quinta-feira, 13 de julho de 2023

VÍDEO: “Nós derrotamos o bolsonarismo”, diz Barroso após ser vaiado em evento da UNE

 

Luís Roberto Barroso, ministro do STF, na abertura do 59º Congresso da UNE


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso fez críticas ao “bolsonarismo” após ser vaiado por um grupo ligado a profissionais da área de enfermagem quando discursava no Congresso da UNE.

“Já enfrentei a Ditadura e já enfrentei o bolsonarismo, não me preocupo”, disse ele na quarta, dia 12.

“Saio daqui com as energias renovadas pela concordância e discordância porque essa é a democracia que nós conquistamos. Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

O Congresso da UNE acontece em Brasília até o dia 15 de julho e Barroso participou da abertura. As falas foram uma reação a manifestantes que carregavam uma faixa com a frase “Barroso: inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”.

Em setembro do ano passado, o ministro suspendeu o pagamento do piso salarial da enfermagem aprovado pelo Congresso Nacional por falta de detalhamento das fontes de custeio. Após o governo federal liberar mais de R$ 7 bilhões para estados e municípios pagarem os valores, revogou a suspensão.

“Fui eu que consegui o dinheiro da enfermagem porque não tinha dinheiro. Não tenho medo de vaia, porque temos um país para construir”, declarou.

“Mais recentemente conseguimos resistir a um golpe de Estado que estava a caminho, portanto, temos compromisso com a história, com a verdade plural e com a obrigação de fazer um país melhor e maior”.

Em nota, a presidente da UNE, Bruna Brelaz, disse que repudia a “atitude antidemocrática de grupos minoritários” contra o ministro. Também afirmou que as energias deveriam ser guardadas contra o inimigo em comum. Leia a íntegra abaixo:

“A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) repudia a atitude antidemocrática de grupos minoritários, que na abertura do 59º Congresso da entidade desrespeitou a fala dos familiares de Honestino Guimarães e do ministro do STF Luís Roberto Barroso. Em um ato em memória aos 50 anos do desaparecimento de Honestino Guimarães e de defesa da Democracia estas atitudes são lamentáveis.

“A UNE é uma instituição quase centenária, que em toda sua história se propôs a reunir amplos setores sociais em defesa da democracia, da educação e do Brasil. Procuramos neste momento reafirmar esse compromisso, ao receber pela primeira vez desde a redemocratização um ministro do STF em nosso congresso, onde colocamos a nossa defesa pela prisão de todos aqueles que atentaram ao estado democrático recentemente, principalmente, o que foi o principal arquiteto deste ataque, o Bolsonaro.”


Ciclone deixa rastro de destruição em RS e SC e alerta de “perigo potencial” para outros estados; confira (vídeos)

 No processo de formação do ciclone, os temporais e ventos fortes foram observados nos três estados da Região Sul

Secom/Prefeitura de Chapecó (Foto: Secom/Prefeitura de Chapecó)

O ciclone extratropical que se mantém na costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina segue com um alerta de “grande perigo” no litoral gaúcho e catarinense, e de “perigo potencial”, até o Rio de Janeiro.

No Rio Grande do Sul, a passagem do fenômeno leva chuva intensa e queda de granizo em diversas regiões desde a madrugada de quarta-feira (12). A forte chuva também deixou cerca de 388 mil pontos sem energia elétrica no estado. 

De acordo com o ClimaTempo,  durante esta quinta-feira, 13 de julho, o ciclone extratropical ainda estará próximo ao litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com potencial para provocar fortes rajadas de vento nos estados da Região Sul, em várias áreas do Sudeste  e do Centro-Oeste. 

 

As rajadas mais intensas no decorrer desta quinta-feira, 13 de julho, são esperadas para a Região Sul, para o sul e leste de São Paulo e pontos altos da serra do Rio De Janeiro.

Fonte: Brasil 247



Governo investe mais 30 bilhões de reais no programa Minha Casa, Minha Vida

 Novos recursos serão destinados a imóveis de baixa renda e linhas de crédito do FGTS

Luiz Inácio Lula da Silva e o programa Minha Casa, Minha Vida (Foto: Ricardo Stuckert - PR)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai aumentar o orçamento do programa Minha Casa, Minha Vida no segundo semestre. Serão destinados um total de R$ 27 bilhões a mais para o financiamento de imóveis destinados à população de baixa renda. Além disso, está previsto um incremento de R$ 3 bilhões na linha de crédito que beneficia cotistas do FGTS, oferecendo taxas de juros mais baixas em comparação com o mercado, informa reportagem do jornal Novos recursos serão destinados a imóveis de baixa renda e linhas de crédito do FGTSinforma reportagem do jornal O Globo.

A modalidade de crédito para cotistas do FGTS começou o ano com um orçamento de R$ 2,8 bilhões, mas devido à alta demanda, esse valor aumentou para R$ 6,7 bilhões, sendo que mais da metade já foi utilizada. Com esse reforço, a linha de crédito deve superar a marca de R$ 10 bilhões. Do valor adicional destinado à habitação, R$ 1,5 bilhão será realocado da linha voltada para financiamento de programas de saneamento básico, enquanto o restante virá dos recursos do FGTS. No entanto, esses novos valores orçamentários ainda precisam ser aprovados pelo Conselho Curador do Fundo, que se reunirá no próximo dia 25.

O programa Minha Casa, Minha Vida abrange famílias em três faixas de renda: faixa 1, com renda de até R$ 2.640; faixa 2, com renda de até R$ 4,4 mil; e faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. As taxas de juros do financiamento variam de 4% a 7,66% ao ano, enquanto na linha de crédito para cotistas do FGTS, as taxas são de 8,66% ao ano. Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ampliar o limite de renda do programa para até R$ 12 mil, o que exigiria aumentar o valor máximo do imóvel para pelo menos R$ 500 mil. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Hacker da Vaza Jato diz que entregou Carla Zambelli por medo de ser morto em 'queima de arquivo'

 Walter Delgatti disse que a parlamentar bolsonarista o financiava para cometer irregularidades, como tentar invadir urnas, celulares de ministros do STF e o sistema do TSE

Carla Zambelli e Walter Delgatti (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | Reprodução)

O hacker Walter Delgatti Neto entregou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) em depoimento à Polícia Federal por medo de ser morto numa "queima de arquivo". A informação foi publicada nesta quarta-feira (12) pelo blog do Octavio Guedes. À polícia, Delgatti disse que a parlamentar bolsonarista o financiava para cometer irregularidades, como tentar invadir as urnas eletrônicas, telefones celulares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo era desmoralizar a Justiça, o seu sistema de informática e os ministros considerados inimigos do bolsonarismo.

Em conversa com pessoas próximas, o hacker disse ter percebido que a deputada marcava encontros em rodovias, em horários quase de madrugada, e que ele tinha o receio de ser eliminado em uma "queima de arquivo". Preso em 2019 por conta desses acessos, Delgatti foi posto em liberdade, voltou a ser detido em junho, acusado de descumprir medidas judiciais, mas foi solto nesta semana. 

A parlamentar afirmou que desconhece e nega os fatos noticiados em relação às declarações de Delgatti. Advogado de Zambelli, Daniel Bialski informou que pedirá acesso aos autos e, depois de analisados, tomará todas as medidas cabíveis.

O hacker foi responsável pela divulgação junto à imprensa de conversas entre o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) com procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR). Segundo as conversas, o parlamentar, ex-juiz da Lava Jato, interferia na elaboração de algumas denúncias, que devem ser feitas por promotores, para, em seguida, o magistrado decidir se condena ou não a pessoa investigada. 

Em 2021, ministros do Supremo Tribunal Federal declararam a suspeição de Moro nos processos contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No ano seguinte, o senador foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, por consequência, decidiu ser candidato pelo estado do Paraná.

Em maio de 2023, o STF manteve a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o ex-procurador Deltan Dallagnol a pagar R$ 75 mil a Lula por conta da apresentação do powerpoint em 2016, quando ele acusou o petista sem provas de ter recebido ilegalmente um apartamento empresa OAS.

Também no primeiro semestre, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato de Dallagnol, então deputado federal pelo Podemos-PR. O motivo foi a candidatura dele no ano passado mesmo com processos em análise no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

Ao longo de 2023, o empresário Tony Garcia apontou ilegalidades de Moro. Durante entrevista ao 247 de 2 de junho, Garcia disse ter sido instruído na Lava Jato a dar uma entrevista à Veja e fornecer à revista informações que pudessem comprometer a carreira do ex-ministro José Dirceu (PT). O delator afirmou que, a mando de Sergio Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. Garcia afirmou que Moro transformou "Curitiba na Guantánamo brasileira". O ministro do STF Dias Toffoli iniciou investigação sobre as denúncias contra o parlamentar.

Fonte: Brasil 247 com informação do blog do Otavio Guedes

MP-TCU pede suspensão do salário pago pelo PL a Bolsonaro após inelegibilidade

 MP de Contas destacou que usar recursos públicos para remunerar condenado pelo Judiciário, no âmbito do TSE, é “violação direta e mortal do princípio da moralidade administrativa”

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube)

Agenda do Poder - O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) protocolou nesta quarta-feira (12) representação para que a corte apure irregularidades na remuneração concedida pelo PL ao ex-presidente Jair Bolsonaro após a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de declará-lo inelegível. A informação é do colunista Guilherme Seto, da Folha de S. Paulo. O pedido, assinado pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, pede ainda que, como medida cautelar, seja suspensa a remuneração do ex-presidente.

Na representação, Furtado cita o salário superior a R$ 40 mil pago pelo partido a Bolsonaro. “É possível verificar que a estrutura de um partido político está sendo utilizada para remunerar pessoa que foi declarada inelegível pela maior instância da justiça eleitoral”, escreve. “Sabendo-se que as siglas partidárias recebem recursos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário), que é constituído, dentre outras fontes, por dotações orçamentárias da União, o que se tem é a destinação de recursos públicos ao ex-presidente da República declarado inelegível.”

O subprocurador-geral afirma ainda que usar recursos públicos para remunerar condenado pelo Judiciário, no âmbito do TSE, é “violação direta e mortal do princípio da moralidade administrativa.” “Entende-se cabível, também, a atuação cautelatória deste Tribunal, no sentido de adotar medida para que seja suspensa a remuneração do ex-presidente da República Jair Bolsonaro pelo Partido Liberal”. A representação afirma ainda que, caso a corte entenda que não pode deliberar sobre o tema, os autos poderiam ser encaminhados ao TSE.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agenda do Poder

Lula participa hoje do Congresso da UNE

 O presidente receberá dos estudantes uma carta com demandas para a educação

Congresso da Une, Brasília, 12 de julho de 2023 (Foto: Wilson Dias/Ag. Brasil )

O Congresso da UNE, que deverá reunir cerca de 10 mil estudantes em Brasília, contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva em seu ato político 

Nesta quinta-feira (12), a União Nacional dos Estudantes (UNE) abriu o 59° Congresso da entidade, em Brasília, informa a Agência Brasil.

No primeiro dia do evento, na quarta-feira, a UNE promoveu um ato em defesa da democracia e de combate ao discurso de ódio no país. Familiares também prestaram homenagens aos 50 anos do desaparecimento de Honestino Guimarães, líder estudantil assassinado durante a ditadura militar no país. Estiveram presentes o ministro da Justiça, Flávio Dino, e  Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal. 

O Congresso será encerrado no domingo com a eleição da nova diretpria da entidade. 

Fonte: Brasil 247 com informação da Agência Brasil

Programa de Escolas Cívico-Militares recebeu quase R$ 100 milhões em investimentos

 Criado em 2019, o Pecim foi implementado em 2020 em 51 escolas, e nos anos seguintes, expandiu para 216 unidades



Nos últimos três anos, o governo Bolsonaro direcionou cerca de R$ 100 milhões para o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), informou o jornal O Globo. No entanto, o atual governo decidiu encerrar o programa, e o Ministério da Educação emitiu um ofício aos secretários estaduais na última segunda-feira comunicando a decisão.

Criado em 2019, o Pecim foi implementado em 2020 em 51 escolas, e nos anos seguintes, expandiu para 216 unidades, elevando consideravelmente os recursos investidos. Apesar disso, o programa alcançou apenas 0,01% das escolas públicas brasileiras, mostrando uma abrangência limitada.

Mesmo com uma participação relativamente baixa, o Pecim ocupou uma posição de destaque no orçamento da educação básica, figurando entre as 15 maiores verbas discricionárias. Em 2021, por exemplo, os gastos empenhados para o programa superaram os destinados às obras, aproximando-se dos investimentos feitos no combate à pandemia de Covid-19, de acordo com o Plano Orçamentário do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop). Os valores empenhados nos três anos foram distribuídos da seguinte maneira, levando em consideração a correção pelo IPCA:

  • 2020: R$ 792 mil
  • 2021: R$ 54,3 milhões
  • 2022: R$ 39,3 milhões

O encerramento do programa foi resultado de uma avaliação conduzida pela Secretaria de Educação Básica, Ministério da Defesa e Ministério da Educação. Através do ofício, foi informado aos secretários estaduais que se iniciaria um processo de desmobilização das Forças Armadas envolvidas na implementação do programa, bem como medidas para garantir o encerramento do ano letivo de forma adequada.

O programa seguia um modelo em que os educadores civis eram responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa ficava a cargo dos militares. O orçamento do Ministério da Educação era utilizado para remunerar militares da reserva envolvidos nas escolas ou para investir nas unidades, abrangendo laboratórios, equipamentos, projetos, manutenção, infraestrutura, capacitação dos profissionais, uniformes e material escolar. A função dos militares era a de "monitores", com tarefas que visavam promover o senso de pertencimento, a observância das normas e o desenvolvimento do espírito cívico nos alunos.

Embora o Pecim tenha sido o primeiro programa de alcance nacional a introduzir militares nas escolas, o Brasil já tinha experiências em âmbito estadual desde 1994. A Escola Estadual Brigadeiro João Camarão Telles Ribeiro, em Manaus, ligada à Polícia Militar, foi pioneira nesse modelo. Atualmente, existem cerca de 400 escolas no país com essa abordagem, fora do programa implementado durante o governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

TCU investiga repasses suspeitos da era Bolsonaro na educação

 Liberações em análise chegam a nada menos que R$ 7,2 bilhões

Jair Bolsonaro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Tribunal de Contas da União busca invalidar R$ 7,2 bilhões em liberações suspeitas na área da educação durante a gestão de Jair Bolsonaro. O TCU está investigando a concessão de obras educacionais sem critérios técnicos e com possíveis indícios de corrupção. O processo analisa as ações do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e seu envolvimento com pastores sem cargo oficial no governo. As anulações envolvem autorizações que totalizam R$ 7,2 bilhões e o julgamento está em andamento, com prazo de 60 dias para retomada, segundo informam Constança Rezende e Paulo Saldaña, na Folha de S. Paulo.

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), vinculado ao Ministério da Educação, é apontado como responsável pela liberação irregular de milhares de novas obras, fracionando os recursos em pequenas quantias, muitas vezes de R$ 30 mil. Essa prática, realizada para atender aliados políticos e lobistas, levantou suspeitas de favorecimento de cidades mais ricas em detrimento das mais necessitadas. Além disso, desconsiderou a destinação de recursos para obras já em andamento. O TCU identificou irregularidades nesse processo que desrespeitaram as regras de escolha dos municípios beneficiados, e o caso será encaminhado ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal para investigação de atos de improbidade administrativa.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula avalia indicar uma mulher para vaga no STF

 Presidente Lula tem buscado informações de possíveis substitutas para a ministra Rosa Weber, que se aposenta em outubro

Lula e fachada do STF (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem considerado a possibilidade de nomear uma mulher para o Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta às demandas dos movimentos sociais. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Lula já iniciou a busca por informações sobre potenciais candidatas ao cargo.

A ministra Rosa Weber irá se aposentar em outubro. Com sua saída, apenas uma mulher permanecerá na Corte, a ministra Cármen Lúcia. Ela foi indicada por Lula em 2006, durante seu primeiro mandato como presidente.

De acordo com a reportagem, a questão fundamental para Lula é nomear alguém em quem ele tenha total confiança e uma relação próxima. Assim como Jair Bolsonaro (PL) afirmava que indicaria alguém para o STF com quem ele tivesse afinidade suficiente para tomar uma cerveja ou tubaína, interlocutores de Lula afirmam que o petista não quer indicar alguém com quem ele não possa sequer fazer uma ligação telefônica, se necessário.

Atualmente, não há uma mulher nos meios jurídicos que se encaixe automaticamente nesse perfil. "Por outro lado, há juízas, desembargadoras, ministras de cortes superiores e advogadas com histórico considerado progressista e que teriam apoio de setores da esquerda para o cargo. É sobre elas que Lula está recebendo informações", ressalta um trecho da reportagem.

Na lista estão, entre outras, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Regina Helena Costa, a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) Simone Schreiber e as advogadas Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Governo Ratinho Jr vai assumir 12 escolas cívico-militares federais no Paraná

 

Governo Lula decidiu encerrar programa que era uma das bandeiras de Bolsonaro


Colégios Cívico-Militares: bandeira de Bolsonaro – Foto: Silvio Turra/Seed-PR

O líder do governo Ratinho Jr na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri (PSD) anunciou, hoje, que o Governo do Estado vai assumir o modelo cívico-militar nas 12 escolas que hoje são de responsabilidade das Forças Armadas e que terão a modalidade encerrada pelo governo federal. O parlamentar disse conversou sobre o tema pela manhã com o governador Ratinho Junior e com o secretário Roni Miranda, ressaltando que esse sistema está consolidado em 196 colégios em todo o estado e que 80% deles aumentaram a nota na última avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

“Quase metade das escolas cívico-militares do Brasil está no Paraná”

“Quase metade das escolas cívico-militares do Brasil está no Paraná, dentro do trabalho iniciado pelo Governo Ratinho Junior em 2019 para transformar e modernizar a nossa educação. A aceitação e a procura por esses colégios têm sido enormes, tanto que já há a intenção de aumentar o número de instituições. Portanto, nada mais natural que o estado assuma essas 12 escolas que terão a modalidade encerrada pela União, até para que os alunos não sofram qualquer prejuízo educacional”, afirmou Bakri.


Modelo de escolas cívico-militares era uma das bandeiras de Bolsonaro


Em ofício datado da última segunda-feira (10) e encaminhado aos secretários estaduais de todo o aís, o Ministério da Educação comunicou que fará o “progressivo encerramento” do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares – implantado na gestão Jair Bolsonaro –, com “a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas” e que “não comprometam o cotidiano das escolas”. O programa era uma das bandeiras do governo Bolsonaro.

Secretaria da Educação fará transição em escolas até o final do ano


Diante da comunicação, o Governo do Paraná decidiu assumir e manter o modelo cívico-militar nas 12 escolas estaduais onde hoje funciona a modelagem federal, nas cidades de Colombo, Lapa, Apucarana, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Rolândia e Ponta Grossa. Até o fim do ano letivo, a Secretaria de Educação fará o planejamento para essa transição da modalidade federal para a estadual, uma vez que a presença nos colégios passará das Forças Armadas para a Polícia Militar.


Paraná tem 196 escolas cívico-militares atualmente


Atualmente, das 2.109 escolas estaduais do Paraná, 196 são cívico-militares via PM e 12 via Forças Armadas. E o Palácio Iguaçu já trabalha para dobrar esse número até 2026. “Eu sempre gosto de frisar dois pontos. O modelo cívico-militar foi adotado nesses colégios a partir de votação e aprovação de cada comunidade escolar. Além disso, essa modelagem é apenas uma que os pais e alunos têm à disposição para optar. No Paraná, temos também ensino tradicional, militar, técnico, integral, agrícola, de jovens e adultos”, finalizou Bakri.

Fonte: Bem Paraná

 

Na Expotécnica de Sabáudia, governo reforça compromisso com inovação no campo

Organizado pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), o evento segue até esta sexta-feira (14) com previsão de receber 4 mil pessoas. Um espaço dedicado à agroindústria familiar reúne pequenos produtores que estão apresentando seus produtos.

Fotos: Gisele Barão/SEAB


Com acesso à inovação e ao conhecimento, a agricultura paranaense pode ampliar seu potencial. A afirmação é do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na cerimônia de abertura da 28ª Expotécnica, em Sabáudia, no Norte do Paraná, nesta quarta-feira (12).

Organizado pelo Governo do Estado por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), o evento segue até esta sexta-feira (14) com previsão de receber 4 mil pessoas na Comunidade 21, no sítio do produtor Cláudio Vicente D’Agostini. Os temas deste ano são as tecnologias sustentáveis que estão ao alcance do produtor. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Prefeitura de Sabáudia são parceiras no evento.

"O que vemos aqui é para onde está rumando a nossa agricultura, para algo cada vez mais natural, resolvendo aspectos biológicos, físicos e químicos do solo, que nos ajudarão a evoluir com mais velocidade", disse. "Produzimos uma boa agricultura, que tem tamanho e diversidade. Com eventos como esse, vamos continuar crescendo. Estamos em um ambiente de conhecimento, com o time da pesquisa e da assistência técnica".

Ortigara destacou que o Sistema Estadual de Agricultura tem trabalhado por uma política mais agressiva em setores como água e energia, além de impulsionar investimentos nas propriedades, cooperativas e em agroindústrias familiares, por exemplo. "Há um esforço do Estado em estimular tudo isso. O investimento modifica a realidade. Tudo em prol de reduzir custos e aumentar a eficiência", completou.

O diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, elogiou a parceria com o município e a família que cedeu o espaço para o evento. Segundo ele, a Expotécnica nasceu de uma necessidade de inclusão tecnológica, ligada a uma visão empreendedora nos anos 1990, uma época em que predominavam na agricultura práticas nocivas para o solo.

"Esse processo foi liderado por alguns extensionistas, mas também pelo pioneirismo da família D'Agostini, de olho no plantio direto, para difundir práticas importantes para a sustentabilidade da agricultura. Dias de campo e apresentações de maquinário se perpetuaram ao longo desses projetos. Sem dúvida é o maior evento prático para a agricultura familiar", afirmou.

Para o gerente regional do IDR-Paraná em Apucarana, Paulo Eduardo Cipoli, o compromisso da Expotécnica é garantir informação de qualidade para o agricultor. "Todo ano a gente se desafia a buscar uma agenda que seja atual, que seja relevante, e que considere aspectos econômicos e sociais", disse. O produtor Cláudio D'Agostini agradeceu a longa parceria com o governo estadual. "É um grande empenho para todos, mas compensa muito".

EVENTO – O evento também apresenta os principais estudos desenvolvidos pelo IDR-Paraná, explica a diretora de Pesquisa do Instituto, Vânia Cirino. "São palestras técnicas, nossas cultivares, encontros para as mulheres, cafeicultura, tudo com foco na inovação e rentabilidade para os sistemas produtivos. É uma oportunidade para buscar novos conhecimentos", complementou.

Nesta quarta-feira (12) aconteceu o 28º Encontro da Mulher, que debateu agricultura familiar e previdência social. Os especialistas também discutiram a eficiência no controle da ferrugem asiática da soja. Na quinta-feira (13), os debates vão girar em torno do Plano Safra 2023/2024 e as soluções financeiras para a agropecuária.

Na sexta-feira (14), a partir das 9 horas, as atenções estarão voltadas para a palestra sobre a tolerância de cultivares e híbridos de milho ao complexo de enfezamento. A partir das 13h30 os produtores poderão saber como a tecnologia pode ser uma aliada na agricultura, com uma palestra sobre o uso de drones no controle de plantas invasoras, pragas e doenças da soja. Os técnicos também vão dar orientações sobre a tecnologia de aplicação de insumos nas lavouras. Além das palestras, há um circuito técnico para demonstração de práticas e tecnologias.

Um espaço dedicado à agroindústria familiar reúne pequenos produtores que estão apresentando seus produtos.


PRESENÇAS – Também estiveram na abertura o prefeito de Sabáudia, Moisés Soares Ribeiro; o diretor institucional do IDR-Paraná, Diniz Dias de Oliveira, além de chefes regionais, extensionistas e pesquisadores do Instituto, e chefes dos núcleos regionais da Seab.

Fonte: AEN

Em depoimento à PF, Bolsonaro confirma encontro com Marcos do Val, mas nega existência de plano golpista



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, em depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (12), que tenha discutido um plano com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e com o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) para gravar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

À PF, em um depoimento de cerca de duas horas, Bolsonaro confirmou que se encontrou com Do Val e Daniel Silveira no Palácio da Alvorada, mas que, na reunião, “nada foi falado” sobre o ministro do Supremo ou sobre prática de algum ato antidemocrático. E que também não trataram sobre equipamentos de escuta ou gravação.

A audiência, segundo o ex-presidente, durou cerca de 20 minutos. O encontro ocorreu no dia 8 de dezembro de 2022. Bolsonaro disse à PF que recebeu uma ligação de Daniel Silveira, que afirmou que Marcos do Val queria falar com ele. Bolsonaro disse não saber de quem partiu a iniciativa de marcar o encontro. E que, antes disso, não tinha tido contato com Do Val.

Questionado se Silveira havia adiantado que, na reunião, seria tratado algo sobre Moraes, Bolsonaro afirmou que Silveira disse que Do Val gostaria de tratar sobre algum assunto referente ao magistrado, mas não passou detalhes ao então presidente.

Bolsonaro declarou também que não foi levantada a possibilidade de participação de militares e integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no encontro, do qual, segundo o depoimento, participaram apenas ele, Do Val e Silveira.

No depoimento, Bolsonaro afirmou ainda que sempre permaneceu “dentro das quatro linhas do texto da Constituição”. E que desconhece a informação de que Do Val teria sido “recrutado” por Silveira, mas que o ex-deputado teria dito que o senador teria algo para “mexer com a República”.

O ex-presidente afirmou ainda que soube pela imprensa e pelas redes sociais que Do Val teria procurado Moraes para relatar ao ministro o encontro no Alvorada.

A PF investiga o envolvimento de Bolsonaro em uma trama anunciada pelo senador Marcos do Val, em fevereiro deste ano.

Do Val acusou o ex-presidente e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) de organizarem uma reunião, quando Jair Bolsonaro ainda era presidente, para propor ao senador a participação em um plano para golpe de Estado.

Marcos do Val afirmou que esperava tratar, na reunião, somente de acampamentos com intenções golpistas mobilizados em apoio ao então presidente.

Segundo o senador, foi discutida, porém, a sua participação em um plano que envolvia a tentativa de gravar uma conversa com Moraes a fim de obter provas que pudessem levar à anulação do resultado das eleições presidenciais de 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1.

Gleisi diz que Bolsonaro responde a mais de 400 processos na Justiça: "é muita tramoia, não vai ter como escapar"

 Jair Bolsonaro presta depoimento no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada pelo senador Marcos do Val

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, utilizou sua conta no Twitter nesta quarta-feira (12) para comentar o depoimento de Jair Bolsonaro à Polícia Federal. Em seu tuíte, Hoffmann acusou Bolsonaro de responder a mais de 400 processos na Justiça e afirmou que "é muita tramoia, não vai ter como escapar".

No tuíte, a líder do PT se referiu ao depoimento de Bolsonaro como o dia em que o "inelegível" teria que explicar sua participação em uma conspiração golpista para prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e anular as eleições. Hoffmann mencionou um relatório final da Polícia Federal que afirma que o senador Marcos do Val teria se encontrado com Bolsonaro para planejar a trama, em parceria com o deputado Daniel Silveira.

“Chegou o dia do inelegível explicar sua participação na conspiração golpista pra prender o ministro Alexandre de Moraes e anular as eleições. Relatório final da Polícia Federal diz que Marcos do Val se encontrou com o genocida pra maquinar essa trama imbecil em parceria com Daniel Silveira. É o quarto depoimento de Bolsonaro e ainda vai ter mais, são 400 processos. É muita tramoia, não vai ter como escapar”, escreveu.

Bolsonaro chegou à sede da PF em Brasília no início da tarde. Bolsonaro já se presta depoimento no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES). Os investigadores apuram supostas tratativas visando a um golpe de Estado durante reunião do ex-presidente com o senador e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). A reunião foi citada por Marcos do Val durante encontro com Moraes.

Fonte: Brasil 247

MEC pede “transição cuidadosa” com o fim do programa de escolas cívico-militares

 MEC enviou ofício aos secretários de Educação com a orientação de que deve ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das unidades de ensino

Escola cívico-militar de Roraima (Foto: Reprodução)

Agência Brasil - O governo federal irá encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Esta semana, o Ministério da Educação (MEC) enviou um ofício aos secretários de Educação informando que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas.

O Pecim era a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro para a educação. O programa era executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.

O programa foi alvo de elogios e de críticas, além de denúncias de abusos de militares nas escolas. Desde que assumiu o governo, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda como finalizar o Pecim sem prejudicar as unidades que aderiram ao programa.

No ofício, o MEC informa que será iniciado um processo de “desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidas na implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educacionais.”

A pasta também solicita aos coordenadores regionais do Programa e Pontos Focais das Secretarias que assegurem "uma transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo Programa", acrescenta o texto.

Com o encerramento do programa, de acordo com o MEC, cada sistema de ensino deverá definir estratégias específicas para reintegrar as unidades educacionais às redes regulares. A pasta diz ainda, no ofício, que está em tramitação uma regulamentação específica que vai nortear a efetivação das medidas.

Segundo o MEC, 216 escolas aderiram ao modelo nas cinco regiões do país.

O Distrito Federal é uma das unidades federativas que aderiram ao programa. Em nota, a Secretaria de Educação do DF confirmou o recebimento do ofício do MEC e disse que adotará as medidas necessárias para viabilizar a decisão do governo federal. A secretaria ressalta que será encerrado no DF apenas o programa federal e que dará continuidade à iniciativa semelhante em âmbito distrital.

“Importante frisar que o Programa que está sendo encerrado é o de iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, ou seja, distinto do 'Projeto Escolas de Gestão Compartilhada' que é executado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal”. Atualmente, o Projeto Escolas de Gestão Compartilhada no sistema público de ensino do DF está em execução em 13 unidades escolares da rede. Outras quatro escolas funcionam em parceria com o programa do MEC.

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) confirmou que outros estados receberam o ofício, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: Agência Brasil

CPMI dos Atos Golpistas e Exército vão investigar visitas que Mauro Cid recebeu na prisão

 Suspeito de participar de trama golpista, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro recebeu 73 pessoas desde a sua prisão, no dia 3 de maio. Deste total, 41 eram militares

Mauro Cid durante depoimento na CPI dos Atos Golpistas (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro e o Exército irão apurar o número excessivo de visitas ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, que recebeu 73 pessoas desde o dia em que foi preso, no dia 3 de maio, pela suspeita de fraudar os cartões de vacinação contra a Covid-19 do ex-mandatário, além de aliados próximos e familiares. Segundo o jornalista Valdo Cruz, do G1, "entre os visitantes, 41 eram militares”. Cid está preso em um batalhão da Polícia do Exército, em Brasília. 

Ainda conforme a reportagem, “pegou muito mal, durante o não-depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à CPI, a informação de que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro recebeu visitas de Fábio Wajngarten, interessado direto no depoimento dele na CPI, e do coronel Jean Lawand Júnior, também investigado”.

Agora, o colegiado busca informações se a visita de Lawand a Mauro Cid ocorreu antes ou depois da divulgação das mensagens em que o coronel defende um golpe de Estado e pressiona Mauro Cid a agir para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visando assegurar a permanência de Bolsonaro no poder. 

Se a visita ocorreu após a divulgação, a situação se torna ainda mais grave. Independentemente disso, é uma questão de extrema gravidade, já que Lawand tinha conhecimento das mensagens e poderia ser alvo de investigação, o que já está ocorrendo atualmente. 

Ao tomar conhecimento do número "extremamente alto" de visitas a Mauro Cid, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu restringi-las apenas à sua esposa, filhos e advogados. As demais visitas só são permitidas com autorização do ministro.

Moraes questionou o Batalhão da Polícia do Exército, onde o ex-ajudante de ordens está detido, sobre as regras de visitação e por que tantas foram autorizadas, incluindo aquelas de pessoas investigadas pelos atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

Fonte: Brasil 247 com Valdo Cruz do G1