Expectativa do Ministério Público ocorre na esteira da delação de Élcio Queiroz, que resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa nesta segunda-feira
A investigação do caso Marielle Franco, que alcançou um novo estágio com a colaboração premiada de Élcio Queiroz, cúmplice do homicídio, conta agora com novas testemunhas que podem ser decisivas para revelar o mandante por trás do assassinato. Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a delação premiada de Queiroz elevou as chances de que novas colaborações premiadas sejam firmadas para se chegar ao nome de um mandante. A delação de Queiroz resultou na prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, na manhã desta segunda-feira (24).
Agora, com a espécie de 'pacto de silêncio' quebrado, a expectativa do Ministério Público é de que haja uma corrida entre os acusados para fechar um acordo de delação e obter benefícios. “De cara, existem dois nomes que poderiam propor algo do gênero: o próprio assassino, Ronnie Lessa, ou o ex-bombeiro preso hoje, Maxwell Simões Corrêa, que fez campanas desde agosto de 2017 para monitorar os passos da vereadora”, ressalta a reportagem.