quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Torcedores não dão trégua ao jogador Toni Kroos após críticas ao futebol da Arábia Saudita (vídeo)

 O meia do Real Madrid não concordou com a ida do meia Gabriel Veiga, do Celta de Vigo, para o Al-Ahli. Kroos chamou o negócio de "vergonhoso"

Toni Kroos (Foto: ISABEL INFANTES / REUTERS)

Torcedores na Arábia Saudita vaiaram o jogador do Real Madrid Toni Kroos nesta quarta-feira (10) no duelo contra o Atlético de Madrid pela Supercopa da Espanha. O motivo das vaias foram as críticas do alemão ao futebol saudita. O meia do Real Madrid não concordou com a ida do meia Gabriel Veiga, do Celta de Vigo, para o Al-Ahli. Kroos chamou o negócio de "vergonhoso". 

Em agosto de 2023, Kross disse à revista Sports Illustrated (EUA) que a "falta de direitos humanos" lhe "impediria de jogar lá" na Arábia. "Dizem que lá se joga um futebol ambicioso, mas tudo gira em torno do dinheiro. No fim das contas, é uma decisão que vai contra o futebol. É assim que começa a ser difícil para o futebol que nós conhecemos e amamos".

O jogador criticou o futebol saudita em outras ocasiões. Ele manifestou publicamente seu desagrado quando o Catar foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2022. "Os imigrantes trabalham sem descanso com 50 graus de calor, sofrem uma alimentação insuficiente, sem água potável. Uma coisa são as condições trabalhistas, mas também há outros pontos. Por exemplo, a homossexualidade no Catar é um crime", disse Kroos antes do torneio. 

A Supercopa foi transferida para a Arábia por conta de Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol. Segundo informações da ESPN, ele viu a oportunidade de monetizar o campeonato e fez um acordo com o governo árabe para que a Supercopa da Espanha fosse disputada no país. Em troca, um contrato longo, até 2029, e promessa de ganhar até 320 milhões de euros (quase R$ 1,8 bilhão), que seriam reinvestidos no futebol espanhol.

Durante o jogo contra o Atlético de Madrid, disputado na Arábia Saudita e válido pela Supercopa da Espanha, Toni Kross foi alvo de vaias dos torcedores sauditas cada vez que tocava na bola.

As vaias foram uma resposta ao alemão pelas críticas que ele fez à ida de jogadores da… pic.twitter.com/xcQmR2ekW6

— PELEJA (@PELEJA) January 10, 2024


 

Fonte: Brasil 247

Cappelli cogita deixar o governo após mudança na Justiça

 Ministro Lewandowski deve indicar alguém de sua confiança ao posto de secretário-executivo

Ricardo Cappelli (Foto: ABR)

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, está prestes a assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Detalhes cruciais sobre o anúncio, marcado para esta quinta-feira (11), foram discutidos em uma reunião realizada na quarta-feira (10). Lewandowski, com seus 75 anos, irá suceder Flávio Dino, que está deixando o cargo para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Dino foi sabatinado e aprovado pelo plenário do Senado em dezembro passado.

Entretanto, a notícia que tem ganhado destaque é a possível saída de Ricardo Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, após a chegada de Lewandowski. O magistrado aposentado reiterou o desejo de contar com uma pessoa de sua confiança no segundo posto mais importante do ministério, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. Com isso, segundo fontes do Palácio do Planalto, Cappelli pode deixar o governo.

A expectativa é que o anúncio oficial ocorra na manhã desta quinta-feira, após uma nova reunião entre Lula, Lewandowski e Dino. A demora na oficialização se deve ao trabalho de Lewandowski na escolha de sua futura equipe e na organização de seu escritório de advocacia.

Lula sempre considerou Lewandowski como um dos favoritos para o cargo de ministro da Justiça, especialmente depois de desistir da ideia de nomear uma mulher para a vaga. O nome de Lewandowski surge como uma escolha de consenso, visando encerrar as disputas na esquerda em torno da sucessão de Dino, filiado ao PSB.

Lewandowski deixou o STF em abril do ano passado, ao atingir a idade máxima para ministros da Corte. Ele foi substituído por Cristiano Zanin, advogado de Lula. Fora do Judiciário, o ministro aposentado manteve uma relação próxima com o governo e com Lula, inclusive integrando a comitiva que viajou aos Emirados Árabes Unidos para a COP-28.

A nomeação de Lewandowski sinaliza uma mudança no cenário político, indicando uma perda de espaço do PSB na Justiça, enquanto postos ligados ao PT devem ser preservados. Pessoas próximas a Lewandowski afirmam que ele fará questão de montar sua própria equipe e indicar postos-chave do ministério.

A permanência de Wadih Damous na secretaria do Consumidor e de Andrei Rodrigues como diretor-geral da PF são consideradas certas, conforme compromisso firmado pelo presidente. Damous, amigo de Lula, atuou na defesa do ex-presidente em casos da Lava Jato, enquanto Rodrigues, que ganhou a confiança de Lula durante a campanha, deve assumir a liderança na Polícia Federal.

A expectativa é de que Tamires Sampaio e Sheila de Carvalho se mantenham na assessoria especial do ministério, ambas ligadas ao PT. Por outro lado, nomes próximos a Dino que ocupavam cargos de destaque e são filiados ao PSB devem deixar a pasta, evidenciando mudanças na composição do governo.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Deputados do PL lideraram gastos com cota parlamentar em 2023

 De acordo com a Câmara dos Deputados, parlamentares têm até 90 dias para apresentar documentação que comprove os gastos

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Dados da Câmara dos Deputados apontam que parlamentares bolsonaristas do Partido Liberal (PL) foram campeões nos gastos com cota parlamentar em 2023. O primeiro colocado do ranking é Vinícius Gurgel (PL-AP), que utilizou R$ 567,6 mil da verba disponibilizada pela Câmara Federal.

De acordo com apuração do Metrópoles, entre os gastos de Gurgel o mais elevado foi com divulgação da atividade parlamentar. As despesas nesta categoria somam R$ 314 mil. O parlamentar também gastou R$ 93,3 mil com passagens aéreas, além de R$ 86 mil com aluguel de veículos. De acordo com a Câmara dos Deputados, parlamentares têm até 90 dias para apresentar documentação que comprove os gastos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Zuckerberg inicia criação de boi com a carne mais cara do mundo e diz que rebanho vai beber cerveja

 Os animais irão crescer bebendo cerveja e comendo macadâmia, tudo cultivado na sua propriedade

(Foto: ERIN SCOTT/REUTERS)

Mark Zuckerberg, bilionário dono da Meta, anunciou nas suas redes sociais, na terça-feira (9) que está investindo na criação do boi que tem a carne mais cara do mundo, o wagyu, além da raça angus. As informações são do G1.

Segundo o fundador do Facebook, os animais irão crescer bebendo cerveja e comendo macadâmia, tudo cultivado na sua propriedade. No anúncio, Zuckerberg diz que a sua meta é criar a carne bovina com maior qualidade do mundo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Manifestantes vão às ruas em SP contra aumento da tarifa de metrô e trem para R$ 5

 Nova mobilização já está marcada para o dia 18

(Foto: Rovena Rosa- Agência Brasil)

Brasil de Fato - No fim da tarde desta quarta-feira (10), manifestantes se reuniram em frente ao Theatro Municipal na capital paulista para o primeiro ato contra o aumento da tarifa desde que o governo Tarcísio implementou a passagem de R$5 para metrô e trem, em 1º de janeiro.  

A medida vai na direção oposta de experiências de tarifa zero, que já são realidade em 87 cidades do Brasil. Contrasta também com a gratuidade na passagem de ônibus aos domingos, implementada na cidade de São Paulo pela prefeitura em dezembro.  

Convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL), o ato reivindica mais do que a reversão dos R$ 0,60 incorporados à tarifa do transporte sobre trilhos e do aumento da passagem dos ônibus intermunicipais. "Exigimos um modelo de tarifa zero que seja financiado com tributação progressiva, empresas remuneradas por quilômetro rodado e não por catraca rodada, um transporte de qualidade e com participação popular", afirma a convocatória do movimento. 

"Estamos na rua porque acreditamos que o transporte deveria ser um direito gratuito. Está previsto inclusive na Constituição enquanto um direito social, como educação e moradia. A cada vez que a tarifa aumenta, mais pessoas deixam de usar o transporte, o que implica numa política de segregação espacial", afirma Maria*, integrante do MPL. 

Em panfletos distribuídos à população que circulava pelo centro, o movimento convocou o segundo ato contra o aumento. Será em 18 de janeiro, quinta-feira, às 17h na praça da República.

Tarifa e privatizações

A largada da luta contra o aumento da tarifa acontece na esteira de ações de trabalhadores do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contra as privatizações destes setores pretendidas por Tarcísio de Freitas (Republicanos). Greves unificadas, plebiscito popular e demissões de metroviários marcaram o ano de 2023 em São Paulo e as mobilizações não devem cessar.

Para Narciso Soares, vice-presidente do Sindicato dos Metroviários e um dos oito grevistas demitidos no ano passado, "o aumento da tarifa é para privilegiar os grandes empresários e torna mais viável a privatização. A tarifa mais cara do Brasil é a do Rio de Janeiro, onde o transporte já é privatizado há muito tempo. Então uma luta tem tudo a ver com a outra". 

Maria ressalta que, para além do aumento, o ato tem como pauta a luta contra a venda de empresas públicas. "O governador Tarcísio de Freitas vem impondo uma política de privatizações de vários direitos. Teve a água com Sabesp, mas também o transporte. A gente tem a privatização das Linhas 4 e 5, mas não posso deixar de citar as linhas 8 e 9 que desde que foram privatizadas estão com uma série de falhas. É um serviço cada vez mais precarizado, tanto para o usuário quanto pro trabalhador", expõe a militante do MPL.

Luísa* é geógrafa e depende do transporte público para se locomover. Ficou sabendo do ato pelas redes sociais e compareceu, a despeito da previsão de tempestade. "É muito caro o transporte e está muito ruim. Os trens estão um absurdo. Para quem usa trem da Via Mobilidade, todo dia tem problema, você chega atrasado", critica.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Saiba quais países apoiam a ação da África do Sul contra Israel por genocídio palestino

 A Corte Internacional de Justiça (CIJ) inicia as audiências sobre o caso nesta quinta-feira (11)

Corte Internacional de Justiça da ONU em Haia, na Holanda. (Foto: Eva Plevier/Reuters)

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), sediada em Haia, realizará sua primeira audiência no caso de genocídio da África do Sul contra Israel nesta quinta-feira (11). A África do Sul entrou com a ação judicial no final de dezembro, acusando Israel de genocídio em sua guerra em Gaza e buscando o fim do brutal ataque militar que matou mais de 23.000 palestinos, sendo quase 10.000 crianças.

A petição de 84 páginas apresentada pela África do Sul alega que Israel violou a Convenção de Genocídio de 1948. Tanto Israel quanto a África do Sul assinaram a Convenção de Genocídio das Nações Unidas. Todos os estados que assinaram a convenção têm a obrigação de não cometer genocídio e também de prevenir e punir tal ato. O tratado define genocídio como "atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso", como informado pela Al Jazeera.

A Organização dos Países Islâmicos (OIC), bloco que contém 57 membros, manifestou seu apoio ao caso no fim do ano passado. Também reiteram o apelo ao fim do genocídio o Ministérios das Relações Exteriores da Malásia, Turquia, Jordânia, Bolívia, Maldivas, Namíbia e Paquistão. A Liga Árabe, aliança com 22 membros, também afirmou aprovação ao caso sul-africano na quarta-feira (10), em conjunto com Colômbia e Brasil, que divulgaram seu apoio em comunicados de imprensa individuais na quarta-feira.

Fonte: Brasil 247 com informações da Al Jazeera

Israel senta hoje no banco dos réus sob a acusação de promover genocídio em Gaza

 Governo israelense, que já assassinou mais de 22 mil palestinos, é acusado de violar as leis internacionais

Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel (Foto: ABR | Reprodução/AlJazeera)

Reuters – Em meio ao conflito entre Israel e militantes do Hamas na Faixa de Gaza, o país se prepara para se defender no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, contra acusações de genocídio. O caso foi apresentado pela África do Sul em dezembro, alegando que a guerra viola a Convenção de Genocídio de 1948.

O porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, afirmou: "O Estado de Israel comparecerá perante o Tribunal Internacional de Justiça para dissipar a absurda acusação de sangue da África do Sul, enquanto Pretória dá cobertura política e legal ao regime do Hamas".

As audiências se concentrarão exclusivamente no pedido da África do Sul para uma ordem de emergência exigindo que Israel suspenda as ações militares em Gaza, enquanto o tribunal, também conhecido como Tribunal Mundial, analisa os méritos do caso – um processo que pode levar anos.

Na véspera das audiências, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou publicamente pela primeira vez as chamadas de alguns ministros de direita para ocupar permanentemente a Faixa de Gaza.

Colômbia e Brasil expressaram seu apoio à África do Sul na quarta-feira. Os Estados Unidos rejeitaram as alegações de genocídio da África do Sul, instando Israel a fazer mais para proteger os civis palestinos. "É infundada a alegação de que Israel está cometendo genocídio", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller, em comunicado.

"Na verdade, são aqueles que estão atacando Israel de forma violenta que continuam a pedir abertamente a aniquilação de Israel e o assassinato em massa de judeus".

Miller defendeu o "direito de Israel se defender contra os atos terroristas do Hamas", acrescentando que Israel deve "cumprir o direito internacional humanitário" e "buscar mais formas de evitar danos civis e investigar alegações credíveis de violações do direito internacional humanitário quando surgirem".

O conflito em Gaza continua, com advertências de Jordânia e Egito contra uma possível reocupação israelense da Faixa de Gaza. Os ataques israelenses se intensificaram, apesar da promessa de retirar algumas tropas e mudar para uma campanha mais direcionada.

Os navios de guerra dos Estados Unidos e do Reino Unido no Mar Vermelho repeliram o maior ataque até o momento do movimento Houthi do Iêmen, que afirma agir em apoio a Gaza. Washington e Londres afirmaram ter derrubado 21 drones e mísseis destinados às rotas marítimas, sem causar ferimentos.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução exigindo que os Houthis cessem imediatamente os ataques marítimos.

Devido a preocupações de segurança, a Organização Mundial da Saúde cancelou uma missão de ajuda médica planejada para Gaza, a sexta cancelada em duas semanas.

O Crescente Vermelho relatou que quatro de seus funcionários foram mortos por um ataque israelense perto de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza central, enquanto autoridades de saúde palestinas disseram que quatro crianças foram mortas em um ataque aéreo israelense em uma casa em Rafah.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em sua quarta viagem à região durante o conflito, encontrou-se com líderes palestinos na Cisjordânia ocupada, incluindo o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Departamento de Estado afirmou que Blinken expressou apoio a um estado palestino e discutiu esforços para proteger e ajudar civis em Gaza. A Autoridade Palestina afirmou que Abbas disse a Blinken que nenhum palestino deveria ser deslocado de Gaza ou da Cisjordânia.

Um alto conselheiro da Casa Branca, Amos Hochstein, deve visitar Beirute na quinta-feira, como parte dos esforços dos EUA para amenizar as tensões na fronteira entre Israel e Líbano.

Fonte: Brasil 247 com Reuters



TSE aciona PF para apurar crime no caso em que Lula foi filiado ao PL de Bolsonaro com dados falsos

 Em nota, o TSE diz que há “claros indícios de falsidade ideológica”

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou à Polícia Federal (PF) que investigue indícios de crime no caso após uma pessoa se passar pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para filiá-lo ao PL, partido de Jair Bolsonaro. Fundador do PT e seu principal integrante, Lula estava formalmente desligado do partido desde 15 de julho de 2023, data em que seu suposto ingresso na legenda adversária foi comunicada à Corte. Em nota, o TSE diz que há “claros indícios de falsidade ideológica”.

“A decisão do TSE foi tomada após questionamento do jornal O Globo sobre a filiação de Lula à legenda comandada por Valdemar Costa Neto. Após uma apuração interna, o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, ordenou que o caso seja apurado pela PF. Por conta da falsa filiação feita com seu nome, o presidente passou a integrar os quadros do PL em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista onde tem residência”, revela reportagem de Dimitrius Dantas, no jornal O Globo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Cappelli pede demissão e sai de férias, informa Noblat

 Com a chegada de Ricardo Lewandowski para assumir o comando do Ministério da Justiça, Capelli deixa a secretaria-executiva da pasta. Ele deverá conceder uma entrevista coletiva

Ricardo Cappelli (Foto: ABR)

Após o presidente Lula (PT) definir o nome do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para suceder Flávio Dino no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, pediu demissão do cargo, informa Ricardo Noblat, do Metrópoles.

Antes ou depois do anúncio de que Lewandowski será o próximo ministro da Justiça, Cappelli deverá conceder uma entrevista coletiva para comunicar sua saída do governo, deixando claro que não pretende assumir outro cargo. "Não estou atrás de emprego", afirmou ele a amigos. Cappelli já recebeu convites do setor privado.

O agora ex-número 2 da Justiça vai se encontrar com os filhos, que estão de férias nos Lençóis Maranhenses, antes de retornar a Brasília entre os dias 20 e 30 deste mês, para conduzir a transição no ministério e passar o cargo para Lewandowski.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula vai anunciar Lewandowski no Ministério da Justiça nesta quinta-feira

 O presidente se reúne novamente, às 11h desta quinta-feira (11), com Lewandowski, para acertar mais detalhes antes da oficialização pública

Ricardo Lewandowski (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A expectativa é de que o presidente Lula anuncie ainda nesta quinta-feira (11) Ricardo Lewandowski como o novo titular do ministério da Justiça, após o receber um sim do ministro aposentado do STF. As informações são do jornal O Globo. 

Após receber nesta quarta-feira (10) Flávio Dino e Lewandowski no Alvorada, para dar início às discussões sobre os detalhes da sucessão na pasta do Ministério da Justiça, o presidente se reúne novamente, às 11h desta quinta-feira (11), com Lewandowski, para acertar mais detalhes antes da oficialização pública. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também participa da conversa.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

África do Sul evoca Mandela ao abrir a acusação contra Israel pelo genocídio contra o povo palestino

 “Ao estender as nossas mãos ao povo da Palestina, fazemos isso com pleno conhecimento de que fazemos parte de uma humanidade", disse o ministro da Justiça sul-africano no tribunal

Ronald Lamola (Foto: Reprodução)

Na abertura da primeira audiência no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) sobre a representação da África do Sul contra Israel por crime de genocídio contra os palestinos, nesta quinta-feira (11), o ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, destacou que os palestinos sofrem "opressão e violência sistemáticas" há 76 anos.

“Ao estender as nossas mãos ao povo da Palestina, fazemos isso com pleno conhecimento de que fazemos parte de uma humanidade. Estas foram as palavras do nosso presidente fundador Nelson Mandela, este é o espírito com que a África do Sul aderiu à convenção sobre a prevenção e punição do crime de genocídio em 1998. Este é o espírito com que abordamos este tribunal como parte contratante da convenção. Este é um compromisso para todos, tanto para o povo da Palestina como para os israelenses", iniciou, antes de dizer: “a violência e a destruição na Palestina e em Israel não começaram em 7 de outubro de 2023. Os palestinos experimentaram opressão e violência sistemáticas durante os últimos 76 anos, em 6 de outubro de 2023, e todos os dias desde 7 de outubro de 2023".

“Na Faixa de Gaza, pelo menos desde 2004, Israel continua a exercer controle sobre o espaço aéreo, as águas territoriais, as travessias terrestres, a água, a eletricidade e a infraestrutura civil, bem como sobre as principais funções governamentais", destacou o ministro.

Ele ainda disse que o ataque do Hamas ao território de Israel não serve como justificativa para um verdadeiro massacre o povo palestino em seguida. “Nenhum ataque armado a um território estatal, por mais grave que seja, mesmo um ataque envolvendo crimes de atrocidade, pode fornecer qualquer justificativa ou defesa para violações da convenção, quer seja uma questão de lei ou de moralidade. A resposta de Israel ao ataque de 7 de outubro ultrapassou esta linha e dá origem a violações da convenção".

“Confrontado com tais provas e com o nosso dever de fazer o que estiver ao nosso alcance para prevenir o genocídio, conforme previsto no Artigo 1 da Convenção, o governo sul-africano iniciou este caso. A África do Sul saúda o fato de Israel estar envolvido no caso para que o assunto seja resolvido pelo tribunal", finalizou Lamola.

Fonte: Brasil 247

Aparentando transtornos mentais, irmão de Suzane von Richthofen transforma herança de R$ 10 milhões em dívida milionária

 De acordo com Ulisses Campbell, Andreas “não dá a mínima para os seus bens materiais, mas não permitirá que Suzane tenha acesso à herança”

Andreas von Richthofen e irmã Suzana von Richtofen (Foto: Eduardo Maretti)

Andreas von Richthofen, 36 anos, irmão caçula de Suzane Louise von Richthofen, 40 anos, condenada pela morte dos pais, parece ainda viver com os pesadelos do passado. Reportagem no jornal O Globo assinada por Ulisses Campbell, que já escreveu a biografia sobre Suzane e acompanha o caso de perto, detalha como está a situação financeira e mental do homem que está sumido desde a época da pandemia, quando se refugiou em um sítio de São Roque, também herdado dos pais.

“A disputa entre os irmãos foi parar no tribunal. Quatro anos após ficar órfão, Andreas ganhou o direito de herdar todo o espólio dos pais, avaliado na época em quase R$ 10 milhões. Na lista, haviam carros, terrenos, seis imóveis, entre eles a mansão onde o casal foi assassinado – vendida por R$ 1,6 milhão, além de dinheiro em contas correntes e aplicações. Hoje, 20 anos após a tragédia, Andreas não se mostra mais interessado no que herdou. Ele enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo por dívidas de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados, somando um calote de aproximadamente R$ 500 mil”, atualiza o escritor e jornalista. 

“Duas das casas herdadas por Andreas ficaram fechadas por tanto tempo que foram até invadidas por falsos sem-teto. A principal delas é a casa da Rua Barão de Suruí, na Vila Congonhas, onde a família von Richthofen morou antes de se mudar para a mansão da Rua Zacarias de Góis, onde Daniel e Cristian Cravinhos mataram o casal a pauladas. Essa casa tem três quartos e 300 metros quadrados e está avaliada em R$ 1 milhão. Lá, funcionaram duas editoras, a Magnum, especializada em armas de fogo; e a Etros. Depois que as duas empresas deixaram o imóvel, diversos corretores do bairro procuraram Andreas porque toda semana aparecia gente interessada em comprá-lo. Mas ele recusou todas as ofertas. A casa, sem manutenção, ficou com aspecto de abandonada. Recentemente, uma família se instalou lá clandestinamente”, atualiza. 

Campbell explica que, de acordo com relatos de pessoas próximas, a saúde mental de Andreas vive em constante oscilação. “vizinho de Andreas na República do Iraque é o empresário Allan Zurita. Segundo ele, o irmão de Suzane alternava momentos em que se apresentava bem vestido e comunicativo e outros em que mal falava “bom-dia” e andava com a mesma roupa por até uma semana”. 

O jornalista também detalha que os bens de Andreas localizados no bairro de Campo Belo eram administrados pela imobiliária Laert de João Imóveis. As corretoras também tentaram encontrá-lo durante todo o ano passado para que ele assinasse contratos de locação. Em vão. “A última vez que compareceu aqui, em 2021, ele estava irreconhecível. Estava tão sujo e maltrapilho que parecia um morador de rua. Aparentava estar em surto. Ficamos até com medo de abrir a porta”, contou a dona da imobiliária, que pediu para não ser identificada.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Léo Lins ressurge fazendo “piada” capacitista sobre participante de BBB e gera revolta de internautas

 Internautas se revoltaram com Leo Lins, após uma tentativa de “piada” com o participante do Big Brother Brasil, Vinícius Rodrigues, atleta paralímpico

Léo Lins (Foto: Divulgação)

Internautas se revoltaram com Leo Lins, após uma tentativa de “piada” com o participante do Big Brother Brasil, Vinícius Rodrigues. Ele compartilhou o vídeo do atleta paralímpico dançando. Nas imagens, o velocista ergue a perna amputada e faz movimentos, enquanto imita os sons da batida de uma música.

 “É, amigos. Ainda bem que eu não entrei no Big Brother”, escreveu ironicamente  na legenda.

Vale lembrar que Leo é recorrente em disparar comentários maldosos ou preconceituosos com o pretexto de humor. Recentemente ele postou um vídeo que aborda “piadas” com o tema da escravidão, perseguição religiosa, minorias, idosos, deficientes e com Marielle Franco.

“Negro não consegue achar emprego, mas na época da escravidão já nascia empregado e também achava ruim”, diz ele, por exemplo, em um trecho de um vídeo banido pelo Youtube. 

Fonte: Brasil 247



'A intenção genocida de Israel contra os palestinos é evidente', diz o advogado da África do Sul perante o TIJ

 O Tribunal Internacional de Justiça faz nesta quinta-feira a primeira audiência sobre a representação da África do Sul contra Israel por crime de genocídio contra os palestinos

Tembeka Ngcukaitobi (Foto: Reprodução)

O advogado Tembeka Ngcukaitobi, que representa a África do Sul na ação apresentada pelo país ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) contra Israel pelo crime de genocício contra os palestinos na Faixa de Gaza, afirmou nesta quinta-feira (11) durante a primeira audiência do caso que é "evidente" a "intenção genocida contra os palestinos". 

Ele destaou que "a África do Sul não está sozinha ao chamar a atenção para a retórica genocida de Israel contra os palestinianos em Gaza: 15 relatores especiais da ONU e 21 membros dos grupos de trabalho da ONU alertaram que o que está a acontecer em Gaza reflete um genocídio em formação".

"A intenção genocida contra os palestinos em Gaza é evidente pela forma como o ataque militar de Israel está sendo conduzido. Existe também um padrão claro de atacar casas de famílias e infraestruturas civis, devastando vastas áreas de Gaza. 1% da população palestina em Gaza foi sistematicamente dizimada e uma em cada quatro pessoas ficou ferida desde 7 de outubro", complementou. 

Ngcukaitobi ainda destacou que “os líderes políticos, comandantes militares e pessoas que ocupam cargos oficiais de Israel declararam sistematicamente e em termos explícitos a sua intenção genocida. Estas declarações são então repetidas por soldados no terreno em Gaza enquanto se envolvem na destruição dos palestinos e da infraestrutura física de Gaza".

Fonte: Brasil 247

Cantor sertanejo está desaparecido há seis dias em São Paulo

 O artista de 34 anos foi visto pela última vez na madrugada de sexta-feira (5)

(Foto: Reprodução)

O cantor sertanejo Ton Ferreira está desaparecido há seis dias. O artista de 34 anos foi visto pela última vez na madrugada de sexta-feira (5), no fim de um show em São José dos Campos, interior de São Paulo.

A esposa de Ferreira, Adriele Stephanie, conversou com a Polícia Civil do estado e afirmou que o marido saiu para se apresentar em um estabelecimento da região. No fim do show, ele teria saído para deixar o tecladista que o acompanhava em casa.

“Mas acabou não voltando. O último contato realizado foi às 4h34”, afirmou a PCSP ao Splash.

Fonte: Brasil 247

Desigualdade tributária escancarada: quem ganha R$ 4 mil paga o mesmo imposto de quem ganha R$ 4 milhões

 Estudo do Ministério da Fazenda mostra a grande injustiça tributária que concentra renda e patrimônio no Brasil

Fachada do prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Num país onde a disparidade econômica é uma realidade inegável, um estudo da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda joga luz sobre uma situação surpreendente. Brasileiros que auferem uma renda média de R$ 4 mil mensais estão sujeitos à mesma carga tributária de Imposto de Renda que aqueles que ostentam ganhos estratosféricos de R$ 4,1 milhões por mês, segundo aponta reportagem da Folha de S. Paulo. Os números revelam uma alíquota efetiva de 1,73% para o primeiro grupo e 1,76% para o segundo, demonstrando uma singularidade no sistema tributário que desafia a lógica da progressividade esperada.

A subsecretária de Política Fiscal da SPE, Debora Freire, destaca que essa aparente incongruência é, em grande parte, atribuída à isenção de rendimentos como lucros e dividendos, uma prática que contribui significativamente para o aprofundamento da desigualdade de renda no país. O governo, confrontado com esses dados, vê na revisão dessas isenções uma oportunidade de corrigir distorções e tornar o sistema tributário mais equitativo. Essa discussão ganha relevância no momento em que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva prepara uma proposta de reforma do Imposto de Renda.

Além disso, o estudo evidencia que a desigualdade de gênero também está intrinsecamente vinculada ao sistema tributário brasileiro. Nas faixas mais elevadas de renda, a representatividade feminina entre os declarantes diminui, refletindo a predominância masculina nas esferas econômicas mais privilegiadas. A revisão das isenções fiscais é apontada como uma possível solução para corrigir essa distorção e alinhar o Imposto de Renda com princípios de equidade de gênero. Este relatório, divulgado em um momento estratégico, alimenta o debate em torno da reforma tributária no Brasil, lançando luz sobre aspectos cruciais da desigualdade socioeconômica e propondo caminhos para uma tributação mais justa.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Gleisi vê Netanyahu isolado após posição brasileira contra o genocídio em Gaza

 O Brasil apoiou a ação da África do Sul, que começa a ser julgada hoje na Corte Internacional de Justiça

(Foto: ABR | Reuters)

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), fez uma declaração contundente em relação à postura do Brasil diante da crise em Gaza, destacando o isolamento do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu governo de extrema-direita, após a decisão brasileira de apoiar a ação sul-africana contra Israel na Corte Internacional de Justiça contra Israel por genocídio.

"É muito importante o apoio do presidente Lula à ação da África do Sul junto à Corte Internacional de Justiça, contra o genocídio da população palestina pelo governo de Israel. Todo país pode invocar o direito de autodefesa, mas o que ocorre em Gaza é um massacre, uma ação de extermínio de um povo, intolerável pela humanidade. Netanyahu e seu governo de extrema-direita estão a cada dia mais isolados," enfatizou Gleisi Hoffmann.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil respaldou essa posição, emitindo uma nota oficial nesta quarta-feira, anunciando o apoio do país à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra Israel por atos genocidas na Palestina.

O presidente Lula, em uma reunião com o embaixador da Palestina em Brasília, condenou os ataques do Hamas, mas ressaltou que tais atos não justificam o uso desproporcional de força por parte de Israel, destacando as alarmantes estatísticas de mortes, desaparecidos e a situação precária da população palestina.

A declaração da deputada Gleisi Hoffmann ecoa a posição do governo brasileiro, que reiterou seu apoio à solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

A CIJ realizará a primeira audiência sobre o caso na quinta-feira (11), e o Brasil se une a várias nações, incluindo Turquia, Jordânia, Bolívia, Venezuela, Malásia e a Organização dos Países Islâmicos, no respaldo à ação legal da África do Sul contra Israel. Confira a posição de Gleisi:

Fonte: Brasil 247