Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal por 10 horas nesta segunda-feira e fez confissões, diz César Tralli, da Globo
Tenente-coronel Mauro Cid. Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid resolveu colaborar com as investigações da Polícia Federal (PF) que fecham cada vez mais o cerco contra o clã bolsonarista. Segundo César Tralli, da Globo, Cid teria feito confissões à PF nesta segunda-feira (28), visando fechar um acordo de delação premiada, em depoimento que durou 10 horas.
Na sexta-feira (25), inclusive, Cid esteve por duas horas na sede da PF em Brasília. Ele teve de retornar na segunda, sob a alegação de que, por falhas técnicas, os investigadores não puderam fazer o registro formal das declarações da primeira oitiva. No entanto, segundo Valdo Cruz, da GloboNews, a justificativa de falhas técnicas foi apenas uma estratégia para que o depoimento pudesse continuar na segunda.
Ainda de acordo com Cruz, em sua coluna no g1, militares ligados à alta cúpula das Forças Armadas comemoram o fato de Cid estar colaborando com a PF. “Segundo esses militares, essa seria a única opção para começar a ‘cicatrizar a ferida aberta’ durante o governo Bolsonaro que tanto desgastou as Forças Armadas”, afirma a reportagem.