sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

APUCARANA: Mutirão de combate à dengue continua segunda-feira, no Residencial Franca e Vila Vitória Régia


 O Mutirão de Combate à Dengue em Apucarana recolheu 92 caminhões de inservíveis, entre segunda-feira e hoje. O trabalho prossegue  na próxima segunda-feira (15), atendendo o Residencial Franca e Vila Vitória Régia.

Somente hoje, a coleta de matérias para descarte encheu 18 caminhões, depois de percorrer o Jardim Figueira, Vila Regina, Núcleo da Fraternidade, Vila Nossa Senhora Aparecida e Vila Apucaraninha.

O prefeito Junior da Femac agradece as equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e os agentes de endemias pelo trabalho de percorrer rua por rua, casa por casa nos bairros já atendidos pelo mutirão. Agradeço também aos moradores que atenderam nosso apelo para limpar seus quintais, permitindo assim o recolhimento pela prefeitura.

O mutirão de combate à dengue foi lançado pela prefeitura com o objetivo de eliminar locais de proliferação do Aedes Aegypti, causador da dengue. Alertando que Apucarana vive uma epidemia da doença, o prefeito Junior da Femac reforça o apelo para que os moradores separem todo tipo de materiais que possam acumular água, tais como latas, garrafas, peças de plástico e inservíveis como móveis para descarte. Esse material deve ser colocado na rua para que os servidores recolham nos caminhões da prefeitura.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Depois de exonerado, número 3 do Ministério da Justiça volta ao cargo para suprir ausência de Cappelli

 Secretário-executivo adjunto da Justiça, Diego Galdino, que havia solicitado sua exoneração na quarta-feira, foi convocado a retornar a Brasília para apoiar a transição

(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Após ter sido exonerado, Diego Galdino, secretário-executivo adjunto do Ministério da Justiça e ocupante do terceiro cargo na hierarquia da pasta, reassumiu suas funções nesta sexta-feira (12), um dia após anunciar sua despedida nas redes sociais. A reviravolta ocorreu devido à necessidade de suprir a ausência de Ricardo Cappelli, número 2 do MJ, que estará de férias entre os dias 15 e 21 de janeiro. Na quarta-feira (10), Galdino utilizou suas redes sociais para se despedir do ministério, expressando "gratidão" ao ministro Dino.

Galdino, que havia solicitado sua exoneração por razões pessoais, viajou para o Maranhão, contudo, com as férias de Cappelli, foi convocado a retornar a Brasília para apoiar a transição no comando da pasta, que passará de Flávio Dino para Ricardo Lewandowski a partir de 1º de fevereiro, destaca o Metrópoles.

Dentro do Ministério da Justiça, surgem especulações entre os servidores sobre quem ocupará os cargos de secretários e comandantes na nova gestão. A liderança da Polícia Federal (PRF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve ser mantida, enquanto a expectativa é que Wadih Damous permaneça na Secretaria Nacional do Consumidor (Secom) devido à sua relação com o PT.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lewandowski escolhe o primeiro nome de sua equipe; saiba quem é


Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF que assumirá o Ministério da Justiça. Foto: Gabriela Biló/Estadão

 O futuro Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, começará a definir os demais membros de sua equipe na próxima semana, segundo a GloboNews. O ex-ministro do STF já selecionou o primeiro membro de sua equipe, Ana Maria Alvarenga Mamede Neves ocupará o cargo de chefe de gabinete na pasta.

Ana Maria tem uma longa trajetória de colaboração com o novo ministro, trabalhando com Lewandowski desde 2010. Ela já desempenhou o papel de chefe de gabinete no Supremo Tribunal Federal (STF) e também trabalha em seu escritório de advocacia em Brasília.

Manoel Carlos Neto surge como um forte candidato para assumir a secretaria executiva da pasta, podendo substituir Ricardo Cappelli, ou ocupar o cargo de secretário nacional de Justiça, no lugar de Augusto de Arruda Botelho.

Lewandowski, anunciado pelo presidente Lula como sucessor de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública, destacou que sua gestão terá como prioridade o “combate permanente e rigoroso à criminalidade, sob todas as suas formas, com respeito à Constituição e às leis”.

Fonte: DCM

Inscrições para concurso da Petrobrás são reabertas e vão até 31 de janeiro

 A companhia decidiu ampliar o número de cidades onde as provas vão ser aplicadas

(Foto: Fernando Frazão/Ag.Brasil)

Por InfoMoney - As inscrições para o concurso público, com 916 vagas de nível técnico da Petrobras, foram reabertas. Elas haviam sido temporariamente suspensas na primeira semana de janeiro para modificação no sistema de inscrições e terminarão às 18h (horário de Brasília) de 31 de janeiro.

A companhia decidiu ampliar de 19 para 40 o número de cidades onde as provas objetivas serão aplicadas, incluindo as capitais de todos os 27 estados do país. Com a expansão, a plataforma em que as inscrições do concurso são realizadas precisou ficar fora de operação de 3 a 7 de janeiro para o ajuste e a inclusão das novas cidades entre as opções no momento da candidatura.

Além dos novos inscritos, os candidatos que já se cadastraram para o concurso também poderão alterar o local de prova até o término das inscrições, no dia 31. O município selecionado para realizar a prova não está vinculado ao município da vaga na qual o candidato concorre.

Segundo Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, o objetivo da ampliação dos locais de prova é a democratização do acesso ao concurso de abrangência nacional, aumentando a possibilidade de que candidatos de diferentes regiões do Brasil possam se inscrever.

A taxa de inscrição é de R$ 62,79 e a prova será realizada em 24 de março 2024. Para saber mais sobre requisitos de formação para cada área e a quantidade de vagas por cidade, basta consultar o edital do processo neste link.

O concurso

O concurso ofertará 916 vagas com salário inicial mínimo de R$ 5.878,82. Haverá ainda 5.496 vagas para cadastro de reserva.

Serão selecionados profissionais de nível técnico nas áreas de:

  • enfermagem do trabalho;
  • inspeção de equipamentos e instalações;
  • logística de transportes (controle);
  • manutenção (caldeiraria, elétrica, instrumentação, mecânica);
  • operação;
  • operação de lastro;
  • projetos, construção e montagem (edificações, elétrica, instrumentação, mecânica);
  • química de petróleo;
  • segurança do trabalho; e
  • suprimento de bens e serviços (administração).

Não é exigida comprovação de experiência profissional. A quantidade de postos de trabalho, requisitos de formação, locais de prova e distribuição regional podem ser consultadas no edital.

O processo seletivo será organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cebraspe) e terá validade de 18 meses, podendo ser prorrogado por igual período uma vez, a critério da Petrobras.

Inclusão

Pela primeira vez, a empresa realiza um concurso público com 20% das vagas reservadas para pessoas com deficiência (PCD). A cota supera o limite mínimo de 5% que determina a lei. O certame reserva também 20% dos postos para negros, conforme determina a legislação.

Os candidatos que forem contratados terão direito a benefícios específicos para pessoas com deficiência. Se estiverem em regime administrativo, por exemplo, poderão optar por teletrabalho cinco dias por semana. Além disso, os que dependam de cuidados profissionais específicos recebem reembolso de auxílio cuidador.

A reserva de vagas para PCD acima do que determina a lei se soma a outras iniciativas de inclusão da Petrobras, como a meta de ter 25% de pessoas negras e 25% de mulheres em cargos de liderança até 2030.

Além da reserva de vagas, a Petrobras implementou outras ações nesse concurso para facilitar o acesso de pessoas com deficiência. Uma delas é o aumento da validade do laudo que atesta a deficiência para 36 meses – o prazo anterior era de 12 meses.

A pessoa com deficiência também poderá, de acordo com a sua necessidade, solicitar adaptações razoáveis e/ou fornecimento de tecnologias assistivas no dia das provas. O concurso tem com distribuição regional das lotações.

Fonte: Por Infomoney com informações da Agência Brasil


Força Nacional auxilia PF no combate ao tráfico de drogas na fronteira com Paraguai e Bolívia

 Quantidade de oficiais a serem destacados para a região da fronteira no Mato Grosso do Sul é mantida sob sigilo

(Foto: Reprodução/Ministério da Justiça)

Agentes da Força Nacional serão destacados para a área de fronteira entre Paraguai, Bolívia e Brasil, no Mato Grosso do Sul, auxiliando a Polícia Federal (PF) no combate ao tráfico de drogas na região, anunciou o Ministério da Justiça nesta sexta-feira (12).

As equipes devem atuar no estado em “caráter episódico e planejado” até o dia 3 de maio de 2024, diz o decreto assinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. O combate ao tráfico de armas é também uma das prioridades.

"O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública e do Ministério da Justiça e Segurança Pública", detalha a portaria. A quantidade de oficiais a serem destacados é mantida sob sigilo.

Fonte: Brasil 247

Mais um vereador desiste de apoiar CPI bolsonarista contra padre Júlio em São Paulo

 Projeto de CPI para atacar o trabalho social do religioso derrete mais a cada dia

Padre Júlio Lancellotti (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247)

A tentativa de vereadores bolsonaristas de São Paulo de enquadrar o padre Júlio Lancellotti através de uma CPI vai de mal a pior. Gilson Barreto (PSDB) anunciou que não embarcará na estratégia bolsonarista, que vem justamente em ano de eleições municipais. 

Segundo informações da jornalista Roseann Kennedy, de O Estado de S. Paulo, Barreto é o décimo parlamentar a rejeitar a proposta do vereador Rubinho Nunes (União Brasil), ex-MBL. 

Barreto disse que decidiu abandonar a CPI depois de “estudar melhor o intuito e as consequências dessa iniciativa, conversar com os pares e escutar a voz das ruas”. O padre Júlio Lancellotti é reconhecido nacionalmente pelo seu trabalho voluntário de auxílio aos moradores de rua em São Paulo. 

A proposta continua em processo legislativo, tendo atendido ao número mínimo de assinaturas necessárias quando foi oficialmente apresentada em 6 de dezembro. Para ser efetivada, a CPI deve ser incluída na pauta pelo colégio de líderes e, subsequentemente, receber a aprovação da maioria simples de 28 votos em sessão plenária. O requerimento para a instalação da Comissão foi apresentado contendo 23 assinaturas e rubricas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Marinha do Brasil celebra entrega do submarino Humaitá (vídeo)

 Humaitá fará o patrulhamento das áreas de importância estratégica para o Brasil no Atlântico Sul e da Amazônia Azul

Submarino Humaitá (Foto: Ministério da Defesa)

A Marinha do Brasil realizou nesta sexta-feira (12) a cerimônia de entrega do submarino Humaitá, o 2º convencional com propulsão diesel-elétrica construído no Brasil, pelo Prosub, programa de desenvolvimento da tecnologia e indústria naval.

Presente na cerimônia no complexo naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, José Múcio, enfatizou a importância do Prosub para o desenvolvimento da indústria naval brasileira.

“Reafirmo que faremos o que estiver ao nosso alcance para manter essa linha de produção ativa, garantindo o funcionamento desta excepcional capacidade industrial instalada e a retenção desta mão de obra altamente qualificada”, disse. 

Ele também afirmou que o Prosub eleva o status do Brasil no cenário geopolítico. “A condução competente do Prosub é digna de um reconhecimento especial, pois suas entregas não apenas ampliam e fortalecem nosso Poder Naval, mas também porque elevam a projeção do Brasil como um ator cada vez mais relevante no cenário internacional”, destacou o ministro. 

Com 72 metros de comprimento e velocidade de 37Km/h, o submarino Humaitá fará o patrulhamento das áreas de importância estratégica para o Brasil no Atlântico Sul e da Amazônia Azul, como são chamadas as fronteiras marítimas do País.

Prosub – Atualmente, pelo Prosub, estão em andamento e em estágio de preparo para entrega, as atividades relacionadas aos submarinos convencionais Tonelero e Angostura e o de propulsão nuclear Álvaro Alberto. O programa representa gera em torno de 60 mil empregos diretos e indiretos, e a capacitação de técnicos e engenheiros.

Fonte: Brasil 247

Valdemar Costa Neto exalta Lula e diminui Bolsonaro

 Presidente do PL classificou atual chefe da República como um "fenômeno" e afirmou que é "completamente diferente do Bolsonaro"

Valdemar da Costa Neto, Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, comparou seu colega de partido, Jair Bolsonaro, ao presidente Lula (PT) em uma entrevista recente ao jornal regional O Diário, da região de Mogi das Cruzes e do Alto Tietê. Em sua fala, Valdemar exaltou Lula, afirmando que "não tem comparação" com Bolsonaro.

"Lula é um camarada do povo, ele é completamente diferente do Bolsonaro. E é um fenômeno também, por ter chegado aonde chegou", disse, quando perguntado sobre a diferença dos dois líderes políticos antagônicos. 

Valdemar conviveu com Lula durante o primeiro mandato do petista na presidência, entre 2002 e 2006, pelo fato de o então vice-presidente ser José Alencar, também do PL. O comandante do partido, inclusive, foi o responsável pela articulação para que Alencar fizesse chapa com Lula. 

Sobre isso, Valdemar afirmou que teve uma 'boa convivência' com o presidente da República e reconheceu que o petista foi bem no governo: "convivi bem com o Lula também, por causa do José Alencar, que era vice-presidente. Nós fizemos parte do governo, o Lula foi bem no governo também, e elegeu a Dilma depois. [...] [Ele] é completamente diferente, não tem comparação com o Bolsonaro".

Questionado sobre quais as diferenças fundamentais entre Lula e Bolsonaro, o líder do PL afirmou: "o Lula tem muito prestígio; ele não tem o carisma que o Bolsonaro tem. O Lula tem prestígio, popularidade, ele é conhecido por todos os brasileiros." 

Além disso, ainda durante sua fala, Valdemar também criticou o ex-juiz suspeito e atual senador Sergio Moro (União-PR), afirmando que, enquanto juiz, Moro 'passou do limite da lei' para ser presidente: "ele já está pagando por isso, vai ser cassado".

Fonte: Brasil 247


Cármen Lúcia suspende concursos da PM de Santa Catarina

 Os editais limitavam o ingresso de mulheres nas vagas disponíveis

Ministra Cármen Lúcia, do STF (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia suspendeu dois concursos públicos da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) porque limitavam o ingresso de mulheres a 20% das vagas disponíveis.

Os editais previam que, para a vaga de soldado, com remuneração de R$ 6 mil mensais, as mulheres poderiam disputar 100 vagas. Os homens concorreram a 400. Para oficiais, com salário de R$ 16,3 mil, elas concorreram a 10 vagas e eles, a 40.

A decisão da ministra atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Por uma liminar, a determinação é temporária e a ministra pediu que o tema seja analisado em fevereiro, após o recesso do Judiciário.

Fonte: Brasil 247

Lula vai a São Paulo sacramentar aliança com Boulos e Marta

 Presidente chega à capital paulista na véspera de um encontro previsto entre o pré-candidato e sua futura vice na disputa pela Prefeitura de São Paulo

Lula, Marta Suplicy e Guilherme Boulos (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Jefferson Rudy/Agência Senado | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parte na tarde desta sexta-feira (12) da Base Aérea de Brasília para a cidade de São Paulo, em meio às articulações intensas da esquerda nos preparativos para a eleição à Prefeitura da capital paulista. A chegada do presidente ao Aeroporto de Congonhas está prevista para o final da tarde. 

Lula apoia a pré-candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que contará com a ex-secretária de Relações Internacionais do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), seu principal rival, como vice. Ela está prestes a retornar ao PT após um encontro recente com o presidente Lula. 

Em outubro do ano passado, Boulos anunciou em entrevista à TV 247 que o presidente Lula participaria dos eventos de sua campanha. Boulos e Marta têm um primeiro encontro tête-à-tête previsto para o sábado (13).

Fonte: Brasil 247

Junior da Femac recebe visita do novo comandante da Força Verde em Apucarana


O prefeito Junior da Femac recebeu hoje a visita do novo comandante do 3º Pelotão da Polícia Militar Ambiental-Força Verde, com sede em Apucarana, sargento Douglas da Fraga. A unidade especializada da Polícia Militar do Paraná em Apucarana atende 26 municípios da região do Vale do Ivaí.

“Esse é nosso primeiro contado após o sargento Fraga assumir a Polícia Ambiental de nossa cidade. Ele tem uma responsabilidade enorme diante do grande número de municípios atendidos. A Força Verde mantém uma parceria estreita com a administração municipal, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Dou as boas vindas e vamos cada vez mais integrar os trabalhos na área do meio ambiente em nossa cidade”, afirma Junior da Femac.

Sargento Fraga visitou o prefeito acompanhado do soldado Jonatas Lamarca Cardoso, que atua na unidade da Força Verde no município. Também participaram do encontro o secretário municipal do Meio Ambiente, Gentil Pereira, e o coordenador de segurança junto ao gabinete do prefeito Junior da Femac, o ex-comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel da reserva Marcos José Facio.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

BNDES aumenta crédito para indústria em 2023, alcançando maior nível desde 2014

 Aumento é visto como um marco significativo pelos economistas

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

Em 2023, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou um expressivo crescimento na aprovação de créditos para a indústria, atingindo um total de R$ 26 bilhões. Este valor representa o maior volume em operações diretas desde 2014. 

Embora este valor esteja abaixo dos R$ 48 bilhões aprovados anteriormente no ano, o aumento é visto como um marco significativo pelos economistas.

Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial, ressaltou a relevância da volta da agenda de industrialização. "O BNDES é um ator chave da política de neoindustrialização, que é prioridade no governo", disse Bravo, ecoando a perspectiva de José Luis Gordon, diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES.

O aumento nas operações cobriu uma gama de projetos, incluindo expansão produtiva, economia verde, exportação e inovação. Este crescimento foi recebido positivamente pelo setor industrial. Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI e presidente do conselho de administração do BNDES, enfatizou a necessidade de continuar o processo de recuperação, salientando a importância de obter recursos adicionais e apoiar os setores estratégicos.

“A recuperação do BNDES em 2023 é percebida como um estímulo para as empresas se modernizarem, especialmente após um período desafiador em que houve uma drástica redução nos recursos do banco, impactando os investimentos na indústria”, explicou Bravo.

Em 2023, a área de inovação da indústria recebeu R$ 3,9 bilhões, marcando um aumento significativo em comparação a 2022. O setor de transportes liderou as operações, seguido pelos setores de telecomunicações, saúde e agrícola, refletindo um foco maior em projetos inovadores em diversos segmentos da indústria.

Apesar da visão otimista, alguns analistas apontam que será desafiador para o BNDES retornar aos níveis de financiamento anteriores a 2015, devido à estagnação no aumento de suas fontes de recursos. 

Fonte: Brasil 247


Entidade médica critica CFM por 'equiparar crenças pessoais à ciência'

 Sociedade Brasileira de Imunizações se posiciona sobre pesquisa do CFM

(Foto: © REUTERS / Agustin Marcarian)

Por Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgou nessa quinta-feira (11) posicionamento em que critica uma pesquisa conduzida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para saber a opinião dos médicos sobre a obrigatoriedade da vacinação de crianças de 6 meses a menos de 5 anos contra a Covid-19.

No formulário disponível, o CFM alega que está conduzindo a pesquisa "para entender a percepção dos médicos brasileiros" sobre a obrigatoriedade da imunização de crianças, e afirma que a opinião dos profissionais "é fundamental para enriquecer a análise e contribuir para a tomada de decisões futuras".

Para a SBIm, a pesquisa equipara as crenças pessoais dos médicos à ciência, o que pode gerar insegurança na comunidade médica e afastar a população das salas de vacinação.

"A SBIm entende que a pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) não trará nenhum benefício à sociedade", afirma instituição científica.

Mortes por Covid-19 - A SBIM lembra que a Covid-19 foi responsável por 5.310 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 135 mortes entre crianças menores de 5 anos no Brasil em 2023, de acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que reúne dados até novembro.

Além disso, desde o início da pandemia, houve 2.103 casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), considerada uma manifestação tardia da Covid-19, com 142 mortes.

Diante disso, a sociedade ressalta que a vacinação contra a Covid-19 é uma estratégia comprovadamente eficaz e segura para a prevenção da doença, potencialmente fatal também entre crianças.

A segurança da vacina é reforçada pelo último boletim de monitoramento de Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação e à Imunização (Esavi) publicado pelo Ministério da Saúde. Segundo o documento, após a aplicação de mais de 47 milhões de doses em pessoas menores de 18 anos, entre 18 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2022, a grande maioria dos eventos propriamente ditos foram leves ou moderados, como dor de cabeça, febre, dor muscular e outras reações esperadas.

Além disso, a SBIM argumenta que o Brasil dispõe de pelo menos dois dispositivos legais que estabelecem a obrigatoriedade da vacinação de menores de 18 anos, os artigos 227 da Constituição Federal e 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina em parágrafo único que "é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias".

Agência Brasil pediu um posicionamento ao CFM sobre as críticas e questionou por que a pesquisa está sendo realizada e como o conselho pretende divulgar e aproveitar o resultado. Até o fechamento desta reportagem, não houve retorno.

Fonte: Brasil 247


Brasil ordena que embaixador retorne com urgência a Quito

 O diplomata estava de férias e, até quarta, não havia feito contato com a representação brasileira no Equador, apesar da gravidade da situação

Pompeu Andreucci Neto, embaixador do Brasil no Equador (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado )

ANSA - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o embaixador do Brasil no Equador, Pompeu Andreucci, que foi nomeado pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), retorne com urgência a Quito.

A medida chega em meio à grave escalada da violência ligada ao narcotráfico no país andino, que declarou estado de exceção para conter o crime organizado.

Na quarta-feira (10), o encarregado de negócios da embaixada brasileira, Afonso Neri, que permanece em Quito, manifestou apoio ao presidente Daniel Noboa.

Após ser chamado pelo chanceler Mauro Vieira, o embaixador Andreucci deve se apresentar ainda nesta sexta-feira (12) no Palácio Itamaraty, em Brasília, antes de retornar ao Equador.

O diplomata estava de férias e, até quarta, não havia feito contato com a representação brasileira no Equador, apesar da gravidade da situação.

O governo Lula "acompanha com preocupação" a situação no país andino, segundo comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, e a crise foi tema de uma reunião do presidente com Vieira e o assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, na quarta-feira.

Fonte: Brasil 247 com ANSA

Com base em lei do governo Tarcísio, Justiça de SP anula multa de R$ 370 mil de Bolsonaro por não usar máscara

 Decisão baseou-se em uma lei estadual proposta pelo governador Tarcísio de Freitas e sancionada por ele em novembro do ano passado, que anistia multas aplicadas durante a pandemia

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A Justiça de São Paulo arquivou uma das ações judiciais que cobravam uma multa superior a R$ 370 mil de Jair Bolsonaro (PL) por violar normas relacionadas ao uso de máscara durante a pandemia de coronavírus. A decisão, publicada nesta quinta-feira (11), baseou-se em uma lei estadual proposta pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e sancionada por ele em novembro do ano passado, que anistia multas aplicadas durante a pandemia.

Com essa anulação, a execução fiscal da multa é extinta, enquanto outro pedido para anular uma multa de R$ 376 mil por motivo semelhante aguarda decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

A decisão da Justiça paulista resultará em uma perda de arrecadação de R$ 72,1 milhões para o governo do estado, sendo Bolsonaro responsável por mais de R$ 1 milhão, referente a cinco execuções penais relacionadas ao não uso de máscara.

Para quitar suas irregularidades, o ex-presidente recebeu uma ajuda financeira significativa, totalizando R$ 17,1 milhões em suas contas por meio de transferências bancárias realizadas por Pix. Essa quantia foi angariada por apoiadores ao longo dos primeiros seis meses de 2023, em uma espécie de "vaquinha" para saldar multas processuais do ex-presidente, incluindo aquelas relacionadas à recusa em usar máscara.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Taxação de compras internacionais volta ao debate para compensar desoneração, mas Fazenda insiste em MP

 Instituição do imposto de importação sobre as pequenas encomendas, ainda com alíquota indefinida, “está no radar em alguma medida”, segundo fonte do Ministério da Fazenda

Fachada do prédio do Ministério da Fazenda em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Reuters - Pressão de parlamentares para manter a desoneração da folha de pagamento levou de volta ao debate o plano de taxar remessas internacionais de até 50 dólares como forma de compensar o benefício, disseram à Reuters fontes do governo, enquanto o Ministério da Fazenda insiste que a medida provisória da reoneração seja mantida para assegurar o déficit zero este ano.

Em meio a impasses na negociação, a Fazenda traçou um plano com alternativas que afastem a necessidade de mudar a meta fiscal em um provável cenário de desequilíbrio das contas se o Congresso mantiver o benefício a empresas, segundo o relato de três fontes da pasta.

A discussão é acompanhada de perto por agentes de mercado, que mantêm ceticismo sobre a capacidade do governo em atingir o déficit zero mesmo após a aprovação de uma série de iniciativas arrecadatórias em 2023. O fator fiscal também tem peso sobre a condução da política monetária, e um descontrole nessa área poderia criar dificuldades para o ciclo de corte de juros pelo Banco Central.

O governo lançou no ano passado o programa Remessa Conforme para fechar o cerco a sites estrangeiros de varejo que burlavam regras de importação para pagar menos tributos. O plano foi iniciado com uma isenção de imposto federal para compras de até 50 dólares, mas a Fazenda já havia prometido que implementaria uma taxação após análises sobre esse mercado.

Uma das fontes da pasta indicou que a instituição do imposto de importação sobre as pequenas encomendas, ainda com alíquota indefinida, “está no radar em alguma medida,” mas sem decisão se seria usada para compensar a desoneração da folha, que é uma medida “cara” e que necessitaria de outras fontes adicionais para custeá-la.

Uma outra autoridade disse que essa possibilidade foi levantada por parlamentares e, até o momento, não teria sido ativamente sugerida pela Fazenda. Essa fonte ponderou que a pasta prestará assessoria técnica seja qual for o encaminhamento dado pelo Legislativo.

“É o Congresso que está sugerindo outras medidas de compensação. Se o Congresso quer dar mais benefício, a gente tem que achar mais espaço fiscal, e acho que a gente chega num acordo”, disse essa fonte, sob condição de anonimato. “Se o Congresso quiser manter todo o benefício que deu, ele precisa achar toda a compensação”. Procurado, o Ministério da Fazenda informou que não irá comentar.

AFRONTA - Após o Legislativo derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manter a prorrogação da desoneração para 17 setores da economia, com custo estimado pela Fazenda em 12 bilhões de reais neste ano, o governo editou no fim do ano passado a MP que estabelece uma reoneração escalonada, mantendo benefício parcial sobre valores equivalentes a um salário mínimo.

O texto da MP -- que também elimina um benefício fiscal a municípios, limita compensações tributárias por empresas e acaba com um incentivo ao setor de eventos -- foi criticado por parlamentares, que tratam a iniciativa como uma afronta e defendem a devolução da medida pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o que extinguiria sua vigência.

Diante da reação, a primeira alternativa colocada em negociação pela Fazenda, segundo as fontes, seria uma substituição da MP, que tem validade imediata, por um projeto de lei, cuja vigência só se inicia após análise e aprovação do Congresso.

No caso de uma flexibilização da proposta, a pasta articula com Pacheco a adoção de novas medidas fiscais que compensem a perda de receita. O senador disse nesta semana que poderia apoiar esse caminho e enfatizou que a prorrogação da desoneração foi uma decisão convicta do Congresso, indicando que não seria fácil mudar esse entendimento.

Se a via negociada não avançar, a Fazenda ainda mantém a ideia de acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a extensão do benefício fiscal aos 17 setores e o incentivo a municípios, de acordo com as fontes.

Mesmo que essas opções não prosperem, não será necessário mudar imediatamente a meta de resultado primário zero em 2024, disseram as fontes. Nesse caso, técnicos da Fazenda voltarão a se debruçar sobre suas projeções por avaliarem que uma série de iniciativas já previstas produzirão mais receitas que o indicado no Orçamento deste ano.

Entre elas, estão a regulamentação das subvenções, que passou a permitir a renegociação de débitos do passado; a taxação de apostas online; as novas regras de tributação de grupos empresariais que operam em diferentes países; e o próprio fechamento das brechas nas compras em sites estrangeiros.

Somente após o esgotamento de todas essas etapas e uma possível apresentação de novas medidas arrecadatórias, a Fazenda poderia discutir um afrouxamento na meta fiscal, disseram as fontes, ressaltando que essa alternativa não faz parte da mesa de negociação neste momento.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gleisi diz que Globo deve desculpas a Lula e Lewandowski

 Em editorial, o jornal comparou o novo ministro da Justiça ao ex-juiz suspeito Sérgio Moro

Gleisi Hoffmann, Lula e Ricardo Lewandowski (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, criticou duramente o jornal O Globo, que, em editorial, comparou o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ao ex-juiz suspeito Sérgio Moro, que é senador, mas pode ter ser mandato cassado pela justiça eleitoral. De forma leviana, o Globo insinuou que Lewandowski estaria sendo escolhido por favores prestados ao presidente Lula – o que mereceu duríssima resposta de Gleisi. Confira:

1. O jornal O Globo deveria pedir desculpas ao ministro Lewandowski pela leviandade de seu editorial, que ofende também o STF e o presidente Lula. Se queriam passar pano para Sérgio Moro, que inspirou o texto com uma postagem moleque nas redes sociais, só conseguiram avivar a memória da cumplicidade com aquele que proclamaram herói e hoje está à beira de ser cassado por crimes eleitorais.

2. É absurda e indigna a falsa equivalência que editorial do Globo faz entre a indicação de Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça, pelo presidente Lula, e a cumplicidade de Sergio Moro com Jair Bolsonaro. Comparar o prontuário de Moro com a trajetória de Lewandowski beira ao cinismo. O ex-juiz corrompeu o sistema de Justiça; Lewandowski engrandeceu o STF.

3. Moro ganhou seu ministério (e a promessa de ir ao STF) porque viabilizou objetivamente a candidatura de Bolsonaro em 2018, ao condenar sem provas e prender Lula ilegalmente, excluindo-o da campanha em que era favorito. Agiu de forma premeditada, parcial e criminosa, como apontou mais tarde o Supremo.

4. As decisões definitivas do STF que repararam a injustiça e devolveram os direitos de Lula foram colegiadas e absolutamente constitucionais, atendendo habeas corpus da defesa. Sem ilegalidades, sem usurpações e sem o apoio que o Globo e a mídia deram à perseguição da Lava Jato a Lula.

5. Curiosamente, em outra página do Globo registram-se com malícia decisões monocráticas de Lewandowski favoráveis a pleitos da família e de aliados de Bolsonaro, todas em vigor. Pelo critério medíocre do editorial, seriam argumentos para inviabilizar sua indicação por um presidente petista. Mas o que eles comprovam é a fidelidade do ministro à Constituição, sem contaminação partidária.

6. As premissas do editorial, portanto, são tão falaciosas quanto sua conclusão. A nomeação de Moro por Bolsonaro foi sim e continuará sendo uma prova contundente de sua parcialidade e suspeição contra Lula. Não é uma opinião do PT, como quer o jornal. É o que consta no acórdão do Habeas Corpus 164.493 do STF.

Fonte: Brasil 247