segunda-feira, 10 de julho de 2023

Depoimentos ao TSE de aliados de Bolsonaro mostram estratégia para livrar ex-presidente

 

Antes de Jair Bolsonaro ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos ataques às urnas eletrônicas em reunião com embaixadores, aliados do ex-presidente lançaram uma estratégia uníssona na Corte na esperança de livrar o ex-chefe do Executivo da inelegibilidade. Militares e políticos ligados diretamente a Bolsonaro tentaram, em depoimentos no TSE, minimizar a conduta do ex-presidente, sustentando, por exemplo, que suas declarações contra as urnas eram “hipóteses”, não “afirmações”.

Eles ainda tentaram ligar as falas de Bolsonaro a sua “simplicidade de linguagem”. Disseram que a transmissão do evento com diplomatas pela TV Brasil visava à “transparência”. Alegaram que os efeitos da reunião foram “superestimados”. E evocaram “falta de intenção” do ex-presidente. Mas nada disso convenceu a Corte.

As alegações constam nos termos de oitiva tornados públicos pelo TSE após o julgamento que alijou Bolsonaro das eleições até 2030. Foram divulgados depoimentos do ex-ministro da Justiça e delegado da Polícia Federal Anderson Torres, do ex-chefe da Casa Civil e senador Ciro Nogueira (PP-PI) e do deputado Filipe Barros (PL-PR). Os relatos do almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, e do ex-deputado major Vitor Hugo (PL-GO) também foram detalhados.


Todos prestaram depoimento na Ação de Investigação Judicial Eleitoral conduzida pelo corregedor-geral do TSE, ministro Benedito Gonçalves. O ex-presidente foi declarado inelegível no último dia 30, para decepção de Bolsonaro e seus seguidores. Leia abaixo trechos dos depoimentos, que, agora, podem ser usados em outras investigações que envolvem o ex-presidente:

FELIPE BARROS


As perguntas dirigidas a Filipe Barros ficaram centradas na live em que o presidente usou inquérito da PF para alegar suposta fraude nas urnas eletrônicas. Tanto Filipe Barros como Bolsonaro foram investigados pela divulgação do caso, que acabou arquivado. Sobre o sigilo do inquérito, Barros sustentou que norma da Câmara diz que todos os documentos recebidos pelo Parlamento têm de ser tornados públicos, a não ser que tenha pedido para colocação de sigilo.


O deputado ainda sustentou que “jamais disse que teria havido fraude nas urnas”. Ele citou a “simplicidade de linguagem típica’ de Bolsonaro” e disse que o ex-chefe “aventa uma hipótese” sobre fraude as urnas, mas “não afirma que houve uma fraude”. “Todas as falas… Eu, depois, me atentei, para ler a transcrição da live inteira e, em nenhum momento, nem eu nem o presidente Bolsonaro afirmamos categoricamente que havia fraude.”


Na live, Barros disse: “O hacker teve acesso a todo o código-fonte da urna, com a possibilidade até de alterar. O quê? Qual a consequência disso? Alterar o código-fonte, você faz programações. Por exemplo, bota 1, aparece o 13; bota 17, cai o voto nulo”. Ao TSE, ele disse que tratava de “mera possibilidade”.

MAJOR VITOR HUGO


Outro participante da live em que Bolsonaro usou o inquérito da PF para atacar as urnas, o ex-deputado major Vitor Hugo disse que, em nenhum momento, “percebeu na fala do então presidente um ataque às instituições democráticas”. “Eu sempre percebia no presidente, e ele, lógico como políticos que chegam nos cargos mais relevantes, tem uma maneira própria e peculiar de se referir, de falar, de conquistar o apoio da população ou da parte da população que lhe apoia, de manter esse apoio, mas em nenhum momento eu vi, eu senti no presidente a intenção de atacar as instituições.”


CIRO NOGUEIRA


Indagado se houve alguma dúvida de embaixadores estrangeiros sobre o funcionamento das urnas ou sobre a Justiça Eleitoral, o ex-ministro Ciro Nogueira respondeu: “Não”. Nogueira disse que o encontro “foi uma reunião bem tranquila” e seus efeitos, “superestimados”. “As pessoas que foram convidadas não eram eleitoras em nosso País, então, não teriam influência na questão eleitoral no Brasil.” Para ele, Bolsonaro só manifestou dúvidas sobre o sistema eleitoral, sem “promoção pessoal” ou “ganho eleitoral”. Mas avaliou que a reunião “poderia ter sido evitada”.

FLÁVIO ROCHA. O almirante Flávio Rocha foi questionado sobre a organização da reunião com diplomatas. Disse não ter sido consultado sobre o teor do discurso do ex-chefe e que a transmissão pela TV Brasil ocorreu para “dar transparência” ao evento.


ANDERSON TORRES


O ex-ministro Anderson Torres estava preso quando prestou depoimento ao TSE. Torres tentou desvincular Bolsonaro da “minuta de golpe” apreendida em sua casa. Disse que não levou o documento, nem comentou sobre o teor dele com o ex-presidente. E sustentou que “nem lembrava” da minuta, achada sob um porta-retrato com uma foto sua ao lado da mulher.


Segundo Torres, após a derrota nas urnas, Bolsonaro “entrou em um processo introspectivo”. “Ele ficou bastante isolado, fazendo esse tratamento. Acho que passando por um processo ali até de, eu diria, de aceitação do processo, de recuperação dessa doença.”


Fonte: bem Paraná com informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Lula autoriza Gleisi a tentar vaga de Moro no Senado

 O PT planeja lançar a deputada Gleisi Hoffmann, atual presidente do partido, como candidata até dezembro

Gleisi Hoffmann e Sergio Moro (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | GUSTAVO BEZERRA)

O PT busca a cassação de Sergio Moro (União Brasil-PR) pela Justiça Eleitoral, e o presidente Lula (PT) deu autorização para que a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) se candidate à vaga, informou o blog da jornalista Andréia Sadi, do G1. A Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV, moveu uma ação contra Moro, alegando uso indevido, desvio e abuso de poder econômico durante a pré-campanha e campanha eleitoral de 2022. O objetivo é obter a cassação do ex-juiz suspeito. 

Segundo informações do partido, espera-se que o caso de Moro seja julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em agosto, e, em caso de recurso, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até dezembro. Ao contrário do ocorrido após a cassação do deputado Deltan Dallagnol, que resultou na ocupação da vaga por Luiz Carlos Hauly, uma possível cassação de Moro exigiria a realização de uma nova eleição.

Nesse contexto, o PT planeja lançar a Gleisi, atual presidente do partido e ex-senadora de 2011 a 2019, como candidata. Caso isso aconteça, Gleisi não precisará se licenciar de seu mandato de deputada para concorrer. De acordo com o blog, Lula e Gleisi já discutiram o assunto, e o presidente deu sua aprovação para que ela busque a vaga.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Deputado Anibelli Neto é reeleito presidente do MDB do Paraná

 

Anibelli Neto: reconduzido. Foto: Valquir Aureliano

O deputado estadual Anibelli Neto foi reeleito no sábado (08) presidente do MDB do Paraná. Com chapa única, a chapa MDB de Todos foi eleita por ampla maioria, obtendo 139 votos favoráveis e apenas 1 voto contrário.

O deputado federal Sérgio de Souza como Tesoureiro. Além disso, a nova executiva conta com Renato Adur como 1° vice-presidente, e o ex-governador Orlando Pessuti como secretário geral.


MDB do Paraná prepara candidatos à eleição de 2024

Uma das principais metas do diretório do MDB do Paraná é continuar fortalecendo as bases do partido e promover um diálogo aberto com todos os membros, garantindo a participação ativa dos emedebistas nas decisões estratégicas e filiando novos membros, criando perspectivas de crescimento e renovação para o partido, elegendo mais vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, demonstrando sua relevância no cenário político paranaense nas próximas eleições municipais, afirma a legenda.

O partido apoia o governo Ratinho Júnior (PSD). A Secretaria de Desenvolvimento Social e Família (SEDEF) é comandada por Rogério Carboni, indicado pela sigla.

A Convenção Estadual do MDB do Paraná contou com a presença do vice-prefeito e secretário das Cidades e pré-candidato à prefeitura de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD). O encontro contou também com a filiação de novas lideranças ao MDB do Paraná. Entre elas, destaca-se a filiação do professor e empresário e ex-deputado federal Wilson Picler.

Fonte: Bem Paraná

Dino pede à PF investigação sobre ação injusta da Lava Jato que levou à morte de Cancellier

 Em 2017, o reitor Cancellier cometeu suicídio 15 dias após ser preso de maneira humilhante pela delegada federal Erika Marena

Luiz Carlos Cancellier e Flávio Dino (Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC | ABR)

O ministro da Justiça, Flávio Dino, discutiu no último domingo (9) com sua equipe ministerial para decidir qual seria a melhor medida a ser tomada após o arquivamento, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de uma ação contra a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), inocentando o reitor Luiz Carlos Cancellier. A ação em questão não encontrou indícios de desvio de dinheiro público, o que motivou a operação da Polícia Federal (PF) em setembro de 2017, como desdobramento da Lava Jato, contra o então reitor. O trabalho da PF na ocasião foi alvo de críticas, e Cancellier cometeu suicídio 15 dias após ser preso. 

Segundo informações da coluna de Chico Alves, no UOL, Dino afirmou que enviará a nova decisão do TCU para o diretor-geral da PF, a fim de que seja instaurado um Processo Administrativo Disciplinar. Ele explicou que a base para essa medida é que a decisão do TCU sugere que a ação policial não possuía causa justa, o que indica a existência de possíveis irregularidades a serem apuradas no âmbito disciplinar.

A operação foi conduzida pela delegada federal Erika Marena, que não apenas prendeu Cancellier, mas também deteve outros seis funcionários da universidade e 23 indivíduos indiciados por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Sob o comando de Lula, Brasil vira bola da vez para multinacionais

 Empresas estão otimistas com expansão do mercado interno e melhoria das vendas

Lula (Foto: Reuters)

Um sentimento de otimismo tem sido observado entre as multinacionais presentes no Brasil, impulsionado pela redução das expectativas de inflação e por perspectivas positivas em relação à Reforma Tributária e ao cenário fiscal. De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de S. Paulo com cem multinacionais durante teleconferências em maio e junho, 80% dos executivos expressaram comentários positivos sobre suas operações no país. Os outros 20% mencionaram preocupações ou queixas. O clima favorável é refletido em áreas como alimentação, tecnologia, suprimentos agrícolas e medicamentos, com a expectativa de aumento nas vendas.

No Brasil sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diversas multinacionais estão celebrando melhorias nos índices de inflação, no poder de compra da população e nas perspectivas de uma safra agrícola favorável, além do crescimento da demanda chinesa no contexto de reabertura pós-Covid. Destacam-se declarações positivas de executivos como Tim Cook, CEO da Apple, que relatou um desempenho "estelar" em mercados emergentes, incluindo recordes trimestrais no Brasil, Índia e Malásia. Outros exemplos são as declarações do CEO da Arcos Dorados, Marcelo Rabach, que descreveu um primeiro trimestre extremamente positivo, e empresas como Kellogg, Hormel Foods, AB Inbev e Brown-Forman, que relataram crescimento nas vendas ou expressaram confiança nos próximos meses.

Analistas do mercado também têm uma visão mais otimista em relação à América Latina como um todo. Karina Saade, diretora do fundo BlackRock no Brasil, destaca o otimismo dos investidores globais devido à região estar mais avançada em seu ciclo de juros, com bancos centrais mais próximos do fim do aperto monetário. Ela menciona que a perspectiva é de queda nas taxas de juros, em contraste com a maioria dos países desenvolvidos. Além disso, a região atrai interesse para investimentos relacionados à transição energética, como a exploração de reservas de lítio e cobre, a adoção de energia solar e o movimento de realocação de produção conhecido como nearshoring – produção mais próxima dos mercados de consumo.

De acordo com o levantamento, o clima geral é de confiança, com as multinacionais observando um mercado brasileiro promissor e esperando um crescimento nas vendas nos próximos meses.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Henrique Meirelles diz que reforma tributária melhora o ambiente para investir

 Mudança foi aprovada pelo governo Lula, após trinta anos de discussões no parlamento

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados representa um grande avanço ao simplificar o sistema, escreve o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em artigo publicado no jornal Estado de S. Paulo. A principal mudança é a substituição de cinco impostos (PIS, Cofins, IPI, ISS, ICMS) por dois, o CBS (federal) e o IBS (estadual e municipal). Na visão do ex-ministro, a extinção do ICMS é o ponto mais importante, pois elimina uma série de problemas causados pela convivência de 27 legislações estaduais. Com uma estrutura mais simples, após 30 anos de discussões, espera-se um ambiente de negócios melhor e uma maior capacidade de atrair investimentos.

De acordo com Meirelles, o atual sistema tributário é extremamente complexo e causa prejuízos ao país. De acordo com um estudo do Banco Mundial, uma empresa brasileira gasta, em média, mais de 2.600 horas por ano apenas lidando com a burocracia para pagar impostos. Isso não inclui o tempo de trabalho necessário para gerar receita suficiente para cobrir os tributos, mas sim as horas de trabalho de contadores, advogados, entre outros, para cumprir as obrigações burocráticas.

Essa complexidade aumenta o chamado "custo Brasil", afastando investidores e prejudicando empreendedores. Meirelles destaca, no entanto, que alguns governadores estão insatisfeitos, pois gostam de ter o poder de tributar, de discutir alíquotas com cada contribuinte e de oferecer alíquotas menores para atrair empresas. "Compreendo que eles não queiram perder esse poder. No entanto, o ganho de produtividade para toda a economia brasileira é mais importante. Aqueles que investem no Brasil terão melhores condições para produzir, o que é essencial para gerar mais empregos, renda e impulsionar o crescimento econômico. Isso só será possível com um sistema tributário racional, algo que esperamos há 30 anos", aponta.

Fonte: Brasil 247 

Deputados do PL protagonizam barraco após racha na votação da reforma tributária

 Mensagens tiveram xingamentos, acusações e até mesmo ameaças de saída do partido comandado por Valdemar Costa Neto, mas sob influência de Jair Bolsonaro

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Bolsonaro (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)

Deputados do Partido Liberal (PL), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas comandado por Valdemar Costa Neto, protagonizaram uma intensa polêmica em um grupo de WhatsApp da bancada. Em mensagens obtidas pelo jornal O Globo, confirmadas por cinco dos envolvidos, foram revelados xingamentos, acusações e até mesmo ameaças de saída do partido, segundo reportagem do jornalista Bruno Góes. A controvérsia surge três dias após a votação da Reforma Tributária na Câmara, na qual os deputados do PL se dividiram, gerando tensões internas.

Após o acalorado debate no grupo, alguns parlamentares favoráveis à reforma cogitam buscar a Justiça para deixar o PL sem infringir a regra de fidelidade partidária. No entanto, eles constituem uma minoria dentro do partido, que conta com 99 deputados e se tornou a maior bancada da Câmara após a filiação em massa de aliados de Bolsonaro. Na votação em primeiro turno da proposta de alteração do sistema de impostos no país, o PL registrou 20 votos favoráveis, enquanto 75 foram contrários.

A tensão entre os deputados no grupo do PL se intensificou quando Vinícius Gurgel (PL-AP) começou a reclamar sobre a perseguição que os 20 parlamentares favoráveis à reforma estariam sofrendo nas redes sociais. Gurgel foi um dos membros do partido que apoiaram a proposta. Durante a discussão, expressões como "melancias traidores" e "extremistas" foram utilizadas, revelando a nova realidade política da legenda. O líder do PL, Altineu Côrtes (PL-RJ), decidiu bloquear o grupo após a acirrada discussão.

O desentendimento público entre os deputados do PL expõe as profundas divisões internas em relação à votação da Reforma Tributária e a submissão ou não às posições extremistas de Jair Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Congresso concentra atividades da semana em comissões

 CPMI do Golpe ouve ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na terça-feira

Congresso Nacional (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Agência Brasil - Após aprovar a reforma tributária, nesta semana, a Câmara de Deputados se concentrará nas atividades dos colegiados do Congresso Nacional, com destaque para a Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro. Na manhã de terça-feira (11), a CPMI ouvirá o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. Preso desde o dia 3 de maio, Cid será questionado sobre mensagens e documentos com teor considerado golpista encontrados em seu celular.

As mensagens encontradas pela Polícia Federal (PF) no celular de Mauro Cid foram tornadas públicas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As mensagens apontam para a elaboração de um plano de golpe com decretação de estado de sítio, suspensão da atual ordem constitucional, possível afastamento de ministros do TSE e a convocação de novas eleições.

Havia também diálogos de Cid com outros militares da ativa, nos quais eram apresentadas supostas justificativas para um possível golpe.

Além da CPMI, os deputados e senadores foram convocados para uma sessão do Congresso Nacional, que vai analisar diversos vetos presidenciais, também na terça-feira (12).

Como, até o momento, não há previsão de sessão deliberativa do plenário da Câmara, os deputados devem participar apenas das reuniões das comissões parlamentares.

Ainda na terça-feira, os trabalhos se concentrarão nas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que debaterá a Política Nacional de enfrentamento aos crimes transfronteiriços; do Esporte, que vai abordar a readequação de velocidades para a segurança de pedestres e ciclistas; de Saúde, que avaliará o tratamento para Distonia no Sistema Único de Saúde (SUS); de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Indústria, Comércio e Serviços, com debate sobre os impactos do regulamento da União Europeia contra o desmatamento.

Já as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Indústria, Comércio e Serviços; de Administração e Serviço Público se reunirão para discutir e votar propostas legislativas.

Na quarta-feira (12), a comissão de Viação e Transportes vai tratar da atuação do Exército como executor de obras de infraestrutura; a Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação, dos impactos e perspectivas de revisão do novo Marco Legal da Inovação; a de Desenvolvimento Econômico, sobre sanções administrativas previstas para casos de vazamento de dados pessoais e a de Defesa do Consumidor, da manipulação de informações das Big Techs contra o Projeto de Lei das Fake News (PL 2.630/20).

As comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; do Esporte de Fiscalização Financeira e Controle; de Ciência, Tecnologia e Inovação; de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família e de Cultura terão discussão e votação de propostas legislativas. Na quinta-feira (13), não haverá atividade dos colegiados.

Senado

Já no Senado, a semana começa com sessão deliberativa do plenário, que será realizada de forma semipresencial na terça-feira. Na pauta, projetos que tratam da instituição do Programa Escola em Tempo Integral; de Conselhos Escolares e de Fóruns dos Conselhos Escolares; da implantação do serviço de monitoramento de ocorrências de violência escolar; da formação técnica profissional e tecnológica e de articular a formação profissional técnica de nível médio com a aprendizagem profissional; e do acesso a bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio para alunos, docentes, ocupantes de cargo público efetivo, detentores de função ou emprego público.

Na quarta-feira, também haverá sessão deliberativa do plenário semipresencial para tratar da autorização da ozonioterapia no território nacional; para estabelecer a inexistência de vínculo empregatício entre confissão religiosa, incluídos igreja, instituição, ordem ou congregação, e seus ministros, pastores, presbíteros, bispos, freiras, padres, evangelistas, diáconos, anciãos ou sacerdotes. Os senadores também se revezarão nos trabalhos das diversas comissões que terão atividades até quinta-feira.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Governo Lula demitiu 103 servidores por corrupção em seis meses

 Os processos são acompanhados pela Controladoria-Geral da União (CGU)

Lula e Esplanada dos Ministérios (Foto: Reuters/Rodrigo Antunes | Marcos Oliveira/Agência Senado)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu, nos primeiros seis meses de gestão, 103 servidores públicos envolvidos em casos de corrupção, e ainda há um grande número de pessoas na fila para enfrentar as consequências, informa a revista Veja. Os processos são acompanhados pela Controladoria-Geral da União (CGU), que já removeu milhares de servidores públicos flagrados cometendo crimes no serviço público.

Durante o seu governo, Jair Bolsonaro expulsou 1.934 servidores públicos da máquina administrativa, sendo a maioria dos casos relacionados a irregularidades, de acordo com dados da CGU. No entanto, um estudo realizado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e pela Universidade de Brasília (UnB) revela que Bolsonaro aumentou o uso de medidas formais de repressão contra os funcionários públicos e testou estratégias em determinadas organizações para replicá-las em outras, em caso de sucesso.

A CGU é responsável pelo controle interno do governo federal. Suas atribuições incluem a defesa do patrimônio público, a prevenção e o combate à corrupção, bem como o aprimoramento da transparência na gestão. Sua recém-criada Secretaria de Integridade Privada incentiva boas práticas no setor privado para prevenir irregularidades.

Fonte: Brasil 247 com revista Veja

Global se enfurece ao ser barrada de espaço vip, mesmo sem credencial, e arma barraco em festa (vídeo)

 O caso aconteceu na noite deste sábado (8)


A atriz Agatha Moreira se indignou por não poder permanecer, mesmo sem a pulseira de acesso, na área VIP do Numanice, show de Ludmilla realizado no Engenhão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. De acordo com relato do jornalista Thiago Sodré, a global chegou a bater boca com seguranças do espaço que a impediram de entrar no setor. As informações são do portal Metrópoles.

O caso aconteceu na noite deste sábado (8). Segundo o colunista, mesmo sem a credencial VIP, a famosa passou boa parte da festa na área, até decidir sair do local, quase no fim da apresentação de Ludmilla. Mas ao retornar para buscar um casaco que havia esquecido lá dentro, foi barrada. Para recuperar a peça, a atriz furou o bloqueio feito pelos seguranças. A cena foi gravada por uma fã que estava no local.


Família atualiza estado de palmeirense atingida por garrafada no pescoço após briga entre torcidas no Allianz

 Gabriela Anelli, de 23 anos, estava na fila para entrar no Allianz Parque, estádio do Palmeiras


A torcedora do Palmeiras ferida em confusão no jogo entre o clube paulista e o Flamengo, no sábado (8), foi socorrida pela ambulância que fica no próprio estádio e sofreu duas paradas cardíacas depois de ser atingida por uma garrafa de vidro no pescoço, segundo informações da família.

Reportagem do G1 relata que Gabriela Anelli, de 23 anos, estava na fila para entrar no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, quando começou uma confusão entre torcedores organizados do clube e do Flamengo. PMs agiram e usaram gás de pimenta para dispersar os dois grupos.

Felipe Marchiano, irmão de Gabriela, contou que ela foi socorrida por uma ambulância que fica dentro do próprio estádio. A jovem foi operada na noite do próprio sábado.

"O ferimento dela foi na região do pescoço, onde atingiu uma artéria. Ela foi operada ontem e teve duas paradas cardíacas e um problema pulmonar. Minha irmã está tomando uma medicação pesada e lutando neste momento por uma reação", conta Marchiano.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do G1

Número de turistas estrangeiros no Brasil cresce 108% em 2023

 Argentinos, americanos e paraguaios são os que mais visitam o país

Turistas no Cristo Redentor, Rio de Janeiro (Foto: Agência Brasil)

Agência Brasil - O Brasil recebeu 2,97 milhões de turistas internacionais nos cinco primeiros meses de 2023. O número é 108% maior do que o registrado de janeiro a maio do ano passado. Segundo o Ministério do Turismo, o mês de maio foi um dos destaques: mais de 292,3 mil pessoas visitaram o país, o que representa aumento de 44,5% em relação ao mesmo mês em 2022.

A maior parte dos turistas internacionais veio da Argentina (1,24 milhões), dos Estados Unidos (271,1 mil) e do Paraguai (215,5 mil). Juntos, turistas dos três países formam quase metade dos estrangeiros que visitaram o Brasil. Entre os dos cinco primeiros, aparecem ainda o Chile (197,8 mil) e o Uruguai (184,9 mil).

Os destinos mais procurados no Brasil foram: Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Para a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, os números refletem as mudanças políticas que ocorrem no país. “Temos registrado recordes na entrada de visitantes internacionais, [o que é] fruto de diversas ações do governo, como a reaproximação do Brasil com o mundo e a nova imagem do país perante a sustentabilidade e a preservação ambiental. Isso tem nos consolidado como um destino promissor, oferecendo uma experiência única e inesquecível aos visitantes de todas as partes do mundo”, afirmou.

Sobre a movimentação da economia com o turismo, os números também mostram crescimento. No acumulado dos cinco primeiros meses, os turistas estrangeiros deixaram no país US$ 2,721 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões). O volume é 35,9% maior do que o obtido no mesmo período do ano passado. Só em maio, foram US$ 567 milhões, considerado o maior volume para o mês da série histórica. No ano passado, o valor gasto pelos turistas em maio havia sido de US$ 373 milhões.

Fonte: Agência Brasil

Bia Haddad enfrenta atual campeã em Wimbledon, hoje às 9h30

 Brasileira luta por uma vaga entre as oito melhores do torneio

Bia Haddad (Foto: Reuters)

A tenista brasileira Bia Haddad enfrenta nesta segunda-feira, às 9h30, a cazaque Elena Rybakina em um emocionante confronto ao vivo em Wimbledon, nas oitavas de final do Grand Slam inglês. A partida acontecerá na quadra central e promete ser uma disputa acirrada entre a tenista brasileira e a jogadora do Cazaquistão, que é a atual campeã do torneio e ocupa a terceira posição no ranking.

No horário das 9h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira, Bia Haddad iniciará sua trajetória na quadra central de Wimbledon com o objetivo de garantir sua vaga nas quartas de final. Apesar do desafio que enfrenta contra Elena Rybakina, a brasileira possui motivos para acreditar em uma vitória, pois já derrotou sua oponente em dois encontros anteriores este ano. Em Stuttgart, Bia estava vencendo por 3 a 1 antes de Rybakina abandonar o jogo devido a uma lesão, enquanto em Abu Dhabi, a brasileira conquistou uma vitória de virada por 2 sets a 1.

Bia Haddad, atualmente na 13ª posição do ranking, possui uma carreira bem-sucedida, com premiações no valor de 3.971.341 dólares e um histórico de 87 vitórias e 71 derrotas na WTA. Ela já conquistou dois títulos em sua trajetória e alcançou o melhor ranking de 10ª colocada. Em relação a Wimbledon, sua melhor campanha até o momento foi chegar à segunda rodada em 2017 e 2019. Por outro lado, Elena Rybakina, classificada como a terceira melhor tenista do mundo, possui um impressionante histórico de 273 vitórias e 125 derrotas na WTA, com premiações no valor de 10.265.398 dólares. A jogadora do Cazaquistão já conquistou cinco títulos e ostenta o título de campeã de Wimbledon no ano passado.

Fonte: Brasil 247

Guajajara destaca retirada de 82% garimpeiros da TI ianomâmi, mas alerta para influência do narcotráfico

 Ministra explicou que alguns indivíduos resistem em deixar os territórios indígenas e estão se escondendo, provocando conflitos

Sonia Guajajara (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (PSOL), revelou em entrevista ao UOL site Repórter Brasil dados do IInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal (PF), destacando o progresso significativo na retirada de garimpeiros da terra indígena ianomâmi durante o primeiro semstre. De acordo com os números, 82% dos garimpeiros já foram removidos, e o mês de junho registrou zero alertas de novos garimpos. No entanto, a ministra ressaltou que a fase final da operação está enfrentando uma situação mais violenta e perigosa.

Guajajara explicou que alguns indivíduos resistem em deixar os territórios indígenas e estão se escondendo, provocando conflitos. No início da operação, muitas pessoas saíram voluntariamente, enquanto outras foram retiradas durante as operações. No entanto, a resistência atual exige uma presença de segurança mais robusta.

"Dados do Ibama e da Polícia Federal comprovam que já conseguimos retirar 82% dos garimpeiros. Junho foi um mês que não teve nenhum alerta de novo garimpo. Agora nessa fase final tem uma situação bem mais violenta e perigosa. Tem aquelas pessoas que resistem em sair do território, se escondem, e estão provocando conflitos. No início, quando anunciou que iria começar a retirada, muita gente saiu livremente. Outros saíram com as operações... Mas agora precisa de uma força de segurança maior", disse a ministra.

Segundo informações compartilhadas pelas lideranças indígenas, as pessoas que permanecem no território estão ligadas ao narcotráfico e ao crime organizado. Esses indivíduos estão provocando conflitos internos entre as comunidades indígenas, com o intuito de desviar a atenção. Na realidade, esses conflitos são uma consequência direta da presença contínua do garimpo ilegal, apontou Guajajara. Diante desse cenário, o Exército foi mobilizado para intensificar os esforços de combate ao garimpo ilegal, bem como realizar ações de repressão e apreensão. A expectativa é de que, até o final do ano, todos os invasores sejam retirados das terras indígenas.

"Segundo informações das próprias lideranças, são pessoas ligadas ao narcotráfico e ao crime organizado, que querem ficar ali e realmente estão provocando conflitos de indígenas com indígenas, para fazer de conta que são problemas internos. Mas na verdade é uma consequência do garimpo ainda. Agora, o Exército entrou também para fazer esse combate e ações de repressão e de apreensão. Estamos acreditando que até o final do ano a gente consiga retirar todos os invasores".

Ela enfatizou a importância desse trabalho conjunto entre as agências governamentais e as lideranças indígenas para proteger os territórios e garantir a segurança das comunidades. A retirada dos garimpeiros ilegais é um passo fundamental para preservar o meio ambiente, proteger a cultura indígena e promover a justiça social, indicou.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Chineses se instalam na Bahia e podem chegar ao ABC. Política industrial volta à pauta do país

 BYD já confirmou fábricas em Camaçari e Sinomach iniciou conversas com metalúrgicos. Governo reativou “Conselhão” da indústria

Veículo da BYD sendo exibido em evento no Reino Unido 28/04/2023 (Foto: REUTERS/Nick Carey)

Rede Brasil Atual - A primeira semana de julho trouxe notícias que podem indicar uma guinada no sentido do apoio à indústria brasileira, que há décadas vem perdendo peso na economia. Da Bahia, veio a confirmação de que a chinesa BYD instalará três fábricas em Camaçari, com investimento previsto de R$ 3 bilhões. Em Brasília, o governo reativou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falando em “revolução” no setor.

Quase ao mesmo tempo, uma comitiva da também chinesa Sinomach reuniu-se com a direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, para conversar sobre a possibilidade de investir na região. As partes assinaram um memorando de intenções, com a presença do presidente da Frente Parlamentar Brasil-China, deputado federal Fausto Pinato (PP-SP). 

O objetivo seria montar ônibus elétricos no Brasil. “Discutimos a possibilidade da instalação de uma unidade aqui no ABC”, afirmou o presidente do sindicato, Moisés Selerges, ao jornal Tribuna Metalúrgica. “É importante esse entendimento para que se instalem na região, transferindo tecnologia, gerando empregos e trazendo investimentos para o país”, acrescentou. Os primeiros contatos foram feitos ainda na China, durante visita oficial de Lula, em abril.

Mercado de veículos elétricos - A entrada dos veículos elétricos vem crescendo aos poucos. No mês passado, o mercado dos chamados veículos leves eletrificados, que inclui modelos totalmente elétricos e híbridos (ampla maioria), somou 6.225 emplacamentos. Em todo o primeiro semestre, foram 32.239 unidades, crescimento de 57,8% sobre igual período de 2022, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). A participação no mercado está em torno de 3,4%, um ponto percentual acima em relação ao ano anterior. A entidade acredita que o número pode superar 70 mil neste ano.

Na volta do CNDI, o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou investimento inicial de R$ 106,16 bilhões, nos próximos quatro anos, para áreas industriais consideradas estratégicas. Também presidente do conselho, ele falou em uma “nova política industrial brasileira”, voltada para atender a demandas da sociedade. O chamado “Conselhão da indústria” se dividirá em seis grupos de trabalho e missões, buscando diretrizes para o setor. “Há todo o empenho na transição energética e na descarbonização.”

Reindustrialização e desigualdade - Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, o setor (incluindo a agropecuária) representa quase 80% das exportações brasileiras. “Nós representamos 63% dos investimentos em inovação e tecnologia do setor privado. É o setor industrial que dá competitividade para a agricultura, para a pecuária e ao setor de serviços.”

Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, o país “não tem saída” sem uma base industrial “forte e inovadora”. Mas esse processo de reindustrialização, acrescentou, deve passar “pelo combate às desigualdades e pelo tema ambiental, habitação e saneamento, que precisam de programas agressivos”. A CUT integra o CNDI ao lado da Força Sindical e da UGT. O presidente da central afirmou que a ausência de qualquer discussão sobre política industrial no governo anterior agravou a crise do setor – que chegou a responder por mais de um terço da economia brasileira e hoje fica pouco acima de 10%.

Fonte: Brasil 247 com Rede Brasil Atual