Presidente da Câmara confirmou que o banco estará sob seu comando e que haverá indicações políticas
Deputado Arthur Lira (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara )
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista à Folha de São Paulo, levantou preocupações sobre supostos excessos nas investigações realizadas pela Polícia Federal (PF) e criticou as delações premiadas de réus presos, citando o caso do tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Lira ressaltou a necessidade de o governo ter "cuidado" com os excessos que teriam ocorrido em investigações conduzidas pela PF, afirmando que alguns policiais estariam indo além do que deveriam em suas ações. No entanto, ele não especificou exemplos concretos de tais excessos.
Quanto às delações premiadas, o presidente da Câmara manifestou sua oposição, destacando que a delação de réus presos é "impossível". Ele enfatizou a importância do Ministério Público Federal (MPF) estar envolvido no processo e dar seu aval antes que acordos de delação sejam firmados.
Na entrevista, Lira também abordou questões políticas, como a relação de seu partido, o PP, com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que o PP faz parte da base de apoio do governo na Câmara dos Deputados e previu que Lula teria aproximadamente 350 votos na Casa, o suficiente para aprovar Propostas de Emenda à Constituição (PECs).