Jurista afirma que as raízes do golpe frustrado remontam à Lava Jato e ao processo de derrubada ilegal da ex-presidente Dilma Rousseff
A jurista Carol Proner concedeu uma entrevista à TV 247, na qual abordou detalhadamente a tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023 no Brasil. Suas análises fornecem uma perspectiva jurídica e crítica sobre os eventos que marcaram aquele dia, destacando a importância de revisitar o passado para fortalecer os alicerces democráticos do país.
Proner ressalta a natureza peculiar do golpe em questão, afirmando: "Quando se fala de golpe não se fala de um golpe tradicional, mas de um golpe que foi produzido ao longo do tempo, com a produção de fake news e disseminação de ódio. De ódio a um partido político, à uma corrente política, à esquerda." A jurista destaca a construção gradual desse golpe, enfatizando a importância de compreender a manipulação da informação e o papel do ódio na sua gestação.
Carol Proner também abordou a necessidade de a sociedade revisitar os eventos anteriores à tentativa de golpe de 2023. A jurista destacou a gravidade dos últimos anos para a democracia brasileira e como esses eventos culminaram na tentativa do golpe de 8 de janeiro, dando como exemplo as ações da Lava Jato, o golpe contra a Presidenta Dilma, a prisão do Presidente Lula e seu impedimento de concorrer às eleições de 2018. Sua análise reflete a preocupação com a saúde democrática do país e o impacto dos desafios enfrentados nos anos que antecederam a intentona golpista.
"8 de janeiro é o símbolo da vitória da democracia", afirmou Proner, destacando a resistência e a capacidade do sistema democrático em se defender diante de ameaças. Essa declaração serve como um lembrete poderoso de que, apesar dos desafios enfrentados, a democracia prevaleceu e é fundamental para o futuro do Brasil.
A entrevista de Carol Proner à TV 247 oferece uma análise crítica e jurídica dos eventos de 8 de janeiro de 2023, ressaltando a importância de refletir sobre o passado para fortalecer os valores democráticos e evitar retrocessos. Suas palavras reforçam a necessidade de uma sociedade vigilante e engajada na defesa da democracia brasileira. Assista:
Fonte: Brasil 247