No término do Ano Judiciário, ministro Alexandre de Moraes informou que Justiça Eleitoral traçou os limites das Eleições de 2024
Na sessão ordinária de encerramento do Ano Judiciário de 2023
nesta terça-feira (19), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministro Alexandre de Moraes, divulgou o balanço das atividades
jurisdicional e administrativa da Corte. O ministro ressaltou a convivência
harmônica entre os integrantes do Tribunal e a obstinação do TSE na defesa da
democracia.
“A maior competência da Justiça
Eleitoral é garantir a lisura das eleições. Nossos 156 milhões de eleitores e
eleitoras devem ter a tranquilidade, a segurança e a liberdade de escolher os
seus representantes. Que eles saibam que, todas as vezes que chegam à seção
eleitoral e apertam os números de candidatas e candidatos, a sua vontade será
reproduzida nas urnas. Essa é a missão da Justiça Eleitoral, do TSE, que vem
sendo cumprida com extrema competência para que a nossa democracia seja
fortalecida”, afirmou o magistrado.
Veja a íntegra da sessão de encerramento do
Ano Judiciário 2023
Alexandre de Moraes informou
que, desde o dia 1º de fevereiro, com a abertura do ano forense, o TSE realizou
162 sessões de julgamento, sendo 120 presenciais e 42 sessões no Plenário
Virtual, tendo julgado 1.957 processos.
Em 1º de janeiro de 2023, o
acervo de processos do TSE era de 6.560 processos, dos quais 902 estavam
conclusos aos relatores. Desde então foram autuados 10.029 processos e baixados
11.653. Atualmente (19 de dezembro), o acervo do TSE é de 5.325 processos, dos
quais 1.245 estão conclusos aos relatores.
Para efeito de prestação de
contas, Alexandre de Moraes comunicou que, desde o início de sua gestão na
Presidência da Corte, iniciada em 18 de agosto de 2022, o TSE julgou um total
de 3.483 processos.
“Esses números demonstram a
importância da implementação da sessão virtual também no TSE. Isso possibilitou
que, além das nossas duas sessões ordinárias às terças e às quintas-feiras,
todas as semanas pudéssemos julgar de 40 a 80 processos por semana”, ressaltou.
Mesmo fora de um ano eleitoral,
o ministro informou que o TSE julgou em 2023 diversos processos referentes às
Eleições Gerais de 2022, inclusive Ações de Investigação Judicial Eleitoral
(Aijes) que envolviam candidatos à Presidência da República, além de processos
que tratavam de fraude à cota de gênero nas Eleições Municipais de 2020.