Investigação arquivada em abril tinha como base a mesma denúncia feita pela AstraZeneca contra a empresa que tem Renato Cariani como sócio e levou à operação da PF na terça-feira
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) arquivou um inquérito aberto contra Renato Cariani oito meses antes da operação da Polícia Federal (PF) ,que teve o empresário e fisiculturista como alvo pela suspeita de integrar um esquema de desvio de substâncias químicas para a produção de crack. De acordo com o Metrópoles, o caso arquivada tem como base a mesma denúncia feita pelo laboratório AstraZeneca, um dos fabricantes de vacina contra a Covid-19, que levou a PF a deflagrar a ação da terça-feira (12) que teve a empresa Anidrol, ligada a Cariani, como um dos alvos centrais.
“Além da denúncia do laboratório, a Polícia Civil ouviu uma representante da AstraZeneca que contou aos investigadores sobre as notificações recebidas da Receita Federal por causa de transações suspeitas que teriam sido feitas com a Anidrol, da qual Cariani é sócio. O Fisco havia identificado dois pagamentos de R$ 212 mil em dinheiro vivo que a AstraZeneca não reconhece ter feito para a empresa do influencer”, ressalta a reportagem.