Segundo ele, é fundamental que o ex-presidente seja punido pela tentativa de golpe de 8 de janeiro
Em uma entrevista exclusiva concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o professor João Cezar de Castro Rocha, da UERJ, não hesitou em afirmar que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro é um "imperativo ético" para a República. Rocha ressaltou a importância de responsabilizar o ex-presidente pela tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro, evidenciando a necessidade de manter a integridade democrática do país.
O professor Rocha não poupou críticas à extrema direita, classificando-a como um "problema de saúde mental coletiva". Sua análise vai além das questões políticas, sugerindo que o extremismo político pode ter impactos significativos na saúde mental da sociedade como um todo.
Ao abordar a situação econômica do país, Rocha destacou que, embora os indicadores tenham melhorado durante o governo do presidente Lula, os eleitores bolsonaristas permanecem fiéis a Jair Bolsonaro. Essa fidelidade, segundo ele, levanta questionamentos sobre os fatores que influenciam a escolha política e a lealdade dos eleitores. "Todos os indicadores econômicos melhoraram no governo do presidente Lula, mas os eleitores bolsonaristas continuam fiéis ao ex-presidente Jair Bolsonaro", disse ele.