Grupo é formado por integrantes das forças especiais do Exército, especializados em 'guerra irregular', como Ridauto Fernandes
A investigação conduzida pela Polícia Federal sobre os tumultos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília avançou consideravelmente, revelando evidências de que os membros das Forças Especiais do Exército, conhecidos como "kids pretos," estiveram infiltrados entre os manifestantes golpistas que tentaram invadir as sedes dos Três Poderes. Essa tropa de elite, especializada em missões de alto risco e operações de guerra irregular, supostamente desempenhou um papel estratégico na condução dos tumultos, segundo reportagem da jornalista Malu Gaspar.
As suspeitas sobre a participação dos "kids pretos" nos eventos foram inicialmente levantadas em uma reportagem da revista Piauí, que identificou táticas típicas das Forças Especiais nas imagens daquele dia caótico. Durante as investigações subsequentes, a PF colheu depoimentos e analisou mais evidências que sugerem que esses militares foram os primeiros a invadir o Congresso Nacional, facilitando a entrada de outros manifestantes. Eles utilizaram balaclavas (gorros pretos característicos das Forças Especiais) e luvas, abrindo passagens no teto do Congresso e adentrando a Câmara dos Deputados por meio de uma escada improvisada feita com gradis.