segunda-feira, 17 de julho de 2023

Pastor bolsonarista, que organizava motociatas em SP, se rende aos fatos e grava vídeos para detonar o ex-mito e Guedes (vídeo)

 Homem era membro da “Nova Direita 70 milhões”, com 182 mil membros, que atuou em ações golpistas

Vilar, com o braço direito levantado ao lado de Bolsonaro (Foto: Arquivo pessoal)

Ao constatar a queda de preços no supermercado, pastor bolsonarista que organizava as motociatas do inelegível em São Paulo, Jackson Vilar, se rendeu aos fatos e gravou vídeos para detonar o ex-mito dele e tb Paulo Guedes. A apuração é do jornalista Joaquim de Carvalho, que postou o fato em sua conta no Twitter.

Em um certo momento do vídeo, o homem, que atuava na linha de frente da militância bolsonarista, chegou a defender a prisão de Guedes pelo desastre promovido com a economia.

Jackson ganhou destaque na mídia no período eleitoral por tentar conturbar o processo eleitoral, como indicou reportagem da Agência Pública: “Villar insinua a necessidade de cometer crimes diante do cenário desfavorável ao seu candidato, Jair Bolsonaro. Ele fala, por exemplo, sobre a necessidade de “quebrar esquerdistas no cacete”, conclama seus seguidores a “quebrar a urna eletrônica no pau” e afirma que “cientista político tem que apanhar”.

Veja:

Fonte: Brasil 247

'Prévia da inflação', IBC-Br tem queda forte e inesperada em maio e pressiona o BC por corte nos juros

 Queda registrada em maio, de 2%, eleva a pressão para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros (Selic), hoje em 13,75% ao ano, patamar real mais alto do mundo

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília 15/01/2014 (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

Reuters - A atividade econômica do Brasil voltou a contrair na metade do segundo trimestre e registrou em maio a maior queda em pouco mais de dois anos, mostraram dados do Banco Central nesta segunda-feira, sob os efeitos da política monetária restritiva.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) recuou 2,0% em maio em relação ao mês anterior, mostrou dado dessazonalizado do indicador que é um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB).

A queda no mês foi a mais intensa desde março de 2021 (-3,5%) e também foi bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de estagnação.

O dado de abril foi revisado para mostrar crescimento de 0,8%, depois de uma expansão de 0,56% informada anteriormente. Nos cinco primeiros meses do ano, o IBC-Br registra queda em dois --março e maio.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,15%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 3,43%, de acordo com números observados.

A economia brasileira enfrenta de um lado uma política monetária restritiva, com a taxa básica de juros Selic em 13,75%, mas de outro uma desinflação no país, além de força no setor agrícola no início do ano e um mercado de trabalho resiliente.

O BC volta a se reunir no início de agosto, e já indicou que pode cortar os juros, desde que se mantenha cenário de arrefecimento da inflação.

Em maio, o volume do setor de serviços cresceu bem mais do que o esperado, 0,9%. Já a produção industrial brasileira voltou a subir, com um crescimento de 0,3% em relação a abril, mas ainda segue abaixo do patamar pré-pandemia.

Por sua vez, as vendas no varejo brasileiro caíram inesperadamente em maio, com uma queda de 1,0% em relação ao mês anterior, sob efeito da política monetária apertada do Banco Central no crédito.

A pesquisa Focus realizada pelo BC, divulgada nesta segunda-feira, mostra que o mercado melhorou suas estimativas para o crescimento econômico este ano e no próximo, vendo expansão do PIB de respectivamente 2,25% e 1,30%.

O IBC-Br é construído com base em proxies representativas dos índices de volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além do índice de volume dos impostos sobre a produção.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Rui Costa anuncia lançamento do novo PAC para 27 de julho, com investimento de R$ 60 bi por ano

 Segundo o presidente Lula, o Plano de Aceleração do Crescimento terá como prioridades a transição energética, rodovias, ferrovias e saneamento básico

Fernando Haddad, Lula, Geraldo Alckmin e Rui Costa (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), anunciou nesta segunda-feira (17) a data de lançamento do novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). "No final do mês, dia 27, o presidente lança o PAC, que será na ordem de R$ 60 bilhões por ano de orçamento da União. Além desse valor, teremos obras do PPP (Parcerias Público-Privada), de concessão e também liberação de empréstimos para os governos estaduais e municipais realizarem mais obras", disse o ministro, de acordo com o Bahia Notícias

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o novo PAC terá como prioridades a transição energética, rodovias, ferrovias e saneamento básico. "Vamos lançar nesse julho o novo PAC, em que a gente vai pegar a questão energética, a questão da transição ecológica, de rodovias, ferrovias, saneamento básico. Vamos lançar muitos programas agora no mês de julho para que em agosto a gente comece já com o carro a 100 por hora", disse Lula em entrevista ao jornalista Marcos Uchôa.

Fonte: Brasil 247 com Bahia Notícias

Dono do Habib’s diz que Haddad é nota “10” e que não apoiaria Bolsonaro novamente


Alberto Saraiva, dono do Habib’s – Foto: Gabriel Reis/Valor

O empresário Alberto Saraiva, dono do Habib’s, disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “é 10”. Ele também afirmou que “não apoiaria” o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) novamente. As declarações foram feitas em entrevista ao UOL.

Saraiva disse que, quando Haddad foi escolhido ministro da Fazenda, havia uma preocupação, mas hoje “o empresariado está totalmente apoiando ele”. Segundo ele, o petista possui inteligência, é bem-intencionado, luta pelo país e ouve todos os setores. “De zero a 10, ele é 10”, afirmou.

Saraiva, que já foi apoiador de Bolsonaro, disse também que não daria seu apoio novamente ao ex-capitão. Questionado se ficou decepcionado com o ex-mandatário, ele respondeu: “Não. Eu não apoiaria, há 500 coisas para justificar isso”.

Fonte: DCM

“Mantovani não representa mais a Netzsch”: empresa se pronuncia sobre a agressão a família de Moraes

 

O empresário Roberto Mantovani Filho – Foto: Reprodução



O Grupo Netzsch, que desenvolve bombas industriais, foi às redes sociais para se pronunciar sobre a agressão feita pelo ex-funcionário Roberto Mantovani Filho contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e sua família, no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, na última sexta-feira (14).

Mantovani gritou e agrediu fisicamente o filho do ministro, acertando um golpe no rosto do rapaz. Com o impacto, os óculos do filho de Moraes chegaram a cair no chão. Andreia Mantovani e Alex Zanatta foram os outros agressores.

“O Grupo NETZSCH claramente não se alinha com as atitudes do Sr. Roberto Mantovani e condenamos veementemente suas ações e comportamento. Também queremos deixar claro que o Sr. Mantovani nunca foi funcionário do Grupo NETZSCH”, inicia a empresa.

“O Sr. Mantovani era acionista e diretor administrativo da empresa HELIFAB. A empresa HELIFAB distribuía produtos NETZSCH em uma região do Brasil. Em 2022, adquirimos a empresa HELIFAB. O Sr. Mantovani saiu na época da aquisição. Portanto, o Sr. Mantovani não representa mais a NETZSCH.”

A empresa ainda completa desejando forças à família de Moraes: “Desejamos à família Moraes tudo de melhor e esperamos que esse tipo de incidente nunca se repita”.

Confira:


Fonte: DCM

 

Moro pode ser derrotado já no TRE do Paraná para perder o mandato de senador

 Parlamentar é acusado de abuso de poder econômico durante a campanha

Sergio Moro (gravata clara, no centro da foto) (Foto: Lula Marques - Agência Brasil)

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) está sob ameaça em seu próprio estado, o Paraná, onde enfrenta uma ação de investigação judicial eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições de 2022, segundo informa a jornalista Catia Seabra, na Folha de S. Paulo. Tanto adversários políticos como aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça acreditam que há uma tendência desfavorável a Moro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado. O processo atual está em fase de produção de provas e, além das irregularidades na pré-campanha, Moro é acusado de exceder os limites de gastos eleitorais estabelecidos pela lei.

A substituição de membros do TRE e a nomeação de um novo relator para o caso contribuíram para a mudança de clima favorável que Moro desfrutava anteriormente. O novo relator, desembargador D' Artagnan Serpa Sá, é visto como alguém capaz de resistir à pressão de apoiadores de Moro. A entrada de outros integrantes no tribunal também trouxe incertezas quanto ao desfecho do processo. Enquanto aliados de Moro identificam possíveis apoiadores entre os membros do tribunal, a situação política do senador no Paraná é considerada isolada, já que ele enfrenta duras críticas ao Judiciário e sua figura é associada ao uso político da Operação Lava Jato.

Embora Moro possa encontrar um cenário mais favorável caso consiga pelo menos um empate nos votos do tribunal, levando a decisão para o presidente do TRE, Wellington Emanuel Coimbra de Moura, o desembargador teria aconselhado Moro a se preocupar mais com o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que terá a palavra final. Independentemente do resultado no Paraná, é provável que haja um recurso à corte superior. Até o momento, nenhum dos membros da corte citados quis se manifestar sobre o assunto. Enquanto a situação de Moro é avaliada, nos bastidores, políticos paranaenses já disputam a possibilidade de uma eleição suplementar para o Senado, caso ocorra a cassação do mandato, incluindo o atual secretário estadual Ricardo Barros e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Catia Seabra na Folha de S. Paulo

Pesquisa do PT fortalece candidatura de Rogério Correia à Prefeitura de Belo Horizonte

 Na intenção de voto estimulada, o deputado Rogério Correia alcançou 8% das intenções de voto

Deputado Rogério Correia (Foto: Gustavo Bezerra - Agência Câmara)

Uma pesquisa eleitoral realizada pelo PT em Belo Horizonte impulsionou a possível candidatura do deputado federal Rogério Correia à prefeitura da capital mineira em 2024. O partido tem debatido a possibilidade de lançar nomes petistas ou apoiar a deputada Duda Salabert (PDT), segundo informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Realizado de 12 a 15 de julho, o levantamento entrevistou 1.003 pessoas na cidade. Na intenção de voto estimulada, Correia alcançou 8%, enquanto outras opções consideradas pelo partido, como as deputadas estaduais Macaé Evaristo, com 4%, e Beatriz Cerqueira, com 4%, tiveram desempenho inferior.

No cenário em que Rogério Correia concorre, o senador Carlos Viana (Podemos) obteve 16% das intenções de voto, o jornalista Eduardo Costa (Cidadania) ficou com 11%, o deputado estadual Bruno Engler (PL) com 10%, o atual prefeito Fuad Noman (PSD) com 6% e Duda Salabert (PDT) também com 6%.

Conforme divulgado pelo Painel, membros do diretório nacional do PT entraram em discussão acalorada sobre o assunto em um grupo de WhatsApp. Washington Quaquá, vice-presidente nacional do partido, afirmou que o PT precisa reavaliar sua estratégia para conquistar o eleitorado da periferia e conservador nos costumes. Ele também mencionou que um eventual apoio a Duda Salabert precisaria ser cuidadosamente discutido, pois teria repercussão nacional. Janaína Oliveira, secretária nacional LGBT do PT, apontou transfobia no argumento, mas Quaquá negou.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo

Lula vai tentar na Bélgica convencer líderes europeus a assinar acordo do Mercosul

 Presidente da República está em Bruxelas, onde se realiza nesta segunda e terça-feira a cúpula Celac-União Europeia

Lula e Janja desembarcam na Bélgica - 16.07.2023 (Foto: Foto Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou no domingo (16) a Bruxelas, na Bélgica, onde irá participar da terceira cúpula Celac-UE. No encontro, que se realiza nesta segunda e terça-feira (17) , estarão os líderes de 60 países, 33 da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e 27 dos países da União Europeia.

A Folha de S.Paulo destaca da pauta as discussões para fortalecer a parceria comercial entre os países, a realização de trabalhos conjuntos para alcançar as transições ecológicas e digitais justas e um compromisso compartilhado de defender a ordem internacional.

Lula pretende no evento convencer os políticos europeus a assinarem os últimos detalhes do acordo do Mercosul com a União Europeia, que atualmente esbarra em divergências na área ambiental. O acordo não faz parte da agenda da cúpula. Mas o que se espera é o comprometimento político de que seja finalizado até o fim do ano, já que em 2024 haverá eleições no Parlamento europeu e os deputados terão outras preocupações imediatas.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

Padre é afastado após mulher invadir Igreja e se declarar para ele

 Caso ocorreu na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Arapongas, no norte do Paraná


O padre Geraldino Rodrigues de Proença foi afastado das funções religiosas por trinta dias para cuidar da saúde após uma mulher invadir a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Arapongas, no norte do Paraná, na quarta-feira (12). Ainda segundo relato de moradores, ela teria uma “fixação” no padre, de quem receberia aconselhamento e teria se apaixonado. No entanto, testemunhas dizem que a suspeita estaria em um possível surto psicótico. 

De acordo com Metrópoles, em um comunicado feito na internet neste sábado (15), o Bispo Dom Carlos José de Oliveira disse que o padre passará por cuidados médicos, após ficar abalado com a situação.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

O que disse Alex Zanatta sobre a acusação de agredir Alexandre de Moraes e a família do ministro em Roma

 Homem prestou depoimento de duas horas na delegacia da Polícia Federal em Piracicaba e disse que foi tudo "fruto de um mal-entendido"; versão não bate com a do ministro do STF

Alex Zanatta Bignotto deixa delegacia da PF em Piracicaba (Foto: Danilo Telles/Rádio Metropolitana)

Depois do depoimento de duas horas, um dos três representados por agredir Alexandre de Moraes e a família do ministro, Alex Zanatta, deixou a delegacia da Polícia Federal em Piracicaba sem dar entrevista.

Seu advogado deu a versão de Zanatta sobre a agressão no aeroporto de Roma. "Provavelmente foi tudo fruto de um mal-entendido que gerou a altercação entre os dois grupos, mas que jamais foi algo direcionado à imagem e à pessoa do ministro Alexandre de Moraes. Ninguém da família proferiu ofensa ao ministro — afirmou ao jornal O GLOBO Ralph Tórtima Stettinger Filho, advogado de Zanatta e dos demais suspeitos.

Segundo o advogado, Zanatta não proferiu ofensas ao ministro. A confusão, na versão de seu cliente, teria começado entre Andréia e uma mulher que estava junto ao grupo que acompanhava o ministro Alexandre de Moraes.

Ainda de acordo com a defesa, Andréia e seu marido, Roberto, estavam em busca de uma sala VIP no aeroporto de Roma quando viram o ministro e um grupo de pessoas, que incluía acompanhantes e também "populares" que estariam ofedendo Alexandre de Moraes e que nada tinham a ver com o casal Mantovani. 

"Andréia e Roberto foram embolados dentro dessa situação. Estavam passando ali no momento em que havia uma aglomeração de pessoas em volta do ministro. E acabou se iniciando uma discussão entre Andréia e uma mulher do grupo do ministro, que passaram a trocar insultos", disse o advogado.

Questionado sobre a acusação de agressão física ao filho de Alexandre de Moraes, Ralph Tórtima Stettinger Filho afirmou que "Roberto é quem irá esclarecer". O depoimento do empresário está marcado para a próxima terça-feira.

Alexandre de Moraes apresentou representação contra o trio que mora em Santa Bárbara do Oeste, que fica a cerca de trinta quilômetros de Piracicaba.

Seu relato diverge do da defesa de Zanatta. De acordo com o relato de Moraes à PF, ele estava na área de embarque do aeroporto por volta das 19 horas da noite de sexta quando Andreia se aproximou o chamando de “bandido, comunista e comprado”.

Em seguida, diz a representação, Roberto Mantovani Filho, "passou a gritar e, chegando perto do meu filho, Alexandre Barci de Moraes, o empurrou e deu um tapa em seus óculos. As pessoas presentes intervieram e a confusão foi cessada".

Moraes relatou à PF que, momentos depois, "a esposa Andréia e Alex Zanatta, genro do casal, retornaram à entrada da sala VIP onde eu e minha família estávamos e, novamente, começaram a proferir ofensas".

O ministro não estava acompanhado de escolta policial no momento da abordagem, quando voltava de uma palestra na Universidade de Siena, onde participou de um fórum internacional de direito.

Na representação, ele contou ainda que foi falar com o grupo para pedir que parassem com as agressões. "Alertei que seriam fotografados para identificação posterior, tendo como resposta uma sucessão de palavras de baixo calão." As fotos foram incluídas na representação.

Depois disso, o ministro e sua família entraram na sala VIP e os agressores ficaram do lado de fora.

De acordo com a PF, mesmo tendo ocorrido no exterior, os crimes podem ser apurados no Brasil, e as penas podem ser aplicadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Imagens da agressão a Moraes no Aeroporto de Roma chegam ao Brasil na terça-feira

 Com isso, será possível provar como agiu o trio acusado de agredi-lo

Andreia Munarão, Roberto Mantovani Filho e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | STF)

A Polícia Federal receberá imagens do aeroporto de Roma para esclarecer a divergência entre Alexandre de Moraes e os acusados de agressão, segundo informa a jornalista Malu Gaspar, no Globo. A polícia italiana entregará, na próxima terça-feira, as imagens do circuito interno de TV do aeroporto que registraram o episódio da agressão ao ministro Alexandre de Moraes. As imagens, que já foram preservadas, serão solicitadas pela adidância da PF na Itália. A expectativa é de que elas possam eliminar as discrepâncias entre as versões apresentadas pelo ministro e os três acusados de agressão: Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alexandre Zanatta.

No relato feito à PF, Moraes descreveu que a confusão teve início quando Andreia Munarão o abordou no aeroporto de Roma, chamando-o de "bandido, comunista e comprado". Mantovani teria começado a gritar e dado um tapa nos óculos do filho do ministro. Os agressores teriam perseguido a família até a sala VIP do aeroporto, onde a discussão continuou. Sem escolta policial no momento, o ministro alertou o grupo de que tiraria fotos e reportaria o ocorrido à PF.

Os três acusados, juntamente com o filho de Mantovani, foram intimados a depor no último domingo, porém apenas Zanatta compareceu. Ele alegou não ter presenciado o início da discussão e afirmou ter sido chamado quando a situação já estava quase resolvida. Zanatta também negou ter ofendido alguém. Mantovani e Andreia não prestaram depoimento, alegando um compromisso fora da cidade quando foram intimados. Eles divulgaram uma nota negando as acusações, alegando confusão interpretativa e sugerindo que a agressão física partiu do filho do ministro.

As imagens do circuito interno do aeroporto de Roma serão cruciais para esclarecer as contradições entre os relatos. A entrega das imagens está prevista para terça-feira, após solicitação de cooperação internacional já apresentada à polícia italiana. Através da análise das imagens e da continuação das investigações, a PF poderá determinar os fatos e responsabilidades no incidente ocorrido no aeroporto, trazendo à tona a verdade sobre a controvérsia envolvendo Alexandre de Moraes e os acusados de agressão.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo

Bolsonaristas que agrediram Moraes e sua família podem pegar até oito anos de cadeia

Especialistas apontaram as possíveis penas às quais os extremistas que agrediram o ministro em Roma estão submetidos

Alexandre de Moraes e seus agressores (Andreia Mantovani, AAlex Zanatta e Roberto Mantovani) (Foto: Reprodução | TSE)

Os agressores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), podem enfrentar graves consequências legais, podendo pegar até oito anos de prisão, de acordo com especialistas. Os ataques sofridos pelo ministro podem resultar em investigações por crimes contra a honra ou mesmo por tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, segundo reportagem de Paolla Serra, no jornal O Globo. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal podem considerar que a violência do grupo teve como objetivo coagi-lo ou constrangê-lo no exercício de sua função, aumentando assim a pena para até oito anos de reclusão.

Especialistas em Direito Penal ressaltam que a tipificação dos agressores dependerá da interpretação dos investigadores em relação aos fatos ocorridos no aeroporto internacional de Roma. No incidente, o empresário Roberto Mantovani Filho, sua esposa, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, teriam proferido insultos graves contra o ministro, como "bandido, comunista e comprado". Embora inicialmente os ataques possam ser considerados crimes contra a honra, com pena de até seis meses de detenção, a gravidade da situação pode levar à caracterização de crimes contra o Estado Democrático de Direito, o que pode resultar em uma pena de até oito anos de prisão.

Decisões anteriores do STF apontam para a responsabilização daqueles que, por meio de violência ou grave ameaça, buscam impedir ou restringir o exercício dos poderes constitucionais. Portanto, especialistas acreditam que, no caso em questão, os agressores podem ser enquadrados em crimes contra o Estado Democrático de Direito, já que a intenção específica de ofender, ameaçar e intimidar o ministro e, assim, afetar o funcionamento das instituições democráticas fica evidente.

É importante ressaltar que a insatisfação política não deve ser expressa através de agressões ou insultos. Segundo o princípio da extraterritorialidade, os brasileiros devem se comportar de acordo com as leis do país, mesmo estando no exterior. Nesse caso, devido às agressões físicas e aos insultos proferidos, os agressores podem responder por injúria, difamação e lesão corporal/vias de fato. Portanto, a liberdade de expressão não pode ser utilizada como justificativa para a prática de crimes. A responsabilização não deve se limitar apenas ao âmbito penal, mas também é necessário analisar os fatores motivacionais que levaram a esse comportamento, avançando em direção à compreensão das raízes que beiram a barbárie. Segundo muitos especialistas, o bolsonarismo é uma forma de fascismo e deve ser combatido.

Fonte: Brasil 247 com reportagem de Paolla Serra no jornal O Globo

Lula está na Bélgica para Cúpula Celac-União Europeia

 Encontro reunirá cerca de 60 líderes europeus e latino-americanos

Lula e Janja desembarcam na Bélgica - 16.07.2023 (Foto: Foto Ricardo Stuckert/PR)

Pedro Rafael Vilela, Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou neste domingo (16), em Bruxelas, capital da Bélgica, onde participará da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia. Ao todo, cerca de 60 líderes estrangeiros dos países componentes dos blocos são esperados para o encontro, que ocorrerá oficialmente na segunda (17) e na terça-feira (18).

A delegação brasileira levará à cúpula propostas de estímulo à cooperação mútua nas áreas ambiental, energética e de defesa, além do combate à fome e aos crimes transnacionais. A última vez em que a cúpula foi realizada foi em 2015.

Embora não figurem entre os principais temas da 3ª Cúpula Celac-União Europeia, as negociações para conclusão do acordo de livre-comércio entre os países do bloco europeu e do Mercosul podem ser objeto das conversas. Compõem o Mercosul a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai.

Segundo o Itamaraty, Lula levará ao evento o posicionamento brasileiro em relação às últimas exigências do bloco europeu para aprovar a assinatura do tratado – que incluem, entre outros pontos, a previsão de multas em caso de descumprimento de obrigações ambientais.

A agenda oficial de Lula divulgada pelo governo federal prevê reuniões e encontros com líderes políticos e empresariais europeus.

O presidente brasileiro terá encontros com o rei da Bélgica, Philippe Léopold Louis Marie, e com o primeiro-ministro do país anfitrião, Alexandre De Croo. Também já foram confirmados compromissos com os representantes da Áustria e da Suécia.

Na segunda-feira, Lula participa do Fórum Empresarial União Europeia - América Latina, pela manhã. À tarde, ocorre a sessão de abertura da Celac. No dia seguinte, ocorre a Cúpula da Celac-União Europeia. O retorno a Brasília está previsto para quarta-feira (19).

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Alexandre de Moraes relata como ele e a família foram agredidos no aeroporto de Roma

 Na representação entregue à PF, ministro do STF diz que filho levou tapa que derrubou os seus óculos, e pessoas presentes contiveram os agressores, para que não houvesse mais danos

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (STF), que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral, relatou à Polícia Federal como ele e a família foram agredidos no aeroporto internacional de Roma na última sexta-feira.

O relato está na representação que o ministro entregou à Polícia Federal pela apuração do episódio em que um grupo de brasileiros o agrediu no aeroporto internacional de Roma na última sexta-feira, informa a coluna de Malu Gaspar, em O Globo.

Quatro membros da mesma família foram intimados a depor neste domingo e eram esperados ainda nesta manhã na delegacia da PF em Piracicaba, a 150 km de São Paulo. Só Alex Zanatta, genro do empresário Roberto Mantovani Filho, prestou o depoimento. 

Mantovani e a esposa, Andréia Munarão, alegaram que tinham viagem marcada e pediram para depor na próxima terça-feira.

A equipe da coluna de Malu Gaspar teve acesso ao conteúdo da representação, que descreve três dos quatro membros da família como agressores: Roberto Mantovani Filho, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta. 

Segundo a representação, o filho do casal, Giovani Mantovani – também intimado a depor pela PF – tentou conter os outros três.

De acordo com o relato de Moraes à PF, ele estava na área de embarque do aeroporto por volta das 19 horas da noite de sexta quando Andreia Munarão se aproximou o chamando de “bandido, comunista e comprado”.

Em seguida, diz a representação, Roberto Mantovani Filho, "passou a gritar e, chegando perto do meu filho, Alexandre Barci de Moraes, o empurrou e deu um tapa em seus óculos. As pessoas presentes intervieram e a confusão foi cessada".

Moraes relatou à PF que, momentos depois, "a esposa Andréia e Alex Zanatta, genro do casal, retornaram à entrada da sala VIP onde eu e minha família estávamos e, novamente, começaram a proferir ofensas".

O ministro não estava acompanhado de escolta policial no momento da abordagem, quando voltava de uma palestra na Universidade de Siena, onde participou de um fórum internacional de direito.

Na representação, ele contou ainda que foi falar com o grupo para pedir que parassem com as agressões. "Alertei que seriam fotografados para identificação posterior, tendo como resposta uma sucessão de palavras de baixo calão." As fotos foram incluídas na representação.

Depois disso, o ministro e sua família entraram na sala VIP e os agressores ficaram do lado de fora.

De acordo com a PF, mesmo tendo ocorrido no exterior, os crimes podem ser apurados no Brasil, e as penas podem ser aplicadas.

Andreia, Zanatta e Mantovani(Photo: Reprodução)Reprodução

Fonte: Brasil 247 com Malu Gaspar no jornal O Globo

Nunca enfrentei jogador como o Alcaraz, diz derrotado Djokovic

 "Eu não esperava que ele jogasse tão bem este ano na grama, mas ele provou que é o melhor jogador do mundo", disse Djokovic

Novak Djokovic e Carlos Alcaraz (Foto: REUTERS)

LONDRES, (Reuters) - Novak Djokovic experimentou tudo o que é possível em uma quadra de tênis durante sua carreira repleta de troféus de 23 anos, mas disse que nunca enfrentou um jogador como Carlos Alcaraz.

Alcaraz destronou o sérvio de 36 anos na quadra central no domingo, vencendo uma fascinante final de Wimbledon com um estilo de jogo que Djokovic mais tarde descreveu como uma mistura dos três grandes -- ele mesmo, Rafa Nadal e Roger Federer.

Subjugá-lo provou além de seus poderes, já que sua busca pelo oitavo título de Wimbledon igualando o recorde e o quinto consecutivo foi frustrada, assim como sua tentativa de igualar o recorde de Margaret Court de 24 títulos de Grand Slam.

Ao vencer seu primeiro Wimbledon, junto com seu triunfo no Aberto dos Estados Unidos de 2022 contra Casper Ruud, Alcaraz apagou todas as dúvidas sobre seu status de número um do mundo e vingou sua derrota afetada por cãibras para Djokovic na semifinal do Aberto da França.

Djokovic, que sofreu apenas duas derrotas em Wimbledon desde a derrota para Andy Murray na final de 2013, disse que ficou surpreso com a rapidez com que Alcaraz, de 20 anos, dominou o jogo em todas as superfícies do esporte.

"Eu não esperava que ele jogasse tão bem este ano na grama, mas ele provou que é o melhor jogador do mundo", disse Djokovic após seu 1-6 7-6(6) 6-1 3-6 6-4 derrota.

"Nunca joguei com um jogador como ele, para ser honesto. Acho que as pessoas têm falado nos últimos 12 meses ou mais sobre seu jogo consistindo em certos elementos de Roger, Rafa e eu. Eu concordo com isso.

"Ele tem basicamente o melhor dos três mundos. Ele tem essa mentalidade de touro espanhol, espírito de luta e uma defesa incrível que vimos com Rafa. Acho que ele tem alguns bons backhands deslizantes, algumas semelhanças com os meus backhands.

"Ele é um jogador completo."

Djokovic, que às vezes parecia irritado com a torcida pró-Alcaraz, foi magnânimo na derrota. Mas ele admitiu que houve alguns arrependimentos depois de perder sua habilidade clínica usual de arriscar quando eles surgiram em momentos cruciais.

Depois de derrotar Alcaraz em um primeiro set unilateral, Djokovic então rebateu um segundo de 85 minutos e fez um ponto para uma vantagem de dois sets no tiebreak, mas despejou um backhand na rede.

Depois de lutar de volta à partida e vencer o quarto set, Djokovic então procurou quebrar o saque para uma vantagem de 2 a 0 na decisão, mas acertou um voleio de forehand alto.

Minutos depois, ele deixou cair seu próprio saque e desintegrou sua raquete no poste da rede em frustração.

"No tiebreak do segundo tempo, o backhand meio que me decepcionou", disse ele. "Set point, eu errei o backhand. Um pouco de um salto ruim, mas eu não deveria ter perdido aquele chute.

“Depois 6-6, outro backhand do meio da quadra na rede. É isso. A partida mudou para o lado dele e eu não fui eu mesmo por um bom tempo.

"Consegui me reagrupar e recuperar o ímpeto no meio da quarta. Senti que o ímpeto mudou para o meu lado. Naquele break point (na quinta), acho que fiz um ponto muito bom, mas estava muito ventoso e o vento levei para um lugar estranho onde eu não poderia acertar o smash."

Djokovic recebeu uma advertência por suas travessuras de quebra de raquete, depois de ter demorado muito para sacar no meio do tiebreak do segundo set. Ele teve a sorte de os pedaços voadores de sua raquete não terem feito contato com um oficial ou torcedor.

"Não há muito o que falar sobre isso. Foi uma frustração", disse Djokovic, que deixou uma marca considerável na trave da rede.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

UNE elege Manuella Mirella como nova presidenta da entidade

 Atual diretora de comunicação da organização, militante é de Pernambuco e ficará no cargo no biênio 2021-2023

Manuella Mirella, nova presidente da UNE (Foto: UNE/Divulgação)

Brasil de Fato - O 58º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune) escolheu a estudante de engenharia ambiental, Manuella Mirella, como nova presidenta da entidade. O processo eleitoral ocorreu neste domingo (16), em Brasília (DF).

Atual diretora de comunicação da organização, Manuella é de Pernambuco e foi eleita com 74,3% votos, de um total de 6.180, e ficará no cargo até 2025. A militante representa a chapa intitulada “Coragem e unidade: nas ruas para reconstruir o Brasil”, que aglutina a União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao PCdoB, e também outros movimentos.

Ao todo, sete chapas concorreram no processo, que ocorre a cada dois anos e elege uma nova diretoria sempre ao final do Conune. Tradicionalmente, os dirigentes são escolhidos através dos votos de delegados eleitos nas universidades. Militantes de diferentes partidos, correntes e movimentos populares compõem o evento.

A eleição de Manuella Mirella consagra, mais uma vez, a hegemonia histórica do PCdoB no comando da UNE. O partido lidera a entidade desde o ano de 1991, quando estourou no país o movimento “Fora, Collor”. A organização estudantil existe desde dezembro de 1938 e se consolidou, ao longo das décadas, como a instituição de representação dos estudantes e de sua agenda.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato