sábado, 30 de dezembro de 2023

Com aumento acima da inflação, novo salário mínimo deverá injetar R$ 69,9 bilhões na economia, diz Dieese

 A partir de 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo no Brasil será de R$ 1.412. Sem a valorização real do salário, o valor seria de R$ 1.370,82

Da esq. para a dir. no círculo: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: ABR)

Por Camila Boehm, repórter da Agência Brasil - O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) avaliou o impacto do reajuste do salário mínimo na economia. A entidade estima que 59,3 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo, o que resultará em um incremento da renda anual no montante de R$ 69,9 bilhões.

Além disso, o Dieese estimou R$ 37,7 bilhões de aumento na arrecadação tributária anual sobre o consumo, como impacto também desse reajuste do mínimo.

A partir de 1º de janeiro de 2024, o salário mínimo oficial do Brasil será de R$ 1.412. Considerando a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o período de maio - mês em que houve o último reajuste - a dezembro de 2023, o ganho real chegou a 5,77%, conforme calculou o Dieese.

O aumento nominal de R$ 1.320 para 1.412 é de 6,97%, enquanto o INPC está estimado em 1,14%, de maio a dezembro.

Se usado como referência o mês de janeiro de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.302, o ganho real seria de 4,69%, em razão do reajuste (de 1,38%) abaixo da inflação ocorrido entre janeiro e maio. A variação do INPC foi de 2,42% no quadrimestre janeiro-abril. Diante disso, houve uma perda real de 1,01% no reajuste realizado em maio deste ano.

“Entretanto, o reajuste fixado para janeiro de 2024 mais do que compensa essa perda ocasional, resultando, como já dito, em ganho real de 5,77% em relação a maio de 2023”, avalia o Dieese.

Em novembro, Brasil tem maior número de turistas internacionais desde 2015

 Segundo dados da Embratur, o país recebeu um total de 504.395 visitantes estrangeiros ao longo de novembro

Praia lotada no Rio de Janeiro (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

O Brasil registrou em novembro uma retomada do fluxo do turismo internacional, e superou pela primeira vez os números registrados em 2019, antes do impacto da pandemia de Covid-19. Segundo dados da Embratur, o país recebeu um total de 504.395 visitantes estrangeiros.

“Além disso, foi o segundo maior novembro da história em número de visitantes estrangeiros, atrás somente de 2015”,destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Aumenta para 105 o número de jornalistas assassinados por Israel em Gaza

 Os bombardeios incessantes do regime israelense contra a Faixa de Gaza já resultaram na morte de mais de 21,5 mil pessoas desde o início de outubro

Pessoas em luto comparecem ao funeral, em 3 de novembro de 2023, do jornalista palestino Mohammed Abu Hatab, que foi morto em um ataque israelense no sul da Faixa de Gaza em 2 de novembro (Foto: Reuters/Mohammed Salem)

O conflito em Gaza atingiu um novo patamar de tragédia, com o número de jornalistas mortos chegando a 105 desde o início da ofensiva israelense em 7 de outubro. Os profissionais de mídia arriscam suas vidas diariamente para informar ao mundo sobre os acontecimentos na região, enfrentando ameaças constantes e, em alguns casos, pagando o preço com suas próprias vidas.

Na quinta-feira (28), o Escritório de Imprensa de Gaza anunciou a morte de dois jornalistas em ataques israelenses, elevando ainda mais a contagem macabra. Mohammad Jair al-Din e Ahmed Maher Jair al-Din, ambos colaboradores do canal de televisão Al-Quds Today, perderam a vida durante um ataque indiscriminado à casa de seus parentes, informa o Hispan TV.

A situação para os jornalistas em Gaza é desoladora, indo além das ameaças de bombardeios. Além de enfrentarem o constante risco de ataques diretos, muitos profissionais também compartilham o destino trágico de suas famílias, que, em alguns casos, são vítimas colaterais de ataques indiscriminados.

Ministério da Justiça monitora preparação de atos antidemocráticos contra o governo Lula no 8/1

 “Não tem nenhum sinal objetivo de que há algo consistente que ocorrerá no dia 8 de janeiro. Mas não podemos nos fiar nisso", disse o secretário nacional de Segurança Pública

Lula | Golpistas invadem prédios públicos na praça dos Três Poderes (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Joedson Alves/Agencia Brasil | Reuters)

O Ministério da Justiça está em alerta diante de convocações nas redes sociais para manifestações em diversas cidades do país no próximo dia 8 de janeiro de 2024, data que marca um ano da intentona golpista promovida por militantes bolsonaristas e de extrema direita em Brasília. Apesar da falta de grande adesão até o momento, as autoridades afirmam que manterão o monitoramento para prevenir surpresas desagradáveis.

“Há sinais detectados que estão chamando [atos], mesmo depois de toda a gravidade do que aconteceu e da consequência, com a prisão de pessoas. Ainda assim você tem indicativos abertos chamando para manifestações em todos os estados”, disse o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar. “Não tem nenhum sinal objetivo de que há algo consistente que ocorrerá no dia 8 de janeiro. Mas nós não podemos nos fiar nisso. Eu acho que todos aprendemos que qualquer cautela não é excessiva, é sempre adequada”, ressaltou. 

Pacheco diz ver com "estranheza" Medida Provisória do governo que revisa desoneração

 Presidente do Senado afirmou ser necessário realizar uma "análise técnica sobre os aspectos de constitucionalidade da Medida Provisória"

Fernando Haddad e Rodrigo Pacheco (Foto: Agência Brasil/Agência Senado)

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), expressou surpresa em relação à Medida Provisória editada pelo governo Lula (PT) nesta semana, que busca a reoneração gradual da folha de pagamentos. A iniciativa do Executivo contraria uma decisão anterior do Congresso, que havia aprovado a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos até dezembro de 2027.

"Economia cresce, desemprego cai. Simples assim", diz Marcio Pochmann

 Retomada do crescimento econômico fez com que o Brasil registrasse a menor taxa de desemprego desde 2015 e chegasse a 100,5 milhões de pessoas ocupadas, recorde da série histórica

(Foto: ABR)

O economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), usou as redes sociais para afirmar que a queda na taxa de desemprego no Brasil está atrelada à retomada do crescimento econômico, e não por causa da reforma trabalhista do governo Michel Temer (MDB), que na verdade suprimiu direitos dos trabalhadores e limitou os investimentos públicos. “Economia brasileira cresce, taxa de desemprego nacional aberto cai, simples assim”, disse Pochmann na rede social X, antigo Twitter. 

Representantes dos povos indígenas e partidos entram no STF com ação contra o marco temporal

 De acordo com a Apib, Rede Sustentabilidade e PSOL, os dispositivos da lei que validou o marco temporal já foram declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal

Indígenas protestam em frente ao STF pela rejeição do marco temporal (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | Webert Cruz/Mídia Ninja)

Rede Brasil Atual - Partidos políticos e entidades entraram nesta sexta-feira (29) com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a Lei nº 14.701/2023, que estabeleceu a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Pela tese, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Na ação, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Rede Sustentabilidade e o PSOL pedem que a lei seja declarada inconstitucional e suspensa até o julgamento definitivo da questão na Corte.

Helena Chagas exalta bom desempenho da economia em 2023 e avalia: "os 'bolsonazis' perceberam que estão perdendo o jogo"

 Jornalista diz que o desafio do governo para o próximo ano será "ampliar o diálogo com a maioria da sociedade"

Helena Chagas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A jornalista Helena Chagas, pelo X, antigo Twitter, neste sábado (30), exaltou os bons indicadores da economia brasileira registrados em 2023 e avaliou que com o encerramento do primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula (30), os bolsonaristas "perceberam que estão perdendo o jogo".

Ela ainda classificou como desafio do governo para 2024 "ampliar o diálogo com a maioria da sociedade" para que atentados golpistas como o observado em 8 de janeiro deste ano não voltem a ocorrer. "Gostem ou não gostem de Lula, mas terminar um ano com desemprego em baixa, inflação menor e PIB bem maior do que se estimava, retomada de programas sociais, reforma tributária aprovada e, de quebra, a Lei do Não é Não, é um luxo, certo?? Mais reconfortante ainda é ver que os bolsonazis continuam esperneando, usando amplamente as redes sociais, mas que, em essência, perceberam que estão perdendo o jogo. Dia 8/1, celebramos um ano da vitória da democracia sobre o obscurantismo. Há muito a ser feito, e será preciso um tremendo esforço para ampliar o diálogo com a maioria da sociedade — até para que esses atentados nunca mais se repitam — mas isso não é pouco não", publicou.

Aliança de combate à fome será prioridade do Brasil à frente do G20, diz Planalto

 Proposta do presidente Lula para combater a fome e a pobreza será articulada em diversas reuniões ao longo de 2024 e na cúpula do G20 que acontecerá em novembro, no Rio de Janeiro

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Agência Brasil | Pxhere)

ANSA - O governo brasileiro reiterou nesta sexta-feira (29) que o combate à fome e à pobreza serão suas prioridades durante a presidência do G20, até o final de novembro do próximo ano.

"Ao receber o martelo de madeira que simboliza a presidência do G20 em Nova Delhi, Índia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou claro que o grande desafio é o combate à fome e à pobreza", afirmou uma nota divulgada pelo Palácio do Planalto.

Lula pretende propor aos seus colegas das 20 maiores economias globais uma aliança para combater a fome, que será articulada em diversas reuniões ao longo de 2024 e na cúpula dos mandatários que acontecerá em novembro, no Rio de Janeiro.

Família de Jéssica Vitória quer punição da 'Choquei' por difamação, danos morais e possível conteúdo fraudulento

 A Polícia Civil de Minas Gerais também já investiga a página por indução ao suicídio. A jovem tirou a própria vida após ser vítima de uma fake news

Logo do perfil @choquei e a jovem Jéssica Canedo (Foto: Reprodução)

A família da jovem Jéssica Vitória Canedo quer que a página "Choquei" seja julgada por difamação, danos morais e possível conteúdo fraudulento. Jéssica Vitória cometeu suicídio após ser vítima de uma fake news que a relacionava amorosamente com o influenciador Whindersson Nunes.

Segundo o advogado da família, Ezequiel Souza, as medidas legais estão sendo tomadas para que o perfil seja julgado por difamação, danos morais e possível conteúdo fraudulento. "Estão sendo colhidas diversas provas para que a página seja enquadrada no crime de difamação, previsto no artigo 139 do Código Penal e se aplica a conteúdo falso propagado na internet ou fora dela. Ainda, caso seja constatado que o perfil fez e manteve a postagem após a ciência de que se tratava de conteúdo falso ou inverídico eles também se enquadram no crime previsto no artigo 171, uma vez que se enquadraria na divulgação de 'conteúdo fraudulento'", explicou o advogado ao jornal O Globo.

A página já está sendo investigado por suspeita de indução ao suicídio. O delegado Felipe Monteiro, da Polícia Civil de Minas Gerais, está à frente do inquérito e afirma que a quebra de sigilo de perfis relacionados ao caso foi solicitada. As autoridades buscam esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Jéssica e apurar as responsabilidades da "Choquei". Além disso, as plataformas que compartilharam a notícia falsa também estão sendo investigadas e ouvidas.

MP da desoneração da folha será devolvida ou "muito alterada" pelo Congresso, avaliam auxiliares de Lula

 Assessores do presidente reconhecem que a reação à MP foi maior do que a esperada, mas apostam em negociações na retomada dos trabalhos do Legislativo em 2024 para aprová-la

Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad e plenário do Senado (Foto: Agência Senado | ABR)

A equipe do presidente Lula (PT) sabe que enfrentará desafios significativos na aprovação da Medida Provisória que revisa a desoneração da folha de pagamento, admitindo que, na melhor das hipóteses, o texto será modificado durante a tramitação no Congresso Nacional. Nos bastidores do Palácio do Planalto, segundo Valdo Cruz, do g1, há a preocupação de que, no pior dos cenários, a MP seja devolvida, o que representaria um revés considerável para o governo, prejudicando também outras duas medidas planejadas para recuperar receitas da União no próximo ano.

Em conversas reservadas, assessores próximos ao presidente reconhecem que a reação à MP foi mais intensa do que o esperado. Diante desse cenário, afirmam que o governo está empenhado em negociar e dialogar com parlamentares na retomada dos trabalhos do Legislativo para garantir a aprovação da medida. Como a desoneração proposta só entrará em vigor em abril, há um espaço considerável para discussões, negociações e a votação do texto antes desse prazo crucial. “A MP da equipe do Haddad vai, no mínimo, ser muito alterada. Mexeu muito em uma proposta aprovada pelo Congresso e reconfirmada pelos parlamentares na derrubada do veto do presidente. O risco é ser devolvida, trazendo mais prejuízos porque revogaria as outras medidas, talvez até mais importantes em 2024 do que a desoneração”, disse um auxiliar de Lula. 

Recuperação do mercado de trabalho sob Lula desfaz os estragos causados pela Lava Jato, Temer e Bolsonaro

 Brasil ainda não retomou o nível recorde de emprego do governo Dilma, mas está a caminho de repetir o feito

Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

No trimestre encerrado em novembro, o país presenciou uma notável recuperação no mercado de trabalho, marcando uma retomada do curso natural de desenvolvimento que foi interrompido por eventos adversos, como a sabotagem ao governo Dilma Rousseff, a Lava Jato, o golpe de estado de 2016 e o choque neoliberal do período Temer-Bolsonaro. Ao final do primeiro ano do governo Lula 3, a taxa de desocupação atingiu 7,5%, registrando uma variação de -0,2 ponto percentual em relação aos três meses anteriores, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com 100,5 milhões de pessoas ocupadas, representando um crescimento de 0,9% no mesmo período, este contingente alcançou o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. "É a terceira queda consecutiva da taxa de desocupação, marcando uma inversão do movimento nos anos anteriores, quando, de modo geral, o indicador apresentava redução. Nesse trimestre, a queda é explicada pela expansão no número de pessoas ocupadas", explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

Petrobrás fecha contrato com Unigel para produção de fertilizantes no Nordeste

 Contrato está em linha com o plano estratégico 2024-2028 da companhia para produção de fertilizantes

Petrobras (Foto: Reprodução)

Infomoney A Petrobrás assinou contrato com a Unigel para industrialização por encomenda para produção de fertilizantes em suas fábricas na região Nordeste, conforme comunicado ao mercado divulgado nesta sexta-feira (29).

O acordo é resultado da parceria entre a petroleira e a Unigel, divulgado em 6 de junho deste ano. Conforme a petroleira, o contrato está em linha com o plano estratégico 2024-2028 da companhia para produção de fertilizantes.

“Os estudos para produção de projetos de baixo carbono continuarão em andamento”, acrescentou a empresa.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Prates: Petrobrás reduzirá preço do querosene de aviação em janeiro em 9,8%

 A queda em janeiro corresponderá a 0,40 real por litro, afirmou o presidente da estatal petrolífera

Jean Paul Prates (Foto: Reprodução)


RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobrás reduzirá o preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras em 9,8% a partir de janeiro ante o valor praticado em dezembro, em seu terceiro corte mensal consecutivo, informou o CEO Jean Paul Prates nesta sexta-feira em rede social.

A queda em janeiro corresponderá a 0,40 real por litro, em relação ao mês anterior, disse o presidente na rede social X (antes conhecida como Twitter). A empresa reajusta mensalmente os preços do QAV de acordo com fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

Carga de energia no Brasil deve crescer 11,1% em janeiro, prevê ONS

 As ondas de calor vêm contribuindo para um crescimento expressivo da carga de energia no país nos últimos meses

Torre de transmissão de energia elétrica perto de Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

(Reuters) - A carga de energia elétrica no Brasil deve crescer 11,1% em janeiro de 2024 ante o registrado em igual mês deste ano, a 82,865 gigawatts médios, estimou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira.

As ondas de calor vêm contribuindo para um crescimento expressivo da carga de energia no país nos últimos meses, em função do maior uso por parte dos consumidores de equipamentos de refrigeração e ar condicionado.

Em suas primeiras projeções para o próximo mês, o órgão também prevê que os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devem encerrar janeiro com 62,7% da capacidade, ante 60,9% registrado nesta sexta-feira.

Diesel recua 0,53% nos postos do Brasil na semana após cortes da Petrobrás

 O preço médio da gasolina nos postos de combustíveis, por sua vez, caiu 0,52% no período de 22 a 28 de dezembro

(Foto: ABr)

(Reuters) - O preço do diesel S-10, o mais consumido no Brasil, nos postos de combustíveis do país caiu 0,53% no período de 22 a 28 de dezembro em comparação com a semana anterior, a 6,171 reais por litro, apontou nesta sexta-feira pesquisa da ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade.

O recuo ocorre após a Petrobrás ter reduzido na quarta-feira em 7,9% o seu preço médio de venda de diesel para as distribuidoras, passando para uma média de 3,48 reais por litro. O corte foi o segundo do mês. Em 7 de dezembro, a empresa havia anunciado redução de 6,7% para o combustível.

"A expectativa é que o preço continue caindo, conforme os últimos anúncios da Petrobrás nesta semana", disse em nota Brendon Rodrigues, head de inovação e portfólio na ValeCard.

Ação judicial visa derrubar decreto que desregula a economia argentina

 Governador de La Roja busca suspensão de medidas que flexibilizam setores-chave do país

Argentinos protestam em Buenos Aires contra o governo de Javier Milei (Foto: Victoria Gesualdi/Télam)

Conjur - Uma ação ajuizada na Corte Suprema de Justiça da Nação Argentina pelo governador da Província de La Roja, Ricardo Clemente Quintela, tenta suspender e derrubar o Decreto 70/2023, assinado pelo presidente Javier Milei para desregular a economia argentina.

A medida, que entrou em vigor em 21 de dezembro, flexibiliza o mercado de trabalho, desregulamenta o serviço de internet via satélite e o exercício da medicina, revoga mais de 350 normas locais e converte empresas estatais em sociedades anônimas, o que facilita a privatização.

Moro é detonado nas redes após fazer comparação entre Lula e Milei

 O ex-juiz declarado suspeito resolveu comparar 'ousadia e retrocesso', numa referência aos governos da Argentina e do Brasil, respectivamente

Da esq. para dir.: Luiz Inácio Lula da Silva, Sergio Moro e Javier Milei (Foto: Ricardo Stuckert / PR | Agustin Marcarian/Reuters)

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) apanhou de internautas nas redes sociais depois de fazer uma postagem na rede social X comparando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ultradireitista Javier Milei (La Libertad Avanza), eleito presidente argentino e que foi empossado no dia 10 de dezembro. 

"Não sei se as reformas na Argentina serão aprovadas e se darão ou não certo, mas a comparação entre a ousadia e o retrocesso desse Governo Lula é gritante", escreveu o ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Perfis do X reagiram à publicação de Moro. "Não sei se você  será cassado em Curitiba ou em Brasília, mas isso é  certo que acontecerá", afirmou um internauta. Outra pessoa escreveu: "grita mais alto que eu não tô entendendo nada. Vai precisar fazer cursinho para prova de português".

Reinaldo Azevedo após ataques de Moro e Dallagnol ao governo Lula: 'são mais burros que o bolsonarismo raiz'

 Sergio Moro comparou o governo brasileiro com o da ultradireita na Argentina. Já Deltan Dallagnol citou o programa Celular Seguro para atacar a esquerda

Reinaldo Azevedo (à esq.) e Sergio Moro (Foto: Reprodução | ABr)

O jornalista Reinaldo Azevedo criticou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR), que fizeram ataques ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Sabem por que são ainda piores do que o bolsonarismo-raiz? Porque são ainda mais burros; 2: porque pretendem parecer mais sofisticados", escreveu o jornalista nesta sexta-feira (29) em sua conta na rede social X. 

"Percebi cedo que Moro e Dallagnol eram dois extremistas de direita usando a Justiça e o MPF para fazer política. O futuro senador cassado consegue dizer que a maluquice de Milei é melhor do que as conquistas do governo Lula. E o outro ataca a esquerda até ao criticar, por incrível que pareça, ferramenta para bloquear celulares roubados", afirmou Azevedo. 

Última pesquisa do ano revela melhora na aprovação do governo Lula

 Taxa de aprovação subiu e a de desaprovação caiu na pesquisa do Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), encomendada pelo Palácio do Planalto e divulgada nesta sexta-feira (29), mostra uma melhora consistente na avaliação do governo do presidente Lula. Após um ano do terceiro mandato presidencial de Lula, 54% dos brasileiros aprovam o trabalho do governo federal em dezembro, ante 51% em outubro. 

A taxa de desaprovação ficou em 39%, enquanto 7% não souberam ou não responderam. A desaprovação caiu 2 pontos percentuais em relação a outubro. 



Nesse sentido, mais brasileiros passaram a avaliar que o governo do presidente Lula supera suas expectativas, com 39% dos respondentes, ante 34% em outubro. Os que consideram o governo pior do que esperavam estão em 34%, ante 37% no mês anterior. 35% disseram que o desempenho condiz com suas expectativas, enquanto 2% não souberam responder. 


Além disso, a pesquisa também questionou sobre a percepção em relação aos rumos da gestão federal. 52% consideram que o Brasil está melhorando, ante 48% em outubro. 38% consideram que o país está piorando, ante 43% em outubro. 7% acreditam que o país está igual, e 3% não souberam responder. 


A pesquisa contou com 2.007 entrevistas telefônicas representativas da população brasileira a partir de 16 anos nos 27 estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo, com um intervalo de confiança de 95%. O campo foi realizado entre os dias 26 e 28 de dezembro. 

Fonte: Brasil 247


Governo vai investir R$ 8 milhões para blindar o Palácio do Planalto

Terroristas depredaram o Palácio do Planalto durante o ataque de 8 de janeiro. Foto: Agência Brasil

 O governo federal vai reforçar a proteção dos vidros do Palácio do Planalto e aplicar blindagem a todo o piso térreo da sede do edifício em 2024. A medida foi uma ideia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e foram reservados R$ 8 milhões do orçamento para o próximo ano.

O órgão, que é responsável pela proteção do Planalto, quer blindar o primeiro andar do edifício como uma resposta ao ataque de 8 de janeiro em Brasília, quando terroristas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes.

Investigado por rachadinha, Janones desafia Carlos Bolsonaro a fazer como ele e abrir todos os sigilos


O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) usou seu perfil no X (antigo Twitter) para provocar o deputado André Janones (Avante-MG), apoiador do presidente Lula durante a última campanha eleitoral. Em resposta, Janones usou seu próprio envolvimento em investigação por rachadinha para desafiar o adversário a abrir mão de todos os seus sigilos.

A discussão na noite desta quinta-feira envolvia a morte do youtuber PC Siqueira e as acusações de pedofilia envolvendo o influenciador. Janones aproveitou o episódio para lembrar o trecho de uma entrevista de Bolsonaro em que ele afirmava que havia “pintado um clima” entre ele uma jovem venezuelana de 14 anos. O caso gerou muita repercussão durante o segundo turno da eleição de 2022. O vereador carioca reagiu à fala de Janones.


O deputado mineiro não rebateu a acusação, e mudou de assunto trazendo o caso das rachadinhas. Janones relembrou a sua própria investigação: o parlamentar é investigado por operar um esquema no gabinete quando assumiu seu primeiro mandato, em 2019. Já Carlos Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) desde 2019, que identificou que o chefe de gabinete do vereador recebeu R$ 2,014 milhões em créditos repassados de contas de outros seis servidores nomeados no gabinete do “zero dois”.


“Vamos deixar esse assunto um pouco de lado e falar de rachadinha? Não sei se você viu, mas vazou um áudio, onde eu sugiro que meus assessores me ajudem financeiramente. Por conta desse áudio foi aberto um inquérito, no qual estou abrindo mão de todos os meus sigilos para provar que nunca fiz rachadinha e nunca recebi um único centavo de dinheiro de assessores!”, diz o deputado, que provoca o adversário político: “Queria te convidar para fazer o mesmo, o que acha?”.


Carlos Bolsonaro não respondeu a provocação de Janones.

Brasil teve seu ano mais quente em 2023 e sentiu na pele as mudanças climáticas

 O ano mais quente da história também trouxe consequências à população brasileira e à biodiversidade do país

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Por Nara Lacerda (Brasil de Fato) - O ano de 2023 entrou para a história do Brasil como o mais quente já registrado, com meses seguidos de recordes de temperaturas, seca no território amazônico e temporais catastróficos, principalmente na região Sul. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o calor ficou acima da média histórica de julho a novembro

Com pouco mais de 34 mil habitantes, a cidade mineira de Araçuaí registrou o dia mais quente já observado em território nacional no mês passado. A marca de 44,8ºC foi atingida em meio a 8ª onda de calor de 2023. Nos últimos meses, diversos outros municípios, de todos os tamanhos, também vivenciaram recordes históricos.

Manto Tupinambá será devolvido ao Brasil após 300 anos na Dinamarca

 Peça será doada ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro

Manto do povo Tupinambá no Museu Nacional da Dinamarca (Foto: Museu Nacional da Dinamarca)

Um dos onze mantos do povo indígena Tupinambá deverá deixar o acervo do Museu Nacional da Dinamarca para ser devolvido ao Brasil, informou o jornal francês Le Monde

Cada um dos mantos é um tesouro inestimável. Eles são feitos de penas brilhantes, e são considerados um dos artefatos mais preciosos já produzidos pelos povos indígenas das Américas.

A peça, que está na Dinamarca há mais de 300 anos, será doada ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. As negociações pela repatriação envolveram a embaixada brasileira em Copenhague, o Museu Nacional do Brasil e o Museu Nacional da Dinamarca.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal francês Le Monde

Foco total na neoindustrialização: novo presidente da CNI fala sobre objetivos para os próximos anos

 "Uma política industrial forte é o caminho para o desenvolvimento socioeconômico sustentável, pois não existe país grande sem avanços industriais", afirma Alban

Ricardo Alban (Foto: Gilberto Sousa/CNI)

Agência CNI - Ricardo Alban tomou posse como presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 31 de outubro, para um mandato de quatro anos. Em entrevista à Revista da Indústria Brasileira, o empresário fala sobre desafios do cargo, política industrial, reforma tributária, inovação e qualificação profissional, entre outros assuntos. Confira abaixo os principais temas abordados.

Choquei: investigação segue com suspeita de indução ao suicídio de Jéssica Canedo e quebra de sigilo

 Policiais Civis de Minas Gerais também estão ouvindo representantes de plataformas responsáveis pelo compartilhamento da notícia falsa divulgada pelo perfil "Choquei"

Logo do perfil @choquei e a jovem Jéssica Canedo (Foto: Reprodução)

O perfil de entretenimento Choquei está sendo investigado por suspeita de indução ao suicídio após a morte da jovem Jéssica Canedo, 22 anos, vítima de uma fake news nas redes sociais sobre um possível relacionamento amoroso com o humorista Whindersson Nunes. De acordo com o delegado Felipe Monteiro, da Polícia Civil de Minas Gerais, foi pedida a quebra de sigilo das páginas do veículo. Investigadores também estão ouvindo representantes de plataformas responsáveis pelo compartilhamento da notícia falsa. A página do Choquei tem 21 milhões de seguidores no Instagram e quase 7 milhões de seguidores no X (antigo Twitter).

"Para dar prosseguimento à investigação, que avalia o crime doloso de indução ao suicídio, estamos aguardando a aprovação do pedido de quebra de sigilo das contas das contas do veículo nas redes sociais. Estamos avaliando quem serão as próximas pessoas interrogadas", afirmou o delegado, segundo relatos publicados nesta sexta-feira (29) pelo jornal O Globo.