quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Operação Lesa Pátria: Jordy diz que foi acordado pela PF com “fuzil no rosto” e chama medida de “arbitrária” (vídeo)

 Deputado bolsonarista é alvo de um mandado de busca e apreensão por suspeita de envolvimento com atos golpistas de 8/1.



O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) usou suas redes sociais para repudiar a Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), que cumpriu um mandado de busca e apreensão em sua casa na manhã desta quinta-feira (18/1). Jordy chamou a ação de “piada” e reclamou que foi acordado com um “fuzil no rosto”.


“Estava dormindo com minha filha e esposa e fui acordado com fuzil no rosto pela PF. Os agentes até foram bem educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles”, afirmou.


“Isso aí é a verdadeira constatação de que estamos vivendo uma ditadura. Eu em momento algum incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto, em momento algum estive nos quartéis generais no momento em que aconteciam aqueles acampamentos”, disse Jordy em vídeo publicado no X, antigo Twitter.


A TV Globo apurou, entretanto, que, segundo o inquérito, Jordy trocou mensagens com um grupo de golpistas no Rio de Janeiro e passou orientações sobre os atos antidemocráticos, que chegaram a fechar rodovias no interior do estado.



A operação que envolve Jordy tem o objetivo de identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do estado do Rio de Janeiro.


De acordo com a PF, ao todo são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Rio (8) e no Distrito Federal (2).


Jordy ainda acusou a operação, que foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de ter um viés político, em relação às eleições municipais de 2024.


“Isso é uma piada, uma piada. O que estão fazendo é óbvio que tem o intuito de perseguir seus adversários. Também estão mirando as eleições municipais, já que eu sou pré-candidato a prefeito de Niterói. É óbvio que tem viés totalitário, intimidatório, não tem respaldo legal”, declarou.


Os fatos investigados pela PF constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.


As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais cumpridos e pessoas capturadas.


Fonte: agenda do Poder com informações do Metrópoles.


Modelo implantado pelo TSE durante eleições vai inspirar núcleo de inteligência do Ministério da Justiça para combater crime organizado

 Cada região indicará coronel da PM e delegado do setor de inteligência para núcleo, que também contará com a PF.

O núcleo de inteligência montado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022 servirá de modelo para o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no combate ao crime organizado.


O modelo é de fácil implementação, já foi testado na prática e deu excelentes resultados. Cada região do país indica um coronel da PM e um delegado do setor de inteligência para o núcleo, que conta também com representantes da Polícia Federal.


O objetivo, como definiu o TSE, é “coletar dados e processar informações”. Traduzindo: as instituições de segurança passam a compartilhar informações, diminuindo a desconfiança e rivalidade entre as corporações.


Elas não entregam seus bancos de dados umas para as outras, mas a prática mostrou que trabalham bem desta maneira. Outro efeito importante é promover uma efetiva integração das polícias estaduais com o governo federal. O núcleo coloca todos no mesmo barco.


As indicações dos coronéis e delegados são feitas pelo Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, entidades que tendem a ganhar mais prestígio nos próximos anos.


A ideia de criação do núcleo do TSE foi do ministro Alexandre de Moraes, amigo pessoal do futuro secretário Nacional de Segurança Pública Mário Sarrubbo. O núcleo mostrou-se essencial para evitar tentativas de agitação no meio policial, que era uma das apostas de Bolsonaro para dar um golpe.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Meninos de até 14 anos são os que menos se vacinam contra o HPV

 Imunização é essencial na prevenção da doença que pode evoluir para câncer.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - Há 10 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece para crianças e adolescentes o imunizante contra o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), a principal forma de prevenir contra a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum no mundo, associada ao desenvolvimento da maioria dos cânceres de colo de útero, entre outros tumores. Apesar da importância da vacinação para o combate à doença, dados no Ministério da Saúde mostram uma diminuição na cobertura vacinal em geral, especialmente entre os meninos.

Entre 2014 e 2023, 70,9% das meninas brasileiras receberam a primeira dose, enquanto apenas 54,3% delas foram imunizadas com a segunda dose. No caso dos meninos, o índice é ainda pior: 45,3% receberam a primeira dose, e apenas 27,7% a segunda. É importante ressaltar que a cobertura vacinal contra HPV não é calculada anualmente, como acontece com os demais imunizantes, pois a vacinação é feita em duas doses, sendo que a segunda pode ser aplicada no ano seguinte ou em outro momento. Por isso, os números do Ministério da Saúde são calculados pela soma das doses aplicadas desde a introdução da vacina até o ano vigente.

A vacina disponível no SUS previne contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus, os mais frequentes na população entre os mais de 200 tipos capazes de infectar a mucosa oral, genital e anal de homens e mulheres.

“A vacina quadrivalente está disponível gratuitamente nos mais de 38 mil postos de vacinação para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pessoas com imunossupressão, o que inclui as que estão vivendo com AIDS, transplantadas e pacientes oncológicos de 9 a 45 anos também podem ser imunizados. No ano passado, a vacina foi incluída também para as vítimas de abuso sexual de 9 a 45 anos, homens e mulheres”, diz Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde.

A vacina é produzida com proteínas que fazem parte da cápsula viral, ou seja, apenas com uma parte do vírus que age estimulando a imunidade e a produção de anticorpos para cada tipo de HPV. Assim, ela é uma vacina inativa e que, por isso, não é capaz de produzir doenças.

“Ela comprovadamente tem impacto na prevenção dos principais subtipos de alto risco de infecção, especialmente o 16 e o 18, que podem resultar em cânceres, especialmente o de colo de útero”, afirma Barreira, que também explica que a vacinação contra o HPV deve acontecer durante a infância, porque é importante que o jovem esteja imunizado antes de iniciar a vida sexual.

As infecções provocadas pelos tipos 16 e 18 representam cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero no mundo. Pesquisas feitas no Reino Unido e na Suécia mostraram ainda que a vacina quadrivalente foi capaz de reduzir esse tipo da doença em mais de 80%. O Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV (POP-Brasil), realizado pelo Hospital Moinhos de Ventos, no Rio Grande do Sul, e financiado pelo Ministério da Saúde, revelou que o subtipo 16 é de alto risco e é o mais prevalente no Brasil.

Campanha de multivacinação - Para tentar aumentar a cobertura vacinal, o governo federal lançou a campanha de multivacinação que inclui o imunizante contra o HPV. Desde o início de 2022, uma série de esforços está sendo colocada em prática para a recuperação das altas coberturas e da cultura da vacinação no país. O intuito do Ministério da Saúde é resgatar na população a confiança nos imunizantes, evitar o retorno de doenças erradicadas e que o Brasil possa voltar a ser referência mundial no tema.

“A prioridade do Ministério da Saúde atualmente é aumentar as coberturas da vacina quadrivalente. A queda da cobertura vacinal contra o HPV nos últimos anos representa uma ameaça concreta à saúde de milhões de jovens brasileiros e pode levar a um aumento dos casos de infecção e cânceres evitáveis no futuro”, diz Barreira.

Quando se trata da rede privada de saúde, a vacina está disponível para todos os públicos de 9 a 45 anos de idade. “Em alguns casos, como uma mulher de 50 anos que acabou de se separar e vai começar a se relacionar com outras pessoas, o imunizante também pode ser recomendado”, diz a ginecologista, obstetra e sexóloga do Hospital Israelita Albert Einstein, Renata Bonaccorso Lamego.

O serviço particular de saúde também oferece a versão nonavalente. “Ela foi aprovada em 2018 pelo FDA (agência reguladora ligada ao departamento de saúde dos Estados Unidos), mas só chegou ao Brasil em março de 2023 por causa da pandemia. Ela é indicada para o mesmo público e tem o acréscimo da proteção de mais cinco tipos do vírus, o que elevou a proteção contra o câncer de colo de útero de 70% para 90%”, explica a médica.

Maioria das mulheres sexualmente ativas tem HPV - O HPV é um grupo de vírus que infecta a pele e as mucosas, principalmente, através de contato sexual, seja pelo contato da pele com pele ou pele com mucosa. Por isso, o contágio pode acontecer mesmo com o uso do preservativo, o que faz com que mudanças comportamentais no que diz respeito às relações sexuais e a vacinação sejam muito importantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. A maioria delas costuma ser transitória e é eliminada naturalmente pelo sistema imune, com regressão entre seis meses e dois anos, após a exposição, sem causar maiores problemas. Em alguns casos, no entanto, surgem verrugas na região genital e na boca.

Se a doença não for tratada adequadamente, pode desencadear lesões que são precursoras de câncer, principalmente o de colo de útero. Ao contrário do que muita gente imagina, o HPV também pode afetar homens.

“Nesse caso estima-se que a prevalência seja de 30% e o contágio está associado a câncer de pênis, ânus, boca e orofaringe”, conta a ginecologista do Einstein. Nas mulheres, além do câncer de colo de útero, ele pode estar por trás de câncer de vulva, vagina, boca e orofaringe. Além da vacinação, as mulheres devem fazer o papanicolau, exame ginecológico preventivo, para identificar as lesões precursoras do câncer do colo do útero. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentando resultado normal, o preventivo pode ser feito a cada três anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Einstein


PGR: Gonet dá andamento em casos que podem definir futuro de Bolsonaro

 

Paulo Gonet. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

No seu primeiro mês à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet priorizou a organização administrativa, a formação da equipe e a preparação para as atividades no Supremo Tribunal Federal (STF), que inicia o ano judiciário em 1º de fevereiro.

Durante esse período, Gonet também direcionou sua atenção para os desdobramentos dos casos oriundos da CPI da Covid, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além das investigações relacionadas à delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-capitão.

Gonet, em entrevista à colunista Míriam Leitão do Globo, assegurou que a PGR revisitará o conteúdo apresentado pela CPI da Covid, potencialmente impactando Bolsonaro. Diferentemente de seu antecessor, Augusto Aras, que arquivou os procedimentos, Gonet demonstrou disposição para reexaminar os casos.

Em relação aos depoimentos de Cid, homologados pelo STF, espera-se que a nova gestão da PGR acelere as investigações, conforme indicado pela cúpula da Polícia Federal (PF).

Entre as tarefas pendentes, Gonet precisa definir os subprocuradores que atuarão nas Primeira e Segunda Turmas do Supremo, posições estratégicas na atuação da PGR perante a Corte. No plenário, Gonet assume pessoalmente.

Mauro Cid e Bolsonaro. Foto: reprodução

Com o reinício das atividades judiciárias, temas cruciais que demandarão a atenção de Gonet incluem os acordos de leniência da J&F e da Odebrecht, bem como o inquérito instaurado pelo ministro Dias Toffoli para apurar as acusações do ex-deputado Tony Garcia contra o senador Sergio Moro.

Gonet também planeja expandir a assinatura de acordos de não persecução penal para indivíduos denunciados por incitação atos terroristas de 8 de janeiro de 2023. Esses acordos visam proporcionar uma resposta eficaz por parte do Estado, limitando-se a réus que reconheçam os crimes cometidos e excluindo mentores intelectuais, executores e financiadores dos ataques.

Ao assumir a PGR, Gonet afirmou sua responsabilidade em lidar com os casos relacionados aos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro, em colaboração com o vice-procurador-geral Hindemburgo Chateaubriand.

Durante o recesso do Judiciário, o novo PGR também acionou o STF contra a decisão da Justiça do Rio de Janeiro relacionada à Operação Verão, argumentando que a decisão atual não garantiu o direito de crianças e adolescentes de não serem apreendidos fora das hipóteses legais.

Ao discursar em sua posse, ele enfatizou a responsabilidade de resgatar o passado do Ministério Público da União e destacou a importância de uma atuação responsável, afirmando que a PGR não deve buscar “palco nem holofote” em suas ações.

Fonte: DCM 

Em Davos, super-ricos pedem para pagar mais impostos: “Queremos ser taxados”


Brian Cox. (Foto: Reprodução)

 Um grupo composto por mais de 250 bilionários e milionários lançou uma carta na quarta-feira (17), durante a semana do Fórum Econômico Mundial de Davos, pedindo um aumento nos impostos sobre suas fortunas. A iniciativa tem como objetivo combater as desigualdades e melhorar os serviços públicos em todo o mundo. A carta aberta destaca a necessidade de a elite política global responder à questão sobre taxar a riqueza extrema para evitar consequências catastróficas para a sociedade.

Os signatários da carta são pessoas ricas de 17 países, incluindo nomes como o ator Brian Cox, a herdeira do império Disney, Abigail Disney; o ator e roteirista Simon Pegg; Valerie Rockefeller, herdeira da dinastia de sua família; Ise Bosch, neta do industrial alemão Robert Bosch; e o músico e compositor Brian Eno, entre outros.

O único brasileiro na lista é João Paulo Pacifico, fundador do grupo de investimentos Gaia, que hoje investe em projetos sociais e colabora com as cooperativas do Movimento dos Sem Terra (MST). O grupo pretende entregar a carta intitulada “Proud to pay” (“Orgulhosos em pagar”) diretamente aos líderes mundiais reunidos em Davos.

“Nosso pedido é simples. Nós, os muito ricos em nossa sociedade, queremos ser taxados por vocês. Isso não vai alterar fundamentalmente o nosso padrão de vida, tampouco prejudicar nossas crianças ou afetar as economias de nossas nações. Irá transformar a riqueza extrema e improdutiva em investimento em nosso futuro democrático comum”, diz trecho do documento.

Fonte: DCM

Treta com Felipe Neto e ameaças a jornalistas: Quem é Carlos Jordy, bolsonarista alvo da PF

O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) — Foto: reprodução


 Líder da oposição na Câmara, o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) está entre os alvos da mais recente fase da operação Lesa Pátria, desencadeada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (18).

De acordo com a PF, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de Jordy, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e em seu gabinete, no Congresso Nacional, em Brasília.

Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Rio de Janeiro (8) e no Distrito Federal (2).

Segundo informações do Blog da Camila Bonfim, do G1, os investigadores identificaram mensagens trocadas entre o parlamentar e golpistas que praticavam atos contra a democracia entre 2022 e 2023. Nas mensagens, haveria inclusive orientações dadas por Jordy aos golpistas.

A PF destaca que o foco desta 24ª fase da Lesa Pátria é identificar os “mentores intelectuais, financiadores e incitadores” dos atos antidemocráticos ocorridos na capital federal entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.

O deputado também é suspeito de promover os atos antidemocráticos que contestavam o resultado das eleições presidenciais no ano retrasado, como bloqueios das rodovias no interior do Rio de Janeiro.

Quem é Carlos Jordy?

Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior, apoiador de carteirinha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está atualmente em seu segundo mandato consecutivo como deputado federal. Concorreu nas eleições de 2018 ao cargo de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, sendo eleito o 4° candidato mais votado para o cargo neste estado com 204.048 mil votos (2,64% dos votos). Ele conquistou a reeleição em 2022, garantindo mais de 114 mil votos no estado do Rio de Janeiro.

Nascido em Niterói (RJ), Jordy, com 41 anos, teve uma trajetória política anterior como vereador em sua cidade natal de 2017 a 2019 e, atualmente, é pré-candidato à prefeitura.

Em 2004 ingressou na Universidade do Vale de Itajaí, na qual ganhou o diploma de Bacharel em Turismo e Hotelaria.[

Iniciou sua carreira no serviço público em 2011, quando, após ser aprovado em 10º lugar no concurso de Analista de Planejamento e Orçamento da Prefeitura Municipal de São Gonçalo, foi lotado na Secretaria de Fazenda e passou a trabalhar na elaboração dos instrumentos orçamentários (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual) e na execução do orçamento do Município. Após um ano de exercício, foi nomeado Diretor de Divisão de Planejamento e Elaboração Orçamentária.

Estreou na política nas Eleições em 2016 a qual ele concorreu ao cargo de vereador por Niterói pelo PSC.

Em 2017, enviou ofício à administração central da Universidade Federal Fluminense questionando a permissão do uso dos banheiros femininos nos respectivos institutos por transexuais. O sindicato dos professores da A UFF aprovou uma moção de repúdio contra o então vereador e em defesa do direito às identidades sexual e de gênero.

Em fevereiro de 2018 saiu pré-candidato ao cargo de deputado federal, mas ele ainda estava no PSC e já demonstrava que iria trocar de partido, situação que foi definida em abril do mesmo ano em um ato de filiação dele ao PSL, realizado na Câmara Municipal de Niterói, evento este que reuniu militantes do partido e o então pré-candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro Flavio Bolsonaro. Sua candidatura recebeu apoio do então candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro.

Em 2018, disputou as eleições para o cargo de deputado federal, tendo sido eleito com 204.048 mil votos (2,64% dos votos). Atualmente, também é servidor público federal, exercendo o cargo de Analista na área de licitações e contratos da Agência Nacional de Transportes Aquaviário.

Em seu perfil no Instagram, onde acumula 875 mil seguidores, o político expressa críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defende fervorosamente pautas alinhadas à direita.

Acredito na família como o grande pilar da formação do caráter do indivíduo e dos mais nobres valores da sociedade. Por essa razão, devemos enxergar o núcleo familiar como instituição a ser respeitada e preservada”, diz ele sobre seus ideais em seu site, que também ataca corrupção na política: 

Mesmo que o sistema político esteja envenenado pela corrupção, pelas barganhas políticas, pelos interesses pessoais e partidários, pela disseminação da inversão de valores e pela falta de comprometimento com a sociedade, amo a política, pois acredito que ela seja o mais eficaz instrumento para a transformação sócio-econômica da sociedade. Mas para isso é preciso que seja feita uma restruturação dos atuais moldes que vêm sendo praticados, uma renovação, a começar pelos políticos, mudando as peças do tabuleiro.

É hora de apostar na nova geração, gente capacitada, competente, inconformados com a inércia e comodismo dos atuais políticos que nada fazem para mudar o sistema promíscuo e ineficiente que vivemos há anos. É hora de dar um voto de confiança para cidadãos como você, pessoas com muita garra e determinação para lutar pela mudança que você idealiza”.

Carlos Jordy com Jair e Carlos Bolsonaro. Foto: reprodução

Treta com Felipe Neto

No ano de 2022, Jordy enfrentou uma condenação da Justiça do Rio, sendo obrigado a pagar mais de R$ 66 mil ao youtuber Felipe Neto. A condenação ocorreu após Jordy associar o influenciador ao massacre ocorrido em uma escola pública de Suzano, na região metropolitana de São Paulo, em 2019.

“Quando digo que pais não devem deixar os filhos assistirem vídeos do Felipe Neto, não é brincadeira. Em 2016, ele fez vídeo ensinando a entrarem em sites da deepweb. Agora descobriram que os assassinos de Suzano pegaram as informações para o massacre num dos sites após assistirem ao vídeo”, escreveu o bolsonarista em 2019.

Ameaças a jornalistas

Em 2019, após a Vaza Jato ser divulgada pelo The Intercept, Carlos Jordy ameaçou de “deportação” o jornalista Glenn Greenwald. Jordy acusou o jornalista de cometer um crime contra a “segurança nacional”. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disse que as “tentativas de intimidar e silenciar um veículo são ações típicas de contextos autoritários e não podem ser tolerados na democracia que rege o país.”

Já em 2021, o bolsonarista chamou o ministro Alexandre de Moraes de “vagabundo” e ainda ameaçou o jornalista Marcelo Macedo com agressão física ao defender o ex-deputado Daniel Silveira após sua prisão.

“Acabei de falar com o deputado Daniel Silveira e fiquei sabendo que sua prisão foi ordenada pelo vagabundo do Alexandre de Moraes por ele ter feito uma live criticando o Ministro Fachin. Não iremos recuar! Espero que o Presidente Arthur Lira aja com postura contra esses ditadores!”, tuitou na ocasião.

O jornalista Marcelo Macedo, da Anistia Internacional, então, ironizou: “Hahahah, quem olha assim até pensa que é valente. Pena que Niterói te conhece”.

O bolsonarista, por sua vez, reagiu chamando Macedo de “tanga frouxa” e o ameaçou, dizendo para o jornalista encontrá-lo em Niterói, ao que ele seguiu ironizando: “Deputado, você bate no meu joelho. Se dê ao respeito rs”.

“E sua mãe bate no meu saco, mas ainda assim a respeito rsrs. Vem aqui em Niterói, estou lhe convidando para uma luva, topa? Jura que lhe respeitarei se você me vencer na MÃO. Se você aceitar, aí faremos um evento para todo mundo saber quem é valente ou quem é macho de internet! Bora?”

Fonte: DCM com informações do blog da Camila Bomfim, do G1

VÍDEO – Eustáquio debocha da PF e canta “Lula na prisão” em depoimento: “Fui preso por isso”

 

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio. Foto: reprodução

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio, considerado foragido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), protagonizou um depoimento à Polícia Federal (PF) no qual entoou cânticos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O episódio ocorreu durante uma videoconferência em 12 de dezembro e foi registrado em vídeo obtido pelo Metrópoles. Eustáquio alegou que as músicas eram evidências de perseguição por parte do ministro Alexandre de Moraes, responsável por sua prisão.

Na gravação, ele dirigiu-se ao delegado Luís Filippe Mensório, responsável pelo depoimento, cantando: “Eu sou investigado porque eu cantei: ‘Se precisar, a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa’ (2x). Eu sou investigado por isso”, disse ele, acompanhado de palmas ritmadas.

O bolsonarista continuou argumentando, mencionando um ofício do delegado Andrei Rodrigues ao ministro Alexandre de Moraes.

“O DPF [delegado da PF] Andrei [Rodrigues], então segurança do presidente Lula à época, no hotel Brasil 21, viu o jornalista Oswaldo Eustáquio cantando essa música. E ele escreveu ao senhor ministro Alexandre de Moraes: ‘Eu, delegado Andrei, neste momento, como chefe da segurança do Lula, entendo que o Oswaldo Eustáquio incitou as pessoas, isso está entre aspas, e cantou uma outra música: Lula, ladrão, seu lugar é na prisão.’ Estádios cantam isso”, ponderou Eustáquio.

Andrei afirmou que Eustáquio incitou situações que poderiam “levar à morte” do presidente Lula, justificando assim a prisão para garantir a segurança do petista. Eustáquio contestou essa interpretação no depoimento, considerando-a descabida.

No interrogatório, Eustáquio foi questionado sobre movimentos para impedir a posse de Lula e as depredações às sedes dos Três Poderes promovidas por bolsonaristas em 8 de janeiro, que teriam ocorrido em decorrência desses movimentos.

O simpatizante do ex-capitão, no entanto, argumentou que se posicionou publicamente contra o ato de 8 de janeiro de 2023, alegando que já havia um novo presidente empossado, tornando sem sentido apoiar movimentos antidemocráticos.

Oswaldo Eustáquio também negou envolvimento na manifestação violenta em frente à sede da PF em 12 de dezembro de 2022, alegando estar no Palácio do Alvorada, a residência oficial do presidente da República, na ocasião.

Assista abaixo:


Fonte: DCM com Metrópoles

Porte de arma: Lula e Bolsonaro viram pauta no BBB durante discussão (vídeo)

 Um dos integrantes do elenco defendeu o armamento da população

(Foto: Reprodução)

Brasil de Fato- As críticas de um dos participantes do programa Big Brother Brasil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e às políticas de prevenção ao porte de armas levantaram debate e polêmica na casa do reality show nesta quarta-feira (17).  

Ao comentar sobre um assalto que teria sofrido, Nizam, um dos integrantes do elenco, defendeu o armamento da população e disse que os criminosos não seriam presos porque Lula é o presidente. Momento depois, em uma conversa reservada, a postura foi duramente condenada por Luigi e MC Bin Laden. 

“O Nizam ali chapou [falou algo fora da realidade]. Já foi comprovado, muita gente com depressão, ansiedade, psicologicamente [o Brasil] não é nem um país preparado para o porte de arma”, afirmou o MC. Na Sequência, ele ressaltou, “Ele estava defendendo o Bozo, tá ligado, né?”, se referindo a Jair Bolsonaro (PL).

Luigi pediu para que o colega não citasse o ex-presidente, lembrando que a política é um assunto que costuma ser evitado dentro da casa do BBB. Ainda assim, ele endossou a percepção negativa sobre as afirmações de Nizam. “Aquele papo foi o suficiente para mim. Eu e você que viemos da favela? Nós vemos o bagulho rolando. Logo para nós?” 

MC Bin Laden concordou e disse que as afirmações de Nizan foram a gota d’água. “Eu vou defender arma? Prefiro defender livro e educação.” 

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Prefeita de Paris convida Boulos para encontro internacional de gestores públicos

 Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo encontrou-se com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, no começo da semana

Leandro Paiva/@guilhermeboulosoficial/Instagram (Foto: Leandro Paiva/@guilhermeboulosoficial/Instagram)

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, estendeu um convite ao deputado federal Guilherme Boulos (Psol) para participar de um encontro internacional de gestores públicos na capital francesa, programado para ocorrer em julho deste ano. Boulos, que também é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, discutiu projetos e iniciativas com Hidalgo durante um encontro realizado na última segunda-feira (15).

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Boulos conversou com Hidalgo “a respeito de projetos que ela implantou em Paris, em especial o 'cidade de 15 minutos', cuja proposta é de que as pessoas consigam fazer o essencial a pé ou de bicicleta em até 15 minutos, como ir até o trabalho, comer, se divertir e estudar”.

O encontro internacional de gestores públicos está agendado para ocorrer algumas semanas antes das Olimpíadas de Paris, cuja cerimônia de abertura está marcada para 26 de julho. Enquanto se prepara para participar do encontro na capital francesa, Guilherme Boulos encontra-se atualmente na China, para discutir projetos relacionados à eletrificação de ônibus e de monitoramento do trânsito por meio de inteligência artificial.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo

Primeiro trem de monotrilho da Linha 17-Ouro chegará ao Brasil até junho, diz BYD

 No entanto, para a realização dos testes em via, é necessário que as obras civis da Linha 17-Ouro avancem em ritmo mais acelerado do que o atual

(Foto: metrocptm.com.br)

A BYD SkyRail, empresa chinesa responsável pela fabricação dos trens de monotrilho da Linha 17-Ouro, anunciou que o primeiro trem do ramal deve chegar ao Brasil até junho deste ano, informou o site Metrô/CPTM.

As composições, que estão sendo fabricadas na China, deverão iniciar sua operação entre o Aeroporto de Congonhas/Washington Luiz e a estação Morumbi, onde se interligará à Linha 9-Esmeralda.

Segundo a empresa, após a chegada, o trem passará por uma fase de comissionamento e, em seguida, iniciará os testes em via. Além dos 14 trens previstos no contrato, a BYD SkyRail é responsável pela implementação de sistemas e equipamentos, incluindo os Aparelhos de Mudança de Via (AMVs), com o primeiro já instalado no pátio Água Espraiada. Ao todo, a linha contará com 36 conjuntos de AMVs.

A responsabilidade da BYD também se estende à fabricação e implantação das portas de plataforma em todas as estações da linha 17-Ouro. O primeiro conjunto de portas já está a caminho do Brasil por via marítima.

Entretanto, para a realização dos testes em via, é necessário que as obras civis da Linha 17-Ouro avancem em ritmo mais acelerado do que o atual. Desde que a empresa Agis assumiu as obras em setembro do ano passado, pouco progresso foi observado. Ainda assim, há tempo hábil para a conclusão, pois a inauguração do trecho prioritário com oito estações está prevista para junho de 2026, prazo que também foi estendido no contrato com a BYD.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Metrô/CPTM

"Totalmente arbitrário", diz Carlos Jordy após ser alvo da PF na 24ª fase da Operação Lesa Pátria

 "Em momento algum no 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto", se defendeu o parlamentar

Carlos Jordy (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Alvo da Polícia Federal na 24ª fase da Operação Lesa Pátria nesta quinta-feira (18), o deputado federal Carlos Jordy (PL) se manifestou pelas redes sociais sobre os mandados de busca e apreensão em seus endereços. Ele classificou a ação da PF como autoritarismo.

"Isso é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura. Em momento algum no 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto, estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos. Pelo contrário. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou depois do 8 de janeiro. Embora as pessoas tivessem todo o direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito. Então é totalmente arbitrário. Não há nenhuma postagem minha, nada que possa ser colocado contra mim ou justifique essa medida autoritária de busca e apreensão", afirma o parlamentar em vídeo publicado nas redes, segundo o jornal O Globo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Alvo de operação da PF, Jordy também foi alvo de fogo amigo, acusado de ser usuário de cocaína por Carlos Bolsonaro

 "Sugiro cheirar menos", disse o filho de Jair Bolsonaro para o deputado da base do governo alvo da PF

Carlos Bolsonaro e Carlos Jordy (Foto: Reuters | Gustavo Sales/Câmara dos Deputados)

 O deputado federal Carlos Jordy (PL) foi alvo nesta quinta-feira (18) da Polícia Federal, que deflagrou a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, contra pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. No entanto, o deputado também foi alvo de fogo amigo no passado.

No início de 2022, Carlos Bolsonaro indicou que ele poderia ser um usuário de cocaína, sugerindo que Jordy que usasse menos a substância, dando a entender que a droga está afetando o discernimento do deputado.

“É cristalino que há uma tentativa de se criar um grupo usando a imagem de um e se fazendo de idiota para tirar crédito e obter exito! Sugiro cheirarem menos, serem mais gratos e não sujos. Principalmente aqueles que nada são sem a imagem dos que “criticam construtivamente”, escreveu Carlos Bolsonaro em seu perfil no Twitter.

Fonte: Brasil 247