Relatórios
da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enviados à Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro identificou os responsáveis pelo
financiamento de 103 ônibus utilizados em caravanas para os atos golpistas do
início deste ano. A lista inclui o Sindicato Rural de Castro (Campos Gerais)
que teria financiado dois ônibus que levaram manifestantes à Brasília. A
entidade já havia sido mencionada na lista da Advocacia Geral da União (AGU de
suspeitos de financiar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Os
documentos, que somam 390 páginas, miram os financiadores dos ataques às sedes
dos Três Poderes em 8 de Janeiro. A Abin identificou nomes como o Pedro Luis
Kurunczi, que foi responsável por contratar quatro ônibus com destino a
Brasília.
Kurunczi é
sócio de ao menos dez empresas nos ramos imobiliário e da construção civil.
Além dele, outros dois empresários financiaram a tentativa de golpe do dia 8 de
janeiro. Marcelo Panho e Marcos Oliveira Queiroz custearam dois ônibus cada.