quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

“Golpe de 2016 foi contra o povo brasileiro”, diz Paulo Pimenta

 O chefe da Secom repercutiu a pesquisa feita pela FGV, que apontou crescimento da concentração de renda no País

Paulo Pimenta (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O secretário de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, reforçou nesta quarta-feira (17) que o golpe contra Dilma Rousseff em 2016 aumentou a desigualdade social no Brasil. O chefe da Secom repercutiu a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), que apontou crescimento da concentração de renda no País

"Vejam o que aconteceu no Brasil desde o golpe em 2016: o preço dos alimentos subiu 52%, voltamos para o Mapa Estrutural da Fome, 78% das famílias se endividaram para conseguir comprar comida, filas se formaram nos açougues para doação de ossos. Mas a renda dos 15 mil mais ricos do país, que representam 0,01% da população, dobrou no período de 2017 a 2022, segundo a FGV. Já a renda de 95% da população cresceu 33% no mesmo período, praticamente só acompanhou a inflação (31%)", escreveu Pimenta na rede social X.

"Hoje fica evidente que quem sofreu um golpe foi o povo brasileiro. Seguimos ao lado do Presidente @LulaOficial na reconstrução do nosso Brasil da igualdade e da oportunidade para todos", acrescentou.

Após o golpe contra Dilma em 2016, Michel Temer colocou em prática uma agenda que resolveu congelar os investimentos públicos, com a PEC do Teto dos Gastos. De acordo com a proposta, o investimento de um ano deveria ficar limitado ao valor investido no ano anterior e somente corrigido pela inflação. 

No ano do golpe, tanto pelo Ministério Público como por uma perícia do Senado inocentaram a então chefe de Estado. Atualmente, Dilma é presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como "banco dos Brics" - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Fonte: Brasil 247

Paes denuncia fake news envolvendo tragédia das chuvas e enchentes no Rio de Janeiro

 Vídeo de 2023 começou a circular nas redes agora, dando a entender que o prefeito estava promovendo evento festivo em meio à tragédia que acometeu a cidade nos últimos dias

Eduardo Paes (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

 Agenda do Poder - O prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, foi às redes sociais nesta quarta-feira (17) para denunciar uma fake news que começou a circular, segundo a qual ele teria promovido um evento festivo em meio à tragédia causada pelas chuvas do último fim de semana. Na verdade, esclareceu Paes, o vídeo em questão é de uma recepção realizada no ano passado, na residência oficial da Gávea Pequena, onde ele se encontrou com o elenco de “Nosso Sonho”,  filme sobre a vida da dupla de funk Claudinho e Buchecha.


Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder

APUCARANA: Mutirão de Combate à dengue continua na região do João Paulo


 A Prefeitura de Apucarana informa que o Mutirão de Combate à Dengue vai continuar na região do Núcleo João Paulo pelo menos nos próximos dois dias. O recolhimento de materiais inservíveis nos bairros daquela área da cidade começou na segunda-feira, lotando 60 caminhões de lixo deixado pelos moradores nas calçadas.

Além do João Paulo, o mutirão da dengue está atendendo o Loteamento Sol Nascente, Núcleo Guaracy Freire, jardins Primavera, Miriam e Gramados. O trabalho, que visa recolher recipientes que possam acumular água e se tornarem criadouro do mosquito da dengue, já começou a ser feito em todos esses bairros, com exceção do Jardim Miriam.

“Já concluímos o recolhimento no Loteamento Sol Nascente e percorremos boa parte do João Paulo. Demos início ao trabalho nos demais bairros”, detalha secretário municipal de Serviços Públicos, Mauro Toshio Kitano.

Apucarana vive uma epidemia da dengue e o mutirão de combate à doença foi lançado pela prefeitura com o objetivo de eliminar focos de proliferação do Aedes Aegypti, mosquito causador da dengue. O prefeito reforça o apelo para que os moradores limpem seus quintais. “Separem todo tipo de materiais que possam acumular água, tais como latas, garrafas, peças de plástico e inservíveis, como móveis para descarte, para serem recolhidos pelos caminhões da prefeitura”, orienta o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Assistência Social entrega kits maternidade nesta quinta-feira


 A Prefeitura Municipal de Apucarana promove nesta quinta-feira, um evento para presentear mais de 200 futuras mãezinhas, que estão no último trimestre de gravidez. A Secretaria Municipal de Assistência Social está organizando o evento e fazendo contato com as gestantes. A Autarquia de Saúde também participa da ação, que integra a programação de aniversário de 80 anos da cidade.

Para o evento, que acontece nesta quinta-feira (18), às 18h30, no Cine Teatro Fênix, foram convidadas as mulheres que já estão no último trimestre de gravidez. As mulheres, que sejam moradoras da cidade, e estejam com pelo menos 30 semanas de gravidez, e que façam o pré-natal na rede pública de saúde local, através do SUS, nas UBS ou na Casa da Gestante, têm direito ao kit maternidade.

O kit que será entregue às mãezinhas é composto de uma bolsa, edredon, roupinhas para o bebê e outros itens, especialmente pensados para auxiliar as mães na hora da saída da maternidade para voltarem para casa.

No ano passado, mais de 200 mulheres foram contempladas nessa ação e, nesse ano, outras 230 mulheres devem ser atendidas na ação. A ação faz parte do programa municipal de valorização e cuidados da mulher, que é realizado pela prefeitura de Apucarana com as secretarias de Assistência Social e da Saúde.

“A entrega dos kits é um momento simbólico de muita importância. É quando nós deixamos muito claro para as futuras mãezinhas que elas são muito importantes para a sociedade e que elas não estão sozinhas. Elas podem contar com a atenção da nossa gestão, por meio de políticas públicas de cuidado e proteção, priorizadas pelo prefeito Junior da Femac”, diz a secretária Jossuela Pirelli.

SERVIÇO

Cerimônia de entrega dos kits maternidade

QUANDO: quinta-feira, dia 18

HORAS: 18H30

ONDE: Cine Teatro Fênix.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Uma estrada de ferro do passado para o futuro


 Por Beto Preto* – 

Li com preocupação na imprensa que a linha férrea de acesso de parte do Norte do Paraná, mais especificamente cortando Londrina e Cornélio Procópio, com acesso ao Estado de São Paulo, até Ourinhos, foi desativada pela empresa concessionária a partir desta terça-feira (16).

A alegação, segundo consta, é baixa demanda comercial.  Uma medida desse porte ignora, sem qualquer pudor, o olhar estratégico do modal para o desenvolvimento econômico e social.

Isso sem contar a história de quase meio século do trecho, que inclusive alavancou o Paraná e auxiliou o crescimento nacional.

Fechar este corredor representa aniquilar a capacidade de expansão comercial por um meio de transporte barato e que capilariza a produção. O escoamento de produtos pela via férrea é fundamental, amplia a atração de investimentos no Estado, barateia aquilo que serve a nossa população, sejam commodities, matéria-prima, derivados, etc.

Ademais, quando flagrantemente percebemos uma estagnação de outras vias, com precariedade das rodovias, maior fluxo de cargas, maior tempo de deslocamento, não há como aceitar que o trem possa “dar prejuízo”.

Hoje, qualquer nação vai assumir um processo de modernização injetando recursos neste segmento para ganhar tempo, ganhar escala, e ganhar valor.

Esse movimento da concessionária está, literalmente, na contramão da evolução.

Se houver baixa demanda, uma mudança de perfil estratégico de compensação modal pode superar essa questão. Não simplesmente desativar o trecho, mas, sim, recompor e reposicionar outros ativos nesse caminho.

Os municípios da região também alavancaram a sua economia com a implantação do trecho Londrina – São Paulo e deram força para o desenvolvimento macrorregional.

Outra questão sensível é a força de trabalho, quando claramente está em jogo a garantia de postos a ser travada para que não haja nenhum impacto social.

Ao mesmo tempo, olhamos o Governo Federal, o Ministério dos Transportes, apostando claramente em novos empreendimentos, que contemplam inclusive as ferrovias, com uma previsão de R$ 1,5 bilhão para a renovação da malha.

Acredito que o Congresso Nacional, especialmente a Câmara dos Deputados, as entidades representativas do setor desenvolvimentista e econômico do Paraná, enfim, a sociedade, todos precisam se mobilizar para revermos essa postura.

Pretendo, enquanto deputado federal, diligenciar informações sobre a situação e vamos tentar reverter essa “miopia estratégica”.

Não se pode ignorar a conjuntura da medida, o potencial regional e os benefícios que serão esvaziados do Paraná e do Brasil.

*Beto Preto é deputado federal (licenciado) pelo PSD, secretário estadual da Saúde do Paraná, ex-prefeito de Apucarana (PR).

Fonte: Contraponto

Em Davos, Milei diz que deseja ampliar “parceria comercial” e ter “relação adulta” com o Brasil

 Milei falou em Davos, no Fórum Econômico Mundial, onde defendeu a redução do Estado. Ele ainda atacou o “coletivismo” dos líderes mundiais, que ameaçaria o “Ocidente

O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta quarta-feira (17) que pretende ampliar o comércio com o Brasil e entrar na OCDE, o clube dos países ricos. Também frisou que deseja manter uma “relação adulta” com o governo do presidente Lula, que não foi à sua posse em dezembro e já foi alvo de críticas do ultraliberal.


Milei falou em Davos, no Fórum Econômico Mundial, onde defendeu a redução do Estado. Ele ainda atacou o “coletivismo” dos líderes mundiais, que ameaçaria o “Ocidente”.


Segundo autoridades argentinas, Milei quer reativar o Mercosul e fechar o acordo com a União Europeia, que está parado. Essas fontes negaram que haja risco de rompimento com o Brasil ou afastamento da China e do Chile, que têm governos de esquerda.


Admitiram, porém, que Milei não tem interesse nos Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que veem como um bloco político e não econômico.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

Absorventes gratuitos passam a ser distribuídos pelo Farmácia Popular

 O programa beneficia 24 milhões de pessoas entre 10 e 49 anos que vivem na pobreza, estudam em escolas públicas, moram na rua ou estão em situação de extrema vulnerabilidade


O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (17) que as drogarias do Programa Farmácia Popular já estão entregando absorventes de graça para pessoas de baixa renda. A medida faz parte da política de dignidade menstrual do governo federal, lançada no Dia das Mulheres do ano passado.


O programa beneficia 24 milhões de pessoas entre 10 e 49 anos que vivem na pobreza, estudam em escolas públicas, moram na rua ou estão em situação de extrema vulnerabilidade.


As beneficiadas devem apresentar um documento com CPF e uma autorização do Meu SUS Digital, que pode ser obtida pelo aplicativo ou pelo site.  A autorização vale por 180 dias. Menores de 16 anos precisam de um responsável legal.


Para receber o absorvente, é preciso estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa. Para estudantes, a renda pode ser de até meio salário mínimo (R$ 706). Para moradores de rua, não há limite de renda.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Governo estuda alternativas para manter conta de luz acessível em meio à transição energética, diz Silveira

 Ministro de Minas e Energia detalhou que não se trata de um subsídio em si, e sim do financiamento do impacto da transição verde na economia

Alexandre Silveira (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 A transição energética no Brasil exigirá medidas para manter a conta de luz acessível, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que sugeriu maneiras para viabilizar a maior descarbonização do setor elétrico brasileiro. 

"Nós estamos estudando alternativas", disse Silveira à Folha de S. Paulo, às margens do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.  "Não quero chamar de subsídio, eu quero chamar de como nós vamos financiar o impacto que a transição energética [terá] na conta [de luz], e como que nós vamos poder continuar a financiar de forma tal que nos abra espaço para continuar avançando na transição sem perder vigor na economia".

Segundo ele, a verba poderia ver de receitas geradas a partir da produção de petróleo. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

FGV: mais ricos estão concentrando cada vez mais renda no Brasil

 Renda dos muito ricos cresceu a um ritmo duas a três vezes maior do que a média registrada por 95% dos brasileiros, segundo estudo da FGV

(Foto: Rovena Rosa/ABr)


Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) com base no imposto de renda mostra que os mais ricos estão concentrando cada vez mais renda no Brasil.

Entre as evidências mais importantes da análise, destaca-se no período recente o crescimento da renda dos muito ricos a um ritmo duas a três vezes maior do que a média registrada por 95% dos brasileiros. “O que, ao que tudo indica, a confirmar-se por estudos complementares, elevou o nível de concentração de renda no topo da pirâmide para um novo recorde histórico, depois de uma década de relativa estabilidade da desigualdade”, diz a pesquisa.

O levantamento divide os estratos em o milésimo (0,1%) mais rico, o 1% mais rico, os 5% mais ricos e os 95% restantes da população adulta (com 18 anos ou mais de idade). “E o que se vê é que, além dos mais ricos terem, em média, maior crescimento de renda do que a base da pirâmide, a performance é tanto maior quanto maior é o nível de riqueza”, conclui o IBRE/FGV.

Ou seja, enquanto a maioria da população adulta teve um crescimento nominal médio de 33% em sua renda no período de cinco anos, marcado pela pandemia, a variação registrada pelos mais ricos foi de 51%, 67% e 87% nos estratos mais seletos. Entre os 15 mil milionários que compõe o 0,01% mais rico, o crescimento foi ainda maior: 96%.

Como resultado disso, a proporção do bolo apropriada pelos 1% mais rico da sociedade brasileira cresceu de 20,4% para 23,7% entre 2017 e 2022, mais de quatro quintos dessa concentração adicional de renda foi absorvida pelo milésimo mais rico, constituído por 153 mil adultos com renda média mensal de R$ 441 mil em 2022.

Os resultados da análise com base nos dados do imposto de renda servem de alerta sobre o processo de reconcentração de renda no Brasil e sobre os vetores que mais contribuem para isso: os rendimentos isentos ou subtributados que se destacam como fonte de remuneração principal entre os super ricos.

“Em resumo, ainda é cedo para avaliar se o aumento da concentração de renda no topo é fenômeno estrutural ou conjuntural, mas as evidências reunidas reforçam a necessidade de revisão das isenções tributárias atualmente concedidas pela legislação e que beneficiam especialmente os mais ricos”, finaliza Ibre/FGV.

Fonte: Brasil 247  com  Agência Brasil 

Vendas varejistas no Brasil têm leve alta em novembro com Black Friday, mas seguem a passos lentos

 Vendas varejistas tiveram em novembro alta de 0,1% na comparação com o mês anterior, depois de recuo de 0,3% em outubro

(Foto: Agência Brasil)

(Reuters) - O varejo no Brasil voltou a crescer em novembro com ajuda da Black Friday, mas as vendas seguiram a passos lentos e caminham para fechar o ano de 2023 sem dinamismo.

As vendas varejistas tiveram em novembro alta de 0,1% na comparação com o mês anterior, depois de recuo de 0,3% em outubro, ficando em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters.

Os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas apresentaram avanço de 2,2%, contra expectativa de alta de 2,1%..

"Dá para dizer que, se não fosse a Black Friday, a taxa do comércio seria negativa", afirmou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Com isso, o setor está 1,9% abaixo do recorde da série, de novembro de 2020, e 4,5% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

“O comércio tem uma trajetória de crescimento em 2023, mas sem avanços significativos mês a mês. O setor apresentou uma volatilidade muito baixa com resultados muito próximos de zero”, destacou Santos.

"Parece que os juros menores não foram para o consumo, foram usados para quitar dívida ou até para que as pessoas poupem mais", completou.

As vendas mensais no varejo brasileiro mantiveram-se perto da estabilidade na maior parte de 2023, ora mostrando resiliência com um mercado de trabalho aquecido, ora sofrendo os efeitos dos juros elevados, que afetam o crédito.

"Esperamos que o resultado (de novembro) seja pontual, mas ainda vemos resiliência no consumo das famílias uma vez que o mercado de trabalho permanece apertado", avaliou em nota Gabriel Couto, economista do Santander Brasil.

O Banco Central já reduziu a taxa básica de juros em 2 pontos percentuais, para o nível atual de 11,75%, e a expectativa é de novo corte de 0,5 ponto percentual na reunião ao final deste mês.

BLACK FRIDAY - Entre as oito atividades pesquisadas, seis apresentaram resultados positivos em novembro. Os principais impactos foram exercidos por Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (18,6%), Móveis e eletrodomésticos (4,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (3,0%), resultados favorecidos pelas vendas da Black Friday no final de novembro.

“Além da Black Friday, o fator que mais contribuiu para o desempenho de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, foi a depreciação do dólar ..., ajudando as vendas dos produtos de informática”, explicou Santos.

As outras atividades que tiveram aumento das vendas foram Combustíveis e lubrificantes (1,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%).

Santos lembra que Hiper e Supermercados exerce peso de 50% no indicador, mas a atividade teve apenas leve crescimento em novembro depois de cair 1,1% em outubro.

“Hiper e supermercados perderam força e seguraram o comércio", disse o gerente da pesquisa. "Com o aumento no rendimento real e na ocupação, algumas pessoas podem estar direcionando seu dinheiro para o pagamento de dívidas e evitando o consumo”.

Por outro lado registraram perdas as vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,6%).

O comércio varejista ampliado registrou aumento de 1,3% nas vendas em novembro sobre o mês anterior, com altas de 4,0% em Veículos e motos, partes e peças e de 0,4% em Material de construção.

Fonte: Brasil 247 com Reuters



Argentinos cortam carne e até papel higiênico do orçamento sob Milei

 Uma mulher grávida conta que come macarrão em quase todas as refeições e às vezes deixa de se alimentar para que seus filhos comam: "no último mês piorou muito"

Javier Milei e protestos na Argentina (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian | Reprodução)

Desde a posse do ultradireitista Javier Milei como presidente da Argentina, em dezembro, o país enfrenta uma crise econômica acentuada, com preços em disparada e uma inflação mensal que dobrou para 26% em apenas um mês. As medidas adotadas pelo novo governo, como a desvalorização da moeda local e o fim dos congelamentos impostos pelo governo anterior de Alberto Fernández, têm gerado impactos significativos no consumo e no turismo.

Segundo a Folha de S. Paulo, a Confederação Argentina da Média Empresa (Came) realizou um levantamento que evidenciou uma queda de 14% nas compras durante as festas de fim de ano, com alimentos e bebidas liderando os cortes. Comerciantes, como Fernando Savore, vice-presidente da Confederação Geral de Armazéns da Argentina, relatam um declínio de 20% nas vendas em dezembro, prevendo quedas de até 50% em janeiro e fevereiro.

O aumento da inflação - que passou de 13% em novembro para 26% em dezembro - levou a mudanças no comportamento do consumidor, que passou a realizar compras diárias em vez de mensais ou semanais. A necessidade de ajustar o orçamento tem sido uma realidade para muitas famílias, com cenas de clientes trocando de marca ou deixando produtos no caixa devido aos preços elevados.

A população, já enfrentando dificuldades financeiras, relata cortes drásticos no padrão de vida. Famílias têm deixado de comprar itens básicos, como papel higiênico, e recorrem a alternativas mais econômicas. A falta de recursos também tem levado algumas pessoas a cortar refeições, evidenciando a gravidade da crise econômica. Um exemplo é Florencia Rocha que, grávida, foi recomendada pela nutricionista a evitar comer macarrão em quase todas as refeições. "Eu falei: olha, não é porque eu quero. Eu tenho que comer o almoço e a janta, e se compro verdura não vai sobrar para mais nada. Às vezes eu não como para que as crianças comam, no último mês piorou muito. Antes já estávamos mal, mas se conseguia de um jeito ou de outro. Agora já não".

A crise inflacionária na Argentina começou durante o processo eleitoral em agosto passado, intensificando-se após a posse de Milei. A busca por dólares diante das promessas de dolarização da economia e a impressão acelerada de dinheiro para cobrir programas sociais contribuíram para a situação atual.

O impacto não se limita ao consumo interno; as classes média e média alta também sentem os efeitos. Destinos turísticos tradicionais, como Bariloche e as praias de Mar del Plata e Pinamar, registraram uma redução na ocupação de hotéis, refletindo a queda na demanda. O aumento do preço dos combustíveis também influenciou negativamente as viagens de carro.

Apesar da crise, a reportagem ressalta que “mesmo com a significativa perda do valor dos salários dos argentinos, o presidente ultraliberal atravessou seu primeiro mês com saldo positivo: 55% ainda aprovam seu governo total ou parcialmente, enquanto 37% o reprovam, segundo pesquisa da consultora de opinião pública CB do início de janeiro. Metade da população acredita que a responsabilidade pela situação econômica atual é do seu antecessor Fernández e 30%, de seu governo. Outros 13% acham que a culpa é dos dois”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Com paralisação no Ibama, multas ambientais caem 92% na Amazônia

 Penalidades sofrem redução em janeiro; negociação com governo será retomada em fevereiro

(Foto: IBAMA)

Murilo Pajolla | Brasil de Fato | Lábrea (AM) 

A paralisação parcial dos servidores ambientais federais, em curso desde 1º de janeiro, derrubou em 92,6% a emissão de multas ambientais nos estados da Amazônia Legal. 

O dado foi divulgado nesta terça-feira (16) pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), que representa a categoria nas negociações com o governo federal. 

Segundo a Ascema, o Ibama emitiu 148 autos de infração na Amazônia durante os primeiros 15 dias de janeiro de 2023. No mesmo período em 2024, o número caiu para apenas 11 multas.

Formada por funcionários concursados do Ibama, do ICMBio e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), a categoria tenta pressionar o governo pela retomada das negociações trabalhistas.

A proposta dos servidores foi entregue em outubro de 2023 e, desde então, a categoria diz não ter recebido resposta. Na última semana, o governo federal declarou que as negociações serão retomadas a partir de 1º de fevereiro. 

Categoria pede agilidade; governo diz que tema é prioritário - Os servidores pedem a restruturação da carreira, com equiparação salarial aos técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA), e incentivos para quem atua em áreas remotas ou de conflitos ambientais. 

Em nota, a Ascema afirmou que a redução das multas mostra a urgência no atendimento das demandas dos servidores e destaca a importância do trabalho desses profissionais na proteção ambiental. 

"Apesar da suspensão das atividades de campo, os servidores continuam atuando ativamente nos processos internos, lidando com uma demanda substancial de instrução de processos e análises nos sistemas dos órgãos", declarou a Ascema. 

A negociação é conduzida pelo ministério da Gestão e Inovação, que afirmou seguir em diálogo com os servidores e que tem a recomposição da força de trabalho como pauta prioritária, porém dentro dos "limites orçamentários". 

Ministério do Meio Ambiente também considera o tema prioritário e declarou que Marina Silva tem trabalhado para dar "desdobramento à pauta apresentada pelas entidades representativas de servidores e servidoras". 

"Fiscalização não vai parar", diz presidente do Ibama - Nesta terça-feira (16), o presidente do Ibama disse em nota que o trabalho de fiscalização não será interrompido na Terra Indígena Yanomami, que enfrenta uma crise humanitária provocada pelo garimpo ilegal. 

Segundo Rodrigo Agostinho, garimpeiros ilegais "estão fazendo mineração à noite e 'evitando fazer desmatamento'" para não serem flagrados pela fiscalização. 

"Então esse é um trabalho [de fiscalização] que não vai parar”, afirmou Agostinho.

Por outro lado, um ofício assinado na última semana pelo chefe de operações do Ibama, Hugo Loss, afirma que de 87 servidores inscritos para atuar no Grupo de Combate ao Desmatamento da Amazônia (GCDA) e na TI Yanomami, apenas quatro confirmaram as inscrições.

Em nota, o Ibama lembrou que contribuiu para a redução de 85% das áreas de mineração ilegal na TI Yanomami em 2023. Segundo o governo federal, a maioria dos garimpeiros fugiu do território desde o início da força tarefa federal que reuniu também Forças Armadas, Funai e Polícia Federal (PF). 

"Em meio a execução de retirada dos criminosos, os fiscais do Ibama foram recebidos a tiros, atacados com armas, em cerca de dez situações no ano de 2023 na TIY. Na tentativa de driblar a fiscalização, garimpeiros começaram a atuar durante a madrugada", declarou o Instituto.

Fonte: Brasil 247 com  Brasil de Fato

Lira pede escolta da PF para deputado que diz ter sofrido ameaças

 Amom Mandel disse que passou a sofrer represálias após ter feito uma denúncia sobre o suposto envolvimento de agentes de segurança do AM com organizações criminosas

Arthur Lira e Amom Mandel (Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 Após denunciar ameaças contra sua vida, o deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) precisa de uma escolta da Polícia Federal (PF) no estado do Amazonas, disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). 

O pedido foi feito na terça-feira (16). Segundo Mandel, ele passou a sofrer represálias após ter feito uma denúncia à PF sobre o suposto envolvimento de integrantes da Segurança Pública do estado com organizações criminosas.

No ofício enviado à PF no Amazonas, Lira afirmou que Mandel foi vítima ameaças e constrangimentos ilegais, o que estaria prejudicando as prerrogativas constitucionais de seu cargo, segundo informações da CNN Brasil

A denúncia foi feita à PF em dezembro de 2023 e o deputado também alegou que ele e sua companheira foram alvo de uma 'abordagem policial violenta'. 

No entanto, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), negou que a abordagem policial teria algum tipo de relação com as ameaças.

“A Segurança Pública do Amazonas ressalta que a abordagem realizada é um procedimento padrão aplicado a qualquer cidadão e que em todo momento da ocorrência o deputado foi tratado com cordialidade, sendo orientado quanto às medidas que poderiam ser adotadas naquele momento”, afirma o governador, em nota. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Arábia Saudita diz que pode reconhecer Israel se Estado palestino for criado

 Ministro das Relações Exteriores saudita disse que Riade reconheceria Israel como parte de um acordo político mais amplo

Chanceler da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, participa como convidado de reunião do Brics em Johanesburgo 24/08/2023 (Foto: Marco Longari/Pool via REUTERS)

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan, disse que o reino poderia reconhecer Israel se um acordo envolvendo a criação de um Estado para os palestinos fosse alcançado, informou a agência Voice of America

"Concordamos que a paz regional inclui a paz para Israel, mas isso só poderia acontecer através da paz para os palestinos, por meio de um Estado palestino", disse o príncipe Faisal bin Farhan em um painel no Fórum Econômico Mundial em Davos, na terça-feira (16).

Questionado se Riade reconheceria Israel como parte de um acordo político mais amplo, ele disse: "Certamente."

O ministro afirmou que garantir a paz regional através da criação de um Estado palestino era "algo em que realmente estamos trabalhando com a administração dos EUA, e é mais relevante no contexto de Gaza". 

A Arábia Saudita suspendeu os planos apoiados pelos EUA para o reino normalizar os laços com Israel após a escalada da guerra Israel-Palestina em outubro do ano passado. 

Ainda na terça-feira, também em Davos, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que os países árabes não estão interessados ​​em se envolver na reconstrução de Gaza se o enclave palestino for "arrasado" novamente em alguns anos e enfatizam a importância da criação de um Estado palestino para qualquer acordo regional. 

Na sua última viagem ao Oriente Médio, há apenas uma semana, Blinken havia levado a Israel um esboço de acordo em que seus vizinhos predominantemente muçulmanos ajudariam a reabilitar Gaza após a guerra e a continuar a integração econômica com Israel, mas apenas se os israelenses se comprometessem a eventualmente permitir a criação de um Estado palestino independente, segundo informações da agência Reuters. 

Fonte: Brasil 247 com informações da agência Voice of America

Gaza precisa de pelo menos US$ 15 bilhões para reconstruir moradias destruídas por Israel, diz autoridade palestina

 Presidente do Fundo de Investimento Palestino, Mohammed Mustafa, afirmou que cerca de 350 mil moradias em Gaza foram danificadas, seja parcial ou completamente

Israel ataca campo de refugiados em Gaza (Foto: WAFA)

 O presidente do Fundo de Investimento Palestino, Mohammed Mustafa, anunciou que será necessário um montante de pelo menos US$ 15 bilhões para reconstruir casas em Gaza, após a ofensiva de Israel contra o enclave palestino. “E ainda não falamos sobre infraestrutura, não falamos sobre hospitais que foram danificados, sobre redes…” disse ele no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, de acordo com a agência de notícias Reuters.

Segundo Mustafa, relatórios internacionais apontam que aproximadamente 350 mil moradias em Gaza foram danificadas, seja parcial ou completamente. Dentre essas, estima-se que 150 mil precisarão ser reconstruídas, com um custo médio de US$ 100 mil dólares por unidade. Os números divulgados pelo gabinete de imprensa palestino em Gaza mostram que mais de 70 mil residências foram completamente destruídas.

A guerra levou a maioria das 2,3 milhões de pessoas de Gaza a fugir de suas casas e causou uma crise humanitária, com escassez de comida, combustível e medicamentos. “Se a guerra em Gaza continuar, mais pessoas devem morrer de fome do que da guerra”, disse Mustafa.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse na terça-feira (16) que os países árabes não estão entusiasmados em se envolver na reconstrução de Gaza se o enclave for “destruído” novamente daqui a alguns anos. 

Fonte: Brasil 247 com informações da agência Reuters 

Ministério do Trabalho e Emprego tem 900 vagas para auditor fiscal no Concurso Nacional Unificado

 Podem concorrer ao cargo especialistas em auditoria e fiscalização. Profissional fiscaliza cumprimento de normas trabalhistas e de saúde

(Foto: Sinat/Divulgação)

Agência Brasil - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está disponibilizando 900 vagas para auditor fiscal do trabalho no Concurso Nacional Unificado. Podem concorrer ao cargo especialistas em auditoria e fiscalização. As atividades consistem em fiscalizar o cumprimento de normas trabalhistas, de segurança e saúde do trabalho, fazer inspeções in loco nos ambientes do trabalho. O auditor fiscal é responsável por assegurar a conformidade das relações entre empregador e empregado, a promoção do trabalho decente e de ambientes hígidos e seguros para cada tipo de atividade. O profissional também   combate o trabalho em condições análogas às de escravo e o trabalho infantil.

 A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, e o salário inicial, de R$ 22.921,71. Segundo o edital, que faz parte do Bloco 4 (áreas relacionadas ao trabalho e saúde do servidor), a distribuição de vagas nas unidades de lotação do ministério será publicada em conjunto com o ato de nomeação e de convocação dos candidatos aprovados para a escolha de vagas e posse no cargo.

Agência Brasil - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está disponibilizando 900 vagas para auditor fiscal do trabalho no Concurso Nacional Unificado. Podem concorrer ao cargo especialistas em auditoria e fiscalização. As atividades consistem em fiscalizar o cumprimento de normas trabalhistas, de segurança e saúde do trabalho, fazer inspeções in loco nos ambientes do trabalho. O auditor fiscal é responsável por assegurar a conformidade das relações entre empregador e empregado, a promoção do trabalho decente e de ambientes hígidos e seguros para cada tipo de atividade. O profissional também   combate o trabalho em condições análogas às de escravo e o trabalho infantil.

 A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, e o salário inicial, de R$ 22.921,71. Segundo o edital, que faz parte do Bloco 4 (áreas relacionadas ao trabalho e saúde do servidor), a distribuição de vagas nas unidades de lotação do ministério será publicada em conjunto com o ato de nomeação e de convocação dos candidatos aprovados para a escolha de vagas e posse no cargo.

O candidato poderá concorrer a todos os cargos dentro do mesmo bloco temático. As inscrições começam sexta-feira (19) e vão até 6 de fevereiro e serão feitas exclusivamente pelo Portal Gov.br. O valor da taxa para nível médio é R$ 60 e, para o superior, R$ 90. Estão isentos de pagar a taxa os inscritos no CadÚnico; doadores de medula óssea; bolsistas ou ex-bolsistas do ProUni; bolsistas ou ex-bolsistas do Fies. 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil