quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Dweck: Concurso Nacional Unificado aumentará diversidade no serviço público

 Ministra também comentou no programa "Bom Dia, Ministra" sobre a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)

Ministra da Gestão, Esther Dweck (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck,  afirmou em entrevista ao programa "Bom Dia, Ministra", nesta quarta-feira (17), que quanto maior a diversidade, maior a capacidade de elaborar boas políticas públicas. 

Ela abordava o Concurso Nacional Unificado, apelidado de “Enem dos Concursos”, que selecionará 6.640 servidores para cargos efetivos em 21 órgãos federais.

As inscrições para o concurso começam na sexta-feira (19) e se estendem até 9 de fevereiro. As provas serão aplicadas em 5 de maio em 220 cidades brasileiras, visando promover igualdade de oportunidades no acesso ao serviço público, enfatizou Dweck. 

“Quanto maior a diversidade que a gente tiver, maior vai ser a capacidade de pensar boas políticas públicas”, destacou.

A ministra também comentou sobre a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), sob responsabilidade de sua pasta, que entrou em vigor em 11 de janeiro. Este documento unificado possui o CPF como identificador único de cada cidadão.

Dweck explicou que o objetivo é que todos os brasileiros tenham a nova carteira até 2032, com uma meta mais imediata de alcançar isso até 2026. Esta iniciativa é parte de uma colaboração com os estados para reforçar a cidadania nacional.

Durante a entrevista, a ministra também afirmou que sua pasta foi criada com o objetivo de fortalecer o Estado brasileiro na entrega de serviços à população, com foco no apoio e diálogo com estados e municípios, e na promoção da diversidade.

Fonte: Brasil 247

Daniel Alves prepara quinta versão sobre caso de estupro na Espanha

 Acusado de agressão sexual, jogador brasileiro enfrentará julgamento entre os dias 5 e 7 de fevereiro

Daniel Alves (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O jogador brasileiro Daniel Alves está prestes a apresentar sua quinta versão dos fatos em depoimento marcado para os próximos dias 5 a 7 de fevereiro, destaca o Metrópoles. A acusação, relacionada a um suposto estupro em uma balada em Barcelona, mantém Alves em prisão preventiva desde 20 de janeiro de 2023.

Segundo informações do jornal catalão ARA, o atleta alegará não se lembrar dos eventos ocorridos na noite do crime, atribuindo a suposta amnésia ao abuso de bebidas alcoólicas. Esta será a quinta vez que Daniel Alves altera sua versão dos eventos desde o início do processo.

O periódico espanhol também relata que o jogador contará com o suporte de sua esposa, Joana Sanz, para corroborar a nova narrativa do crime. Fontes do jornal indicam que Joana testemunhará que o marido retornou à residência embriagado naquela noite, contribuindo assim para a alegada falta de recordação dos eventos.

O julgamento de Daniel Alves está agendado para acontecer no início de fevereiro, e o jogador enfrenta resistência por parte da Justiça Espanhola, que negou pedidos anteriores de liberdade provisória.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Prefeito que “proibiu” Carnaval teve sogra cheirando cocaína na nádega de mulher

 

Soraya Brito cheira cocaína na bunda de uma mulher. (Foto: Reprodução)

O prefeito de Campina Grande (PB), Bruno Cunha Lima (União Brasil), que proibiu a realização do Carnaval  nas ruas da cidade, já teve vídeos de sua sogra cheirando cocaína nas nádegas de uma mulher vazados nas redes.

O caso ocorreu em março de 2022. O material mostra a sogra de Bruno Lima beijando uma parceira na boca e, em seguida, cheirando cocaína em cima de seu bumbum.

Juliana Cunha Lima, esposa de Bruno Lima, na época, também se manifestou nas redes, e disse que deixou de morar com a mãe ainda na adolescência.

“É triste ver um familiar, sua mãe, mesmo que você não tenha convivência e tenha deixado de morar com ela desde os 16 anos, numa situação autodestrutiva. A vida por si só se encarrega de trazer as consequências e não precisamos de juízes externos. Não preciso falar sobre o que vivi ao lado das minhas irmãs, mas o fato de não conviver com sua própria mãe já diz muita coisa, e isso, por si só, já dói muito”, afirmou.

“Precisei amadurecer cedo, precisei entender que por mais que pessoas falhem conosco (e nós com elas), Deus jamais falha e jamais nos abandona. Aprendi cedo que no mundo vivemos aflições mas que Deus está ao nosso lado em cada uma. Tenho um pai maravilhoso e amoroso, tive uma avó excepcional que fizeram de mim o que sou, que foram essenciais na formação do meu caráter e da minha educação”.

“Proibição” de comemorações de carnaval em Campina Grande

Agora, em 2024, a recente decisão do prefeito em proibir as atividades carnavalescas na cidade, durante o período de 8 a 13 de fevereiro, tem chamado a atenção.

Bruno teria decidido reservar os diversos espaços públicos da cidade e suas imediações (áreas centrais e bairros) para o evento “Carnaval da Paz”, que reúne encontros religiosos e acontece anualmente. Assim, permitindo apenas a realização dos demais festejos em espaços privados.

O defensor público que atua em Campina Grande, Marcel Joffily, afirma que a proibição é inconstitucional: “O Estado é laico, não podendo, sob uma pretensa organização de espaços, privilegiar grupos religiosos em prejuízo de outros”.

O Carnaval da Paz

O Carnaval da Paz inclui alguns eventos religiosos como Consciência Cristã, Crescer, Miep, E-Alem e A Palavra Revelada. O Consciência Cristã, evento gratuito que acontece no Parque do Povo em CG, confirmou a presença, em sua programação, do pastor americano Douglas Wilson, um teólogo conservador e defensor da escravidão nos EUA. O Consciência Cristã é organizado pela Visão Nacional Cristã, apoiada por igrejas protestantes.

Fonte: DCM

Argentinos vivem à base de sopa e macarrão após um mês de gestão Milei


Argentinos protestam contra a fome causada pelas medidas do governo Milei. Foto: AFP

 Argentinos têm vivido à base de sopa e macarrão após um mês da gestão do presidente Javier Milei. A população do país tem sofrido com preços em disparada, desvalorização da moeda local e com o fim dos congelamentos de impostos promovidos pelo ex-presidente Alberto Fernandez. A inflação, que era de 13% em novembro, disparou para 26% no mês seguinte.

A jovem argentina Florencia Rocha (22), mãe de dois filhos e grávida de 6 meses do terceiro, relata que tem comido macarrão em quase todas as refeições e sofrido de sobrepeso e pressão alta por conta da alimentação.

“Não é porque eu quero. Eu tenho que comer o almoço e a janta, e se compro verdura não vai sobrar para mais nada. Às vezes eu não como para que as crianças comam, no último mês piorou muito. Antes já estávamos mal, mas se conseguia de um jeito ou de outro”, contou à Folha de S.Paulo.

Ela, que vive com o marido que está desempregado, também relata que teve que cortar até mesmo a compra de papel higiênico por conta da situação financeira, usando folhas de papel e camisetas cortadas para substitui-lo.

Famílias mais pobres têm sido obrigadas a cortas a janta e comer sopa, como é o caso de Gabriela Salaverry (34), feirante e mãe de cinco filhos. “Hoje comemos muito ensopado, que é o que mais rende”, relata.

O pedreiro Ezequiel Lucero (26) e a esposa, Tamara Retamosa (32), também relatam que têm comido apenas sopa. A alimentação do casal tem sido preparada com ingredientes doados por uma igreja, que serve 30 famílias por dia e demanda que os necessitados acordem cedo para colocar o nome numa lista diariamente pela manhã.

O consumo, que já vinha em queda antes da posse de Milei, despencou durante as festas de fim de ano. Levantamento da Confederação Argentina da Média Empresa (Came) mostrou uma queda de 14% nas compras de alimentos e bebidas no período em comércios varejistas.

Apesar da crise econômica afetar mais os mais pobres, ela também tem prejudicado as classes média e média alta, que não conseguiram viajar no fim de ano. Bariloche e praias como Mar del Plata e Pinamar ficaram mais vazias nessa temporada, com as ocupações de hotéis despencando.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Como as privatizações contribuem para o aumento da desigualdade no Brasil e no mundo

 Relatório da Oxfam indica que a venda de estatais faz com que empresários fiquem cada vez mais ricos enquanto lucram prestando serviços cada vez mais caros à população

Ato contra privatizações na Alesp (Foto: Alesp)

Vinicius Konchinski, Brasil de Fato - A privatização de empresas públicas está entre as principais causas do aumento da desigualdade social no mundo, de acordo com um estudo realizado pela organização internacional Oxfam. O trabalho foi divulgado na segunda-feira (15) e indica que a venda de companhias estatais faz com que empresários fiquem cada vez mais ricos enquanto lucram prestando serviços cada vez mais caros à população cada vez mais pobre.

A Oxfam dedica-se há anos a levantar dados sobre o aumento da discrepância social entre ricos e pobres no mundo. A entidade divulga anualmente um relatório sobre o assunto junto com o início do Fórum Mundial Econômico de Davos, na Suíça, onde lideranças políticas e empresariais de todo mundo reúnem-se para tratar desse e de outros assuntos.

Neste ano, o relatório da Oxfam foi intitulado de “Desigualdade S.A.”. Está focado em explicar como grandes empresas estão entre as grandes responsáveis pelo crescimento forte e constante da desigualdade mundial.

Segundo a Oxfam, a riqueza dos cinco mais ricos do mundo dobrou desde 2020. Ao mesmo tempo, 60% da população global – cerca de 5 bilhões de pessoas – ficou mais pobre. Ainda de acordo com a entidade, isso aconteceu, em parte, por conta das privatizações.

No Brasil, há políticos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ainda defendem esse tipo de venda do patrimônio público, aliando-se ao interesse de grandes companhias interessadas em expandir seus negócios. Para a Oxfam, o resultado dessas operações é uma maior concentração de renda.

“Uma forma importante – embora subestimada – pela qual o poder das grandes empresas fomenta a desigualdade é a privatização dos serviços públicos. Em todo o mundo, esse poder está pressionando incessantemente o setor público, mercantilizando e, muitas vezes, segregando o acesso a serviços vitais como educação, água e saúde, enquanto obtém enormes lucros bancados pelos contribuintes e destrói a capacidade dos governos de fornecer o tipo de serviços públicos universais e de alta qualidade que poderiam transformar vidas e reduzir a desigualdade”, diz o relatório.

“A privatização pode funcionar bem para os ricos, incluindo as elites econômicas e políticas, que podem se beneficiar financeiramente, bem como quem tem recursos suficientes para pagar por serviços privados caros. No entanto, um robusto conjunto de evidências demonstra que, em muitos casos, a privatização provoca exclusão, empobrecimento e outras consequências prejudiciais”, acrescenta.

‘Privatização moderna’ - A Oxfam ressalta que o interesse em privatizações é enorme já que “elas movimentam trilhões de dólares e representam imensas oportunidades de geração de lucros”. Instituições como o Banco Mundial, que em tese atua para reduzir a pobreza e desigualdade, seguem apoiando esse tipo de negócio, que hoje acontece de diversas formas: “integração deliberada do setor empresarial em políticas e programas públicos, terceirizações e parcerias público-privadas (PPPs)”, enumera.

“Muitos sistemas contemporâneos [de privatização], como as PPP e a terceirização, podem ser altamente dispendiosos para o Estado e exigir que os contribuintes garantam os lucros do setor privado. Os riscos fiscais das PPPs são particularmente elevados, o que lhes valeu o apelido de ‘bombas-relógio orçamentárias’. O fato desses sistemas representarem frequentemente um fardo pesado para os cofres públicos e geralmente custarem mais do que os serviços públicos coloca em questão os argumentos de que a privatização é necessária porque o setor público carece de recursos suficientes”, escreve a Oxfam, sobre as novas formas de privatização.

Mauricio Weiss, economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), acrescenta que a situação financeira dos estados segue como o maior argumento em favor das privatizações. Segundo ele, inclusive no Brasil, o setor empresarial pressiona os governos por corte de gastos e controle do orçamento público. Isso, na verdade, inviabiliza o funcionamento de estatais e a prestação de um serviço de qualidade. Resta ao Estado, portanto, privatizar.

“O que o mercado financeiro fala? Que o Estado tem que cortar os gastos. Se há corte de gastos, o governo reduz o investimento, inclusive nas estatais. Elas param de ter eficiência. Vira um argumento para privatizar”, descreve Weiss. “O privado faz a demonização das estatais porque eles querem privatização a preço baixo no mercado.”

Segundo Weiss, esse discurso de austeridade pautou privatizações de Bolsonaro. Empresas como a Eletrobras tiveram seu controle vendido por valores questionáveis. Empresários ganharam espaço em setores essenciais e com pouca concorrência – no caso, energia elétrica –, demitiram trabalhadores e aumentaram os ganhos da diretoria.

A Eletrobras, por exemplo, lançou um plano de demissão voluntária (PDV) após a privatização para desligar mais de 2 mil trabalhadores. Ao mesmo tempo, a empresa aumentou em 3.500% no salário de seus administradores.

Desigualdade tributária - Jefferson Nascimento, coordenador de Justiça Social e Econômica da Oxfam Brasil, diz que o fortalecimento do orçamento público é fundamental para evitar as privatizações e reduzir a desigualdade. Isso ocorre basicamente cobrando mais impostos dos ricos para oferecer melhores serviços aos pobres.

“Existe um amplo apoio ao fornecimento de serviços públicos universais, e esses serviços têm custo. Os custos são pagos por impostos”, lembrou. “Os impostos precisam ser mais justos para financiar esses serviços.”

No Brasil, no entanto, o sistema tributário contribui com as injustiças, segundo Nascimento. O governo concede descontos em tributos para empresas e sobre determinadas despesas que só beneficiam a população mais rica.

Ele lembra por exemplo que todas as custas médicas podem ser descontadas sobre o Imposto de Renda. Contudo, só ricos têm esse tipo de gasto, já que grande parte da população usa o Sistema Único de Saúde (SUS). “Cerca de 400 mil pessoas deduziram do seu imposto de renda R$ 26 bilhões só em 2022. Isso é 23% de tudo o que foi deduzido em despesas médicas no ano, de acordo com dados da Receita.”

Nascimento diz que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sinalizado um esforço para a mudança na tributação sobre renda no país. Para ele, contudo, não é tão claro quanto foi o empenho feito para a reforma dos impostos sobre o consumo, aprovada no ano passado sem um efeito significativo contra a desigualdade.

Ao mesmo tempo, o governo estabeleceu o déficit zero das contas públicas já a partir de 2024 e colocou em vigor o Novo Arcabouço Fiscal (Naf). A nova regra limita o gasto público com base no crescimento da receita. Isso pode enfraquecer ainda mais o estado caso a arrecadação não cresça e acabar, ao fim, fomentando novas privatizações.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Gleisi condena desigualdade "insuportável" no Brasil, que se agravou após golpe contra Dilma

 Estudo indica que a renda dos mais ricos do país quase dobrou entre 2017 e 2022, enquanto que os ganhos de 95% da população não avançaram mais do que 33%

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu nesta quarta-feira (17) ao resultado de um estudo, elaborado pelo economista Sérgio Gobetti e publicado pelo Observatório de Política Fiscal do FGVA, que mostra o agravamento da desigualdade no Brasil entre 2017 e 2022, período posterior ao golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Os 0,01% mais ricos da população quase dobraram sua renda no período. Enquanto isso, os ganhos de 95% da população não avançaram mais do que 33% - pouca coisa acima da inflação do período (31%). 

Em postagem no X, antigo Twitter, Gleisi condenou a desigualdade "insuportável" e o que chamou de "voracidade descarada" da elite brasileira sobre as riquezas do país. Ela ainda cobrou que a reforma tributária avance sobre "distorções" do sistema de impostos. "A concentração de renda no Brasil, que sempre foi indecente, ultrapassou o insuportável nos governos do golpe e de Bolsonaro. 15 mil pessoas, 0,01% da população, tiveram a renda dobrada entre 2017 e 2022, segundo estudo do economista Sergio Gobetti divulgado pela FGV. Isso é 3 vezes mais que a recomposição da renda de 95% da população, praticamente a inflação do período. Não há sociedade que se sustente com tamanha disparidade. Não há como falar em justiça e democracia quando a elite se apropria da riqueza do país com voracidade descarada. O estudo aponta que na raiz da injustiça está um sistema tributário que isenta os super ricos de impostos sobre a distribuição dos lucros e dividendos de suas empresas. A reforma tributária precisa avançar urgentemente sobre essa distorção, que praticamente só existe no Brasil. E também para tirar dos trabalhadores e dos mais pobres o peso maior dos impostos. A redução da desigualdade é um compromisso do PT e o Brasil estava nesse caminho quando veio o golpe, com sua política econômica neoliberal, aprofundada criminosamente por Paulo Guedes e Bolsonaro", escreveu.

Fonte: Brasil 247

CNI e CNC vão ao Supremo contra isenção de imposto de importação

Entidades avaliam que normas em vigor são inconstitucionais por violar princípios como o da isonomia, da livre concorrência e do desenvolvimento nacional

(Foto: Pixabay)

Agência CNI - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vão protocolar ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a isenção do imposto de importação para bens de pequeno valor destinados a pessoas físicas no Brasil.

Para as entidades, na época da criação das leis que regulam este tema - décadas de 1980 e 1990 - o contexto socioeconômico era outro. Isto porque, sem a presença da internet, o comércio eletrônico, se existente, tinha dimensões muito menores que atualmente e não impactava a economia e a sociedade tal como se vê hoje.

Os dados econômicos atuais mostram que a total desoneração do imposto de importação resulta em relevante impacto negativo em indicadores nacionais, como crescimento do PIB, emprego, massa salarial e arrecadação tributária.

A CNI e a CNC argumentam que o vício de constitucionalidade ocorre, uma vez que a desoneração tributária das importações de bens de pequeno valor em remessas postais internacionais não possui equivalência para as transações inteiramente nacionais (que suportam integralmente a carga tributária brasileira). Assim, ficariam configuradas violações aos princípios da isonomia, da livre concorrência, do mercado interno como patrimônio nacional e do desenvolvimento nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência CNI

Fachin manda Funai demarcar terras indígenas no Paraná e bancada ruralista protesta

 De acordo com a decisão do ministro, representantes de um órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça vão mediar o conflito que envolve o Território Indígena Tekoha Guasu Guavira

Edson Fachin (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) dê prosseguimento a um processo de demarcação do Território Indígena Tekoha Guasu Guavira, no oeste paranaense, decisão essa que gerou protestos da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a chamada bancada ruralista.

Em decisão durante o recesso forense, o magistrado também revogou quaisquer decisões de instâncias inferiores do Judiciário que impediam a Funai de seguir com a demarcação dessas terras.

Fachin determinou ainda a ida de uma missão da Comissão Nacional de Soluções Fundiárias, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça, para mediar o conflito que ocorre na região.

"Se, à primeira vista, a intervenção da Comissão Nacional pareceria desejável, com os recentíssimos episódios de violência no local, a providência se torna urgente, como imperativo de preservação da vida e da integridade das pessoas que habitam a área", destacou ele, em despacho de segunda-feira.

Em nota nesta terça, a FPA expressou sua "surpresa e completa perplexidade" com a decisão de Fachin. Segundo a entidade, a decisão de Fachin "parece ignorar as falhas apontadas pelo Poder Judiciário em relação aos processos de demarcação".

"Além disso, a decisão desconsidera a legislação vigente, incluindo a Lei 14.701/2023, aprovada pelo Congresso Nacional para regular o procedimento de demarcação de terras indígenas", disse.

"O Congresso, ao regulamentar a demarcação, buscou equilibrar os direitos de todas as partes envolvidas. A Lei 14.701/2023, em seu artigo 9º, assegura o pleno exercício dos direitos sobre a terra pelos não índios até o término do procedimento administrativo, algo ignorado pela decisão do ministro Fachin", ressaltou.

A entidade afirmou que sempre defendeu a "paz social no campo e, apesar da discordância com a decisão judicial, reforça que a Constituição de 1988 garante o direito de propriedade e ressalta a importância do devido processo legal antes de privar qualquer cidadão de seus bens".

Sob forte influência da bancada ruralista, o Congresso derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei que instituiu o marco temporal das terras indígenas, o que na prática introduz uma espécie de linha de corte para as demarcações de terras indígenas. Pela lei, as terras só são passíveis de demarcação se ficar comprovado que os índios estavam nelas até a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Do contrário, não haveria esse direito.

O STF já rejeitou a adoção dessa linha de corte, mas, mesmo assim, deputados e senadores aprovaram a legislação nesse sentido. O caso poderá voltar ao Supremo para dar uma palavra final.

Fonte: Brasil 247 Por Ricardo Brito na Reuters

Governo Lula planeja pautar debate sobre reforma administrativa e fim dos supersalários

 Avaliação do Planalto é de que se o governo não participar das negociações da reforma, o Congresso aprovará sua própria versão do projeto, herança do governo Bolsonaro

Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

 Diante das movimentações no Congresso Nacional, o governo Lula (PT) está se preparando para negociar uma possível reforma administrativa a partir da retomada dos trabalhos legislativos, prevista para fevereiro. A estratégia visa evitar que o governo seja "atropelado" pelo parlamento na discussão desse tema, segundo Valdo Cruz, do g1.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), manifestou seu interesse em liderar a aprovação da reforma administrativa, encontrando respaldo também no Senado. Assessores do presidente Lula afirmam que, caso o governo não participe ativamente das negociações, o Congresso poderá aprovar sua própria versão da reforma, que atualmente é uma herança da gestão Jair Bolsonaro (PL) e não conta com o apoio do PT.

Ministros do atual governo reconhecem que simplesmente fazer oposição ao texto não será suficiente, dada a composição mais conservadora e liberal do Congresso. A reforma administrativa, que tem amplo apoio no Legislativo, foi adiada em 2023 devido à priorização de temas mais urgentes, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal. A reforma administrativa visa conter os gastos governamentais nas esferas federal, estadual e municipal.

A reforma é vista pelo governo Lula como uma oportunidade para acabar com salários milionários. Propostas nesse sentido já tramitam no Congresso, com o apoio de figuras importantes, como Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. A ideia entre aliados de Lula é incorporar o fim dos supersalários no pacote da reforma administrativa.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornalista Valdo Cruz, do G1

Prefeito de Campina Grande (PB) reserva espaços públicos para uso exclusivo de evento religioso durante o Carnaval

 Prefeito Bruno Cunha Lima reservou os dias da folia para a “realização exclusiva” do “Carnaval da Paz”, que tem entre seus destaques um pastor estadunidense defensor da escravidão

Bruno Cunha Lima | “Carnaval da Paz” (Foto: Reprodução)

Por Tiago Pereira, Rede Brasil Atual O prefeito de Campina Grande (PB), Bruno Cunha Lima (União Brasil), proibiu o carnaval de rua entre os dias 8 e 13 de fevereiro. Decreto assinado na última sexta-feira (12) reserva os dias da folia para a “realização exclusiva de eventos ecumênicos” relacionados ao chamado “Carnaval da Paz”. Trata-se do “maior encontro de fé, espiritualidade e autoconhecimento do Brasil”, de acordo com a gestão campinense.

Os locais proibidos para os desfiles de blocos são: Açude Velho, Parque da Criança, Parque do Povo, Bairro do Catolé, Bairro do Centro da Cidade, Bairro do Santo Antônio, Bairro do Jardim Tavares, Bairro do São José, Bairro da Palmeira, Bairro da Liberdade, Bairro do Alto Branco, Bairro da Estação Velha. Além disso, o decreto proíbe a realização de blocos nas proximidades de shoppings, hospitais, clínicas, Batalhões de Polícia, Corpo de Bombeiros, centrais e delegacias de polícia, terminais rodoviários, aeroporto, batalhões do Exército e do complexo judiciário.

Ou seja, a proibição praticamente inviabiliza o carnaval nos principais pontos da cidade. De acordo com o portal G1, são 28 blocos, eventos particulares e alguns bois e troças que sofrem impacto da decisão. Assim, o decreto permite a realização dos festejos carnavalescos apenas em “clubes, áreas ou ambientes privados”. Diz ainda que as festas e blocos carnavalescos poderão ser realizados “normalmente”, antes ou depois da data determinada.

Pastor escravocrata é destaque do “Carnaval da Paz” - A “Consciência Cristã” é um dos eventos principais do “Carnaval da Paz”. É o mais importante congresso do campo evangélico calvinista, organizado pela Visão Nacional para a Consciência Cristã, associação conservadora liderada por diversas igrejas evangélicas. “Um evento Cristocêntrico para você que deseja viver de acordo com as Escrituras”, diz o site, que apresenta a programação composta por plenárias, conferências, seminários e cerimônias devocionais.

Neste ano, a estrela do evento é o pastor norte-americano Douglas Wilson, líder da Igreja de Cristo. De acordo com o site The Intercept Brasil, o pastor é “defensor contumaz da ideia de que a Bíblia autoriza a escravidão”. Nesse sentido, ele escreveu dois livros que buscam “tirar o estigma” do sistema escravista do sul dos Estados Unidos.

“Embora haja muitos palestrantes considerados moderados e não alinhados com o fundamentalismo, não se espera do congresso nada próximo de uma teologia progressista, defensora dos direitos humanos ou do diálogo inter-religioso. Com a vinda de Douglas Wilson, porém, o congresso cruzará uma linha inaceitável – a da defesa aberta da naturalização da escravidão”, destaca a reportagem.

Reação - Nas redes sociais, choveram críticas ao decreto do prefeito proibindo o carnaval de rua em Campina Grande, que fica a 125 quilômetros de João Pessoa. Os internautas lembraram de Gilead, república totalitária fundamentalista cristã do romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood. O evento “ecumênico” – o “Carnaval da Paz” – é tradição da cidade, mas até então não havia conflitado abertamente com a realização dos festejos carnavalescos.

“Sabemos que Campina Grande tem uma tradição de eventos desse tipo no período carnavalesco, mas nosso carnaval não é só isso. Temos vários blocos, bois, grupos de maracatu, ala ursas, papangus, escolas de samba e tantas outras manifestações que também precisam ter o direito de sair às ruas e fazer seus festejos de Carnaval”, escreveu no Instagram a vereadora Jô Oliveira (PCdoB-PB).

Ao mesmo tempo, a Defensoria Pública ingressou com ação civil pública no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), solicitando a suspensão dos efeitos do decreto do prefeito Bruno Cunha Lima. Na ação, o defensor público Marcel Joffily salienta que o Estado brasileiro é laico e destaca o Artigo 5º da Constituição Federal sobre a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, “não se podendo permitir, portanto, privilégios ou favorecimentos de governantes a determinados grupos religiosos”.

Fonte: Brasil 247 com Rede Brasil Atual

Policiais são afastados após abordagem de suspeito com socos e chute nas partes íntimas

 Polícia Militar da Bahia anunciou o afastamento preventivo dos três policiais envolvidos na abordagem violenta que visava obter uma confissão forçada

(Foto: Reprodução)

Três policiais militares da 71ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Canavieiras, Bahia, foram filmados agredindo um suspeito durante uma abordagem a um suspeito. O caso envolveu chutes nas partes íntimas e socos em uma tentativa de obter uma confissão forçada. Segundo o UOL, a Polícia Militar da Bahia anunciou o afastamento preventivo dos policiais envolvidos e informou que uma apuração sumária será realizada para investigar o ocorrido.

As imagens de segurança registraram o momento em que os policiais desceram da viatura armados para abordar um homem suspeito de roubo na avenida Professor Assis Gonçalves. Em um dos momentos da abordagem, um dos policiais pediu ao suspeito que afastasse as pernas e deu um chute em um dos pés, seguido por um tapa na nuca enquanto apontava a arma.

Pouco depois, um outro policial desferiu um chute nas partes íntimas do rapaz. O suspeito foi forçado a se levantar enquanto os agentes insistiam para que confessasse um roubo. Mesmo negando envolvimento no crime, o homem foi fotografado e agredido novamente para só então ser liberado.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Governo chega a acordo para reajustar salários da Polícia Penal Federal

 A média de aumento salarial atingirá aproximadamente 60%. A remuneração do topo da carreira passará de R$ 13 mil para R$ 20 mil

(Foto: Assembleia Legislativa de São Paulo)

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) formalizou um acordo com a Polícia Penal Federal, visando a recomposição salarial da categoria. Esse acordo atende às demandas relacionadas à regulamentação da carreira de policial penal e à exigência de nível superior para futuros concursos, sendo que esses dois últimos pontos serão submetidos ao Congresso Nacional por meio de um projeto de lei. A assinatura do acordo ocorreu em Brasília, nesta terça-feira (16).

Antes da formalização, o MGI, através da Secretaria de Relações de Trabalho, promoveu cinco reuniões para discutir os termos do documento. A categoria, composta por aproximadamente 1.600 servidores que atuam em cinco penitenciárias federais, em capacitações e em situações de crise ou emergência nos estados, experimentará um aumento salarial médio superior a 60%. Isso implica em um salário final elevado de cerca de R$ 13 mil para R$ 20 mil.

José Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho do MGI, avalia positivamente o acordo, destacando a necessidade de uma tabela remuneratória que reconheça a natureza específica do trabalho realizado pelos policiais penais. Ele ressalta a responsabilidade desses profissionais em lidar com detentos de alta periculosidade em presídios de segurança máxima do governo federal.

Feijóo também salienta uma determinação constitucional que visa transformar a categoria em uma carreira do ciclo de segurança pública, destacando a necessidade de análise governamental para a possível efetivação da mudança de escolaridade, exigindo nível superior para quem ingressar na carreira através de concursos.

A secretária adjunta de Gestão de Pessoas do MGI, Regina Camargos, enfatiza que o acordo representa uma reorganização da carreira, ressaltando os ganhos substanciais proporcionados pela recomposição salarial, especialmente quando somados aos 9% de reajuste linear concedidos pelo governo federal aos servidores em 2023.

Rafael Velasco, secretário nacional de Políticas Penais, destaca o significado do acordo como uma valorização essencial para a Polícia Penal Federal, uma categoria que, segundo ele, foi negligenciada na gestão anterior, apesar de sua importância na segurança pública.

Gentil da Silva, presidente da Federação Nacional dos Policiais Penais Federais, considera a data do acordo como um divisor de águas na carreira. Ele destaca a transformação do cargo de agente federal de execução penal para policial penal federal como um avanço significativo que proporcionará mais segurança jurídica para o exercício da profissão. Silva também menciona que o acordo representa um progresso remuneratório inédito para a categoria, superando o último acordo de 2015, que foi frustrado pelo golpe contra a presidente Dilma Rousseff em 2016.

Fonte: Brasil 247

Lula sanciona lei que institui política de trabalho digno para população em situação de rua

 Objetivo da lei, proposta por Erika Hilton, é promover qualificação profissional, elevar escolaridade e garantir direitos humanos e oportunidades a pessoas em situação de rua

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva promulgou a Lei Nº 14.821, que institui a Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua (PNTC PopRua). A publicação oficial ocorreu no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (17), com o objetivo de promover a qualificação profissional, elevação da escolaridade, assegurar direitos e ampliar oportunidades de trabalho e renda para pessoas em situação de rua.

A legislação, inicialmente proposta pela deputada federal Erika Hilton, define como população em situação de rua aquele grupo que compartilha a falta de moradia e utiliza áreas públicas urbanas como espaço de residência e subsistência, incluindo unidades de acolhimento institucional para pernoite eventual ou provisório. Essa condição pode estar associada a outras vulnerabilidades, como pobreza e laços familiares fragilizados.

A política estabelece 11 diretrizes, abrangendo desde a oferta de autonomia financeira até a promoção do acesso ao trabalho e à renda de maneira ampla, segura e simplificada. Também visa combater o preconceito, a discriminação e a violência no ambiente de trabalho contra pessoas em situação de rua.

A política se estrutura em três eixos estratégicos:

  • Incentivo à geração de empregos e contratação de pessoas em situação de rua.
  • Iniciativas de apoio à permanência para qualificação profissional e elevação da escolaridade.
  • Facilitação do acesso à renda, estímulo ao associativismo e ao empreendedorismo solidário, por meio de uma política nacional de microcrédito desburocratizada.

Conforme o texto, a União, por meio do Poder Executivo, e outros entes federativos podem estabelecer convênios com entidades públicas e privadas sem fins lucrativos para desenvolver projetos alinhados aos princípios e objetivos da política.

A lei exige que o poder público crie uma rede de Centros de Apoio ao Trabalhador em Situação de Rua (CatRua) para orientar profissionalmente e facilitar a inserção no mercado de trabalho para aqueles que buscam esses serviços.

Fonte: Brasil 247

Apucarana vai estruturar central de atendimento de combate a dengue

 Ginásio de Esportes Lagoão irá abrigar consultórios médicos e área de soroterapia para pacientes


Em reunião mantida na manhã de hoje, no gabinete municipal, com chefias de várias equipes da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o prefeito Junior da Femac tratou da implantação de uma central de atendimento de combate a dengue. O objetivo é desafogar a demanda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e da Unidade Básica de Saúde Bolivar Pavão, que se tornou ponto de referência em casos de dengue.  

A expectativa, conforme adiantou Junior da Femac, é de que a nova central de atendimento da dengue comece a funcionar no Ginásio de Esportes Lagoão, das 7 às 22 horas, de segunda a sexta-feira, a partir da próxima quarta-feira, dia 24 de janeiro. “Vamos dispor de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de cadeiras de soroterapia. O objetivo é ampliar a oferta de equipes médicas, visando atender a demanda de pessoas no enfrentamento da epidemia de dengue”, adianta o prefeito.

Ao avaliar o atual estágio da dengue em Apucarana, chefes dos setores de epidemiologia, vigilância em saúde, atenção básica, vigilância sanitária e endemias aderiram de imediato à proposta de implantação de uma central de atendimento. “Estamos criando uma estrutura com capacidade para atender até 500 pacientes por dia no Ginásio de Esportes Lagoão”, informa o médico Odarlone Orente.

Ao mesmo tempo, a saúde pública de Apucarana reitera que a Unidade Básica de Saúde Bolivar Pavão, situada na Avenida Central do Paraná, no Jardim América, continuará sendo referência no atendimento de casos de dengue.  Com a central de atendimento de combate a dengue no Lagoão a meta é garantir mais eficiência na demanda de consultas e medicação das pessoas.

O hall de entrada do Ginásio de Esportes Lagoão tem um espaço físico de mil metros quadrados, suficiente para abrigar cinco consultórios, equipes de enfermagem e área para soroterapia, além de setores de espera. A praça esportiva também tem uma ampla área de estacionamento.

A Autarquia Municipal de Saúde, com apoio de outros setores da prefeitura, já está providenciando divisórias (biombos), mesas, cadeiras, computadores, internet e extensão de rede elétrica no local. Ao mesmo tempo, estão sendo estruturadas as equipes de atendimento, para trabalhar em dois turnos na Central de Atendimento de combate a dengue.       

Participaram da reunião no gabinete do prefeito, Luciano Simplício Sobrinho (coordenador da epidemiologia), Jordana Maroneze (Estratégia Saúde da Família), Odarlone Orente (superintendente da Atenção Básica em Saúde) e a engenheira da AMS Ana Karine Alves Vieira. O secretário de saúde, Emídio Bachiega, participou do encontro de forma remota, em decorrência do falecimento de sua mãe, anteontem, em Londrina.     

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: SAMU informa problemas com telefone 192


A coordenação do Serviço Móvel de Urgência de Apucarana (SAMU 192) comunica que o telefone 192 não está recebendo ligações por falha na operadora Oi.

A coordenação da SAMU já solicitou urgência à operadora para a normalização do serviço. Os números alternativos para quem não conseguir acionar o 192 são 3420-5800 e 99967-0345.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Receita suspende isenção tributária sobre salários de religiosos

 Benefício foi concedido no governo Bolsonaro às vésperas da eleição de 2022

Receita Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 O Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, revogou uma decisão do governo Bolsonaro que havia instituído a isenção tributária sobre os salários de ministros de confissão religiosa, a exemplo dos pastores, informa o g1. A medida, contida no Ato Declaratório Interpretativo, foi promulgada por Julio César Vieira Gomes pouco antes das eleições de 2022 - Julio César esteve envolvido na tentativa de liberação das joias presenteadas a Bolsonaro e apreendidas pela Receita.

A concessão da isenção aos líderes religiosos foi considerada atípica, uma vez que não passou pela avaliação da subsecretaria de tributação da Receita Federal. Paralelamente, o Tribunal de Contas da União estava conduzindo uma investigação sobre o procedimento adotado por Julio César.

Fonte: Brasil 247