Caso de Jussara Sakamoto, de Presidente Prudente, agora também será levado ao STF pela participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro
Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo sobre um esquema de fraude de CNH teve desdobramentos surpreendentes. Após apreender o celular de uma suspeita, foram encontrados vídeos e áudios que a ligam à invasão do Palácio do Planalto em Brasília, ocorrida em 8 de janeiro. A pessoa em questão, Jussara Sakamoto, de Presidente Prudente, também enfrentará acusações no Supremo Tribunal Federal por envolvimento em atos antidemocráticos, informa o jornal O Globo.
As mensagens recuperadas pela polícia mostram que Sakamoto advogava pela invasão do Congresso e fazia ameaças incendiárias, como "queimar a ratoeira". Embora sua defesa alegue inocência, a descoberta resultou no encaminhamento do caso ao STF. A defesa também contesta a legalidade do mandado de busca, argumentando que violou a privacidade da investigada.
Sakamoto foi flagrada tirando fotos no interior do Planalto usando uma máscara PFF2 e também gravou um vídeo na rampa do Congresso, onde fez declarações inflamadas: "nós estamos aqui e essa nação é nossa! A guerra está só começando! Vamos colocar fogo na ratoeira".