segunda-feira, 17 de julho de 2023

Nunca enfrentei jogador como o Alcaraz, diz derrotado Djokovic

 "Eu não esperava que ele jogasse tão bem este ano na grama, mas ele provou que é o melhor jogador do mundo", disse Djokovic

Novak Djokovic e Carlos Alcaraz (Foto: REUTERS)

LONDRES, (Reuters) - Novak Djokovic experimentou tudo o que é possível em uma quadra de tênis durante sua carreira repleta de troféus de 23 anos, mas disse que nunca enfrentou um jogador como Carlos Alcaraz.

Alcaraz destronou o sérvio de 36 anos na quadra central no domingo, vencendo uma fascinante final de Wimbledon com um estilo de jogo que Djokovic mais tarde descreveu como uma mistura dos três grandes -- ele mesmo, Rafa Nadal e Roger Federer.

Subjugá-lo provou além de seus poderes, já que sua busca pelo oitavo título de Wimbledon igualando o recorde e o quinto consecutivo foi frustrada, assim como sua tentativa de igualar o recorde de Margaret Court de 24 títulos de Grand Slam.

Ao vencer seu primeiro Wimbledon, junto com seu triunfo no Aberto dos Estados Unidos de 2022 contra Casper Ruud, Alcaraz apagou todas as dúvidas sobre seu status de número um do mundo e vingou sua derrota afetada por cãibras para Djokovic na semifinal do Aberto da França.

Djokovic, que sofreu apenas duas derrotas em Wimbledon desde a derrota para Andy Murray na final de 2013, disse que ficou surpreso com a rapidez com que Alcaraz, de 20 anos, dominou o jogo em todas as superfícies do esporte.

"Eu não esperava que ele jogasse tão bem este ano na grama, mas ele provou que é o melhor jogador do mundo", disse Djokovic após seu 1-6 7-6(6) 6-1 3-6 6-4 derrota.

"Nunca joguei com um jogador como ele, para ser honesto. Acho que as pessoas têm falado nos últimos 12 meses ou mais sobre seu jogo consistindo em certos elementos de Roger, Rafa e eu. Eu concordo com isso.

"Ele tem basicamente o melhor dos três mundos. Ele tem essa mentalidade de touro espanhol, espírito de luta e uma defesa incrível que vimos com Rafa. Acho que ele tem alguns bons backhands deslizantes, algumas semelhanças com os meus backhands.

"Ele é um jogador completo."

Djokovic, que às vezes parecia irritado com a torcida pró-Alcaraz, foi magnânimo na derrota. Mas ele admitiu que houve alguns arrependimentos depois de perder sua habilidade clínica usual de arriscar quando eles surgiram em momentos cruciais.

Depois de derrotar Alcaraz em um primeiro set unilateral, Djokovic então rebateu um segundo de 85 minutos e fez um ponto para uma vantagem de dois sets no tiebreak, mas despejou um backhand na rede.

Depois de lutar de volta à partida e vencer o quarto set, Djokovic então procurou quebrar o saque para uma vantagem de 2 a 0 na decisão, mas acertou um voleio de forehand alto.

Minutos depois, ele deixou cair seu próprio saque e desintegrou sua raquete no poste da rede em frustração.

"No tiebreak do segundo tempo, o backhand meio que me decepcionou", disse ele. "Set point, eu errei o backhand. Um pouco de um salto ruim, mas eu não deveria ter perdido aquele chute.

“Depois 6-6, outro backhand do meio da quadra na rede. É isso. A partida mudou para o lado dele e eu não fui eu mesmo por um bom tempo.

"Consegui me reagrupar e recuperar o ímpeto no meio da quarta. Senti que o ímpeto mudou para o meu lado. Naquele break point (na quinta), acho que fiz um ponto muito bom, mas estava muito ventoso e o vento levei para um lugar estranho onde eu não poderia acertar o smash."

Djokovic recebeu uma advertência por suas travessuras de quebra de raquete, depois de ter demorado muito para sacar no meio do tiebreak do segundo set. Ele teve a sorte de os pedaços voadores de sua raquete não terem feito contato com um oficial ou torcedor.

"Não há muito o que falar sobre isso. Foi uma frustração", disse Djokovic, que deixou uma marca considerável na trave da rede.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

UNE elege Manuella Mirella como nova presidenta da entidade

 Atual diretora de comunicação da organização, militante é de Pernambuco e ficará no cargo no biênio 2021-2023

Manuella Mirella, nova presidente da UNE (Foto: UNE/Divulgação)

Brasil de Fato - O 58º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune) escolheu a estudante de engenharia ambiental, Manuella Mirella, como nova presidenta da entidade. O processo eleitoral ocorreu neste domingo (16), em Brasília (DF).

Atual diretora de comunicação da organização, Manuella é de Pernambuco e foi eleita com 74,3% votos, de um total de 6.180, e ficará no cargo até 2025. A militante representa a chapa intitulada “Coragem e unidade: nas ruas para reconstruir o Brasil”, que aglutina a União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao PCdoB, e também outros movimentos.

Ao todo, sete chapas concorreram no processo, que ocorre a cada dois anos e elege uma nova diretoria sempre ao final do Conune. Tradicionalmente, os dirigentes são escolhidos através dos votos de delegados eleitos nas universidades. Militantes de diferentes partidos, correntes e movimentos populares compõem o evento.

A eleição de Manuella Mirella consagra, mais uma vez, a hegemonia histórica do PCdoB no comando da UNE. O partido lidera a entidade desde o ano de 1991, quando estourou no país o movimento “Fora, Collor”. A organização estudantil existe desde dezembro de 1938 e se consolidou, ao longo das décadas, como a instituição de representação dos estudantes e de sua agenda.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Entenda o que é o programa Desenrola, lançado hoje por Lula e Haddad

 Programa é a grande aposta para renegociação de dívidas dos brasileiros

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (gravata azul), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Fabio Pozzebom - Agência Brasil

O governo federal lança nesta segunda-feira o programa Desenrola, Brasil, para que brasileiros limpem seus nomes e voltem ao mercado de consumo. Entenda:

O que é o programa federal "Desenrola, Brasil"? É um programa do governo federal que visa a renegociação de dívidas e a limpeza do nome de pessoas endividadas.

Quais são as faixas de renda do programa "Desenrola, Brasil"? O programa é dividido em duas faixas de renda.

Quais são os critérios para se enquadrar na faixa 1 do programa? A faixa 1 destina-se a pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que estejam inscritas no Cadastro Único do governo federal.

Quais são os critérios para se enquadrar na faixa 2 do programa? A faixa 2 do programa é voltada para pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil e que tenham dívidas financeiras negativadas até 31 de dezembro do ano passado.

Quais dívidas podem ser renegociadas pelo programa "Desenrola, Brasil"? O programa permite a renegociação de débitos contraídos entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.

Como funciona a renegociação de dívidas no programa? A partir de setembro, para os beneficiários da faixa 1, a renegociação será realizada por meio de uma plataforma digital do governo federal. Os devedores entrarão no sistema com seu login do portal gov.br e escolherão uma das instituições financeiras inscritas no programa para realizar a renegociação.

Quais são as opções de pagamento oferecidas pelo programa? Na faixa 1, o devedor terá entre 12 e 60 meses para parcelar a dívida, podendo efetuar o pagamento por débito em conta, PIX ou boleto bancário. Os juros serão de 1,99% ao mês, com parcelas mínimas de R$ 50.

O programa "Desenrola, Brasil" oferece algum benefício adicional? Sim, os devedores terão direito a um curso de educação financeira.

O que acontece se houver inadimplência após a renegociação? Em caso de inadimplência, o beneficiário voltará a ter seu nome negativado.

Quantas pessoas serão imediatamente beneficiadas pelo programa? O programa "Desenrola, Brasil" deve beneficiar cerca de 1,7 milhão de pessoas que possuem dívidas menores que R$ 100 em grandes bancos.

Fonte: Brasil 247

Descriminalização do porte de drogas para uso próprio volta a ser julgado pelo STF

 Caso está parado desde 2015 e já tem três votos a favor de descriminalizar a prática

(Foto: Michaela Rehle/Reuters)

O Supremo Tribunal Federal incluiu na pauta do dia 2 de agosto a volta da discussão sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal. O caso está parado desde 2015 e já tem três votos a favor de descriminalizar a prática.

O recurso extraordinário julgado pelo STF, com repercussão geral reconhecida, trata do crime previsto no artigo 28 da Lei 11.343/2006, que fixa penas para quem "adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização". De acordo com a Defensoria Pública de São Paulo, autora do recurso, o dispositivo viola os princípios da intimidade e da vida privada.

Em tese, as penas previstas na norma não deveriam levar à prisão, mas, no máximo, às demais consequências de um processo penal. Na prática, no entanto, a falta de distinção clara pode fazer — e tem feito — com que usuários sejam classificados como traficantes, ficando sujeitos a penas privativas de liberdade.

Segundo estudiosos do assunto consultados pela revista eletrônica Consultor Jurídico, é mais provável que o Supremo descriminalize o porte de drogas para consumo, ainda que com a definição de balizas, apartando do Direito Penal a discussão sobre o tema. No entanto, afirmam eles, é necessário que sejam fixados critérios objetivos sobre o que é porte de drogas.

"É muito importante que o STF reconheça, com a maior brevidade possível, a inconstitucionalidade do dispositivo legal em questão, que define como crime conduta que, mesmo se considerada lesiva, atinge apenas quem a adota, sem qualquer interferência ou repercussão na vida de terceiros", disse a advogada Sônia Rao, do escritório Rao & Lago Advogados. 

"Mais importante ainda, no entanto, é a definição de critérios objetivos que diferenciem o tráfico de drogas do mero uso. A ausência de parâmetros claros vem propiciando o sistemático encarceramento de usuários, quase todos negros e pobres. Mesmo com muito atraso, é uma ótima oportunidade para que a Suprema Corte dê um basta nessa insuportável injustiça", prosseguiu ela. 

Lucas Albuquerque, do Davi Tangerino Advogados e ex-chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, também acredita que o julgamento deve passar pela fixação de balizas sobre o que é porte e o que é tráfico, ainda que a discussão seja delegada ao Legislativo.

"O STF tem como desafio decidir se, acaso declarada a inconstitucionalidade do crime, vai desde logo definir os parâmetros para um novo modelo de diferenciação de usuários e traficantes ou se delegará a discussão para o Legislativo", disse ele.

O advogado observa que, ainda que o tratamento penal do uso de drogas não leve à prisão, causa uma série de consequências envolvendo a persecução penal.

"Apesar de a condenação por porte de drogas para uso pessoal não gerar reincidência, segundo o próprio STF, os usuários, uma vez capturados pelo sistema de Justiça Criminal, passam a ter mais dificuldades de levar a vida adiante e acessar serviços e políticas que os auxiliariam no cuidado da dependência química, por exemplo. Nesse aspecto, portanto, não há nenhum caráter ressocializador nessa pena, o que reforça a inconstitucionalidade da sua aplicação." 

Persecução - Thiago Turbay, criminalista da banca Boaventura Turbay Advogados, defende que o Direito Penal não deve perseguir um problema que, ao fim e ao cabo, é de saúde. 

"O fundamento essencial em favor da descriminalização do porte de drogas é a apartação do Direito Penal do tema, pois envolve problemas ínsitos a outras estratégias governamentais mais eficientes e menos lesivas à sociedade que demandam respostas do poder público para controle da saúde e serviços sociais, visando à propagação de ações de integridade e dignidade dos usuários, bem como de respostas inerentes à preservação e à realização da segurança pública."

Ainda segundo ele, o Supremo deve dar entendimento mais condizente ao tema, com um "programa constitucional que priorize a dignidade humana", sem que para isso precise mobilizar o aparato de opressão do Estado e conter liberdades.

Víctor Minervino Quintiere, advogado criminalista e professor de Direito Penal, diz que o porte de drogas para consumo próprio configura hipótese de autolesão, o que não pode ser equiparado à lesividade de bens jurídicos tutelados. 

"A intervenção do Estado, através do Direito Penal, na sociedade deve ocorrer em caráter subsidiário (como ultima ratio). A atual capitulação viola princípios basilares como os da intimidade, da vida privada e da própria lesividade. O Direito Penal não é o melhor caminho em termos de eficácia e legitimidade para resolver os problemas de saúde gerados pelo uso de entorpecentes."

Professor de graduação e pós-graduação da USP e livre-docente em Teoria Geral do Estado, Rubens Beçak discorda dos colegas. Para ele, traficantes podem ser beneficiados pela eventual descriminalização do porte de drogas. 

"Quantos traficantes não terão as suas ações facilitadas na medida em que podem se valer de traficantes menores (chamados aviõezinhos) para levar pequenas quantidades que depois, reunidas, dão em posse maior? Quantos traficantes não vão se valer de pessoas que podem alegar que naquelas quantidades é para uso pessoal e que, no final, estaria caracterizado o tráfico de drogas?", questionou o professor.

Três votos- Até o momento, três ministros votaram. Relator, Gilmar Mendes propôs que a posse de quaisquer drogas para uso pessoal não seja considerada crime, sob pena de ofensa à privacidade e à intimidade do usuário.

O ministro citou que a inclusão do artigo 28 na Lei 11.343/2006 causa estigmatização e neutraliza os objetivos expressamente definidos no sistema nacional de políticas sobre drogas em relação a usuários e dependentes, no sentido de redução de danos e de prevenção de riscos.

Os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votaram pela descriminalização da posse apenas de maconha. A postura proposta foi de autocontenção, para que a atuação não corra o risco de conduzir a intervenções judiciais desproporcionais.

O julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro Teori Zavascki, em setembro de 2015. Em 2017, ele morreu em um acidente de avião. Seu sucessor na cadeira, o ministro Alexandre de Moraes, liberou o voto-vista em 2018 e, desde então o caso estava na fila de julgamentos.

Fonte: Brasil 247

Aos 93 anos, ex-presidente Sarney é internado após sofrer queda em sua residência (vídeo)

 “Meu pai tropeçou, caiu, enfim, levamos para o hospital, mas Graças a Deus, os exames já foram concluídos e ele está muito bem”, disse a deputada Roseana Sarney nas redes sociais

José Sarney (Foto: Reprodução Instagram)

Da Agenda do Poder – O ex-presidente da República José Sarney sofreu uma queda em sua residência, após tropeçar em um objeto. Logo em seguida, foi levado a um hospital de São Luís, para fazer uma bateria de exames. Ele passa bem, afirmou sua filha, deputada federal Roseana Sarney, nas redes sociais. O ex-presidente tem 93 anos.

“Olá pessoal, passando para informar que hoje de manhã nós tivemos, levamos um susto muito grande. Meu pai tropeçou, caiu, enfim, levamos para o hospital, mas Graças a Deus, os exames já foram concluídos e ele está muito bem e se Deus quiser ele vai ficar bom logo, logo”, disse a deputada Roseana Sarney nas redes sociais.


Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder


domingo, 16 de julho de 2023

Pastor bate duro no bolsonarismo: 'glorificação do ódio na busca por autopromoção' (vídeo)

 "É da lógica do bolsonarismo ausência completa de solidariedade, compaixão, sensibilidade e amor ao próximo", disse Henrique Vieira, que também é deputado do PSOL-RJ

Pastor Henrique Vieira (Foto: Zeca Ribeiro - Câmara dos Deputados)

Deputado federal pelo PSOL-RJ, o pastor Henrique Vieira bateu duro em Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o bolsonarismo representa a "glorificação do ódio, sarcasmo, ironia, desprezo completo à dignidade do outro, é riso diante do sofrimento humano". 

"É uma lacração intencional na busca por autopromoção a partir do ódio deliberado contra o outro. O bolsonarismo faz da violência política e da polícia violência. É da lógica do bolsonarismo ausência completa de solidariedade, compaixão, sensibilidade e amor ao próximo", disse.

O vídeo ganhou repercussão nas redes.

Fonte: Brasil 247

Tcheca Marketa Vondrousova derrota tunisiana Ons Jabeur e se sagra campeã do torneio de Wimbledon

 Vontrousova fechou o jogo em 2 sets a 0, com um duplo 6-4, em uma hora e 20 minutos

Marketa Vondrousova (Foto: REUTERS/Dylan Martinez)

RFI - A tenista tcheca Marketa Vondrousova, número 42 do mundo, se sagrou campeã do torneio de Wimbledon neste sábado (15), ao derrotar na final a tunisiana Ons Jabeur (6ª). Vontrousova fechou o jogo em 2 sets a 0, com um duplo 6-4, em uma hora e 20 minutos.

Com o título, a tcheca entrará no Top 10 do ranking da WTA na próxima segunda-feira, na décima posição. Até então, sua melhor classificação era o 14º posto, alcançado em 2019, ano em que foi finalista em Roland Garros. 

Além disso, ela se torna a primeira jogadora a ser campeã do tradicional torneio sem ser cabeça de chave.

Na final deste sábado, Jabeur começou melhor e conseguiu uma quebra de serviço logo na primeira oportunidade para abrir 2-0, mas não conseguiu manter a vantagem.

Quando vencia por 4-2, perdeu quatro games consecutivos cometendo muitos erros não forçados e deixou o primeiro set escapar.

O segundo set começou com Vondrousova quebrando o serviço da tunisiana, que, com o apoio do público, se recuperou e virou o placar para 3-1.

Mantendo-se fria, a tcheca reequilibrou as ações e, quando o set estava empatado em 4-4, conseguiu uma quebra crucial para sacar para o jogo no game seguinte.

Vitória após duas cirurgias - Vondrousova, de 24 anos, só tinha vencido dois jogos na grama em sua carreira antes de chegar a Wimbledon nesta temporada, após se recuperar de duas cirurgias no punho.

"O tênis é uma loucura", disse visivelmente emocionada, lembrando que há um ano estava com o braço engessado se recuperando de lesão.

"Estas duas semanas foram cansativas, mas foi incrível e estou muito orgulhosa", afirmou a tcheca, antes de agradecer a sua equipe e a seu marido pelo apoio para conseguir esta vitória na véspera de seu primeiro aniversário de casamento.

"Ons, você é uma inspiração para todas nós, espero que você ganhe um dia. Você é uma pessoa incrível e está fazendo um trabalho incrível", disse Vondrousova sobre sua adversária na final.

Por sua vez, Jabeur, de 28 anos, perde sua segunda final consecutiva no torneio londrino e sofre sua terceira derrota em uma decisão de Grand Slam, depois de ter ficado com o vice-campeonato do US Open no ano passado.

"Isto é muito, muito duro", reconheceu a tunisiana. "Acho que é a derrota mais dolorosa da minha carreira", afirmou em lágrimas a tenista, que buscava ser a primeira mulher árabe e africana a ser campeã em Wimbledon.

"Hoje vai ser um dia difícil para mim, mas não vou desistir e voltarei mais forte", afirmou Jabeur.

Em 2022, ela foi derrotada na final pela cazaque Elena Rybakina, a quem eliminou este ano nas quartas de final.

Fonte: Brasil 247 com RFI

Abin: 12 empresas do agronegócio são donas de ao menos 54 caminhões enviados para os atos golpistas em Brasília

 Esses empreendimentos somam R$ 412,6 milhões de faturamento anual, de acordo com relatório da Agência Brasileira de Inteligência

Atos golpistas em Brasília (Foto: Joedson Alves/Ag. Brasil)

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou, em relatório, que 12 empresas do agronegócio são donas de ao menos 54 caminhões enviados a Brasília (DF) para participar dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes. Esses empreendimentos somam R$ 412,6 milhões de faturamento anual. A informação foi publicada pelo jornal Metrópoles.

Foram identificados 272 caminhões a partir do dia 4 de novembro. Entre eles, 93% estão registrados em quatro estados: 136 em Mato Grosso; 46 na Bahia; 46 em Goiás; e 26 no Paraná. Sorriso (MT), com 72; e Luis Eduardo Magalhães (BA), com 22.

De acordo com o documento enviado à CPI dos Atos Golpistas, 132 caminhões estão registrados em nome de pessoas jurídicas, o que indica o envolvimento de grupos empresariais no financiamento do acampamento em frente ao Quartel General (QG).

Empresas que ajudaram nos atos golpistas. Foto: Abin
Fonte: Brasil 247 com informação do Metrópoles

PF determina que Anderson Torres devolva salários recebidos na prisão

 A corporação citou uma nota técnica do Ministério do Planejamento

Anderson Torres e 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil | Valter Campanato/Agência Brasil)

A Polícia Federal cobrou do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a devolução dos salários que recebeu enquanto estava preso preventivamente. A corporação citou uma nota técnica de 2013 do Ministério do Planejamento que prevê a suspensão da remuneração de servidores públicos federais em caso de prisão preventiva. A informação foi publicada pela coluna de Igor Gadelha.

Torres é delegado de carreira da PF desde 2003. Pelo cargo, ele recebe salário mensal de cerca de R$ 30 mil, remuneração que continuou recebendo mesmo após ser preso.

O ex-ministro foi preso em 14 de janeiro de 2023 durante uma investigação que apura suposta omissão dele nas manifestações terroristas do 8 de Janeiro, quando era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Naquele dia, bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna de Igor Gadelha

"Não é esse o caminho", diz Moro, que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil

 Ex-juiz suspeito, hoje senador, Moro condenou a agressão ao ministro Alexandre de Moraes

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado )

O ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil, com as perseguições judiciais da Lava Jato e a criminalização da política, prestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, que foi agredido por bolsonaristas no Aeroporto de Roma. "Nada justifica ataques ou abordagens pessoais agressivas contra ministros do STF ou seus familiares. Minha solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes. Não é esse o caminho", disse Moro.

Quando conduziu a Lava Jato, Moro prendeu ilegalmente o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que um governo de extrema-direita, liderado por Jair Bolsonaro, chegasse ao poder. Moro se tornou ministro da Justiça de Bolsonaro, mas foi rapidamente descartado por não ser considerado totalmente leal ao grupo extremista. Confira o tweet do ex-juiz suspeito e saiba mais sobre o caso:

O ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), enfrentou uma situação hostil em Roma, na Itália, quando foi atacado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional. Os agressores proferiram xingamentos e um deles chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Os termos utilizados pelos agressores, como "bandido", "comunista" e "comprado", são frequentemente usados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro contra membros da Suprema Corte. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso e identificar outros possíveis envolvidos.

Após a agressão, o empresário Roberto Mantovani Filho, apontado como um dos agressores, preferiu não comentar o incidente antes de prestar depoimento à PF. Ele alegou não considerar o ocorrido algo extraordinário e afirmou que aguardará as autoridades o acusarem dos possíveis crimes cometidos. Mantovani e outro homem, Alex Zanatta Bignotto, ambos empresários de São Paulo, juntaram-se à mulher que inicialmente proferiu os xingamentos.

A segurança pessoal de Alexandre de Moraes é geralmente garantida por policiais do STF, tanto no Brasil quanto no exterior. No entanto, ainda não foi informado se o ministro estava sob escolta no momento da confusão em Roma. A investigação da PF, que já identificou os agressores, poderá abranger outras pessoas envolvidas no incidente, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.

O episódio gerou repercussões e manifestações de solidariedade a Moraes. O ministro Flávio Dino entrou em contato com Moraes para expressar solidariedade diante da violência sofrida. Nas redes sociais, políticos como Alexandre Padilha, Jacques Wagner e até mesmo aliados do ex-presidente Bolsonaro emitiram mensagens de apoio ao ministro e repudiaram a agressão. O presidente do TCU, Bruno Dantas, enfatizou a necessidade de punição mais rigorosa para aqueles que cometem crimes dessa natureza, enquanto Sergio Moro destacou que ataques pessoais agressivos contra ministros do STF ou seus familiares não são justificáveis. O STF, por sua vez, optou por não se manifestar sobre o caso.

Fonte: Brasil 247

Internautas repudiam agressões contra Moraes e cobram punição

 No Twitter, o nome do empresário Roberto Mantovani Filho chegou ao trending topic (tópico em tendência)

Empresário Roberto Mantovani Filho (Foto: Reprodução (G1))

Internautas repudiaram as agressões verbais contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em Roma, na Itália. No Twitter, o nome do empresário Roberto Mantovani Filho chegou ao trending topic (tópico em tendência), um dos assuntos mais comentados na rede social.

Um perfil escreveu: "o marginal é empresário de Santa Bárbara d´Oeste, pai de três filhos. Vive na cidade e é proprietário de empresa de bombas helicoidais e acessórios para usinas industriais. Em seu perfil no LinkedIn, se apresenta como diretor-geral da Helifab Bombas e Acessórios. Nas redes sociais, como todo vagabundo e bandido bolsonarista, espalhou fake news sobre urnas e os códigos-fontes".

Outro internauta cobrou a prisão do empresário. "Vai responder processo e será enjaulado!! PF eu autorizo!!".

Fonte: Brasil 247

Após ser agredido por bolsonaristas, Moraes atrai solidariedade de diversas forças políticas

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, considerou “inaceitável” a agressão sofrida pelo magistrado e sua família

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

Agência Brasil – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, usaram as redes sociais neste sábado (15) para condenar a agressão sofrida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em um aeroporto, em Roma. Segundo informações divulgadas por veículos de imprensa, o magistrado foi hostilizado na capital italiana e seu filho chegou a ser agredido com um soco no rosto.

“Até quando essa gente extremista vai agredir agentes públicos, em locais públicos, mesmo quando acompanhados de suas famílias? Comportamento criminoso de quem acha que pode fazer qualquer coisa por ter dinheiro no bolso. Querem ser ‘elite’ mas não tem a educação mais elementar”, criticou Dino em sua conta no Twitter.

Pacheco usou a mesma plataforma para condenar o ato. Ele considerou “inaceitável” a agressão sofrida pelo magistrado e sua família e afirmou que tal comportamento distancia do país do progresso.

“Mais do que criminoso e aviltante às pessoas, às instituições e à democracia, esse tipo de comportamento mina o caminho que se visa construir de um país de progresso, civilizado e pacífico”, disse Pacheco.

“Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas. Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito”, acrescentou o senador.

Vários outros parlamentares se manifestaram. As deputadas Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) estão entre eles. “O ato é fruto do ódio e da ignorância desses que sempre alimentaram um projeto autoritário, antidemocrático e violento para o nosso país”, disse Jandira.

“Os agressores já foram identificados e inquérito instaurado pela Polícia Federal. Que paguem no rigor da Lei. Nossa solidariedade ao ministro e família”, acrescentou.

Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que atribui ao STF a competência para julgar ações antidemocráticas, afirmou que tentará votar o texto em agosto.

“A agressão de ogros contra Alexandre de Moraes mostra que é hora de punir os crimes de ódio, alguns já tipificados. Vamos enquadrar a intolerância política, como propus no ‘pacote da Democracia’. Vou procurar o relator Veneziano do Rego e o Presidente para votarmos em agosto”.

Fonte: Agência Brasil

"Ataque a Alexandre de Moraes é resultado do ódio disseminado por lideranças bolsonaristas", diz Gleisi

 "Isso tem de acabar. Todo rigor da lei aos agressores e toda solidariedade ao ministro Alexandre e sua família", afirmou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e Alexandre de Moraes (Foto: Reuters | STF )

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, se manifestou neste sábado (15) em solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi vítima, junto com sua família, de agressão de bolsonaristas no aeroporto de Roma, na Itália

Pelas redes sociais, Gleisi cobrou "todo rigor da lei" contra os agressores. "Ataque a Alexandre de Moraes e sua família é deplorável, resultado do ódio disseminado por lideranças bolsonaristas, que só sabem estimular a violência alimentada por mentiras. Isso tem de acabar. Todo rigor da lei aos agressores e toda solidariedade ao ministro @alexandre e sua família", afirmou a presidente do PT. 

Alexandre de Moraes se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Uma mulher, de nome Andréia, chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão. 

A Polícia Federal já identificou todos os agressores, que desembarcaram na manhã deste sábado no aeroporto internacional de Guarulhos. Eles responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra honra e ameaça.

Fonte: Brasil 247

Empresário que agrediu filho de Moraes espalhou fake news sobre urnas eletrônicas

 Mantovani Filho se identifica em seu perfil no LinkedIn como diretor-geral da Helifab Bombas e Acessórios, com sede em Santa Bárbara do Oeste, interior de São Paulo

Roberto Mantovani Filho (Foto: Reprodução)

O empresário bolsonarista Roberto Mantovani Filho, que agrediu o filho do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, espalhou informações falsas sobre a segurança das urnas eletrônicas e os códigos-fontes dos equipamentos. 

Mantovani Filho se identifica em seu perfil no LinkedIn como diretor-geral da Helifab Bombas e Acessórios, com sede em Santa Bárbara do Oeste, interior de São Paulo. 

Alexandre de Moraes se preparava para embarcar de volta ao país depois de uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. Uma mulher, de nome Andréia, chamou o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

Na sequência, Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.

Os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da PF, que foi acionada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, mas ainda não chegaram a ser presos.

Fonte: Brasil 247