segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Barroso classifica 8 de janeiro como "derrota do espírito" e prega pacificação nacional

 “Falsos patriotas que não respeitam os símbolos da Pátria. Falsos religiosos que não cultivam o bem, a paz e o amor. Desmoralizaram Deus e a bandeira nacional", disse ele

Ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Alves Moura/SCO/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu uma cerimônia nesta segunda-feira, 8, para marcar o lançamento da exposição "Pontos de Memória", que recorda o ataque sofrido pela Corte durante os atentados golpistas do dia 8 de janeiro. O evento marcou o início das iniciativas dos Três Poderes em rememoração à data. A cerimônia iniciou-se com um minuto de silêncio em homenagem ao momento exato da invasão ao STF, às 15h40 daquele dia. Em seguida, ministros e convidados foram conduzidos ao plenário para assistir a um vídeo que intercalava imagens do incidente com discursos de membros atuais e ex-integrantes da Corte.

O presidente do STF, Luis Roberto Barroso, destacou a importância de integrar os acontecimentos na história institucional do Supremo e da sociedade brasileira, buscando evitar que tal episódio seja esquecido ou se repita. Barroso classificou os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 como "a mais profunda e desoladora derrota do espírito" e enfatizou a necessidade de pacificação na sociedade. “Falsos patriotas que não respeitam os símbolos da Pátria. Falsos religiosos que não cultivam o bem, a paz e o amor. Desmoralizaram Deus e a bandeira nacional", disse ele, segundo reportagem do Estado de S. Paulo.

A cerimônia contou com a presença de presidentes de tribunais superiores e do novo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, encarregado de coordenar a investigação dos atos golpistas. A ex-presidente do STF, Rosa Weber, que chefiava a Corte no dia do atentado, também participou da cerimônia, ressaltando que o 8 de janeiro de 2023 representa uma investida autoritária indelével à democracia institucional do país. O lançamento da exposição foi breve, pois Barroso participou de uma cerimônia organizada pelo governo Lula no Congresso, destacando o triunfo das instituições democráticas sobre o golpismo. Ministros do STF e autoridades, como o ministro da Justiça, Flávio Dino, estiveram presentes, enquanto outros, como Luiz Fux, Dias Toffoli, Kassio Nunes Marques e André Mendonça, não compareceram ao evento.

No dia 8 de janeiro do ano passado, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e danificaram os palácios do Planalto, do Congresso e do STF, demonstrando insatisfação com a derrota nas eleições de 2022 e a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério Público Federal (MPF) calculou que os custos com o vandalismo ultrapassam R$ 25 milhões, sendo a maior parte destinada à restauração do STF.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo

Zema confirma de última hora presença no ato pela democracia em Brasília

 No entanto, uma série de governadores alinhados ao bolsonarismo não deve comparecer ao ato convocado pelo presidente Lula

Lula e Romeu Zema (Foto: Ricardo Stuckert | Marco Evangelista/Imprensa MG)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou de última hora sua presença no ato organizado pelo presidente Lula em defesa da democracia, um ano após a invasão das sedes dos Três Poderes por militantes bolsonaristas, informou o portal UOL

Anteriormente, segundo o jornal O Globo, Zema considerava não comparecer, assim como outros governadores bolsonaristas. No entanto, ele mudou de ideia. 

Os governadores Tarcísio de Freitas, de São Paulo, e Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, também não irão ao ato, enquanto Ratinho Jr., do Paraná, disse que o convite não foi feito. Não há certeza sobre a presença de Jorginho Mello (SC) e Cláudio Castro (RJ) no evento em Brasília. 

Um ano após os ataques bolsonaristas, chefes de Poderes, governadores e a cúpula militar participam do ato no Congresso Nacional para relembrar o 8 de Janeiro.

Intitulado "Democracia Inabalada", o evento deverá contar com a presença de cerca de 500 convidados, com a previsão de discursos de Lula, do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e dos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters 

Poupança fecha 2023 com saque líquido de R$ 87,8 bilhões

 Os recorrentes saques na poupança no ano passado aconteceram em um cenário de juros ainda elevados

Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

(Reuters) - A caderneta de poupança recebeu um depósito líquido de 13,772 bilhões de reais em dezembro, mas encerrou 2023 com um resgate de 87,819 bilhões de reais, mostraram números do Banco Central atualizados nesta segunda-feira (8). 

O ano passado teve apenas dois meses com ingressos líquidos --além de dezembro, somente junho teve depósitos. Mas ainda assim os saques totais em 2023 ficaram abaixo do resgate recorde registrado em 2022, de 103,237 bilhões de reais.

Os recorrentes saques na poupança no ano passado aconteceram em um cenário de juros ainda elevados, que reduzem a competitividade da poupança. Embora o Banco Central tenha dado início a um ciclo de cortes que já reduziu a Selic em 2,0 pontos percentual, a 11,75%, a taxa segue em patamar muito favorável a outros investimentos no mercado de renda fixa.

No ano passado, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) registrou um saque líquido no valor de 72,394 bilhões de reais, enquanto a poupança rural acumulou uma retirada de 15,425 bilhões de reais.

Somente em dezembro, houve depósitos de 10,524 bilhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) , enquanto a poupança rural registrou entrada de 3,248 bilhões de reais.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Dieese: preço da cesta básica diminuiu em 15 capitais no primeiro ano do governo Lula 3

 Taxas positivas acumuladas ocorreram em Belém e Porto Alegre

Arroz e feijão (Foto: Antonio Cruz/ABr)

Por Camila Boehm, repórter da Agência Brasil - O valor da cesta básica diminuiu em 15 capitais em 2023. As principais reduções acumuladas no período de 12 meses, entre dezembro de 2022 e no mesmo mês do ano passado, foram registradas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%) e Natal (-4,84%). Já as taxas positivas acumuladas ocorreram em Belém (0,94%) e Porto Alegre (0,12%).

Os dados são Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 17 capitais.

“A tendência, para o conjunto dos itens, foi de redução, movimento que, junto com a revalorização do salário mínimo e a ampliação da política de transferência de renda, trouxe alívio para as famílias brasileiras, que sofreram, nos últimos anos, com aumentos de preços dos alimentos, em geral, acima da média da inflação”, concluiu o Dieese, em nota.

A entidade aponta que a questão climática, os conflitos externos, o câmbio desvalorizado que estimula a exportação, e o forte impacto da demanda externa sobre os preços internos das commodities acarretaram.

COMPARAÇÃO MENSAL - Entre novembro e dezembro de 2023, o valor da cesta subiu em 13 cidades, com destaque para Brasília (4,67%), Porto Alegre (3,70%), Campo Grande (3,39%) e Goiânia (3,20%). As diminuições ocorreram em Recife (-2,35%), Natal (-1,98%), Fortaleza (-1,49%) e João Pessoa (-1,10%).

Em dezembro de 2023, o maior custo da cesta foi em Porto Alegre (R$ 766,53), depois em São Paulo (R$ 761,01), Florianópolis (R$ 758,50) e no Rio de Janeiro (R$ 738,61). Aracaju (R$ 517,26), Recife (R$ 538,08) e João Pessoa (R$ 542,30) registraram os menores valores médios.

Com base na cesta mais cara, que em dezembro foi a de Porto Alegre, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.439,62 ou 4,88 vezes o valor atual do salário mínimo, de R$ 1.320,00. Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2022, ficou em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 1.212,00.

A estimativa do Dieese leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. preocupação em 2023 e podem ser importantes desafios para 2024.

Em dezembro de 2023, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi 109 horas e três minutos, considerando o trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Em novembro, a jornada necessária era de 107 horas e 29 minutos. Em dezembro de 2022, a média era de 122 horas e 32 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido – descontado o valor referente à Previdência Social – o levantamento mostra que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro de 2023, 53,59% do rendimento para adquirir os mesmos produtos que, em novembro, demandaram 52,82%. Em dezembro de 2022, o comprometimento era de 60,22%.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Fátima Bezerra no ato 'Democracia Inabalada': 'sem anistia para golpistas!'

 Governadora afirmou que a democracia saiu fortalecida dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023

Fátima Bezerra (Foto: Reprodução/YouTube)

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, abriu a série de discursos do ato "Democracia Inabalada", realizado no Congresso Nacional no aniversário de 1 ano dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando militantes bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes. 

Em sua intervenção, Bezerra citou que a 'democracia é inegociável, e devemos todos repudiar o fascismo e a barbárie. A democracia resistiu e venceu. A democracia em constante processo de construção saiu inabalada, fortalecida e vitoriosa, mas precisamos estar atentos. É necessário também a punição aos que ousaram tentar destruí-la, além dos invasores dos Três Poderes, mas também os organizadores e incitadores. Com coragem e lucidez é necessário afirmar: Sem anistia', disse Bezerra. 

Fonte: Brasil 247

“Os poderes permanecem vigilantes contra traidores da pátria”, diz Rodrigo Pacheco

 Presidente do Congresso afirmou que só a democracia garante liberdade, dignidade e justiça

Rodrigo Pacheco (Foto: Reprodução/YT)

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, fez um discurso no ato 'Democracia Inabalada', realizado no Parlamento no aniversário de 1 ano dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando militantes bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes.

Em sua intervenção, o senador afirmou que os inimigos da democracia não possuem a força que acreditam ter, e usam discursos falsos e dissimulam suas reais intenções. Ele também disse que as instituições, por outro lado, são verdadeiramente fortes, porque representam o poder que emana do povo. 'A constituição não é letra morta, ao contrário, é um texto vivo', frisou, ponderando que só a democracia garante liberdade, dignidade e justiça.

“Os poderes permanecem vigilantes contra traidores da pátria”, frisou Pacheco, citando aqueles que visam tomar o poder ao arrepio a Constituição. "Nunca toleraremos o golpismo". 


Fonte: Brasil 247

Um ano depois da tentativa de golpe, Lula celebra democracia (acompanhe ao vivo)

 Presidente Lula encabeça o 'Ato Democracia Inabalada' no Congresso Nacional

Lula e atos terroristas em Brasília no 8 de Janeiro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encabeça o ato no Congresso Nacional para marcar o primeiro aniversário dos ataques golpistas perpetrados por terroristas bolsonaristas às sedes dos Três Poderes. 

Ele é acompanhado do chefe do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, entre outras autoridades federais e estaduais. 

As investigações sobre executores, financiadores e mentores seguem e são conduzidas pela Polícia Federal. O envolvimento de militares no episódio, inclusive aqueles de alta patente, também está sendo apurado. Acompanhe ao vivo na TV 247: 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters 

Quem recebe pelo INSS acima do salário-mínimo terá correção pela inflação, sem ganho real; índice deve ser conhecido nessa quinta (11)


O reajuste dos benefícios do INSS para quem ganha mais de um salário mínimo deverá ser anunciado pelo governo federal na quinta-feira (11), após a divulgação do INPC pelo IBGE. Já está decidido que não haverá ganho real, apenas a correção pela inflação.

 A estimativa é que o INPC de 2023 fique em 3,4%, considerando o período de janeiro a dezembro. Até novembro, o índice acumulado era de 3,14% e, em 12 meses, de 3,85%.


Os beneficiários pagos pela Previdência Social, incluindo o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que ganham até um salário mínimo, terão ganho real, acima da inflação. Nesse caso, o valor do benefício acompanha o piso nacional, que teve alta de 6,97% em comparação aos R$ 1.320 em vigor no ano passado.


O novo salário mínimo para 2024 ficou estipulado em R$ 1.412 e foi definido com base na inflação entre dezembro/2022 e novembro/2023, de 3,85% e mais três pontos percentuais (ganho real) relativos à expansão do Produto Interno Bruto (PIB) 2022.


Atualmente, 39 milhões de pessoas são beneficiárias da Previdência, incluindo o BPC. Do total, 67% recebem até um salário mínimo.


Assim que foi divulgado o INPC , os Ministérios da Previdência e da Fazenda editaram uma portaria conjunta com o reajuste dos benefícios previdenciários. O percentual corrigirá também as faixas de contribuição e o teto do INSS, que está em R$ 7.507,49.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Empresário da BA é preso por ter fretado ônibus que levou “patriotas” ao DF em 8/1

 

Atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro. (Foto: Reprodução)

Na manhã desta segunda-feira (8), durante a 23ª fase da Operação Lesa Pátria, o microempresário baiano Wagner Ferreira Filho foi preso preventivamente, marcando o aniversário dos ataques às sedes dos Três Poderes. Ele é acusado de ter desembolsado aproximadamente R$ 24 mil para fretar um ônibus de manifestantes de Salvador até Brasília, segundo as investigações.

Há suspeitas de que o pagamento pela contratação do ônibus tenha sido feito por meio de uma “vaquinha” ou que Wagner Ferreira Filho tenha sido utilizado como “laranja”, uma vez que não possui condições financeiras suficientes para tal contratação. Além disso, ele foi alvo de pedido de indiciamento pela CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF), com base em notas fiscais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O microempresário também teve suas impressões digitais encontradas em uma das esquadrias de vidro depredadas no Salão Negro do Congresso Nacional. Paralelamente, um policial militar de Rondônia, investigado por financiar os atos golpistas, teve um arsenal apreendido em sua residência durante a operação, mesmo que as armas estivessem regularizadas.

Ao todo, o Supremo Tribunal Federal (STF) expediu 48 mandados judiciais, incluindo 47 de busca e apreensão e um de prisão preventiva na Bahia, abrangendo diversos estados do Brasil, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins, Santa Catarina e o Distrito Federal.

Fonte: DCM

Golpistas eram "guiados pelo ódio e pela desinformação" e "exibiram desprezo pela democracia", afirma Lula

 Presidente publicou vídeo que relembra os ataques "covardes e criminosos" dos golpistas bolsonaristas e mostra o processo de recuperação dos edifícios dos Três Poderes

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters/Adriano Machado)

O presidente Lula (PT) publicou nesta segunda-feira (8) um vídeo que relembra os atentados golpistas de bolsonaristas em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. O material resume os ataques "covardes e criminosos" dos golpistas bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília e mostra o processo de recuperação dos edifícios públicos.

Na legenda que acompanha a postagem, o presidente declarou: "há um ano, a democracia brasileira sofria uma tentativa de golpe. Guiados pelo ódio e pela desinformação, terroristas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.  Exibiram o desprezo pela democracia que levamos anos para construir enquanto povo. Mas as instituições brasileiras e a sociedade se uniram e garantiram a proteção da nossa democracia. É isso que nós une. Lembrar para que nunca mais aconteça".

Fonte: Brasil 247

'É preciso que a Justiça diga quem são os culpados para que possamos puni-los', diz Múcio sobre militares envolvidos no 8/1

 "Nós vamos precisar, mais do que ninguém, tomar as medidas para que a sociedade deixe de suspeitar das Forças Armadas", afirmou o ministro da Defesa

José Múcio e terroristas bolsonaristas (Foto: ABR | Reuters)

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que as Forças Armadas aguardam decisões da Justiça para que possa punir os militares envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. "É preciso que a Justiça diga quem são os culpados, porque nós precisamos puni-los, até para tirar a nuvem de suspeição sobre os inocentes. (...) Nós vamos precisar, mais do que ninguém, tomar as medidas para que a sociedade deixe de suspeitar das Forças Armadas".

"Foi combinado que tudo iria para as mãos do ministro Alexandre de Moraes [do STF]. Estamos aguardando que ele nos dê os nomes [dos militares envolvidos]", acrescentou mais tarde.

À GloboNews, Múcio disse não se arrepender de não ter desmontado antes os acampamentos de bolsonaristas golpistas em frente aos quartéis do Exército no país e falou sobre seu trabalho de 'pacificação' nas Forças Armadas, classificando atualmente a relação entre os militares e o governo Lula (PT) a esta altura como de "absoluta confiança". Sobre os acampamentos, o ministro admitiu que "havia uma vista grossa" por parte do Exército, já que "muitos familiares" de oficiais ali estavam. Ele disse não se arrepender de sua postura diante dos acampamentos porque, caso algo tivesse sido diferente, "fraturas" dentro das Forças Armadas poderiam ter ocorrido. 

Lula se encontra com Marta Suplicy e Rui Falcão diz que retorno da ex-ministra ao PT 'depende dela'

 O PT negocia o retorno de Marta à legenda para que ela seja candidata a vice-prefeita de São Paulo na chapa de Guilherme Boulos

Rui Falcão, Lula e Marta Suplicy (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) se reuniu nesta segunda-feira (8) com a ex-ministra e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, em meio às negociações para que ela retorne ao PT e seja candidata a vice-prefeita da capital paulista na chapa do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP).

Ex-presidente do PT, o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que participou do encontro, afirmou ao g1 que o "caminho está posto" para que a ex-ministra retorne ao PT e que agora "depende dela".

Marta deixou o PT em 2015, após 33 anos de filiação ao partido pelo qual foi prefeita, deputada, senadora e ministra da Cultura e do Turismo. Ela estuda voltar à legenda desde o ano passado. Para isso, ela terá que deixar o cargo que ocupa na prefeitura de São Paulo. Ela é secretária de Relações Internacionais do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tentará a reeleição e enfrentará Boulos na eleição de outubro.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

Capitão e técnico alemão vencedor da Copa do Mundo, Beckenbauer morre aos 78 anos

 Beckenbauer foi uma presença elegante e dominante em campo pela Alemanha Ocidental e pelo Bayern de Munique

Franz Beckenbauer (Foto: Ina Fassbender/Pool via Reuters)

Reuters - Franz Beckenbauer, um dos maiores jogadores do futebol alemão, que foi capitão da seleção na conquista da Copa do Mundo em 1974 e depois venceu o torneio novamente como técnico em 1990, morreu aos 78 anos, informou a agência de notícias alemã DPA nesta segunda-feira.

Beckenbauer foi uma presença elegante e dominante em campo pela Alemanha Ocidental e pelo Bayern de Munique, com quem conquistou três Copas Europeias consecutivas, e tinha o apelido de "Der Kaiser", ou "O Imperador".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

'Big techs' facilitaram tentativa de golpe e permanecem lenientes com a desinformação, diz secretário de Políticas Digitais

 "De modo geral, as políticas pioraram. Em vez de usar o episódio para aprimorar suas regras, algumas empresas afrouxaram as políticas sobre o tema", disse João Brant

João Brant | Golpistas invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

No aniversário da tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023, o secretário nacional de Políticas Digitais, João Brant, fez duras críticas às políticas das grandes empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs, em relação à disseminação de desinformação sobre a democracia. Segundo Brant, as plataformas de redes sociais e aplicativos de mensagens desempenharam um papel fundamental nos eventos golpistas do ano passado e, ainda segundo ele, desde então houve uma piora nas políticas dessas empresas desde então.

"Um ano depois do ataque à democracia, é preciso relembrar que as redes sociais e plataformas abertas e fechadas contribuíram para aqueles eventos ao não impedir ondas de desinformação sobre sistema de votação e eleições, ao facilitar a mobilização para os atos e ao permitir a transmissão e monetização ao vivo daqueles atos no próprio dia", postou Brant em sua conta no X, antigo Twitter.

Junior da Femac recebe visita do novo comandante do 10º BPM


O prefeito Junior da Femac recebeu hoje a visita do novo comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Apucarana, tenente-coronel Israel Aparecido de Carvalho. Nascido em Apucarana e criado em Cambira, ele até então ocupava o comando da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (7ª CIPM), de Arapongas.

“É com alegria enorme receber a notícia que a Polícia Militar de nossa cidade estará sob o comando de uma pessoa que tem amor e um forte vínculo com nossa região. Seja bem vindo. Nosso primeiro desafio em conjunto será a festa de aniversário da cidade”, informa Junior da Femac.

Acompanhado do subcomandante do 10º BPM, major Rangel Calixto, o comandante Israel manifestou a satisfação de voltar para Apucarana. “Retorno com muita alegria e vamos fazer um trabalho unido, entrosado com a Guarda Municipal. O objetivo maior é reduzir ao máximo os índices de ocorrências. Estou à disposição da administração municipal para fazer o melhor trabalho possível voltado à segurança da comunidade”, afirma o tenente coronel Israel.

A visita ao prefeito também teve a presença do coordenador de segurança junto ao gabinete do prefeito Junior da Femac, Marcos José Facio.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Um ano após a tentativa de golpe, Secom divulga vídeo para celebrar a defesa da democracia

No vídeo, o presidente Lula, juristas, ministros e pessoas do povo repetem a palavra democracia, como uma forma de relembrar que a defesa democrática deve ser feita por todos

(Foto: Reprodução/Twitter Paulo Pimenta/Secom)

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República divulgou nesta segunda-feira (8) um vídeo para celebrar a democracia, exatamente um ano após militantes bolsonaristas e de extrema direita invadirem e depredarem as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em uma tentativa de golpe.

No vídeo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), artistas, juristas, ministros e pessoas do povo repetem a palavra democracia, como uma forma de relembrar que a defesa da democracia e das instituições deve ser feita por todos os brasileiros.

Fonte: Brasil 247

8 de janeiro: reação de Janja contra GLO a coloca como a primeira-dama mais influente do continente


 Lula disse no documentário da Globo que foi Janja, a responsável por alertar que decretar uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) durante a tentativa de golpe no 8 de janejro seria tudo o que os militares queriam.

“Foi a Janja que me avisou: ‘Não aceita GLO porque GLO é tudo o que eles querem, é tomar conta do governo’. Se eu Se eu dou autoridade para eles [militares], eu tinha entregado o poder para eles”, falou o presidente.

Militares e até o ministro da Defesa, José Múcio, cobraram a decretação, mas o presidente bateu na mesa —literalmente— com a mão, e cravou: “Não ia ter GLO”.

O papel da primeira-dama no Brasil mudou radicalmente com a socióloga Janja Lula da Silva, segunda esposa do presidente Lula e primeira-dama desse seu terceiro mandato. Desde a campanha, com forte influência na agenda de Lula, e, após a eleição, até substituindo-o em agendas externas, Janja tem ascendência sobre a agenda do presidente Lula, frequenta encontros estratégicos do PT, e exerce um poder fora da hierarquia formal.

Participa de quase todas as viagens de Lula, opina em reuniões ministeriais, e planeja para breve um gabinete próximo ao do marido no Palácio do Planalto. Gente de dentro do Planalto não duvida de uma candidatura num futuro próximo.


Não há muitos paralelos no continente. Quem mais chega perto de Janja é a primeira-dama da Colômbia, Verónica Alcocer, esposa do presidente Gustavo Petro, ex-guerrilheiro – juntos há mais de 20 anos. Ela, que tem como referência Michelle Obama – possível candidata democrata -, já declarou que planeja um “projeto pessoal” no qual tenta, “construir um nome”. Pode começar testando a popularidade pela Prefeitura de Sincelejo, sua cidade-natal. Depois, o céu é limite.

No Chile, há vagas para para primeiras-damas. O presidente Gabriel Boric, presidente mais jovem da história do Chile, separou-se em novembro passado da namorada, a cientista social Irina Karamanos, uma relação de cinco anos. Boric publicou um longo texto no qual comunica a separação da sua companheira “por visões diferentes do futuro íntimo”. Irina já havia afirmado que não exerceria o papel de primeira-dama. No início de novembro, em um comentado TED Talk, ela discutiu “a ilegitimidade do papel de primeira-dama nas democracias contemporâneas” e falou do trabalho político de rejeitar esse poder, ainda que seja algo “muito incômodo”.

Na América do Sul, é curioso observar o perfil das primeiras-damas. A maioria conforma-se com um papel secundário. Na Bolívia, Lourdes Brígida Durán Romero, esposa do presidente Luis Arce, segue o manual: representa o governo na Unidade de Apoio à Gestão Social, trabalho social e protocolar. Lavinia Valbonesi, jovem primeira-dama do Equador, 25 anos, casada com o empresário Daniel Noboa, milionário e herdeiro de um império de empresas, não parece ter planos a curto prazo. Nutricionista, modelo e influencer digital, ganhou bastante espaço na mídia equatoriana ao ajudar o marido a ganhar mais espaço em redes sociais, como o TikTok. No governo, não exerce nenhum papel relevante.

Primeira-dama da Colômbia, Verónica Alcocer, esposa do presidente Gustavo Petro

Na Argentina, sempre surreal, o recém-eleito presidente, o ultradireitista Javier Milei, que não é casado, dividiu o papel de primeira-dama entre sua namorada de poucos meses, a comediante Fátima Florez, e a irmã caçula Karina – essa sim, com poder -, nomeada, inclusive, como secretária-geral da Presidêncian. No Uruguai, a primeira-dama Lorena “Loli” Ponce de León, jogadora de hockey, esposa do presidente Luis Lacalle Pou, não tem participação ativa.

Muito diferente dos tempos de Lucía Topokansky, durante o governo de José Mujica, que era ao mesmo tempo esposa do presidente e senadora, terceira na linha de sucessão. Mesmo caso do Paraguai, onde a primeira-dama Leticia Ocampos, esposa do mandatário Santiago Peña, pouco apita. Administra a Rede Paraguaia de Desenvolvimento Humano e concentra-se em questões sociais.

Mesmo a advogada Cilia Adela Gavidia Flores de Maduro, casada com o presidente da Venezuela Nicolás Maduro, seguiu uma carreira política atrelada ao chavismo. Apelidada de “primeira-combatente”, chegou a presidir a Assembleia Nacional do país entre 2006 e 2011, e foi foi nomeada procuradora-geral da Venezuela em 2012. Recentemente, foi incluída em uma lista de sanções pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos por suspeita de corrupção. A nova presidenta do Peru, Dina Boluarte, vive seus próprios dilemas, numa crise sem fim desde a destituição do ex-presidente Pedro Castillo, acusado de organização criminosa agravada, tráfico de influência e conluio.

Com tanto vai-e-vem na América do Sul, Janja tem como parâmetro, para ampliar e formalizar suas responsabilidades, o formato de atribuições exercida pela primeira-dama dos Estados Unidos – atualmente, a educadora Jill Biden, que substituiu justamente a deslumbrada Melania Trump, figura cosmética no governo Trump. Nos Estados Unidos, a primeira-dama tem as atribuições definidas pelo US Code (código de leis dos Estados Unidos), de 1978, além de memorandos, com acesso a um gabinete, direito de fazer viagens internacionais em nome dos interesses do Estado e defender causas públicas.

É outro país, considerando a última primeira-dama por aqui, Michelle Bolsonaro, evangélica, que chegou a afirmar que “a mulher é uma ajudadora do esposo”, chamou o sujeito de “imbrochável” e deixou-se usar, durante as eleições, para tentar, com louvores, reduzir a rejeição de Bolsonaro entre as mulheres – sem muito sucesso. A ideia era alimentar o imaginário construído pelas lideranças da base aliada cristã sobre o presidente: um homem com uma missão divina amparado por uma mulher submissa. Janja é o oposto de tudo isso.

O ultradireitista Javier Milei, que não é casado, tem como primeira-dama namorada a comediante Fátima Florez

Em nosso passado não muito distante, o papel da primeira-dama era ficar no quase obscurantismo, como Marly Sarney, esposa do ex-presidente José Sarney, e Marcela Temer, esposa de Michel Temer – apesar do disfarce de um certo programa Criança Feliz. De resto, a regra era limitar-se a tarefas como “presidir instituições de bem-estar, acompanhar o cônjuge em viagens oficiais e deveres cerimoniais”. Mesmo assim, no governo corrupto do ex-presidente Fernando Collor – depois impichado -, sua então esposa Rosane se meteu num baita escândalo de corrupção justamente ao presidir uma dessas “instituições de bem-estar”, no caso a Legião Brasileira de Assistência (LBA), entidade que presidia. Antes dela, na década de 40, Darcy Vargas, esposa de Getúlio Vargas, criou a Legião Brasileira de Assistência (LBA).

Com Juscelino Kubitschek, na década de 50, Sarah Kubitschek manteve o estigma dos projetos sociais, neste caso a Fundação das Pioneiras Sociais. Entre o jeito Marly de ser, e o jeito Rosane de meter a mão na cumbuca, tivemos duas primeiras-damas íntegras, comedidas cada uma ao seu estilo: a antropóloga Ruth Cardoso, esposa do então presidente Fernando Henrique Cardoso, lembrada pelo Programa Comunidade Solidária, e Marisa Letícia, que evitou ocupar funções políticas. Casada com Lula desde 1974, ela acompanhou a fundação do PT, viveu os momentos mais difíceis ao lado dele, quando era caçado pelo MPF (Ministério Público Federal) em Curitiba, e morreu aos 66 anos depois de sofrer um AVC.

Fonte: DCM

"A tentativa de golpe foi o ápice de um processo de políticos extremistas para desacreditar a democracia", diz Lula sobre o 8/1

 Em artigo no The Washington Post, o presidente destaca a desigualdade como principal fator de ascensão do extremismo e cita o papel das redes sociais na erosão da democracia

Lula e destruição de terroristas bolsonaristas (Foto: Agência Brasil)

O presidente Lula (PT) publicou nesta segunda-feira (8) no The Washington Post um artigo sobre a intentona golpista bolsonarista de 8 de janeiro de 2023, que está completando um ano. Ele classifica o episódio como "o ápice de um longo processo promovido por líderes políticos extremistas para desacreditar a democracia em benefício próprio".

"O sistema eleitoral brasileiro, internacionalmente reconhecido por sua integridade, foi questionado por aqueles que foram eleitos por meio desse mesmo sistema. Sem evidências, reclamaram sobre a urna eletrônica brasileira, assim como os negadores de eleições nos Estados Unidos reclamaram sobre a votação pelo correio. O objetivo dessas falsas reclamações era desqualificar a democracia para perpetuar o poder de maneira autocrática. Mas a democracia brasileira prevaleceu — e emergiu mais forte", afirma o presidente.

Lula se reúne com Lewandowski e indica escolha para o Ministério da Justiça

 O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) é o principal cotado para substituir Flávio Dino

Ricardo Lewandowski e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

O presidente Lula (PT) se reuniu na manhã desta segunda-feira (8) com o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. A pauta do encontro é o futuro do Ministério da Justiça, informa Andréia Sadi, do g1. Atualmente, Flávio Dino é o titular da pasta, mas ele deixará o posto para assumir uma cadeira no Supremo.

Ricardo Lewandowski emergiu como favorito na base de Lula para assumir a posição estratégica no Ministério da Justiça. A indicação de Lewandowski busca evitar conflitos internos entre as diferentes alas da esquerda que buscam a vaga, consolidando-se como um nome de consenso. O Ministério da Justiça desempenha um papel crucial no Executivo, sendo responsável por questões sensíveis e estratégicas, como a articulação com os demais poderes e a formulação de políticas relacionadas à segurança pública.