A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico denunciou "preconceito político" do ex-juiz da Lava Jato
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) criticou nesta quinta-feira (19) o documento anunciado por representantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), formada por integrantes dos Estados Unidos, na América do Norte, e de países europeus - a instituição disse que ex-magistrado "violou o seu dever de imparcialidade" quando era juiz da Operação Lava Jato, em Curitiba (PR). "Promotores federais e um juiz federal agiram com preconceito político em casos envolvendo diversas figuras políticas nacionais, concluindo que o juiz violou o seu dever de imparcialidade", disse a entidade. "Papelão!", reagiu a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), em referência ao parlamentar.
Na rede social X, antigo Twitter, Moro publicou uma mensagem contrária ao posicionamento da OCDE. "Baseia-se na controvertida decisão do STF sobre a suspeição. Aliás, o impacto da Lava Jato no combate à corrupção interna e transnacional é objeto de elogios no relatório e as críticas maiores são para a impunidade que surgiu após o fim da operação".
A parlamentar do PT comentou a posição do senador. "Mesmo diante de tudo o que foi mostrado até agora sobre o abuso de poder, a politização da operação e de toda a desmoralização, o ex-juiz parcial ainda se arvora em atacar a verdade. Papelão!".