Eleitores e políticos oposicionistas à gestão bolsonarista acusaram o procurador de trabalhar para evitar denúncias contra Jair Bolsonaro nos últimos anos
Internautas criticaram o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, indicado por Jair Bolsonaro (PL) para o cargo, mas o chefe da PGR não estava na lista tríplice do Ministério Público Federal (MPF). No Twitter, a expressão "Aras nunca mais" foi parar no trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados na rede social.
Nos últimos anos, eleitores e políticos oposicionistas à gestão bolsonarista acusaram o procurador de trabalhar para não deixar Bolsonaro ser punido. Até julho de 2022, a PGR arquivou 104 pedidos de investigação contra ele. O mandato de Aras termina em 26 de setembro.
Quando a Bolsonaro, o ex-ocupante do Planalto foi alvo de mais de 130 pedidos de impeachment por acusações de estímulos de golpes de Estado e crimes relacionados à pandemia do coronavírus. Atualmente, ele é investigado no inquérito sobre o caso das joias.