O relógio de luxo foi um presente de autoridades sauditas a Bolsonaro em 2019. Segundo a PF, o item foi levado para os Estados Unidos e lá foi vendido ilegalmente por Mauro Cid
Advogado de Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef afirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira (15) na capital paulista, que viajou aos Estados Unidos para recomprar o relógio Rolex dado por autoridades sauditas com a intenção de repassar o item para o governo federal. "O meu objetivo quando comprei esse relógio era exatamente para devolvê-lo à União, ao governo federal do Brasil, Presidência da República, e isso inclusive por decisão do Tribunal de Contas da União", afirmou Wassef.
O defensor disse que a compra na loja foi feita com dinheiro dele, "do meu banco". Afirmou que só tomou conhecimento das joias no início deste ano, após ser procurado pela imprensa. Ele citou Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom no governo Bolsonaro. Também negou ter relação de amizade com Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-ocupante do Planalto. As declarações do advogado foram publicadas nesta terça-feira (15) no portal G1.