O pedido foi assinado pelo delegado da Polícia Federal Hiroshi Sakaki, que faz parte da equipe que trabalha com Moraes em diversos inquéritos
No pedido para realizar buscas e apreensões nos endereços do trio acusado de atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seus familiares no aeroporto de Roma, na Itália, o delegado da Polícia Federal Hiroshi Sakaki, que faz parte da equipe que trabalha com Moraes em diversos inquéritos, mencionou uma "possível relação" com as investigações dos "atos antidemocráticos" como justificativa para a necessidade da medida ser autorizada pelo Supremo.
"Embora os crimes objeto da presente apuração sejam, em tese, crimes contra a honra e contra a liberdade pessoal de ministro deste egrégio Supremo Tribunal Federal, há elementos indicando uma possível relação com os fatos apurados no Inquérito 4879 (o chamado inquérito dos atos antidemocráticos), o qual tramita nesta colenda corte, razão pela qual o feito é remetido ao Supremo Tribunal Federal, para que avalie possível conexão, sem prejuízo de eventual declínio de competência", escreveu Sakaki, relata o Metrópoles.