Ação é assinada por 19 procuradores da República e visa reparar o dano causado pela propagação de fake news sobre casos de tortura e abuso sexual infantil
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará tomou medidas legais contra a senadora Damares Alves (PL-DF) e a União após declarações falsas feitas pela ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em um culto evangélico sobre. As afirmações, que incluíam alegações de abuso sexual infantil no Arquipélago do Marajó, resultaram em uma ação civil pública com um pedido de indenização de R$ 5 milhões para a população local, diz o jornalista Carlos Madeiro em sua coluna no UOL. A ação é assinada por 19 procuradores da República e visa reparar o dano causado pela propagação de que prejudicaram a imagem da região.
Damares Alves afirmou durante o culto que crianças do Marajó tinham dentes arrancados para evitar mordidas durante práticas sexuais e eram traficadas para exploração sexual. As declarações foram investigadas pelo MPF, que concluiu que as mesmas eram informações “falsas e sensacionalistas”.