sexta-feira, 14 de julho de 2023

Lula sanciona lei do Mais Médicos com criação de 15 mil novas vagas em 2023

 Mais de 3,6 mil profissionais já começaram a atuar em 2 mil municípios. Novos editais vão selecionar médicos para consultórios na rua, população prisional e territórios indígenas

Mais Médicos (Foto: Alejandro Zambrana/MS)


Secom/Governo Federal - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona, nesta sexta-feira (14), a lei do Programa Mais Médicos. Com o ato, fica instituída a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde que deve ampliar em 15 mil o número de médicos atuando na atenção básica do SUS, principalmente em regiões de maior vulnerabilidade. Entre os avanços propostos destaca-se também a prioridade dada à formação dos profissionais com mestrado e especialização, além de benefícios para atuação em locais de difícil provimento e pagamento da dívida do FIES.

O Ministério da Saúde anuncia ainda a abertura de novos editais para profissionais e para adesão de municípios, com iniciativas inéditas como médicos para equipes de Consultório na Rua e população prisional, além de novas vagas para os territórios indígenas. Ao todo, o Mais Médicos terá, até o fim de 2023, 15 mil novos médicos em todo país, totalizando 28 mil profissionais. Assim, a iniciativa do Governo Federal irá resgatar o acesso à saúde para mais de 96 milhões de brasileiros.

Após a retomada do programa e divulgação do primeiro edital com 5.968 vagas, sendo mil vagas inéditas para a Amazônia Legal, o Mais Médicos bateu recorde com mais de 34 mil médicos inscritos – o maior número desde a criação do programa em 2013. Até agora, dos selecionados pelo primeiro edital, 3.620 profissionais já estão atuando em todas as regiões do país, garantindo atendimento médico para mais de 20,5 milhões de brasileiros.

A retomada do programa é fruto da Medida Provisória 1.165, de 2023, que foi aprovada em junho pelo Congresso Federal. Durante a tramitação no legislativo, a MP recebeu diversas contribuições dos parlamentares e passou por amplo debate em quatro Audiências Públicas.

Nesta sexta (14), o presidente Lula também assina um decreto que institui um Grupo de Trabalho Interministerial. O objetivo é discutir, avaliar e propor regras para reservas de vagas aos médicos com deficiência e pertencentes a grupos étnico-raciais. O GT, coordenado pelo Ministério da Saúde, terá a participação dos Ministérios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento.

Entenda as novas vagas e editais do Mais Médicos - O Ministério da Saúde abriu novos editais de chamamento para profissionais e para adesão de municípios ao programa. São eles:

  • Para chamamento de profissionais, estão abertas as seleções referentes às vagas no modelo de coparticipação em parceria com municípios. A previsão é que o Ministério da Saúde habilite, pelo menos, 10 mil vagas neste modelo em 2023. Para os profissionais, não há mudanças na forma de seleção ou contratação. O cronograma com todas as etapas e os possíveis municípios de atuação serão divulgados nas próximas semanas.
  • Em iniciativa inédita, dois editais estão abertos para garantir acesso à saúde para populações mais vulneráveis, como as que são atendidas pelos Consultórios na Rua e pela saúde prisional. Serão 111 novas vagas para profissionais que queiram atuar nos Consultórios na Rua, iniciativa que assegura atendimento médico para população em situação de rua. Outras 145 novas vagas são direcionadas para atuação no sistema de saúde prisional. É a primeira vez que o Mais Médicos destina profissionais para esses serviços. O edital para os gestores locais aderirem à essas vagas também está aberto.
  • O Ministério da Saúde também abriu um edital para atuação nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIS). São 59 vagas abertas para profissionais que queiram atender em territórios indígenas. O objetivo é repor as vagas que não foram preenchidas pela gestão passada e garantir o acesso à saúde para essa população, prioridade do Governo Federal.
  • Além desses, foi aberto um novo edital para que municípios aderidos ao Programa confirmem 1.232 vagas de reposição de profissionais.

Evolução - Logo no início desta gestão, em fevereiro, o Ministério da Saúde retomou editais que estavam paralisados pela gestão passada, causando desassistência para regiões de maior vulnerabilidade, principalmente nos territórios indígenas. Das 804 novas vagas, 152 profissionais foram direcionados para os DSEIS, sendo 14 deles para o território Yanomami.

Em março, após a retomada oficial do programa, o primeiro edital foi lançado com 5.968 vagas para reposição das vagas que não foram preenchidas nos últimos anos – 45% delas estão em regiões de maior vulnerabilidade. Dessas, mil vagas foram direcionadas para a região da Amazônia Legal. Esse chamamento teve adesão de mais de 99% dos municípios, totalizando 1.994 cidades brasileiras. Após o recorde de inscrições – com 34 mil profissionais interessados, sendo mais de 57% de brasileiros formados no país – 3.620 estão atuando em todo país. Outros 1.109 médicos, que foram selecionados em segunda chamada, devem começar as atividades nos próximos dias e mais 1.239 passarão por acolhimento em agosto.

Em um modelo inédito, o Ministério da Saúde lançou um novo edital com, pelo menos, 10 mil vagas em coparticipação de municípios. Essa fora de contratação garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e permanência nessas localidades. Neste edital, 2.683 municípios solicitaram 15.838 vagas que serão analisadas de acordo com os critérios já definidos. Dessas cidades, 599 poderão ter profissionais do Mais Médicos pela primeira vez.

Ao todo, até o fim de junho, o provimento no Brasil totalizava 12.856 profissionais atuando em todas as regiões. A expectativa, com as novas vagas, é chegar a mais de 28 mil médicos na Atenção Primária até o fim de 2023.

Incentivos - A retomada do Mais Médicos traz estratégias de incentivos aos profissionais e oportunidades de qualificação durante a atuação no programa. O participante poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade.

Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, também será feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, será garantida licença com manutenção de 20 dias

O Mais Médicos também quer atrair os profissionais formados com apoio do Governo Federal. Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) que participarem do programa poderão receber incentivos de R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do município e a permanência no programa por 48 meses. Assim, o profissional poderá ter auxílio para o pagamento de até 80% do financiamento. Os profissionais também terão benefícios proporcionais ao valor da bolsa pelo tempo de permanência no programa e por atuação em áreas de alta vulnerabilidade. Esses incentivos podem chegar a R$ 120 mil.

Fonte: Brasil 247

Morre aos 79 anos o diplomata Sergio Amaral, ex-ministro de FHC

 Seu último posto diplomático foi em Washington, de 2016 a 2019

Sergio Amaral (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O diplomata brasileiro Sergio Amaral faleceu na noite de quinta-feira (13) aos 79 anos de idade. Sergio teve uma carreira proeminente na diplomacia brasileira, atuando como embaixador do Brasil em Londres de 1999 a 2001 e em Paris de 2003 a 2005.

A causa do falecimento ainda não foi divulgada. O velório de Amaral ocorrerá no sábado (15), às 9h, em Bela Vista (SP), seguido pelo enterro às 13h30 no Cemitério São Paulo.

Seu último posto diplomático foi em Washington, de 2016 a 2019. Além disso, ele também ocupou o cargo de ministro da Indústria e Comércio, bem como porta-voz da Presidência da República durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Amaral formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e concluiu sua pós-graduação em Ciência Política pela Universidade Paris-Sorbonne. Ele deixa quatro filhos e um neto.

Após sua atuação no setor público, dedicou-se ao setor privado, tendo presidido o Conselho Empresarial Brasil-China e sido membro do Conselho da WWF Brasil. Ele também fazia parte do Conselho Estratégico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: Bolsonarista Rogério Marinho chora ao falar sobre os presos de 8 de janeiro

 

Rogério Marinho chorou e foi consolado – Reprodução/TV Senado

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) chorou ao falar sobre os presos dos ataques golpistas de 8 de janeiro. Na audiência da Comissão de Segurança Pública, o parlamentar se emocionou, em cena que foi registrada pela TV Senado.

Marinho disse que o país passa por um “momento muito desafiador” e que é preciso ter resiliência para enfrentar o processo de desumanizar quem pensa diferente. “A palavra de ordem é ‘relativização'”, opinou. “Estamos relativizando a democracia, a inviolabilidade dos mandatos, a Constituição, os direitos humanos, o ordenamento jurídico, os valores”, seguiu.

Tentando conter as lágrimas, o parlamentar se dirigiu à Gabriela Fernanda Ritter, presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, que estava presente na audiência da comissão. “Foram rebanhados como gado e não tiveram seus direitos respeitados”, lamentou ele, dizendo que imagina o sofrimento dela.

O senador também destacou que entende o trabalho do Ministério Público e do Judiciário no atual cenário brasileiro. Para ele, quem se posiciona de maneira contrária ao atual governo federal é tratado de forma diferente: “Há dois ordenamentos jurídicos no país”.

 

Fonte: DCM

'Voa Brasil' oferecerá 1,5 milhão de passagens por R$ 200 mensais, revela Márcio França

 Iniciativa visa aumentar voos e preencher aeroportos regionais com demanda negligenciada

Márcio França (Foto: Reprodução)

Durante um evento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o ministro Márcio França (PSB) divulgou mais informações sobre o programa "Voa Brasil", que está programado para ser lançado a partir de agosto. A intenção é que a iniciativa alcance sua capacidade máxima em um ano. "Esse programa tem capacidade, estamos falando de 1,5 milhão de passagens por mês, que poderíamos atingir. São trechos. Mas vamos avançar gradualmente. (...) precisamos preparar os aeroportos para isso", afirmou França. O ministro também confirmou a participação das empresas Latam, Gol e Azul no "Voa Brasil", relata o g1.

Segundo o ministro, a implementação desse programa permitirá ao país ter novos voos, principalmente para destinos que atualmente não possuem alta demanda. "Na nossa perspectiva, é muito provável que haja uma grande procura por passagens. Isso fará com que os voos partam lotados. Isso resultará em mais voos e, assim, os aeroportos regionais mencionados anteriormente serão preenchidos. Será possível ter voos em locais onde, naturalmente, há demanda, mas poucas pessoas voam atualmente", explicou França.

O ministro informou que a iniciativa será limitada a quatro passagens por pessoa, por ano, sendo cada bilhete referente a um trecho. Ele afirma que as companhias sugeriram a cobrança de até R$ 200 para qualquer trecho durante os "períodos de ociosidade", como março, abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro. Além disso, França ressaltou que o benefício será aplicado somente a voos disponíveis nessas épocas, ou seja, o usuário não poderá escolher qualquer trecho.

França destacou que o programa não receberá investimento público e beneficiará pessoas que não têm o hábito de viajar de avião. Para ter acesso às passagens mais baratas, a pessoa não deve ter voado nos últimos 12 meses. "Começaremos com aposentados, pensionistas e eventualmente servidores públicos também. (...) O objetivo é atrair pessoas que não têm experiência de voar", comentou França, que lembrou que o lançamento oficial do programa contará com a presença do presidente Lula (PT).

Santos Dumont - Quanto ao uso dos aeroportos do Rio de Janeiro, Galeão e Santos Dumont, Márcio França confirmou a informação sobre a readequação do terminal localizado no centro da cidade. Conforme anunciado em junho, a ideia é que o Aeroporto Santos Dumont se limite a voos de ponte aérea com Congonhas (SP) e Brasília (DF). Os demais voos seriam direcionados ao Galeão. "Estamos adaptando o Santos Dumont para que ele seja adequado a uma capacidade inferior a 10 milhões de passageiros", afirmou. "O objetivo é que ambos os aeroportos se complementem devido ao tamanho e localização. O Galeão, em especial, deve se tornar um hub, pois é o maior do Brasil e tem a infraestrutura para receber voos internacionais. No entanto, também deve garantir a conectividade local e nacional", concluiu o ministro.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Números de roubo e furto do governo de SP estavam errados em todos os meses do ano passado

 Segundo a auditoria, quase 4.800 casos de roubo e furto de veículos que não haviam sido contabilizados

Rodrigo Garcia (Foto: GovSP)

Uma auditoria nas estatísticas criminais do ano passado no estado de São Paulo, instaurada há cerca de dois meses pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), encontrou erros em números de todos os meses do ano passado. Segundo a auditoria, quase 4.800 casos de roubo e furto de veículos que não haviam sido contabilizados.

A quantidade de furtos de veículos em agosto foi 15% maior do que o divulgado - 1.100 ocorrências ficaram fora da estatística só naquele mês. Em julho, quase 3.000 casos de furto teriam sido registrados por engano - o número real era menor. No caso de roubos a banco, com 16 casos, ficaram sem divergência entre o divulgado e o auditado.

A gestão do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB) disse que "o trabalho de auditoria dos dados é e deve ser feito constantemente". Disse que o resultado preliminar "só reforça o compromisso com a transparência e comprova a capacidade técnica da CAP - Coordenadoria de Análise e Planejamento -, composta por policiais de carreira".

Fonte: Brasil 247 

Mauro Cid diz que Michelle era "difícil', não gostava dele e que era obrigado a pagar contas pessoais da ex-primeira-dama

 Cid contou que tinha ordens de Bolsonaro para pagar as contas de Michelle, mas que o ex-mandatário não gostava que ele também pagasse as faturas de familiares da ex-primeira-dama

Mauro Cid e Bolsonaro com Michelle (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Alan Santos/PR)

O tenente-coronel Mauro Cid, que na última terça-feira (11) optou por ficar em silêncio na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, revelou a pessoas próximas que seu convívio com Michelle Bolsonaro era “difícil”, que era obrigado a pagar contas pessoais dela e de seus familiares e que a ex-primeira-dama não gostava dele. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) está preso desde o dia 3 de maio no âmbito de uma investigação que apura a falsificação de dados falsos em cartões de vacinação contra a Covid-19, e que pertenciam a familiares de Cid e Bolsonaro, além de aliados próximos. 

Segundo a coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, Cid revelou que Michelle era uma pessoa de difícil convívio no dia a dia e não tinha simpatia por ele. "Dona Michelle era muito difícil e não gostava de mim", afirmou. A principal causa da tensão entre os dois estava relacionada ao dinheiro, de acordo com o militar. Cid contou que tinha ordens explícitas de Bolsonaro para pagar as contas de Michelle, mas o ex-mandatário não gostava que ele também pagasse as faturas de familiares da primeira-dama. 

“Mesmo assim, ela mandava essas contas com ordens para pagar. E, diz ele, quando isso acontecia não havia muito o que fazer, sob pena de arrumar mais problemas com Michelle. ‘Não ia me meter em briga de casal. Se ela pedia, eu depositava’, afirmou o tenente-coronel em uma das conversas, meses atrás, em tom de desabafo. Ele afirma que, depois de feitos os pagamentos, tinha que apresentar as faturas para Bolsonaro”, destaca  a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com a coluna do jornalista Rodrigo Rangel do Metrópoles

Lula defende destinação de imóveis da União abandonados para sem-teto

 "Só o INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] tem 3 mil casas, terrenos e prédios. Por que a gente não distribui isso pro povo?", afirmou o presidente

Brasília (DF), 13/07/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia de assinatura do projeto de lei que cria o novo programa Minha Casa, Minha Vida (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sayonara Moreno, da Rádio Nacional - No Brasil, a falta de habitação chega perto das 6 milhões de unidades, segundo o levantamento da Fundação João Pinheiro. Ao citar esse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que os imóveis da União, sem uso, sejam destinados a programas de habitação popular.

“Prédios abandonados, terrenos da União… Nós vamos ter que transformar isso em coisas habitacionais. A quantidade de terreno abandonado nas grandes regiões, a quantidade de prédio da União. Só o INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] tem 3 mil casas, terrenos e prédios. Por que a gente não distribui isso pro povo em vez de levar o povo pra morar a 20 km do centro da cidade, leva o povo para onde já tem asfalto, escola, energia elétrica, linha de ônibus”.

A declaração foi nesta quinta-feira (13) quando Lula sancionou a lei do novo Minha Casa Minha Vida com vetos. Agora o programa aumentou a faixa de renda das famílias beneficiárias da faixa 3, chegando a R$ 8 mil reais na renda mensal média na área urbana. Neste caso podem ser financiados imóveis de até R$ 350 mil reais. Um dos pontos vetados pelo presidente Lula foi a obrigatoriedade para que as distribuidoras comprem o excedente de energia gerado por painéis solares no programa.

O ministro das Cidades, Jader Filho, explicou que o governo vai estudar junto com entidades o melhor modelo para implantação da energia solar no Minha Casa Minha Vida. Durante o evento, Jader Filho ainda destacou que as mudanças do programa também serão na estrutura das casas, que terão área maior.

Os conjuntos habitacionais terão obrigatoriamente uma biblioteca e devem estar construídos próximos a cidades. “Os seus Minha Casa Minha Vida, daqui para frente, todos terão varanda. Os conjuntos deverão ter equipamento para atividade de lazer e prática esportiva, e equipados com sala de biblioteca. No Norte e Nordeste, os quartos devem ter gancho para rede. Os imóveis terão tubulação para instalação de rede de internet e pontos para instalação de ar-condicionado”.

Para as famílias com renda mensal de até R$ 2 mil reais da faixa 1, nas regiões Norte e Nordeste do país, a taxa de juros baixou pra 4%. Para as demais regiões e a mesma renda, a taxa é de 4,25%. De acordo com o Ministério das Cidades, desde o início do ano até o começo deste mês, o governo já entregou mais de 10 mil imóveis do Minha Casa Minha Vida.

A previsão até o fim do ano é entregar mais 8 mil unidades. A meta é que até 2026 sejam contratadas mais 2 milhões de moradias pelo programa.

Fonte: Brasil 247 com Rádio Nacional

Minha Casa, Minha Vida retorna com mudanças significativas: saiba quem tem direito e quais são as novidades

 Regras incluem ampliação do acesso de faixas de renda, redução de taxas e aumento do subsídio para aquisição dos imóveis, entre outras melhorias

(Foto: Divulgação (MCid))

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que teve sua criação em 2009 está de volta com mudanças significativas. A promessa de campanha do presidente Lula (PT) se concretizou com a sanção, nesta quinta-feira (13), do projeto de lei que estabelece a retomada definitiva do programa.

O MCMV tem como objetivo proporcionar acesso a moradias populares, oferecendo condições mais favoráveis do que o mercado imobiliário tradicional para que as pessoas elegíveis possam adquirir suas próprias casas. Os financiamentos dos imóveis são realizados pelos bancos públicos federais, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Para compreender o funcionamento e as mudanças na nova versão do programa, é essencial entender as faixas de renda estabelecidas. O MCMV divide as famílias em três faixas: Faixa 1, Faixa 2 e Faixa 3, com critérios específicos para cada uma delas.

Entre as principais mudanças na renovação do programa, estão:

FAIXA DE RENDA

No novo MCMV, as faixas de renda foram ampliadas, tanto para quem será beneficiado com um imóvel pelo Governo Federal, quanto para quem quer financiar. A renda mensal bruta familiar ficou dividida assim:

  • Faixa 1 contempla famílias com renda mensal de até R$ 2.640
  • Faixa 2 para famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400
  • Faixa 3 para famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000 

VALOR DO IMÓVEL

O valor do imóvel do MCMV foi ampliado. Contempla valores diferentes de acordo com o porte da cidade que receberá o empreendimento e com a faixa de renda para qual ele está destinado.

De forma geral:

  • Para Empreendimentos que contemplem a Faixa 1 Subsidiado: até R$ 170 mil
  • Para Empreendimentos que contemplem a Faixa 1 e 2 Financiado: até R$ 264 mil
  • Para Empreendimentos que contemplem a Faixa 3 Financiado: até R$ 350 mil

Para o MCMV rural:

  • Para novas moradias, o valor máximo passou de R$ 55.000 para R$ 75.000
  • Para melhoria de uma moradia, o valor passou de R$ 23.000 para R$ 40.000

JUROS E FINANCIAMENTO

No novo MCMV, as taxas de juros do financiamento do imóvel foram reduzidas para a Faixa 1. É a menor taxa da história do FGTS.

Para as famílias cotistas com renda de até R$ 2 mil mensais a taxa passou de 4,25% para 4% ao ano, para quem vive nas regiões Norte e Nordeste. Para quem vive nas demais regiões do país, a taxa passou de 4,50% para 4,25%.

Os Juros do faixa 2 e 3 do MCMV, que chegam no máximo a 8,16% ao ano, são os mais baixos do mercado.

O programa passa a dispor das seguintes condições de taxas por faixa de renda:

Além das melhores taxas de juros do mercado, as famílias que acessarem o financiamento habitacional MCMV com recursos FGTS terão acesso a um maior desconto oferecido no valor da entrada para aquisição do imóvel. Antes, restrito a R$ 47,5 mil na Faixa 1, o subsídio concedido pelo Fundo poderá chegar agora a R$ 55 mil. Esse limite não era revisto desde 2017 e permite reduzir a entrada exigida na compra financiada do imóvel, tornando a casa própria uma realidade acessível para a população de baixa renda. O financiamento pelo MCMV permite aquisição de imóveis novos ou usados permitindo a reinserção no mercado dos cerca de 11 mil domicílios vagos apontados pelo último Censo Demográfico do IBGE.

SUBSÍDIO DO GOVERNO FEDERAL

Nos casos das moradias subsidiadas da Faixa 1, as famílias beneficiadas pagarão prestações mensais proporcionais à sua renda, com um valor mínimo de R$ 80, ao longo de um período de 5 anos.

Além disso, as novas contratações do MCMV trazem melhorias nas especificações dos imóveis para garantir moradia de qualidade aos beneficiários.

  • Aumento na área mínima das unidades: 40 m² para casas e 41,50 m² para apartamentos,
  • Criação de varandas para oferecer um espaço adicional aos moradores.
  • Os conjuntos deverão ser equipados com sala de biblioteca e equipamentos para a prática esportiva.
  • Localização do terreno: agora o terreno deverá estar inserido na malha urbana, com proximidade a infraestrutura urbana completa já instalada e consolidada, acesso a equipamentos públicos de educação, saúde e assistência social, acesso a comércio e serviços e transporte público coletivo. Terrenos mais bem qualificados podem receber um valor adicional em sua aquisição, incentivando a qualidade e adequação das localizações dos empreendimentos.

Fonte: Brasil 247

Lula nomeará Jean Wyllys para cargo na Secom

 O ex-deputado vai assumir um papel na área de planejamento de comunicação do governo

Presidente Lula e o ex-deputado Jean Wyllys (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nomear o ex-deputado Jean Wyllys para um cargo na Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), comandada pelo ministro Paulo Pimenta. Após desistir de seu mandato como deputado federal e passar quatro anos fora do país devido à preocupação com sua segurança pessoal, Wyllys retornou recentemente ao Brasil.

Jean Wyllys vai assumir um papel na área de planejamento de comunicação, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. O jornalista e ex-parlamentar possui uma relação próxima com a primeira-dama, Janja Lula da Silva, que o recebeu em seu gabinete no Palácio do Planalto. Um vídeo desse encontro foi compartilhado nas redes sociais no dia 6, no qual Janja expressou sua emoção ao receber Jean Wyllys de volta. "Olha só com quem eu estou aqui, gente. Estou muito emocionada. Jean, seja muito bem-vindo, essa é sua terra, o Brasil é seu e a gente está te recebendo de braços abertos".

Após deixar o Brasil, Jean Wyllys foi para Barcelona realizar um doutorado. A decisão de Jean Wyllys de sair do Brasil foi tomada em 2019, no primeiro mês do governo de Jair Bolsonaro. Ele foi eleito com 24.295 votos e afirmou ter deixado a vida pública devido ao aumento das ameaças de morte, especialmente após o assassinato da então vereadora Marielle Franco, também do PSOL. Desde então, Wyllys vivia sob escolta.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Dólar fecha abaixo de R$ 4,80 pela primeira vez em duas semanas

 Bolsa sobe 1,36% e fecha no maior nível desde o início do mês

Dólar (Foto: Reuters)

Agência Brasil – Ainda sob influência da inflação menor que o esperado nos Estados Unidos, o mercado financeiro teve mais um dia de otimismo. O dólar caiu pela terceira vez seguida e fechou abaixo de R$ 4,80 pela primeira vez em duas semanas. A bolsa de valores subiu pelo segundo dia consecutivo e atingiu o maior nível desde o início do mês.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (13) vendido a R$ 4,79, com recuo de R$ 0,028 (-0,57%). A cotação chegou a subir no início do dia, atingindo R$ 4,83 por volta das 9h30, mas recuou após a abertura dos mercados norte-americanos.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 30 de junho, quando também fechou vendida a R$ 4,79. A divisa zerou a alta no mês e acumula queda de 9,28% em 2023.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.264 pontos, com alta de 1,36%. O indicador atingiu o patamar mais alto desde o último dia 5, influenciado por petroleiras, mineradoras e bancos.

Tanto fatores internos como externos contribuíram para o clima favorável no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, a divulgação de que os preços no atacado subiram menos que o previsto em junho animou os investidores, Na quarta-feira (12), foi divulgado que os preços ao consumidor também subiram abaixo do esperado e que a inflação anualizada (projetada para os 12 meses seguintes) ficou abaixo de 3% pela primeira vez desde março de 2021.

No Brasil, a inflação negativa de 0,08% em junho aumentou as apostas de uma queda da taxa Selic (juros básicos da economia) a partir de agosto. A possível redução dos juros atrai investimentos nas bolsas, por causa de investidores em maior risco. Em contrapartida, a Selic atual, de 13,75% ao ano, continua a atrair capital estrangeiro que estimulam a queda do dólar.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula brinca e defende a "varanda do pum" em apartamentos do Minha Casa Minha Vida (vídeo)

 "É o mínimo! Por que os pobres têm que viver mal? Em que vai encarecer a casa uma varanda de 1 metro quadrado?"

(Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) brincou sobre a necessidade de se ter uma varanda nas casas de programas habitacionais, apontando que, em dias em que o morador não está bem do intestino, ele poderá ir à "varanda do pum".

"É o mínimo! Por que os pobres têm que viver mal? Em que vai encarecer a casa uma varanda de 1 metro quadrado?", indagou.

Lula deu essa declaração em uma cerimônia de sanção do novo Minha Casa, Minha Vida, realizada nesta quinta-feira (13) no Palácio do Planalto. O novo formato dos imóveis do programa habitacional incluirá uma varanda, bicicletário e ponto para instalação de ar-condicionado.

O presidente destacou a importância dessas melhorias, afirmando que elas representam um mínimo de dignidade para as famílias de baixa renda. A inclusão de uma varanda nas casas foi justificada por Lula como uma forma de permitir que os moradores tenham um espaço ao ar livre, onde possam desfrutar de momentos de descanso e lazer.

Assista ao momento da fala do presidente no vídeo abaixo:

Fonte: Brasil 247

Professora no Paraná é acusada de chamar policial que dava palestra em escola de “macacona”

 Alguns dos alunos denunciaram a professora informando que ela imitou um gorila

(Foto: Reuters)

Uma professora é investigada por suspeita de racismo contra a soldado da Polícia Militar Luci Ferreira. Segundo depoimentos, ela chamou a agente policial de "macacona". O caso ocorreu no Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com apuração do G1, após a soldado sair da sala, a professora se levanta e caminha em direção aos estudantes gesticulando. Alguns deles denunciaram a professora informando que ela imitou um gorila. Além disso, os alunos contaram à vítima que a professora colocou o dedo na garganta, simulando nojo.

Fonte: Brasil 247 com G1

Em carta a Lula, estudantes pedem reforma universitária e revogação do novo ensino médio (vídeo)

 "É preciso avançar cada vez mais na popularização da universidade", cobraram estudantes

Brasília (DF), 13/07/2023, O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). O encontro teve a presença do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) entregaram uma carta ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na noite desta quinta-feira feira (13), com pedidos como a revogação do novo ensino médio Lei nº 13.415/2017, aprovada no governo Michel Temer, e reforma universitária. 

"É preciso avançar cada vez mais na popularização da universidade, para que ela expresse a diversidade presente em nossa sociedade, a implementação das cotas trans e vestibular indígena são passos decisivos nessa direção", afirmaram os estudantes. "Queremos que em um curto período possamos garantir que o Programa Nacional de Assistência Estudantil se torne lei, com orçamento próprio que atenda as demandas estudantis".

O grupo pediu eleições diretas para reitores, assim como a posse destes. "Bem como a paridade entre estudantes, docentes e técnicos-administrativos nas eleições e conselhos colegiados". "Queremos a revogação imediata da reforma do ensino médio, e junto a isso um projeto de uma nova escola, superando esse modelo de ensino médio que não atende mais às nossas perspectivas", acrescentaram os universitários.

Defensores da proposta argumentam que o projeto direciona melhor os estudantes para o mercado. Pessoas contrárias ao projeto avaliam que a interdisciplinaridade do conhecimento é necessária, mas, pela maneira como foi elaborada, aumenta a possibilidade de os conteúdos serem debatidos de forma superficial, o que, na prática, prejudica o senso crítico dos estudantes.

No projeto do ensino médio, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ocupará 60% do total de horas letivas, ou 1.800 horas divididas entre 1º, 2º e 3º anos do ensino médio. Os outros 40% do currículo são preenchidos pelos Itinerários Formativos - o estudante escolhe a área de conhecimento de sua preferência. 

O projeto alterou a divisão que passou a não ser por matérias, mas por quatro áreas do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Inglês, Artes e Educação Física); Matemática e suas Tecnologias (Matemática); Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Química e Física), e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia).

Alunos, obrigatoriamente, veem todas as áreas do conhecimento no Ensino Médio, mas em algum dos anos podem acabar não estudando todas elas. Apenas Matemática e Língua Portuguesa continuaram obrigatórias.

Fonte: Brasil 247

São Paulo vence o Palmeiras de virada em pleno Allianz Parque e vai às semifinais da Copa do Brasil. Veja os gols

 A eliminação gerou protesto da torcida palmeirense

Palmeiras e São Paulo (Foto: Reprodução )

O São Paulo ganhou do Palmeiras de virada nesta quinta-feira (13) por 2 a 1 fora de casa, no Allianz Parque, e avançou para semifinal da Copa do Brasil. Piquerez iniciou a contagem para os mandantes no primeiro tempo. Caio Paulista e David marcaram os gols dos tricolores no segundo tempo. Os são-paulinos venceram o primeiro jogo, em casa, no Morumbi, por 1 a 0, com gol de Rafinha no segundo tempo. 

O resultado desta quinta gerou protestos no estádio palmeirense. Gritos de "vergonha" e "queremos jogador" surgiram das arquibancadas antes mesmo do apito final de Anderson Daronco. 

Com a classificação, o time do treinador Dorival Júnior vai enfrentar o vencedor de Corinthians e América-MG na semifinal, que decidirão a última vaga no sábado (15). Do outro lado da chave, Flamengo e Grêmio são os outros sobreviventes.

Palmeiras e São Paulo voltarão a campo no domingo (16) pelo Campeonato Brasileiro. O alviverde jogará contra o Internacional em Porto Alegre (RS) e o tricolor vai enfrentar o Santos em casa.


 

Programa do governo Lula faz com que 1,5 milhão de brasileiros fiquem com nome limpo na segunda-feira

 O Desenrola Brasil entrará em operação no início da próxima semana

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia em Brasília - 27/06/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O Desenrola Brasil entrará em operação na próxima segunda-feira (17), quando 1,5 milhão de brasileiros que devem até R$ 100 vão sair da lista de negativados e cidadãos com renda de até R$ 20 mil poderão renegociar suas dívidas diretamente com instituições financeiras. O pontapé inicial do programa será dado com a publicação de uma portaria no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (14), informa a Folha de S.Paulo.

O Desenrola garante que serão renegociadas dívidas inscritas até 31 de dezembro de 2022, e o devedor terá o prazo mínimo de 12 meses para quitar os débitos. Segundo o secretário de Reformas Econômicas da pasta, Marcos Barbosa Pinto, a etapa inicial do programa tem dois efeitos diretos na economia. 

As instituições financeiras que negociarem dívidas bancárias no Desenrola terão direito a um crédito presumido que, na prática, melhora a posição de capital do banco e abre espaço para impulsionar novos financiamentos. O governo estima que cerca de R$ 50 bilhões poderão ser negociados nesse contexto, beneficiando em torno de 30 milhões de pessoas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo