temos que defender o amor, o amor do coração, da mente, do corpo, o amor puro no ato de se doar para o outro. E esta é a beleza da relação sexual”, disse o Papa.


O pontífice de 87 anos ainda disse que a sexualidade humana tem uma “voz poderosa” e reforçou que o relacionamento amoroso é o que torna o prazer sexual especial.


“Se (a sexualidade) não for disciplinada com paciência, se não estiver inscrita em numa relação e numa história onde dois indivíduos a transformam numa dança amorosa, transforma-se numa corrente que priva o ser humano da liberdade”, completou.


Segundo uma pesquisa realizada na Inglaterra em 2023, a pornografia on-line leva jovens a normalizar a violência sexual.

Nas últimas semanas, o Papa Francisco autorizou a bênção de padres católicos para casais do mesmo sexo e criticou a “barriga de aluguel”.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Operação Lesa Pátria: Jordy diz que foi acordado pela PF com “fuzil no rosto” e chama medida de “arbitrária” (vídeo)

 Deputado bolsonarista é alvo de um mandado de busca e apreensão por suspeita de envolvimento com atos golpistas de 8/1.



O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) usou suas redes sociais para repudiar a Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), que cumpriu um mandado de busca e apreensão em sua casa na manhã desta quinta-feira (18/1). Jordy chamou a ação de “piada” e reclamou que foi acordado com um “fuzil no rosto”.


“Estava dormindo com minha filha e esposa e fui acordado com fuzil no rosto pela PF. Os agentes até foram bem educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles”, afirmou.


“Isso aí é a verdadeira constatação de que estamos vivendo uma ditadura. Eu em momento algum incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto, em momento algum estive nos quartéis generais no momento em que aconteciam aqueles acampamentos”, disse Jordy em vídeo publicado no X, antigo Twitter.


A TV Globo apurou, entretanto, que, segundo o inquérito, Jordy trocou mensagens com um grupo de golpistas no Rio de Janeiro e passou orientações sobre os atos antidemocráticos, que chegaram a fechar rodovias no interior do estado.



A operação que envolve Jordy tem o objetivo de identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do estado do Rio de Janeiro.


De acordo com a PF, ao todo são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Rio (8) e no Distrito Federal (2).


Jordy ainda acusou a operação, que foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de ter um viés político, em relação às eleições municipais de 2024.


“Isso é uma piada, uma piada. O que estão fazendo é óbvio que tem o intuito de perseguir seus adversários. Também estão mirando as eleições municipais, já que eu sou pré-candidato a prefeito de Niterói. É óbvio que tem viés totalitário, intimidatório, não tem respaldo legal”, declarou.


Os fatos investigados pela PF constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.


As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais cumpridos e pessoas capturadas.


Fonte: agenda do Poder com informações do Metrópoles.


Modelo implantado pelo TSE durante eleições vai inspirar núcleo de inteligência do Ministério da Justiça para combater crime organizado

 Cada região indicará coronel da PM e delegado do setor de inteligência para núcleo, que também contará com a PF.

O núcleo de inteligência montado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022 servirá de modelo para o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no combate ao crime organizado.


O modelo é de fácil implementação, já foi testado na prática e deu excelentes resultados. Cada região do país indica um coronel da PM e um delegado do setor de inteligência para o núcleo, que conta também com representantes da Polícia Federal.


O objetivo, como definiu o TSE, é “coletar dados e processar informações”. Traduzindo: as instituições de segurança passam a compartilhar informações, diminuindo a desconfiança e rivalidade entre as corporações.


Elas não entregam seus bancos de dados umas para as outras, mas a prática mostrou que trabalham bem desta maneira. Outro efeito importante é promover uma efetiva integração das polícias estaduais com o governo federal. O núcleo coloca todos no mesmo barco.


As indicações dos coronéis e delegados são feitas pelo Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, entidades que tendem a ganhar mais prestígio nos próximos anos.


A ideia de criação do núcleo do TSE foi do ministro Alexandre de Moraes, amigo pessoal do futuro secretário Nacional de Segurança Pública Mário Sarrubbo. O núcleo mostrou-se essencial para evitar tentativas de agitação no meio policial, que era uma das apostas de Bolsonaro para dar um golpe.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Meninos de até 14 anos são os que menos se vacinam contra o HPV

 Imunização é essencial na prevenção da doença que pode evoluir para câncer.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - Há 10 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece para crianças e adolescentes o imunizante contra o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), a principal forma de prevenir contra a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum no mundo, associada ao desenvolvimento da maioria dos cânceres de colo de útero, entre outros tumores. Apesar da importância da vacinação para o combate à doença, dados no Ministério da Saúde mostram uma diminuição na cobertura vacinal em geral, especialmente entre os meninos.

Entre 2014 e 2023, 70,9% das meninas brasileiras receberam a primeira dose, enquanto apenas 54,3% delas foram imunizadas com a segunda dose. No caso dos meninos, o índice é ainda pior: 45,3% receberam a primeira dose, e apenas 27,7% a segunda. É importante ressaltar que a cobertura vacinal contra HPV não é calculada anualmente, como acontece com os demais imunizantes, pois a vacinação é feita em duas doses, sendo que a segunda pode ser aplicada no ano seguinte ou em outro momento. Por isso, os números do Ministério da Saúde são calculados pela soma das doses aplicadas desde a introdução da vacina até o ano vigente.

A vacina disponível no SUS previne contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus, os mais frequentes na população entre os mais de 200 tipos capazes de infectar a mucosa oral, genital e anal de homens e mulheres.

“A vacina quadrivalente está disponível gratuitamente nos mais de 38 mil postos de vacinação para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pessoas com imunossupressão, o que inclui as que estão vivendo com AIDS, transplantadas e pacientes oncológicos de 9 a 45 anos também podem ser imunizados. No ano passado, a vacina foi incluída também para as vítimas de abuso sexual de 9 a 45 anos, homens e mulheres”, diz Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde.

A vacina é produzida com proteínas que fazem parte da cápsula viral, ou seja, apenas com uma parte do vírus que age estimulando a imunidade e a produção de anticorpos para cada tipo de HPV. Assim, ela é uma vacina inativa e que, por isso, não é capaz de produzir doenças.

“Ela comprovadamente tem impacto na prevenção dos principais subtipos de alto risco de infecção, especialmente o 16 e o 18, que podem resultar em cânceres, especialmente o de colo de útero”, afirma Barreira, que também explica que a vacinação contra o HPV deve acontecer durante a infância, porque é importante que o jovem esteja imunizado antes de iniciar a vida sexual.

As infecções provocadas pelos tipos 16 e 18 representam cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero no mundo. Pesquisas feitas no Reino Unido e na Suécia mostraram ainda que a vacina quadrivalente foi capaz de reduzir esse tipo da doença em mais de 80%. O Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV (POP-Brasil), realizado pelo Hospital Moinhos de Ventos, no Rio Grande do Sul, e financiado pelo Ministério da Saúde, revelou que o subtipo 16 é de alto risco e é o mais prevalente no Brasil.

Campanha de multivacinação - Para tentar aumentar a cobertura vacinal, o governo federal lançou a campanha de multivacinação que inclui o imunizante contra o HPV. Desde o início de 2022, uma série de esforços está sendo colocada em prática para a recuperação das altas coberturas e da cultura da vacinação no país. O intuito do Ministério da Saúde é resgatar na população a confiança nos imunizantes, evitar o retorno de doenças erradicadas e que o Brasil possa voltar a ser referência mundial no tema.

“A prioridade do Ministério da Saúde atualmente é aumentar as coberturas da vacina quadrivalente. A queda da cobertura vacinal contra o HPV nos últimos anos representa uma ameaça concreta à saúde de milhões de jovens brasileiros e pode levar a um aumento dos casos de infecção e cânceres evitáveis no futuro”, diz Barreira.

Quando se trata da rede privada de saúde, a vacina está disponível para todos os públicos de 9 a 45 anos de idade. “Em alguns casos, como uma mulher de 50 anos que acabou de se separar e vai começar a se relacionar com outras pessoas, o imunizante também pode ser recomendado”, diz a ginecologista, obstetra e sexóloga do Hospital Israelita Albert Einstein, Renata Bonaccorso Lamego.

O serviço particular de saúde também oferece a versão nonavalente. “Ela foi aprovada em 2018 pelo FDA (agência reguladora ligada ao departamento de saúde dos Estados Unidos), mas só chegou ao Brasil em março de 2023 por causa da pandemia. Ela é indicada para o mesmo público e tem o acréscimo da proteção de mais cinco tipos do vírus, o que elevou a proteção contra o câncer de colo de útero de 70% para 90%”, explica a médica.

Maioria das mulheres sexualmente ativas tem HPV - O HPV é um grupo de vírus que infecta a pele e as mucosas, principalmente, através de contato sexual, seja pelo contato da pele com pele ou pele com mucosa. Por isso, o contágio pode acontecer mesmo com o uso do preservativo, o que faz com que mudanças comportamentais no que diz respeito às relações sexuais e a vacinação sejam muito importantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. A maioria delas costuma ser transitória e é eliminada naturalmente pelo sistema imune, com regressão entre seis meses e dois anos, após a exposição, sem causar maiores problemas. Em alguns casos, no entanto, surgem verrugas na região genital e na boca.

Se a doença não for tratada adequadamente, pode desencadear lesões que são precursoras de câncer, principalmente o de colo de útero. Ao contrário do que muita gente imagina, o HPV também pode afetar homens.

“Nesse caso estima-se que a prevalência seja de 30% e o contágio está associado a câncer de pênis, ânus, boca e orofaringe”, conta a ginecologista do Einstein. Nas mulheres, além do câncer de colo de útero, ele pode estar por trás de câncer de vulva, vagina, boca e orofaringe. Além da vacinação, as mulheres devem fazer o papanicolau, exame ginecológico preventivo, para identificar as lesões precursoras do câncer do colo do útero. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentando resultado normal, o preventivo pode ser feito a cada três anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Einstein


PGR: Gonet dá andamento em casos que podem definir futuro de Bolsonaro

 

Paulo Gonet. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

No seu primeiro mês à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet priorizou a organização administrativa, a formação da equipe e a preparação para as atividades no Supremo Tribunal Federal (STF), que inicia o ano judiciário em 1º de fevereiro.

Durante esse período, Gonet também direcionou sua atenção para os desdobramentos dos casos oriundos da CPI da Covid, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além das investigações relacionadas à delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-capitão.

Gonet, em entrevista à colunista Míriam Leitão do Globo, assegurou que a PGR revisitará o conteúdo apresentado pela CPI da Covid, potencialmente impactando Bolsonaro. Diferentemente de seu antecessor, Augusto Aras, que arquivou os procedimentos, Gonet demonstrou disposição para reexaminar os casos.

Em relação aos depoimentos de Cid, homologados pelo STF, espera-se que a nova gestão da PGR acelere as investigações, conforme indicado pela cúpula da Polícia Federal (PF).

Entre as tarefas pendentes, Gonet precisa definir os subprocuradores que atuarão nas Primeira e Segunda Turmas do Supremo, posições estratégicas na atuação da PGR perante a Corte. No plenário, Gonet assume pessoalmente.

Mauro Cid e Bolsonaro. Foto: reprodução

Com o reinício das atividades judiciárias, temas cruciais que demandarão a atenção de Gonet incluem os acordos de leniência da J&F e da Odebrecht, bem como o inquérito instaurado pelo ministro Dias Toffoli para apurar as acusações do ex-deputado Tony Garcia contra o senador Sergio Moro.

Gonet também planeja expandir a assinatura de acordos de não persecução penal para indivíduos denunciados por incitação atos terroristas de 8 de janeiro de 2023. Esses acordos visam proporcionar uma resposta eficaz por parte do Estado, limitando-se a réus que reconheçam os crimes cometidos e excluindo mentores intelectuais, executores e financiadores dos ataques.

Ao assumir a PGR, Gonet afirmou sua responsabilidade em lidar com os casos relacionados aos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro, em colaboração com o vice-procurador-geral Hindemburgo Chateaubriand.

Durante o recesso do Judiciário, o novo PGR também acionou o STF contra a decisão da Justiça do Rio de Janeiro relacionada à Operação Verão, argumentando que a decisão atual não garantiu o direito de crianças e adolescentes de não serem apreendidos fora das hipóteses legais.

Ao discursar em sua posse, ele enfatizou a responsabilidade de resgatar o passado do Ministério Público da União e destacou a importância de uma atuação responsável, afirmando que a PGR não deve buscar “palco nem holofote” em suas ações.

Fonte: DCM 

Em Davos, super-ricos pedem para pagar mais impostos: “Queremos ser taxados”


Brian Cox. (Foto: Reprodução)

 Um grupo composto por mais de 250 bilionários e milionários lançou uma carta na quarta-feira (17), durante a semana do Fórum Econômico Mundial de Davos, pedindo um aumento nos impostos sobre suas fortunas. A iniciativa tem como objetivo combater as desigualdades e melhorar os serviços públicos em todo o mundo. A carta aberta destaca a necessidade de a elite política global responder à questão sobre taxar a riqueza extrema para evitar consequências catastróficas para a sociedade.

Os signatários da carta são pessoas ricas de 17 países, incluindo nomes como o ator Brian Cox, a herdeira do império Disney, Abigail Disney; o ator e roteirista Simon Pegg; Valerie Rockefeller, herdeira da dinastia de sua família; Ise Bosch, neta do industrial alemão Robert Bosch; e o músico e compositor Brian Eno, entre outros.

O único brasileiro na lista é João Paulo Pacifico, fundador do grupo de investimentos Gaia, que hoje investe em projetos sociais e colabora com as cooperativas do Movimento dos Sem Terra (MST). O grupo pretende entregar a carta intitulada “Proud to pay” (“Orgulhosos em pagar”) diretamente aos líderes mundiais reunidos em Davos.

“Nosso pedido é simples. Nós, os muito ricos em nossa sociedade, queremos ser taxados por vocês. Isso não vai alterar fundamentalmente o nosso padrão de vida, tampouco prejudicar nossas crianças ou afetar as economias de nossas nações. Irá transformar a riqueza extrema e improdutiva em investimento em nosso futuro democrático comum”, diz trecho do documento.

Fonte: DCM