quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Treta com Felipe Neto e ameaças a jornalistas: Quem é Carlos Jordy, bolsonarista alvo da PF

O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) — Foto: reprodução


 Líder da oposição na Câmara, o deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) está entre os alvos da mais recente fase da operação Lesa Pátria, desencadeada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (18).

De acordo com a PF, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de Jordy, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e em seu gabinete, no Congresso Nacional, em Brasília.

Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Rio de Janeiro (8) e no Distrito Federal (2).

Segundo informações do Blog da Camila Bonfim, do G1, os investigadores identificaram mensagens trocadas entre o parlamentar e golpistas que praticavam atos contra a democracia entre 2022 e 2023. Nas mensagens, haveria inclusive orientações dadas por Jordy aos golpistas.

A PF destaca que o foco desta 24ª fase da Lesa Pátria é identificar os “mentores intelectuais, financiadores e incitadores” dos atos antidemocráticos ocorridos na capital federal entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.

O deputado também é suspeito de promover os atos antidemocráticos que contestavam o resultado das eleições presidenciais no ano retrasado, como bloqueios das rodovias no interior do Rio de Janeiro.

Quem é Carlos Jordy?

Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior, apoiador de carteirinha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está atualmente em seu segundo mandato consecutivo como deputado federal. Concorreu nas eleições de 2018 ao cargo de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, sendo eleito o 4° candidato mais votado para o cargo neste estado com 204.048 mil votos (2,64% dos votos). Ele conquistou a reeleição em 2022, garantindo mais de 114 mil votos no estado do Rio de Janeiro.

Nascido em Niterói (RJ), Jordy, com 41 anos, teve uma trajetória política anterior como vereador em sua cidade natal de 2017 a 2019 e, atualmente, é pré-candidato à prefeitura.

Em 2004 ingressou na Universidade do Vale de Itajaí, na qual ganhou o diploma de Bacharel em Turismo e Hotelaria.[

Iniciou sua carreira no serviço público em 2011, quando, após ser aprovado em 10º lugar no concurso de Analista de Planejamento e Orçamento da Prefeitura Municipal de São Gonçalo, foi lotado na Secretaria de Fazenda e passou a trabalhar na elaboração dos instrumentos orçamentários (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual) e na execução do orçamento do Município. Após um ano de exercício, foi nomeado Diretor de Divisão de Planejamento e Elaboração Orçamentária.

Estreou na política nas Eleições em 2016 a qual ele concorreu ao cargo de vereador por Niterói pelo PSC.

Em 2017, enviou ofício à administração central da Universidade Federal Fluminense questionando a permissão do uso dos banheiros femininos nos respectivos institutos por transexuais. O sindicato dos professores da A UFF aprovou uma moção de repúdio contra o então vereador e em defesa do direito às identidades sexual e de gênero.

Em fevereiro de 2018 saiu pré-candidato ao cargo de deputado federal, mas ele ainda estava no PSC e já demonstrava que iria trocar de partido, situação que foi definida em abril do mesmo ano em um ato de filiação dele ao PSL, realizado na Câmara Municipal de Niterói, evento este que reuniu militantes do partido e o então pré-candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro Flavio Bolsonaro. Sua candidatura recebeu apoio do então candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro.

Em 2018, disputou as eleições para o cargo de deputado federal, tendo sido eleito com 204.048 mil votos (2,64% dos votos). Atualmente, também é servidor público federal, exercendo o cargo de Analista na área de licitações e contratos da Agência Nacional de Transportes Aquaviário.

Em seu perfil no Instagram, onde acumula 875 mil seguidores, o político expressa críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defende fervorosamente pautas alinhadas à direita.

Acredito na família como o grande pilar da formação do caráter do indivíduo e dos mais nobres valores da sociedade. Por essa razão, devemos enxergar o núcleo familiar como instituição a ser respeitada e preservada”, diz ele sobre seus ideais em seu site, que também ataca corrupção na política: 

Mesmo que o sistema político esteja envenenado pela corrupção, pelas barganhas políticas, pelos interesses pessoais e partidários, pela disseminação da inversão de valores e pela falta de comprometimento com a sociedade, amo a política, pois acredito que ela seja o mais eficaz instrumento para a transformação sócio-econômica da sociedade. Mas para isso é preciso que seja feita uma restruturação dos atuais moldes que vêm sendo praticados, uma renovação, a começar pelos políticos, mudando as peças do tabuleiro.

É hora de apostar na nova geração, gente capacitada, competente, inconformados com a inércia e comodismo dos atuais políticos que nada fazem para mudar o sistema promíscuo e ineficiente que vivemos há anos. É hora de dar um voto de confiança para cidadãos como você, pessoas com muita garra e determinação para lutar pela mudança que você idealiza”.

Carlos Jordy com Jair e Carlos Bolsonaro. Foto: reprodução

Treta com Felipe Neto

No ano de 2022, Jordy enfrentou uma condenação da Justiça do Rio, sendo obrigado a pagar mais de R$ 66 mil ao youtuber Felipe Neto. A condenação ocorreu após Jordy associar o influenciador ao massacre ocorrido em uma escola pública de Suzano, na região metropolitana de São Paulo, em 2019.

“Quando digo que pais não devem deixar os filhos assistirem vídeos do Felipe Neto, não é brincadeira. Em 2016, ele fez vídeo ensinando a entrarem em sites da deepweb. Agora descobriram que os assassinos de Suzano pegaram as informações para o massacre num dos sites após assistirem ao vídeo”, escreveu o bolsonarista em 2019.

Ameaças a jornalistas

Em 2019, após a Vaza Jato ser divulgada pelo The Intercept, Carlos Jordy ameaçou de “deportação” o jornalista Glenn Greenwald. Jordy acusou o jornalista de cometer um crime contra a “segurança nacional”. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disse que as “tentativas de intimidar e silenciar um veículo são ações típicas de contextos autoritários e não podem ser tolerados na democracia que rege o país.”

Já em 2021, o bolsonarista chamou o ministro Alexandre de Moraes de “vagabundo” e ainda ameaçou o jornalista Marcelo Macedo com agressão física ao defender o ex-deputado Daniel Silveira após sua prisão.

“Acabei de falar com o deputado Daniel Silveira e fiquei sabendo que sua prisão foi ordenada pelo vagabundo do Alexandre de Moraes por ele ter feito uma live criticando o Ministro Fachin. Não iremos recuar! Espero que o Presidente Arthur Lira aja com postura contra esses ditadores!”, tuitou na ocasião.

O jornalista Marcelo Macedo, da Anistia Internacional, então, ironizou: “Hahahah, quem olha assim até pensa que é valente. Pena que Niterói te conhece”.

O bolsonarista, por sua vez, reagiu chamando Macedo de “tanga frouxa” e o ameaçou, dizendo para o jornalista encontrá-lo em Niterói, ao que ele seguiu ironizando: “Deputado, você bate no meu joelho. Se dê ao respeito rs”.

“E sua mãe bate no meu saco, mas ainda assim a respeito rsrs. Vem aqui em Niterói, estou lhe convidando para uma luva, topa? Jura que lhe respeitarei se você me vencer na MÃO. Se você aceitar, aí faremos um evento para todo mundo saber quem é valente ou quem é macho de internet! Bora?”

Fonte: DCM com informações do blog da Camila Bomfim, do G1

VÍDEO – Eustáquio debocha da PF e canta “Lula na prisão” em depoimento: “Fui preso por isso”

 

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio. Foto: reprodução

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio, considerado foragido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), protagonizou um depoimento à Polícia Federal (PF) no qual entoou cânticos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O episódio ocorreu durante uma videoconferência em 12 de dezembro e foi registrado em vídeo obtido pelo Metrópoles. Eustáquio alegou que as músicas eram evidências de perseguição por parte do ministro Alexandre de Moraes, responsável por sua prisão.

Na gravação, ele dirigiu-se ao delegado Luís Filippe Mensório, responsável pelo depoimento, cantando: “Eu sou investigado porque eu cantei: ‘Se precisar, a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa’ (2x). Eu sou investigado por isso”, disse ele, acompanhado de palmas ritmadas.

O bolsonarista continuou argumentando, mencionando um ofício do delegado Andrei Rodrigues ao ministro Alexandre de Moraes.

“O DPF [delegado da PF] Andrei [Rodrigues], então segurança do presidente Lula à época, no hotel Brasil 21, viu o jornalista Oswaldo Eustáquio cantando essa música. E ele escreveu ao senhor ministro Alexandre de Moraes: ‘Eu, delegado Andrei, neste momento, como chefe da segurança do Lula, entendo que o Oswaldo Eustáquio incitou as pessoas, isso está entre aspas, e cantou uma outra música: Lula, ladrão, seu lugar é na prisão.’ Estádios cantam isso”, ponderou Eustáquio.

Andrei afirmou que Eustáquio incitou situações que poderiam “levar à morte” do presidente Lula, justificando assim a prisão para garantir a segurança do petista. Eustáquio contestou essa interpretação no depoimento, considerando-a descabida.

No interrogatório, Eustáquio foi questionado sobre movimentos para impedir a posse de Lula e as depredações às sedes dos Três Poderes promovidas por bolsonaristas em 8 de janeiro, que teriam ocorrido em decorrência desses movimentos.

O simpatizante do ex-capitão, no entanto, argumentou que se posicionou publicamente contra o ato de 8 de janeiro de 2023, alegando que já havia um novo presidente empossado, tornando sem sentido apoiar movimentos antidemocráticos.

Oswaldo Eustáquio também negou envolvimento na manifestação violenta em frente à sede da PF em 12 de dezembro de 2022, alegando estar no Palácio do Alvorada, a residência oficial do presidente da República, na ocasião.

Assista abaixo:


Fonte: DCM com Metrópoles

Porte de arma: Lula e Bolsonaro viram pauta no BBB durante discussão (vídeo)

 Um dos integrantes do elenco defendeu o armamento da população

(Foto: Reprodução)

Brasil de Fato- As críticas de um dos participantes do programa Big Brother Brasil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e às políticas de prevenção ao porte de armas levantaram debate e polêmica na casa do reality show nesta quarta-feira (17).  

Ao comentar sobre um assalto que teria sofrido, Nizam, um dos integrantes do elenco, defendeu o armamento da população e disse que os criminosos não seriam presos porque Lula é o presidente. Momento depois, em uma conversa reservada, a postura foi duramente condenada por Luigi e MC Bin Laden. 

“O Nizam ali chapou [falou algo fora da realidade]. Já foi comprovado, muita gente com depressão, ansiedade, psicologicamente [o Brasil] não é nem um país preparado para o porte de arma”, afirmou o MC. Na Sequência, ele ressaltou, “Ele estava defendendo o Bozo, tá ligado, né?”, se referindo a Jair Bolsonaro (PL).

Luigi pediu para que o colega não citasse o ex-presidente, lembrando que a política é um assunto que costuma ser evitado dentro da casa do BBB. Ainda assim, ele endossou a percepção negativa sobre as afirmações de Nizam. “Aquele papo foi o suficiente para mim. Eu e você que viemos da favela? Nós vemos o bagulho rolando. Logo para nós?” 

MC Bin Laden concordou e disse que as afirmações de Nizan foram a gota d’água. “Eu vou defender arma? Prefiro defender livro e educação.” 

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Prefeita de Paris convida Boulos para encontro internacional de gestores públicos

 Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo encontrou-se com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, no começo da semana

Leandro Paiva/@guilhermeboulosoficial/Instagram (Foto: Leandro Paiva/@guilhermeboulosoficial/Instagram)

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, estendeu um convite ao deputado federal Guilherme Boulos (Psol) para participar de um encontro internacional de gestores públicos na capital francesa, programado para ocorrer em julho deste ano. Boulos, que também é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, discutiu projetos e iniciativas com Hidalgo durante um encontro realizado na última segunda-feira (15).

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Boulos conversou com Hidalgo “a respeito de projetos que ela implantou em Paris, em especial o 'cidade de 15 minutos', cuja proposta é de que as pessoas consigam fazer o essencial a pé ou de bicicleta em até 15 minutos, como ir até o trabalho, comer, se divertir e estudar”.

O encontro internacional de gestores públicos está agendado para ocorrer algumas semanas antes das Olimpíadas de Paris, cuja cerimônia de abertura está marcada para 26 de julho. Enquanto se prepara para participar do encontro na capital francesa, Guilherme Boulos encontra-se atualmente na China, para discutir projetos relacionados à eletrificação de ônibus e de monitoramento do trânsito por meio de inteligência artificial.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo

Primeiro trem de monotrilho da Linha 17-Ouro chegará ao Brasil até junho, diz BYD

 No entanto, para a realização dos testes em via, é necessário que as obras civis da Linha 17-Ouro avancem em ritmo mais acelerado do que o atual

(Foto: metrocptm.com.br)

A BYD SkyRail, empresa chinesa responsável pela fabricação dos trens de monotrilho da Linha 17-Ouro, anunciou que o primeiro trem do ramal deve chegar ao Brasil até junho deste ano, informou o site Metrô/CPTM.

As composições, que estão sendo fabricadas na China, deverão iniciar sua operação entre o Aeroporto de Congonhas/Washington Luiz e a estação Morumbi, onde se interligará à Linha 9-Esmeralda.

Segundo a empresa, após a chegada, o trem passará por uma fase de comissionamento e, em seguida, iniciará os testes em via. Além dos 14 trens previstos no contrato, a BYD SkyRail é responsável pela implementação de sistemas e equipamentos, incluindo os Aparelhos de Mudança de Via (AMVs), com o primeiro já instalado no pátio Água Espraiada. Ao todo, a linha contará com 36 conjuntos de AMVs.

A responsabilidade da BYD também se estende à fabricação e implantação das portas de plataforma em todas as estações da linha 17-Ouro. O primeiro conjunto de portas já está a caminho do Brasil por via marítima.

Entretanto, para a realização dos testes em via, é necessário que as obras civis da Linha 17-Ouro avancem em ritmo mais acelerado do que o atual. Desde que a empresa Agis assumiu as obras em setembro do ano passado, pouco progresso foi observado. Ainda assim, há tempo hábil para a conclusão, pois a inauguração do trecho prioritário com oito estações está prevista para junho de 2026, prazo que também foi estendido no contrato com a BYD.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Metrô/CPTM

"Totalmente arbitrário", diz Carlos Jordy após ser alvo da PF na 24ª fase da Operação Lesa Pátria

 "Em momento algum no 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto", se defendeu o parlamentar

Carlos Jordy (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Alvo da Polícia Federal na 24ª fase da Operação Lesa Pátria nesta quinta-feira (18), o deputado federal Carlos Jordy (PL) se manifestou pelas redes sociais sobre os mandados de busca e apreensão em seus endereços. Ele classificou a ação da PF como autoritarismo.

"Isso é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura. Em momento algum no 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo era correto, estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos. Pelo contrário. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou depois do 8 de janeiro. Embora as pessoas tivessem todo o direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito. Então é totalmente arbitrário. Não há nenhuma postagem minha, nada que possa ser colocado contra mim ou justifique essa medida autoritária de busca e apreensão", afirma o parlamentar em vídeo publicado nas redes, segundo o jornal O Globo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Alvo de operação da PF, Jordy também foi alvo de fogo amigo, acusado de ser usuário de cocaína por Carlos Bolsonaro

 "Sugiro cheirar menos", disse o filho de Jair Bolsonaro para o deputado da base do governo alvo da PF

Carlos Bolsonaro e Carlos Jordy (Foto: Reuters | Gustavo Sales/Câmara dos Deputados)

 O deputado federal Carlos Jordy (PL) foi alvo nesta quinta-feira (18) da Polícia Federal, que deflagrou a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, contra pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. No entanto, o deputado também foi alvo de fogo amigo no passado.

No início de 2022, Carlos Bolsonaro indicou que ele poderia ser um usuário de cocaína, sugerindo que Jordy que usasse menos a substância, dando a entender que a droga está afetando o discernimento do deputado.

“É cristalino que há uma tentativa de se criar um grupo usando a imagem de um e se fazendo de idiota para tirar crédito e obter exito! Sugiro cheirarem menos, serem mais gratos e não sujos. Principalmente aqueles que nada são sem a imagem dos que “criticam construtivamente”, escreveu Carlos Bolsonaro em seu perfil no Twitter.

Fonte: Brasil 247

Ciclone que atingiu RS também pode afetar Rio e SP; veja a previsão

 Ciclone deixou ao menos 49 cidades do Rio Grande do Sul com graves estragos

(Foto: Secom)

Após um ciclone deixar ao menos 49 cidades do Rio Grande do Sul com graves estragos na noite de terça (16) com temporais, ventos fortes, queda de granizo e descargas elétricas, a previsão é de que parte da região Sudeste também poderá ser afetada.

A meteorologista do Inmet Andrea Ramos explicou ao jornal O Globo que o ciclone deve formar uma frente fria, o que pode favorecer mais chuvas: “O ciclone pode também ser chamado de centro de baixa pressão e tem uma tendência de formar uma frente fria. Com isso, pode proporcionar chuvas e tempo severo nessas áreas. O ciclone facilita a formação de cavados, que geram áreas de instabilidade e podem manter chuvas em São Paulo, Rio de Janeiro e sul e centro de Minas, principalmente no final de semana”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Polícia francesa faz buscas em Ministério das Finanças por transferência de Neymar

 Foram feitas buscas nos escritórios da administração tributária pela suspeita de tratamento privilegiado concedido ao Paris Saint-Germain em relação à transferência do jogador

Neymar (Foto: Divulgação)

Reuters - A polícia francesa fez buscas nos escritórios da administração tributária do Ministério das Finanças por causa de alegações de tratamento privilegiado concedido ao clube de futebol Paris Saint-Germain em relação à transferência do brasileiro Neymar, informou uma fonte próxima à investigação.

A fonte, que confirmou informações sobre a operação divulgadas pelo meio de comunicação Mediapart, acrescentou que a busca faz parte de uma investigação maior.

O Mediapart informou anteriormente que o suposto tratamento fiscal privilegiado foi dado ao clube como parte da transferência de Neymar do Barcelona para o PSG em 2017.

O Ministério da Economia e Finanças se recusou a comentar.

O Paris Saint-Germain não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Lewandowski avalia nomes de quatro mulheres para a Secretaria Nacional de Justiça

 Maior presença feminina na pasta foi um pedido da primeira-dama, Janja. A SNJ é responsável pela triagem de indicações ao Judiciário que chegam à mesa do presidente

Ricardo Lewandowski (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

O futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pretende nomear uma mulher para liderar a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), responsável por triar indicações ao Poder Judiciário que chegam à mesa do presidente, segundo informa o Estado de S. Paulo. A escolha visa atender ao desejo da primeira-dama, Rosângela da Silva, que pediu maior representatividade feminina no ministério.

Quatro advogadas estão sendo consideradas para a posição: Dora Cavalcanti, Eunice Prudente, Flavia Piovesan e Sheila Carvalho - que atualmente é assessora especial na pasta e é também cotada para assumir a Secretaria de Acesso à Justiça.

Nome indicado pelo PT, o advogado Jean Uema pode ser designado para liderar a Secretaria de Assuntos Legislativos. Uema, assessor especial do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é próximo tanto do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, quanto do ex-ministro da Casa Civil durante o governo Dilma, Jaques Wagner. 

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal Estado de S. Paulo

Siderúrgicas e indústrias travam disputa por causa de aço importado e governo pode arbitrar questão

A responsabilidade por analisar o mérito de aumentar o imposto para o aço importado é do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior

(Foto: China Daily/Reuters)

 Uma disputa travada entre os produtores de aço e as indústrias consumidoras do insumo deve forçar o governo a arbitrar a questão. Reportagem do jornal Estado de S.Paulo indica que, de um lado, siderúrgicas como a Gerdau, ArcelorMittal e Usiminas, representadas pelo Instituto Aço Brasil e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de forma independente, tentam aumentar o imposto de importação do aço de aproximadamente 12% para 25%. No outro grupo, mais de 120 mil empresas trabalham para impedir a sobretaxa. São companhias que atuam nos mercados de construção civil, automotivo, máquinas e equipamentos, eletrodomésticos, indústria naval, transportes, ferrovias, entre outros, liderados por uma coalizão de 16 entidades.

A reportagem assinada por Jorge Barbosa aponta que a responsabilidade por analisar o mérito de aumentar o imposto para o aço importado é do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), composto por representantes de dez ministérios e presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Há um encontro mensal para deliberar sobre os pleitos de defesa comercial protocolados por grupos empresariais do País.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal Estado de S. Paulo

Lula aguarda “ajuda” de Lira para tratar com líderes e desistir de judicializar a questão da desoneração

 O presidente Lula (PT) deve desistir de judicializar a questão da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia

Arthur Lira e Lula (Foto: Tauan Alencar/Câmara dos Deputados)

 O presidente Lula (PT) deve desistir de judicializar a questão da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. “Isso se o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) o ajudar a tratar com líderes do Congresso sobre as alternativas à Medida Provisória da reoneração. Nesta quinta-feira (18), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) tem um encontro com Lira”, informa o jornalista Ricardo Noblat em sua coluna no Metrópoles.

“As alternativas são dividir a MP de Haddad em outras MPs, excluindo a reoneração do texto e mandá-la como Projeto de Lei. A opção agrada ao presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já avisou que vai acelerar a tramitação”, acrescenta.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles

Filho de Portinari cede a Boulos e Marta o direito de usar obras do pai em campanha

 Marta e seu marido, o empresário Márcio Toledo, foram contatados por João Portinari, que colocou à disposição seus direitos autorais

Marta Suplicy e Guilherme Boulos (Foto: Divulgação)

 O professor e escritor João Cândido Portinari, 84, único filho do artista Cândido Portinari (1903-1962), ofereceu à chapa articulada entre Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy, que está quase conformada, o uso das obras de seu pai para compor o visual da campanha à Prefeitura de São Paulo. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

“Marta e seu marido, o empresário Márcio Toledo, foram contatados por João Portinari, que colocou à disposição seus direitos autorais. O gesto foi bem recebido pela ex-prefeita ",acrescenta a jornalista.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da joprnalista Mônica Bergamo,  na Folha de S. Paulo

Alvo da PF, Carlos Jordy é suspeito de bloquear estradas em atos antidemocráticos após eleições

 O parlamentar foi alvo de buscas e apreensões na 24ª fase da Operação Lesa Pátria nesta quinta-feira

Carlos Jordy (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Carlos Jordy (PL) foi alvo nesta quinta-feira (18) da Polícia Federal, que deflagrou a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, contra pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Matéria do jornal O Globo aponta que Jordy é suspeito de promover atos antidemocráticos que contestavam o resultado das eleições presidenciais de 2022, como bloqueios das rodovias no interior do Rio de Janeiro.

"As investigações apontam que esses atos liderados pelo deputado podem ter culminado nas invasões e depredações das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro", diz a reportagem.

Carlos Jordy ainda não se pronunciou sobre a operação da PF. Desde o início da Operação Lesa Pátria, Jordy é o primeiro deputado federal alvo de buscas e apreensões da PF.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

Pedro Bial acusa dona do Facebook de ser cúmplice de golpe com Inteligência Artificial (vídeo)

 De acordo com Bial, ele e sua equipe fizeram diversas denúncias à Meta, mas não tiveram qualquer resultado

(Foto: Reprodução/Divulgação)

 Pedro Bial acusou a Meta, empresa que administra redes sociais como Instagram e Facebook, de ser cúmplice em um golpe com inteligência artificial. O apresentador se pronunciou por meio de um vídeo em seu perfil oficial do Instagram nesta quarta (17). A própria Globo já havia denunciado um esquema de anúncios falsos com artistas da casa no final de dezembro no Fantástico. As informações são do portal Notícias da TV.

De acordo com o vídeo publicado pelo jornalista, ele disse que a companhia dá oportunidades e ainda lucra com anúncios falsos --como um vídeo digitalmente alterado que utiliza a imagem dele para vencer um produto milagroso contra a calvície.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Notícias da TV

"Igreja que tem televisão, rádio e vive de aplicação financeira não é igreja", diz Fernando Horta

 Secretário da Receita Federal revogou a isenção tributária sobre os salários de ministros de diversas empresas religiosas, o que provocou ataques da bancada evangélica ao governo

Evangelicos (Foto: Pixabay)

 "Igreja que tem televisão, rádio e vive de aplicação financeira não é igreja. É empresa capitalista sonegadora", afirmou pelo X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (18) o historiador Fernando Horta, em reação à revolta da bancada evangélica pelo fim da isenção tributária sobre o salário de pastores. O Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, revogou a isenção tributária sobre os salários de ministros de diversas empresas religiosas, em medida anunciada no Diário Oficial da União de segunda-feira (15). A vantagem no Imposto de Renda havia sido estabelecida às vésperas das eleições de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição.

A mudança provocou indignação da bancada evangélica e até mesmo acusações de que o governo Lula (PT) estaria perseguindo evangélicos. "Igreja que tem membro eleito não é igreja, é partido político disfarçado para usar os impostos que não paga em campanha eleitoral", disparou Horta.


Fonte: Brasil 247

Lula reforçará compromisso do Brasil com a unidade da China em encontro com chanceler

 Foco estará na reiteração do apoio brasileiro ao princípio de "uma só China"

Lula e Xi Jinping em Pequim - 14/04/2023 (Foto: Ricardo Stuckert/Distribuição via REUTERS)

 Na iminente reunião entre o presidente Lula e o ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Fortaleza nesta sexta-feira 19, o foco estará na reiteração do apoio brasileiro ao princípio de "uma só China". Este encontro ocorre quase um ano após a visita do presidente brasileiro à China, durante a qual procurou restabelecer as relações entre os dois países, abaladas durante o governo de Jair Bolsonaro. A expectativa é que Lula destaque o compromisso do Brasil em não reconhecer Taiwan como um Estado independente, alinhando-se à postura chinesa, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

A visita oficial de Wang ao Brasil visa fortalecer os laços bilaterais, sendo parte de uma estratégia de "relançamento das relações sino-brasileiras". Há uma clara intenção de elevar essa parceria para novos patamares, evidenciada pela inclusão do Brasil no primeiro circuito internacional de visitas do chanceler chinês este ano. A posição histórica do Brasil em apoio à "uma só China" será reforçada durante as discussões, que devem abordar não apenas questões relacionadas a Taiwan, mas também temas multilaterais e regionais.

O encontro entre Lula e Wang está inserido na agenda da presidência brasileira do G20, com o governo Lula buscando discutir a reforma da governança global, especialmente em relação a organizações econômicas como o Banco Mundial e o FMI. A recente expansão do grupo Brics também será tema de destaque. Durante a viagem à China no ano passado, Lula defendeu maior utilização da moeda chinesa no comércio global e explorou a possibilidade de usar o banco do Brics como alternativa ao dólar. A assinatura de acordos, incluindo um sobre a extensão do prazo de vistos, é esperada durante o encontro, refletindo o esforço mútuo para fortalecer os laços econômicos e diplomáticos entre Brasil e China.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo