sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Relatório do FBI mostra que Wassef recomprou relógio presenteado a Bolsonaro com dinheiro vivo a pedido do pai de Mauro Cid

 Documentos encaminhados à PF contradizem versão do advogado Frederick Wassef de que teria recomprado o relógio de luxo por vontade própria

FBI e o advogado Frederick Wassef (Foto: Reuters I Reprodução)

A Polícia Federal (PF) brasileira recebeu documentos do FBI que apontam que o relógio Rolex, dado de presente a Jair Bolsonaro (PL) e que deveria ter sido incorporado ao patrimônio da União, foi recomprado pelo advogado Frederick Wassef, ligado ao clã Bolsonaro, a pedido do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-mandatário.

O documento do FBI, segundo o jornal O Globo, contradiz a narrativa do advogado de que havia recomprado o relógio por vontade própria. A existência dos documentos do FBI foi divulgada pela GloboNews. Wassef confirmou ter viajado aos Estados Unidos para recuperar o relógio, utilizando dinheiro vivo na transação. Atualmente, o objeto está sob posse da União.

Em nota, Wassef afirmou que não conhece o general Lourena Cid: “nunca o vi em minha vida”, Ainda segundo ele, “alguém vem vazando informações de forma reiterada e criminosa, adicionando informações falsas para atingir a minha imagem e reputação”. O advogado também ressaltou que a investigação do FBI não descobriu "nada de novo" e serviu apenas para reforçar o depoimento prestado por ele à PF "meses atrás".

Proposta para substituir desoneração da folha de pagamento será apresentada até o final do ano, diz Haddad

 Segundo o ministro da Fazenda, a proposta alternativa será uma solução “muito mais razoável" do que o projeto que foi vetado

Fernando Haddad (Foto: Audiovisual / PR)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, durante entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (24), que o governo deverá apresentar uma proposta que substituirá a desoneração da folha de pagamento, vetada integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), até o final deste ano.

De acordo com o ministro, a proposta alternativa será uma solução “muito mais razoável do que o que foi vetado”. Ainda segundo Haddad, o veto à desoneração da folha de pagamento foi necessário porque a proposta era inconstitucional.

Na entrevista, o ministro destacou que a desoneração será válida até o final de dezembro, e que a intenção do governo é encaminhar uma proposta sobre o assunto após a votação da Reforma Tributária, o que deverá acontecer ainda em novembro.

"Liberalismo dos empresários acaba quando chega a hora de pagar impostos", diz Gleisi Hoffmann

 "Exigem déficit zero nas contas do governo. Mas quando o presidente Lula veta a desoneração que o Congresso deu a determinados setores, parece que o mundo vai acabar", disse

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais para rebater as críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em decorrência do veto à proposta de prorrogação da desoneração da folha de pagamento. “São liberais só com as verbas do Executivo, que atendem à população. Quando se trata do imposto que devem pagar esse liberalismo acaba”, disse Gleisi na rede social X, antigo Twitter

“Mercado, empresários, mídia, presidentes da Câmara e do Senado exigem déficit zero nas contas do governo. Mas quando o presidente Lula veta a desoneração que o Congresso deu a determinados setores, parece que o mundo vai acabar. São liberais só com as verbas do executivo, que atendem à população. Quando se trata do imposto que devem pagar esse liberalismo acaba. Lula e Fernando Haddad  fizeram bem em não prorrogar um benefício que custa 25 bilhões e sem nenhuma comprovação de que gerou empregos”, diz ela na postagem.  

Lira deve adiar até fevereiro de 2024 votação da PEC que limita decisões monocráticas dos ministros do STF

 A justificativa oficial aponta a saturação da pauta da Câmara com votações relacionadas à agenda econômica do governo Lula

Supremo Tribunal Federal e Arthur Lira (Foto: ABR)

Após ser aprovada pelo Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca restringir os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) enfrentará um hiato na Câmara dos Deputados. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, revelou em conversas reservadas que a análise da PEC ficará em espera até pelo menos fevereiro de 2024, após o recesso parlamentar, segundo informa reportagem do Estado de S. Paulo. A justificativa oficial aponta a saturação da pauta da Câmara com votações relacionadas à agenda econômica do governo Lula, incluindo reforma tributária e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Lira tem enfatizado que a proposta não é uma prioridade neste momento.

Começa a trégua humanitária na Faixa de Gaza

 Cessar-fogo é de quatro dias, mas há um clamor mundial para que seja prorrogado

Palestinos caminham na rua em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, 24 de novemeebro de 2023, REUTERS (Foto: SALEH SALEM/REUTERS)

Reuters - Não houve relatos de bombardeios, ataques de artilharia ou ataques com foguetes a patir do momento em que Israel e o Hamas iniciaram um cessar-fogo de quatro dias em Gaza nesta sexta-feira (24), a primeira pausa em uma guerra que já dura e devastou o enclave palestino.

A trégua começou às 7h (hora local), envolvendo um cessar-fogo abrangente no norte e no sul de Gaza, a libertação de 13 mulheres e crianças israelenses detidos pelo Hamas e o fluxo de ajuda para o enclave sitiado. Vários prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses seriam libertados em troca.

Congresso já fala em derrubar veto de Lula sobre fim da desoneração na folha de pagamentos

 Decisão do presidente garantiria mais recursos para o cumprimento da meta fiscal de Haddad

Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que propunha a desoneração da folha de pagamento em 17 setores da economia gerou uma resposta imediata na Câmara dos Deputados e no Senado. Parlamentares, incluindo líderes partidários, estão se unindo para articular a derrubada do veto na próxima sessão do Congresso Nacional, segundo reportagem do jornal O Globo.

O senador Efraim Filho (União-PB), autor do projeto, expressou sua insatisfação com a decisão do governo de aumentar o custo do emprego, classificando-a como "lamentável e incompreensível". Ele acredita na possibilidade de derrubar o veto na próxima sessão, considerando-o um desgaste desnecessário para o governo.

Tebet prevê conclusão da reforma tributária em uma semana

 Procedimentos e calendário de votação devem ser apresentados na segunda-feira

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A reforma tributária será concluída "daqui a uma semana", afirmou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, nesta quinta-feira (23). 

“Nós não podíamos perder a janela de oportunidade de discutir com os ministérios e com a sociedade a primeira agenda, que era a reforma tributária. Porque ela tinha um prazo de vencimento, porque ela está sendo agora concluída daqui a uma semana”, afirmou Tebet, no evento Agenda Ambiental - 2º Seminário de Avaliação e Melhoria do Gasto Público, segundo o Valor Econômico

Pastor Henrique Vieira cita Queiroz: 'conhece esquemas da família Bolsonaro. Indícios de ilegalidades precisam ser investigados'

 O parlamentar repercutiu novas informações sobre o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro

Pastor Henrique Vieira (Foto: Zeca Ribeiro - Câmara dos Deputados)

O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) alertou nesta quinta-feira (23) para a importância de investigações sobre a relação entre Jair Bolsonaro (PL) e Fabrício Queiroz, que teria reclamado da falta de apoio de bolsonaristas. "Queiroz dá a entender que sabe de esquemas de beneficiamento de parceiros dos Bolsonaro", afirmou o congressista na rede social X, antigo Twitter. "Que os indícios sejam devidamente investigados!".

O parlamentar citou novas informações sobre o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). "'Eu sei de tudo'. Em áudios obtidos pelo Metrópoles, é possível ouvir Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-braço direito de Flávio Bolsonaro, reclamando por estar recebendo 'migalhas' enquanto outros aliados da família do parlamentar estavam com 'a vida resolvida'", afirmou Vieira. 

Na postagem, o deputado reforçou que o laranja do clã Bolsonaro "cita, por exemplo, outro ex-assessor de Flávio, Victor Granado, que emplacou o nome da esposa, Mariana Granado, em cargo comissionado no gabinete do parlamentar no Senado, cargo que ocupa desde 2019". 

De acordo com extratos bancários de Queiroz, ele depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.

Petistas sobre as novas revelações de Mauro Cid: 'é grave, escancara a rede bolsonarista de ódios e mentiras'

 O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro detalhou a investigadores o funcionamento de um esquema de fake news

Mauro Cid (à esq.) e Jair Bolsonaro. Foto: Reuters

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) e o senador Humberto Costa (PT-PE) destacaram nesta quinta-feira (23), pela rede social X, a gravidade das informações dadas pelo tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, em delação premiada à Polícia Federal (PF). O parlamentar do PT-RJ reforçou que o militar confirmou o uso do chamado gabinete do ódio no Palácio do Planalto "para difundir fake news que atacavam as instituições e fragilizavam a democracia". "Quem comandava a estrutura e o conteúdo era Carlos Bolsonaro e o presidente Bolsonaro distribuía o material. É gravíssimo!", escreveu Farias. 

O senador do PT-PE reforçou que o militar é "ex-homem de confiança de Bolsonaro, Mauro Cid". De acordo com o parlamentar, o tenente "escancara a rede de mentiras e de ódio bolsonarista, responsável por distribuir desinformação e atacar as instituições". "O material era produzido dentro do Palácio do Planalto".

De acordo com o tenente, três assessores presidenciais utilizavam uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto - mesmo andar em que funciona o gabinete presidencial - para a produção de conteúdo que depois era disseminado para os contatos e redes sociais ligados ao então mandatário.

AGU cobra R$ 15 milhões de bolsonaristas acusados por bomba no aeroporto de Brasília

 Ação civil pública estabelece indenização por dano moral causado pela ofensa à democracia e à segurança aeroportuária

Alan Diego (à esq.), George Washington (à dir.) (Foto: Reprodução | REUTERS/Ueslei Marcelino)

Por Agência Brasil - A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou nesta quinta-feira (23) com uma ação na Justiça para cobrar R$ 15 milhões dos acusados da tentativa de explosão de um caminhão-tanque nos arredores do aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022.

A ação civil pública foi protocolada na Justiça Federal do Distrito Federal e cobra dos acusados danos morais por ofensa à democracia e à segurança aeroportuária. A AGU sustenta que os acusados colocaram em risco a vida e o patrimônio de terceiros e tentaram causar comoção social para justificar a decretação da intervenção militar para impedir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de tomar posse em 1° de janeiro.

Pacheco rechaça "agressões" após falas de ministros do STF e diz que instituições não são intocáveis

 Senador ressaltou ainda que não se permite debater e polemizar com ministros do Supremo "sobre uma questão puramente técnica", e que o tribunal não é arena para disputa política

Rodrigo Pacheco (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rechaçou o que chamou de "agressões" de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e destacou que as instituições não são "intocáveis", em rápido pronunciamento após membros da corte terem criticado duramente uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pela Casa que limita poderes do tribunal.

"Não admito que se queira politizar e gerar problema institucional", disse. "Não me permito fazer debate político, tampouco receber agressões como recebi do Supremo Tribunal Federal", acrescentou, pontuando que a PEC não se trata de "qualquer tipo de enfrentamento e retaliação".

O senador ressaltou ainda que não se permite debater e polemizar com ministros do Supremo, e que o tribunal não é arena para disputa política.

Jandira cita Mauro Cid e cobra punição de bolsonaristas após delação sobre o gabinete do ódio

 A parlamentar destacou que alguns aliados de Jair Bolsonaro participaram de um esquema de fake news e outros interlocutores dele tinham envolvimento em um plano de golpe

Deputada Jandira Feghali (PCDOB - RJ) (Foto: Vinicius Loures/Agência Câmara )

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) cobrou de investigadores uma punição contra Jair Bolsonaro (PL) e aliados envolvidos no esquema de fake news. Em postagem nesta quinta-feira (23) na rede social X, a parlamentar destacou as novas informações dadas pelo tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, em delação premiada à Polícia Federal (PF). O militar deu mais detalhes do funcionamento do "gabinete do ódio".

Lula faz nova indicação para chefiar DPU após revés no Senado

 Indicação do defensor federal Leonardo Magalhães vem após a rejeição de Igor Roque pelo Senado

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou, nesta quinta-feira (23), Leonardo Magalhães para o cargo de defensor público-geral federal da Defensoria Pública da União (DPU), pouco menos de um mês depois de a Casa rejeitar a indicação de Igor Roque para o cargo. 

Mineiro, Magalhães é defensor federal há 15 anos, com atuação em diversas áreas, entre elas a de defensor público interamericano junto à Comissão e à Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Fonte: Brasil 247

Lula veta desoneração da folha de pagamentos e Haddad terá mais R$ 9,4 bilhões para cumprir a meta fiscal

 Ministro da Fazenda concederá coletiva às 10h da sexta-feira para falar sobre eventuais medidas compensatórias para as empresas

Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em uma decisão de grande impacto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou totalmente a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. A medida, já encaminhada para publicação no Diário Oficial desta sexta-feira, é uma notável conquista para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que conseguiu persuadir a ala política do Planalto a recusar a continuidade dos incentivos fiscais para 17 setores econômicos. A notícia foi antecipada pelo Painel S/A, coluna da Folha de S. Paulo.

O 247 apurou que Haddad concederá uma entrevista coletiva às 10h para anunciar eventuais medidas compensatórias para os setores econômicos atingidos. O ministro desempenhou um papel crucial ao convencer o presidente Lula sobre a importância de preservar os recursos da União para atender às metas fiscais do próximo ano. A decisão marca uma mudança significativa, uma vez que, até o ano passado, as desonerações representaram um montante expressivo de R$ 140 bilhões nos cofres públicos, gerando um gasto tributário anual de R$ 9,4 bilhões.

STF mantém Zambelli como ré no caso envolvendo arma de fogo

 Recurso apresentado pela deputada do PL foi negado por maioria dos ministros

Carla Zambelli (Foto: Reprodução)

O Supremo Tribunal Federal (STF) teve a maioria dos votos nesta quinta-feira (23) para rejeição do recurso apresentado pela deputada Carla Zambelli (PL), assim, se mantém a decisão que a torna ré no episódio envolvendo porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

A denúncia do caso foi concedida pela Procuradoria-Geral da República, quando nas vésperas do segundo turno, em outubro do ano passado, Zambelli discutiu com um apoiador de Lula, perseguindo o homem enquanto o apontava uma arma. Como apresentado pelo G1, a deputada alega que tinha o porte da arma de fogo, não conferindo nenhuma atitude criminosa.

Zanin valida envio de dados do Coaf à polícia sem decisão judicial

 O STJ entendeu que o compartilhamento de relatórios do Coaf só pode ocorrer sem autorização judicial a partir de iniciativa do próprio órgão, e não por solicitação policial.

Cristiano Zanin (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Agência Brasil - O ministro Cristiano Zanin (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (23), em Brasília, validar o compartilhamento de dados de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) requisitados diretamente pela polícia, sem decisão judicial prévia.

A decisão foi tomada em um recurso do Ministério Público do Pará (MPPA) para derrubar liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que impediu o uso de informações financeiras em uma investigação sobre lavagem de dinheiro.

O STJ entendeu que o compartilhamento de relatórios do Coaf só pode ocorrer sem autorização judicial a partir de iniciativa do próprio órgão, e não por solicitação policial.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Projeto proíbe alimentos ultraprocessados nas escolas públicas do PR

 Proposta protocolada pelo deputado estadual Requião Filho na Alep tem como foco o combate à obesidade infantil

Alimentos ultraprocessados (Foto: Pixabay)

Foi protocolado, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), um projeto que pretende retirar o fornecimento de alimentos ultraprocessados de escolas públicas. A iniciativa tem como foco o combate à obesidade infantil. Segundo a proposta, de autoria do deputado Requião Filho (PT-PR), se aprovada, ficará proibida a venda e o fornecimento desses alimentos em lanchonetes, cantinas e assemelhados em unidades da educação básica, conforme diretrizes de qualidade nutricional indicadas pelo guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde.

Consideram-se alimentos ultraprocessados aqueles em quem a fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento, ingredientes essencialmente artificiais, com excesso de açúcares e gorduras saturadas.

Requião Filho destacou que este projeto vem ao encontro da necessidade de investir em políticas públicas para incentivar uma alimentação mais saudável aos alunos. 

“Sabemos que a indústria alimentícia é muito criativa e tem seu valor. No entanto, quando consumidos precocemente e deliberadamente, alguns produtos podem ser muito prejudiciais à saúde. O excesso de adoçantes, gorduras hidrogenadas e corantes artificiais, consumidos por crianças e adolescentes que estão em desenvolvimento, pode trazer danos irreversíveis ao organismo e levar a obesidade precoce", disse. "Se podemos fazer a nossa parte, nós faremos. E nada como um bom exemplo vindo da própria escola onde muitos passam a maior parte do dia”, acrescentou o deputado.

39 crianças e mulheres palestinas serão libertadas das prisões israelenses

 Além da libertação de reféns, durante a trégua, centenas de caminhões com ajuda humanitária e médica, bem como combustível, entrarão em todas as zonas da Faixa de Gaza

Palestinos em Gaza (Foto: Reuters)

Sputnik Brasil - Pelo menos 39 crianças e mulheres palestinas serão libertadas das prisões israelenses como parte da trégua humanitária entre Israel e o grupo Hamas, informou nesta quinta-feira (23) o canal de TV Al Qahera News, citando uma fonte egípcia.

Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores do Catar anunciou que a segunda tentativa de cessar-fogo temporário entre Israel e o Hamas entrará em vigor nesta sexta-feira (24) e durará quatro dias.

Mônica Waldvogel ataca o Brasil 247 para defender o Estadão e é detonada por seus próprios seguidores

 Jornalista da GloboNews divulgou uma carta supostamente "provando" que funcionários de O Estado de S. Paulo não denunciaram assédio moral

Internautas não perdoam Mônica Waldvogel, da GloboNews (Foto: Reprodução)

A jornalista da GloboNews Mônica Waldvogel foi detonada por seus próprios seguidores na rede social X após atacar o Brasil 247, que mostrou como jornalistas de O Estado de S. Paulo denunciaram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) abusos cometidos pela editora-executiva do jornal paulista, Andreza Matais. 

Os pedidos de socorro, apresentados de forma anônima, dão conta de que Matais abusava verbalmente dos jornalistas de O Estado de S. Paulo. No entanto, Waldvogel se vale de uma carta divulgada pelos repórteres do jornal paulista para supostamente "provar" que nenhum jornalista denunciou Matais. 

O próprio MPT abriu investigação contra o jornal O Estado de S. Paulo e Andreza Matais em razão das denúncias, lembraram alguns internautas. Confira mais reações: 

"A Mônica ingênua achando que jornalistas não têm medo de retaliação e perda de emprego. Como é fácil ganhar seu salário", escreveu Romulo Dias. 

"Tiro no pé empregado assinar uma nota conjunta. Da margem pra supor que foram coagidos a assinar. Melhor deixar o MPT investigar", escreveu o perfil @AiDitadura. 

"O Estadão CALUNIOU e DIFAMOU o Flavio Dino, SIM, para atingir o governo, SIM, e foi  DESMASCARADO. Aceita que NÃO será mais molezinha a imprensona se unir para  DERRUBAR um governo democraticamente eleito. Bjinhos de luz", escreveu Suzana Guarani Kaiowá.

Cresce a aprovação do presidente Lula, aponta nova pesquisa

 Percentual dos que aprovam o governo vai a 53%, contra 38% que desaprovam

Lula com trabalhadores (Foto: Ricardo Stuckert)

Uma nova pesquisa de opinião realizada em todo o Brasil pelo instituto IPRI/FSB (Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem) revelou dados positivos sobre a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com uma amostra representativa de 2.000 entrevistas domiciliares e uma margem de erro de 2 pontos percentuais, a pesquisa fornece uma visão detalhada das percepções dos brasileiros em relação ao atual governo.

A avaliação do governo Lula mostra uma mudança notável, indo de estabilidade para uma melhora percebida pelos entrevistados. A categoria "ótimo/bom" apresentou uma oscilação mínima, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, diminuindo 2 pontos percentuais em comparação com a pesquisa anterior realizada em 29 de outubro. No entanto, a categoria "ruim/péssimo" registrou uma queda significativa de 5 pontos percentuais, aparentemente migrando para a classificação "regular", que experimentou um aumento correspondente de 5 pontos percentuais.

Os números revelam a seguinte distribuição na avaliação de governo:

38% de ótimo/bom (40% em 29/out)

29% de regular (24% em 29/out)

28% de ruim/péssimo (33% em 29/out)

4% NS/NR (3% em 29/out)

Além disso, a pesquisa examinou a aprovação do governo, revelando que a taxa de desaprovação também encolheu 5 pontos percentuais, passando de 43% para 38%.

53% aprovam (51% em 29/out)

38% desaprovam (43% em 29/out)

7% NS/NR (6% em 29/out)

Os resultados da pesquisa também incluem uma análise sobre a expectativa versus a realidade. A maioria dos entrevistados expressou uma visão mais otimista em relação ao governo do que inicialmente esperavam.

Maioria apoia mandatos no STF e restrição a decisões monocráticas, aponta pesquisa

 Segundo a Genial/Quaest, a maior parte dos brasileiros apoia mandato fixo para magistrado do Supremo e também é favorável à decisão do Senado sobre atos dos ministros da Corte

(Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

A pesquisa Genial/Quaest mostrou que 66% dos brasileiros concordam com a limitação a decisões monocráticas (individuais) de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), uma proposta que já foi aprovada por senadores e continuará sendo analisada no Congresso. De acordo com os números do levantamento, 68% dos entrevistados defendem mandatos fixos para juízes da Corte.

Para 50% da população, o Supremo está correto na condução dos julgamentos das pessoas denunciadas por envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro em Brasília (DF), e 41% disseram acreditar que a Corte exagera nas punições. As estatísticas mostraram que 17% dos brasileiros têm uma imagem positiva do Supremo. A avaliação negativa ficou em 36%

Foram entrevistados presencialmente 2 mil eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 19 e 22 de outubro em 120 cidades. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança da pesquisa é de 95%.

Confira abaixo a postagem de Felipe Nunes, diretor da Genial/Quaest:

STF prepara reação a PEC aprovada pelo Senado; proposta não deve avançar na Câmara por ora

 Ministros discutem eventual fim da restrição do foro privilegiado, retomando ao STF o poder para lidar com investigações criminais de parlamentares

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

BRASÍLIA (Reuters) - O Supremo Tribunal Federal (STF) prepara uma reação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada na véspera pelo Senado que limita poderes da corte, embora o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não tenha interesse, ao menos por ora, de colocar a matéria em votação entre os deputados, afirmaram fontes ouvidas pela Reuters.

Nos bastidores, segundo fontes, há duas linhas de atuação no Supremo. A primeira é usar a sessão desta quinta-feira do plenário para questionar a iniciativa aprovada pelos senadores. Em outra, passaram a discutir uma eventual reação aos senadores que poderia passar até pelo fim da restrição do foro privilegiado, retomando ao STF o poder para lidar com investigações criminais de parlamentares.

'Os antecedentes não são bons', diz Barroso sobre PEC do Supremo aprovada no Senado

 Presidente do STF reagiu à aprovação da PEC que limita poderes do STF

Ministro do STF Luís Roberto Barroso (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ciriticou a recente decisão do plenário do Senado, que aprovou na quarta-feira (22) em dois turnos a PEC (proposta de emenda à Constituição) que limita as decisões individuais de ministros do STF. O projeto vai à Câmara dos Deputados.

Segundo Barroso, medidas como a aprovada pelo Senado são características de momentos de reversão democrática. Ele também defendeu a atuação recente do STF durante a pandemia e no combate à ameaça autoritária.

"STF terá coragem de defender independência do Judiciário", diz Moraes sobre PEC aprovada pelo Senado

 Ministro se opôs à proposta do Congresso que visa restringir poderes de juízes e do próprio Supremo

Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira que a Corte demonstrará coragem na defesa da independência do Poder Judiciário após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo Senado, que impõe restrições às decisões individuais dos ministros. Moraes ressaltou que a Constituição veda qualquer alteração relacionada à separação dos poderes e reiterou o compromisso do STF em preservar a principal garantia do judiciário.

"A Constituição proíbe qualquer alteração que diz respeito à separação dos poderes. Essa corte demonstrará coragem na defesa dessa principal garantia do Poder Judiciário em defesa da sociedade, que é a independência de seus juízes", declarou Moraes.

Após atos fracassados, bolsonaristas tentarão manifestação 'definitiva' contra Moraes

 Ato convocado pelo pastor bolsonarista Silas Malafaia será realizado na Avenida Paulista “em memória” de Cleriston Pereira, preso do 8 de janeiro que morreu na Papuda

Bolsonaristas e Alexandre de Moraes (Foto: ABR | Reuters)

Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo em sua redes sociais em apoio a uma manifestação da extrema direita organizada pelo pastor Silas Malafaia, marcada para o próximo domingo (26), na Avenida Paulista em “defesa do estado democrático de direito e dos direitos humanos” e em “memória” de Cleriston Pereira, preso durante os atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, e que faleceu esta semana no Presídio da Papuda, na capital federal. Parlamentares bolsonaristas e de extrema direita, incluindo Magno Malta, Nikolas Ferreira, Gustavo Gayer e André Fernandes, também manifestaram apoio ao ato.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “o ato será como um “teste definitivo” para a adesão às suas trincheiras. Motivo: o entorno de Bolsonaro tem justificado a falta de bolsonaristas nas ruas, em protestos marcados recentemente (como no Dia da Independência e na Proclamação da República), a partir da falta de endosso das lideranças a esses atos — sobretudo o do próprio Bolsonaro”.

Gleisi critica erro de Wagner em votação e diz que PEC que limita atuação do STF é revanche da extrema direita

 Após a medida ser aprovada pelo Senado, a presidente do PT disse que irá "trabalhar para que esta PEC não seja confirmada pela Câmara dos Deputados"

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), expressou sua discordância em relação ao voto do senador Jaques Wagner (PT-BA) a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca limitar as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). "Considero um erro o voto do senador Jaques Wagner, infelizmente. Vamos trabalhar para que esta PEC não seja confirmada pela Câmara dos Deputados", disse Gleisi à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.