Aumento da violência no bairro motivou a formação de grupos que planejam 'caçar' suspeitos de roubo, gerando preocupações quanto à segurança e à legalidade das ações
Com o recente aumento dos índices de violência em Copacabana, ressurgiram na região grupos autointitulados "justiceiros", os quais, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, organizam estratégias para perseguir quem comete roubos no bairro.Os membros desses grupos, divididos em pelotões, planejam "caçar" os suspeitos de roubo, empregando táticas agressivas e, em alguns casos, armadas.
De acordo com reportagem do G1, eles discutem o uso de soco-inglês, pedaços de pau e até mesmo uma suposta "retaguarda de peça", referindo-se a indivíduos armados que dariam cobertura durante os ataques.
Além disso, para evitar serem identificados, planejam usar roupas pretas, esconder tatuagens e até mesmo usar "máscaras de covid" para cobrir o rosto durante as ações. As discussões revelam intenções de aplicar "lições" nos suspeitos, como amarrá-los em postes como exemplo.