sexta-feira, 7 de julho de 2023

"Novo PAC pode ter R$ 70 bilhões para investimentos em grandes projetos", diz Rui Costa à TV 247

 Ministro diz que investimento serão ainda maiores com concessões e PPPs, as parcerias público-privadas

(Foto: ABR)

Em entrevista concedida no programa Boa Noite 247, no dia 5, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, revelou detalhes sobre o plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de relançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Costa, o PAC 3 contará com investimentos anuais que podem chegar a aproximadamente R$ 70 bilhões, visando impulsionar o crescimento econômico do país.

Durante a entrevista, Rui Costa destacou a importância de retomar os programas que marcaram os dois primeiros governos do presidente Lula, ressaltando também a melhoria dos indicadores macroeconômicos nesse período. No entanto, ele ressaltou que é necessário reduzir a taxa de juros para impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico.

Uma das principais preocupações do governo é com a quantidade de obras paradas encontradas, especialmente no programa Minha Casa, Minha Vida. O ministro informou que mais de 4 mil obras de infraestrutura já foram retomadas e que o governo está trabalhando para reativar outras obras que estavam paralisadas desde o governo Dilma Rousseff. "O presidente Lula encontrou 180 mil obras do Minha Casa, Minha Vida paradas. Algumas que tinham começado ainda no governo Dilma. Retomamos mais de 4 mil obras paradas de infraestrutura", disse ele.

Além disso, Rui Costa anunciou o relançamento do programa Luz para Todos e do programa Água para Todos, que têm como objetivo levar energia elétrica e água potável para regiões carentes do país. Essas iniciativas serão integradas ao novo PAC, que também contará com concessões e parcerias público-privadas (PPPs) para alavancar os investimentos.

O ministro destacou que o novo PAC terá um foco especial na sustentabilidade, com a implementação de novas linhas de transmissão e investimentos em energia limpa. Essa iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento sustentável do país e fortalecer o setor energético nacional

Engenharia nacional – Rui Costa também abordou a preocupação do governo em reabilitar as grandes empresas brasileiras de engenharia, que foram prejudicadas pelos desdobramentos da Operação Lava Jato. O ministro afirmou que é necessário recuperar essas empresas, mesmo que seja necessário buscar parcerias com o capital estrangeiro ou fundos internacionais. "É uma preocupação nossa reabilitar as grandes empresas brasileiras de engenharia. A Lava Jato destruiu nossas empresas. Precisamos reabilitá-las, mesmo que associadas ao capital estrangeiro ou a fundos internacionais", afirmou Rui Costa.

Durante a entrevista, o ministro elogiou a força e determinação do presidente Lula, destacando sua energia e garra. Rui Costa também mencionou que a relação do governo com o Congresso Nacional está se normalizando, o que é fundamental para a aprovação de medidas importantes para o país.

Em relação à carga tributária, Rui Costa afirmou que a tendência é que ela diminua após a reforma tributária. Segundo o ministro, o Brasil é atualmente um dos países mais injustos na cobrança de impostos, com os mais ricos pagando menos do que os mais pobres. Portanto, a reforma buscará corrigir essa distorção e tornar o sistema tributário mais equitativo.

Eletrobrás – O setor de energia foi mencionado como estratégico, e o ministro destacou a importância de o governo ter mais poder de voto na Eletrobrás. Essa medida visa garantir a soberania nacional na gestão do setor elétrico e fortalecer o papel do Estado nesse segmento.

Com o relançamento do PAC e os investimentos previstos, o governo Lula busca impulsionar o crescimento econômico e promover o desenvolvimento sustentável do país. Assista:

Fonte: Brasil 247


9 pontos fundamentais para entender a Reforma Tributária aprovada nesta quinta

 A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, postou 9 pontos essenciais para entender a nova configuração tributária

Plenário da Câmara aprova Reforma Tributária (Foto: Agência Câmara de Notícias)

Com a aprovação da reforma tributária nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, postou 9 pontos essenciais para entender a nova configuração tributária que será implementada no Brasil.

A ação é importante num momento em que a extrema-direita divulga diversas fake news sobre a proposta, envolvendo até a inclusão da “ideologia de gênero” na reforma. 

Veja os pontos: 

RESUMÃO da Reforma Tributária aprovada no plenário da Câmara por 382 x 118   

1 - jatinhos, jetski e iates vão pagar IPVA como você que tem carro 

2 - criação da cesta básica nacional com imposto zero  

3 - cashback pra população de menor renda 

4 - simplificação do imposto pra micro e pequenas empresas 5 - fim das isenções fiscais que beneficiam os grandes lobbies  6 - imposto menor pra insumos pra pessoas com deficiência  

7- imposto menor para absorventes 

8 - transparência, imposto detalhado na nota fiscal 9 - menos imposto pra saúde/medicamentos, educação e transporte público  E sem aumentar a carga tributária!

Fonte: Brasil 247

Mercado financeiro reage positivamente à aprovação da reforma tributária: dólar cai e bolsa registra alta

 Ás 10h30 o dólar operava em forte queda de 0,68% e era negociado a R$ 4,896. Ibovespa avançava 0,46%, mirando os 118 mil pontos

Dólar-real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

O mercado financeiro brasileiro recebeu com entusiasmo a aprovação da reforma tributária em dois turnos na Câmara dos Deputados, refletindo-se em uma queda do dólar e um avanço no índice da bolsa de valores.

Com 382 votos aceitos no primeiro turno e 375 no segundo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) superou o requisito mínimo de 308 votos para a aprovação na Câmara e agora segue para o Senado, onde também deverá obter a maioria aprovada em duas votações .

No cenário financeiro, às 10h30, o dólar registrava uma queda significativa de 0,68%, sendo negociado a R$ 4,896. Essa baixa contraste com o desempenho do dia anterior, quando a moeda americana teve um aumento de 1,64%, chegando a R$ 4.929. Com o resultado atual, o dólar acumulado ganhou de 2,94% no mês, mas ainda apresenta uma queda de 6,6% no ano, destacou o Metrópoles.

Por sua vez, o Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações na bolsa brasileira, iniciou o último pregão da semana em alta, refletindo o otimismo dos investidores com a aprovação da reforma tributária. Às 10h20, o índice estava em um avanço de 0,46%, atingindo os 117.960,43 pontos. No dia anterior, o Ibovespa havia encerrado com uma queda de 1,78%, chegando a 117.400 pontos. Apesar das perdas em julho, o índice ainda acumula um ganho sólido de 7,12% em 2023.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Campanha do 247 exalta o foco de nosso grupo: os fatos. A partir deles, as análises com diversidade, sem fake news (vídeo)

 Filme criado pela agência Propeg é o carro-chefe da ação que visa ampliar a percepção dos diferenciais competitivos dos veículos e expandir as comunidades do portal e da TV 247


Começa a rodar nas redes sociais e estará presente em todos os programas da TV 247, além de ser veiculado em campanha de mídia comercial, um filme publicitário que assevera o compromisso dos canais 247 - portal, TV e perfis nas redes sociais - no combate à mentira (fake news) e promove o foco do grupo de comunicação: a divulgação dos fatos, a partir de uma ampla e precisa curadoria de informações, e análise deles por prismas diversos de opiniões. Concebido, criado, roteirizado, produzido e finalizado pela agência de publicidade Propeg, uma das três maiores empresas do mercado publicitário que se conservam genuinamente brasileira, o filme de 30 segundos (assista-o clicando no link) teve criação de Maurício Passarinho e Rafael Paulino, do escritório da Propeg em Brasília, e direção de criação de Emerson Braga e do mesmo Maurício Passarinho.

Com simplicidade e pragmatismo, compreendendo e contemplando integralmente o papel dos veículos 247 no ecossistema de informação da mídia digital independente, a peça publicitária mostra uma mesa de trabalho cotidiana que poderia estar em qualquer escritório ou home office, em qualquer lugar do planeta. à medida que uma trilha suave, despretensiosa, mas, um pouco misteriosa, avança, surge o texto na tela: “Para descobrir a verdade./ … Basta eliminar a mentira./ … Brasil 247. Jornalismo independente. Fato.” Enquanto as palavras vão sendo escritas na tela, percebe-se que a mesa de trabalho é, na verdade, um set produzido por meio de ilusão de ótica.

“É impressionante como o filme capta com precisão o espírito de nossos veículos e do jornalismo que fazemos”, exalta o diretor editorial do 247, Florestan Fernandes Jr. “Perfeita. É isso o que fazemos: foco nos fatos, sem mentiras”, exaltou Leonardo Attuch, publisher do grupo, ao assistir ao resultado final da ação publicitária. “Creio que o filme publicitário de combate à fake news diz tudo com o mínimo de palavras e uma atmosfera de seriedade que combina com o jornalismo do 247”, ressalta Vitor Barros, presidente da Propeg. “É a nossa ‘cara’, o jeito com que encaramos o nosso compromisso de ter opinião ampla dando todas as informações possíveis”, diz Luís Costa Pinto, diretor da sucursal de Brasília dos veículos 247.

Em breve, o filme publicitário que sintetiza os princípios editoriais dos canais 247 estará na mídia aberta. A partir desta sexta-feira 7 de julho de 2023, depois de ir ao ar no telejornal “Boa Noite 247”, ele integrará todas as nossas transmissões. Quem quiser acessá-lo e compartilhá-lo, é só clicar no link e reproduzi-lo nas redes. 

Assista:

TCU analisa se houve ‘direcionamento ideológico e censura’ no arquivamento de diversos projetos culturais em 2020 e 2021


 Após pedido da Câmara dos Deputados, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou um alto volume de projetos culturais arquivados em 2020 e 2021, no governo Bolsonaro, que pediam financiamento da Lei Rouanet e ficaram sem resposta. 

No meio das solicitações sem retorno, as amostras analisadas apresentavam — no resumo ou na sinopse — citações a temas como comunidade LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgênero, queer,  intersexo, assexual), feminismo, religiões de matrizes africanas e indígenas, movimento negro e populações tradicionais, entre outros. 

Além disso, os auditores do TCU observaram que, em 2021, mais da metade dos pedidos de financiamento de projetos culturais foi negada. Também em 2021, o tempo de análise dos pedidos, que é de 60 dias, aumentou.

A Secretaria de Controle Externo de Desenvolvimento Sustentável do TCU atendeu requerimento – aprovado na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados — para avaliar “um eventual direcionamento ideológico e censura” na aprovação de projetos culturais em 2020 e 2021. Os pedidos de financiamento eram feitos para a então secretaria de Cultura, na época vinculada ao Ministério do Turismo. 

Sob a relatoria do ministro Augusto Sherman, o TCU deu 90 dias para que o Ministério da Cultura encaminhe um plano de ação, providências e prazos para implementar formas de controlar e proteger as informações do Sistema de Acesso às Leis de Incentivo à Cultura — Salic.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil.

Promotoria denuncia empresário que ameaçou Zanin no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília

 

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou o empresário Luiz Carlos Basseto Júnior por ameaçar e incitar o crime contra o advogado Cristiano Zanin. O ataque ocorreu no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, em 11 de janeiro, quando Zanin fazia parte da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva e ainda não tinha sido nomeado para o cargo de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado deve assumir a cadeira na Corte em agosto.

Segundo o promotor Fernando Augusto Martins Cuóco, responsável pela apresentação da denúncia, o empresário “ameaçou a vítima Cristiano Zanin Martins de causar-lhe mal injusto e grave, uma vez que lhe disse diretamente ‘vontade de meter a mão na orelha de um cara desse’. Na mesma data, hora e local indicados, o denunciado incitou, publicamente, a prática de crime, ao dizer que a vítima ‘tinha que tomar um pau de todo mundo que tá andando na rua'”.

Basseto Júnior encontrou Zanin no banheiro do aeroporto quando o novo ministro do STF escovava os dentes. O empresário então chamou o advogado de ‘vagabundo’, ‘safado’, ‘bandido’ e ‘corrupto’, enquanto filmava a cena com seu celular. Zanin permaneceu calado e Basseto Júnior postou a gravação em suas redes sociais.

Ainda no início do ano, o empresário foi indiciado pela Polícia Civil do DF e acusado em queixa-crime ajuizada por Zanin na Vara Criminal de Brasília, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A Justiça chegou a marcar audiências nessa ação, mas Basseto Júnior não foi encontrado.

O pedido do MP agora deve ser analisado pelo juiz Nelson Ferreira Júnior, da 6a Vara Criminal do Distrito Federal. O magistrado também é o responsável pela queixa-crime apresentada por Zanin.


Defesa


A reportagem busca contato com a defesa de Basseto Júnior. O espaço está aberto para a sua manifestação.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo


“Aprovação da reforma tributária terá efeito imediato no PIB e na industrialização”, diz Simone Tebet, em Curitiba

 

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ao lado do ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e o ministro de Estado dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ao lado do ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e o ministro de Estado dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida. Foto: Valdir Amaral/Alep


A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta sexta-feira (07), durante evento na Assembleia Legislativa do Paraná, que a aprovação da reforma tributária vai impactar no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), no desenvolvimento industrial e na geração de empregos do País. Tebet esteve em Curitiba para participar da Plenária Estadual de discussão e participação popular do Plano Plurianual (PPA) Participativo do Governo Federal.

De acordo com a ministra, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados garante “justiça tributária”. “Garantindo justiça tributária, garantimos justiça social. Com a reforma, teremos um país menos desigual. A mudança vai resultar em uma nova política de industrialização no País, já com resultados a partir de 2024. Chegamos a um texto possível, que vai ter feito imediato no PIB assim que for promulgado”, afirmou Tebet, em entrevista no Legislativo paranaense.

A ministra disse que o governo está comemorado a aprovação reforma tributária. Segundo ela, isso permitirá o maior crescimento do País das últimas quatro décadas. “Foi um dia histórico. Depois de muito esforço, estamos comemorando a aprovação do primeiro passo de muitos que virão. Teremos condições de fazer com que o Brasil tenha um crescimento sustentável e duradouro acima de 1%. Cada um 1% a mais no crescimento do PIB representa milhões e milhões de empregos sendo gerados direta e indiretamente”, frisou.

Ela explicou que a proposta simplifica a cobrança dos impostos sobre o consumo, unificando a legislação sobre novos tributos. O texto aprovado permite a criação de um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), englobando o ICMS e o ISS, e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação. A mudança também promove a isenção dos impostos para a cesta básica. A reforma garante ainda que vários setores contarão com redução de alíquotas em 60% ou 100%. Entre os setores estão serviços de educação, saúde, medicamentos e cultura, produtos agropecuários e transporte coletivo de passageiros.

Para Tebet, a reforma tributária também impacta no orçamento, que está elaborado com a participação popular. “Estamos na Assembleia Legislativa para perguntar ao paranaense qual o País ele quer nos próximos quatro anos. Queremos construir a melhor política econômica, usando o orçamento para colocar recursos certos nos lugares certos. Vamos colocar o pobre no orçamento”, destacou.


O ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, também participou do evento. Em entrevista, ele explicou que o objetivo da Plenária é construir um orçamento que conte com a contribuição da sociedade. “É um projeto inédito nestas dimensões. Temos a maior participação social na história do País. É um processo enriquecedor para todos nós”. O ministro de Estado dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, complementou, dizendo que a participação social permite a construção de políticas públicas que garantam a inclusão.

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da reforma tributária (PEC 45/19) em segunda discussão nesta quinta-feira (06), por 375 votos a 113. Hoje, os parlamentares federais votam os destaques. Depois de concluída esta etapa, a proposta poderá ser enviada ao Senado Federal.


Participação

A Plenária Estadual de discussão e participação popular do PPA é uma iniciativa do Governo Federal que faz parte do Brasil Participativo. O programa está proporcionando a elaboração do Plano Plurianual com a contribuição da sociedade, seja por meio de conselhos participativos, associações, sindicatos e ONGs, seja de forma direta pela população, por meio da participação digital. O evento foi promovido pelo Governo Federal e pelos deputados Arilson Chiorato (PT) e Luiz Claudio Romanelli (PSD), presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia.


As reuniões iniciaram em 11 de maio e se estenderão por todo o território nacional até 10 de julho. Todo cidadão pode participar via cadastro no site Gov.Br ou via as plenárias presenciais promovidas pelo governo.


O Plano Plurianual (PPA) é um documento previsto na Constituição. Elaborado a cada quatro anos, o PPA define metas, diretrizes e programas do Governo. O documento sempre é elaborado no primeiro ano de mandato do presidente da República. O PPA deve ser entregue ao Congresso Nacional até 31 de agosto de 2023, junto à Lei Orçamentária Anual (LOA).

Fonte: Bem Paraná

Ratinho Junior afirma que reforma tributária é um avanço para o Brasil

 A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que unifica impostos sobre o consumo foi aprovada em dois turnos na madrugada desta sexta-feira (7) e agora segue para a apreciação do Senado. Ratinho Junior destacou também a adaptação do texto que foi à votação, que permitiu uma composição mais igualitária do Conselho Federativo.

Foto: Jonathan Campos/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nesta sexta-feira (07) que a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados representa um grande avanço para o Brasil. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que unifica impostos sobre o consumo foi aprovada em dois turnos na madrugada desta sexta-feira (7) e agora segue para a apreciação do Senado.

“Há muito tempo o País esperava avançar na modernização tributária, o que em países do primeiro mundo já foi feito há décadas. O Brasil tem uma legislação extremamente complexa, que traz dificuldades aos empresários, comerciantes e à população de um modo geral”, disse Ratinho Junior. “A reforma tributária é, acima de tudo, uma vitória da sociedade, que vai ter um sistema mais moderno e com mais transparência. Ela melhora a fiscalização e permite que o setor produtivo, que gera empregos, tenha uma vida tributária mais facilitada”.

Ratinho Junior destacou também a adaptação do texto que foi à votação, que permitiu uma composição mais igualitária do Conselho Federativo. O órgão será formado por representantes dos estados e municípios e será responsável por administrar a arrecadação do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que deverá unir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), atualmente direcionado aos estados, e o Imposto sobre Serviços (ISS), destinado aos municípios.

No início da semana, governadores dos estados que integram o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) e o Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) se reuniram com suas bancadas federais para buscar um acordo sobre o novo órgão. A proposta defendida pelos estados do Sul e Sudeste, em especial Paraná, Santa Catarina e São Paulo, era que o conselho refletisse o real peso dos estados, levando em conta a proporcionalidade de suas populações.

“Esse foi um avanço gigante na votação de ontem para que não existam diferenças regionais na composição do Conselho, e mostrou a maturidade do Congresso, dos deputados e governadores por conseguirem achar pontos de equilíbrio entre todas as regiões”, salientou o governador. “Nenhuma região quer se sobrepor à outra ou ter mais força. O que queremos é que todos tenham um grau de igualdade, que os estados tenham esse equilíbrio que é tão importante para tomar as decisões para o País”.

Ele também ressaltou que o texto dá segurança aos gestores em como será feita a gestão dos impostos. “Foi importante para os governadores e também para os prefeitos, porque eles tinham muito medo de como seria esse equilíbrio dentro do Conselho Federativo”, explicou. “Acredito que o texto aprovado ficou bem equilibrado por pensar, organizar e dar segurança para todas as regiões do País”, complementou Ratinho Junior.

REFORMA TRIBUTÁRIA – A Secretaria de Estado da Fazenda elaborou uma cartilha que explica aos cidadãos os principais pontos da reforma tributária e sua importância para o desenvolvimento econômico e a simplificação do sistema tributário brasileiro.

A reforma busca uma simplificação do sistema tributário brasileiro, com a unificação de diversos tributos, como PIS, COFINS, ICMS e ISS em um imposto sobre bens e serviços e a substituição do IPI por um Imposto Seletivo. Ela também prevê a criação de mecanismos de compensação para Estados e municípios e a revisão das regras de incentivos fiscais e benefícios setoriais.

Outro ponto importante do novo texto é a Cesta Básica Nacional de Alimentos. As alíquotas previstas para os impostos federal e estadual e municipal serão reduzidas a zero para esses produtos. No Paraná, itens da cesta básica já são isentos da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A reforma tributária também proporciona mais eficiência e justiça fiscal, estimula o desenvolvimento econômico e preserva a capacidade de investimentos do Paraná. Entre as principais preocupações do Estado nos debates, que ainda seguem em andamento, estão a necessidade de manter a competitividade das empresas paranaenses, especialmente as de pequeno e médio porte, e o setor rural, um dos principais motores da economia local, que tornam o Paraná um “exportador” de produtos para as demais unidades federativas.


Fonte: AEN

Alckmin confirma fim de programa de incentivo à compra de veículos; 125 mil unidades foram vendidas

 Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que não havia espaço fiscal para colocar mais recursos no programa

Geraldo Alckmin (Foto: Reprodução)

O vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin confirmou nesta sexta-feira (7) o fim do programa do governo federal de incentivo à compra de veículos, afirmando que a iniciativa foi "um sucesso". Em entrevista coletiva em Brasília, Alckmin disse que o caminho agora para estimular o setor automobilístico é aumentar a renda da população, a competitividade do país e reduzir o chamado custo Brasil.  

O programa facilitou o acesso da população ao carro zero e deu novo fôlego à cadeia automotiva, que emprega 1,2 milhão e pessoas. A estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) é de que 125 mil unidades tenham sido comercializadas com descontos. 

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que não havia espaço fiscal para colocar mais recursos no programa. Em entrevista a jornalistas ao deixar a pasta para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad disse ainda que o programa exige compensações e que, no momento atual do ano, é complicado encontrar recursos no Orçamento.

Até o momento, as fabricantes já utilizaram 91% dos R$ 650 milhões em créditos tributários disponibilizados pelo governo por meio da Medida Provisória 1.175. Inicialmente, um montante de R$ 500 milhões foi repassado às fabricantes e esgotou rapidamente. Em seguida, em 30 de junho, o governo disponibilizou mais R$ 300 milhões, totalizando R$ 800 milhões. No entanto, apenas R$ 650 milhões serão direcionados para a compra de carros. (Com informações da Reuters). 

Fonte: Brasil 247

Sob pressão de Bolsonaro, Exército vetou Alexandre de Moraes de malhar em academia

 O magistrado costumava frequentar a academia do Comando Militar do Planalto (CMP)

Alexandre de Moraes (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

“Os atritos do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação a Alexandre de Moraes afetaram até a rotina de malhação e exercícios do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)”, informa a jornalista Bela Megale em coluna no jornal O Globo.

 “O magistrado costumava frequentar a academia do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, até que, no ano passado, recebeu um recado inusitado da cúpula do Exército: o local seria fechado para reforma e Moraes não poderia mais se exercitar ali”, acrescenta.

A jornalista ainda informa que, “na ocasião, o comandante da Força era Marco Antônio Freire Gomes. A pressão e vigilância de Bolsonaro não era exercida só sobre o general, mas sobre toda a cúpula das Forças Armadas. O fato de Alexandre de Moraes malhar no local era considerado uma saia justa, na visão de parte do Exército. O ministro deixou de frequentar o espaço. A academia, que tem instalações modernas e foi inaugurada em 2015, não fechou as portas para reforma.”.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Bela Megale na sua coluna no jornal O Globo

APUCARANA: Prefeitura entrega certificado de cursos profissionalizantes para 166 mulheres

 



A prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família (Semaf), realizou ontem, no Cine Teatro Fênix, a solenidade de conclusão de cursos profissionalizantes ofertados no 1º semestre pelo Centro de Oficinas da Mulher. Foram entregues 166 certificados nos cursos de costura industrial de camisetas, costura moda e modelagem, costura moda afro, costura moda infantil, costura artística, design de sobrancelhas, manicure, depilação, cabeleireira, corte hidratação e escova e defesa pessoal.

Com o certificado em mãos do curso de “costura criativa”, Juliana Paiva afirma que a qualificação vai ajudar na produção de roupas para uma loja familiar. “Vou contribuir ainda mais para o nosso comércio que é a única renda da nossa família. Esse projeto do município que oferta cursos profissionalizantes gratuitamente para as mulheres é uma oportunidade incrível de desenvolver uma profissão”, avaliou Juliana.

O prefeito Junior da Femac disse que como gestor municipal é preciso dar oportunidade para quem quer se qualificar. “Nos últimos dois anos o Centro de Oficinas da Mulher certificou cerca de 600 mulheres. O desafio que cada uma colocou para si mesma foi superado. Você concluiu o curso e é isso que estamos celebrando hoje”, destacou o prefeito.

A primeira dama Carmen Lucia Izquierdo Martins parabenizou as formandas, enaltecendo a decisão e dedicação necessária para realizar o curso. “A trajetória não é fácil, mas o resultado compensa. O processo de aprendizagem é enriquecedor e o município que investe na qualificação de seus cidadãos faz a diferença. Vocês crescem e a cidade cresce junto”, disse Carmen.

A secretária da Semaf, Denise Canesin, destacou que os cursos profissionalizantes para mulheres as tornam protagonistas de sua história. “Aplicam os conhecimentos adquiridos na geração de renda, resultando em melhores condições de vida para si mesma e para suas famílias. Coisas incríveis nunca são feitas por uma única pessoa. São feitas por um time. Por isso agradeço ao prefeito Junior da Femac e as várias secretarias municipais que contribuem para o resultado de nosso trabalho na Semaf”, afirmou Denise.

Apucarana promove 4º pedal solidário em agosto




 A Associação Terra Brasil de Ciclistas de Apucarana, com a apoio da Prefeitura, vai promover no dia 20 de agosto o 4º Pedal Solidário. Com saída do Distrito de Vila Reis, às 8 horas, os participantes poderão optar entre dois trajetos, de 20 e de 40 quilômetros. O pedal vai reunir ciclistas de toda a região, que irão percorrer e conhecer paisagens da zona rural de Apucarana.

Detalhes do evento foram discutidos nesta sexta-feira (07/07) entre o prefeito Junior da Femac, juntamente com o secretário municipal de Esportes, Tom Barros, e integrantes da associação. “O evento começou a ser realizado em 2018 e, após a pandemia, está sendo retomado. São esperados cerca de 400 participantes de toda a região. Apucarana está no roteiro dos ciclistas, que sempre aguardam com grande expectativa a oportunidade de enfrentar o vento, a terra vermelha e passear pelos cafezais e pela serra de Apucarana”, pontua Junior da Femac.

Além de colocar à disposição a Guarda Municipal, ambulância e outros setores para apoiar o evento, o prefeito também lembrou que o Município criou o Conselho e o Fundo do Esporte. “A Associação também pode acessar os recursos do fundo, para a realização de eventos e também para outras ações. Basta apresentar o projeto, que será analisado pelo conselho e os recursos são rapidamente liberados”, explica Junior da Femac, lembrando que somente no ano passado o fundo liberou mais de R$ 230 mil para o desenvolvimento do esporte em Apucarana.

De acordo com Eduardo Souza Luiz, presidente da Associação Terra Brasil de Ciclistas de Apucarana, o percurso seguirá, a partir da Vila Reis, pela região do Cemitério Ucraniano, Bilote, Km 28, Vila Rural Nova Ucrânia e Cachoeira do Moinho. “Não é um evento de competição, mas um passeio que vai entregar medalhas de participação e troféus para o maior grupo de ciclistas, o mais novo e o mais velho ciclista, entre outras categorias”, exemplifica.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas, ao custo de R$ 66, no link https://www.sympla.com.br/evento/4-pedal-solidario-terra-brasil-mtb-apucarana-2023/2027294

“A concentração será às 6h30, na praça onde fica a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, onde será servido um café da manhã. Contaremos com pontos de parada e com toda a estrutura de apoio. É um evento para as famílias, que reúne público de todas as idades”, completa Eduardo “Cobra”.

De acordo como regulamento do Pedal Solidário, a iniciativa tem por objetivo estimular a prática do ciclismo com enfoque no respeito ao meio ambiente, conscientizando a população sobre a importância  de preservar matas, rios, nascentes e animais silvestres. Além disso, parte dos valores arrecadados será revertida em cestas básicas para famílias carente

"Depois de décadas, aprovamos uma Reforma Tributária. Democraticamente. Parecia impossível. Valeu lutar!", diz Haddad

 Reforma aprovada por Haddad vinha sendo discutida há décadas e deve simplificar o sistema tributário, abrindo espaço para mais crescimento e geração de empregos

Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Foto: Antonio Cruz/Ag. Brasil)

(Reuters) - A Câmara dos Deputados aprovou em um primeiro passo histórico após décadas de discussão do tema no Congresso, o texto principal da reforma tributária, conferindo uma vitória não apenas para o governo, que a considera prioritária, mas também ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que abraçou a proposta e trabalhou ativamente por sua aprovação.

Por 382 votos a 118 -- com três abstenções -- deputados chancelaram o texto construído pelo relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) após sucessivas negociações que também envolveram Lira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, além de governadores e prefeitos, associações e representantes de setores econômicos.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a matéria precisava alcançar ao menos 308 votos favoráveis.

Logo após a votação do texto principal, os deputados aprovaram uma emenda aglutinativa, acrescentando ao texto mudanças de última hora acertadas pelo relator.

PAPEL HISTÓRICO - Lira chegou a deixar momentaneamente a presidência da sessão para, da tribuna, defender a aprovação da proposta.

"A Câmara dos Deputados precisa e vai cumprir o seu papel histórico! Sairemos daqui com a cabeça erguida! Estou seguro -- e transmito isso a vocês -- que vamos ter o reconhecimento da nação".

Pelo Twitter, Haddad comemorou a aprovação do texto-base, argumentando que não se trata de uma proposta de governo, mas uma necessidade da economia para a produtividade avançar.

"Depois de décadas, aprovamos uma reforma tributária. democraticamente. Parecia impossível. Valeu lutar!", publicou o ministro.

Pouco antes da votação, o relator ainda promovia mudanças na proposta em busca de votos. Lira, por sua vez, já adiantava que a reforma ainda poderá ser alterada quando tramitar pelo Senado.

Mesmo o texto-base aprovado nesta quinta poderia ser modificado por emendas destacadas pelos deputados que estavam sendo votadas separadamente antes de ser iniciado o segundo turno.

"Foram muitas demandas, e eu tive um dia muito corrido para apresentar essas modificações, frutos dos entendimentos, inclusive vários deles patrocinados pelo nosso presidente, deputado Arthur Lira, mas também pelos líderes partidários", comentou Aguinaldo, pouco antes de apresentar a última versão de seu parecer.

Ciente do processo legislativo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista ao SBT que o texto da reforma tributária não é o desejado por Haddad, mas o "possível" de se construir.

APERFEIÇOAMENTOS - Aguinaldo conseguiu o apoio dos governadores -- influenciados em grande parte pelo posicionamento favorável do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) -- para desatar o nó em torno do Conselho Federativo, entidade que vai administrar os recursos do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e vinha provocando resistências entre os chefes dos Executivos estaduais.

Texto apresentado na noite desta quinta-feira ao plenário por Aguinaldo com "aperfeiçoamentos" para evitar distorções nas decisões definiu que Estados e o Distrito Federal terão 27 membros no conselho -- um para cada ente federado. Municípios e o Distrito Federal serão representados por outros 27 membros, sendo 14 eleitos com base nos votos de cada um dos entes e 13 com base nos votos ponderados pelas respectivas populações.

O acerto prevê ainda que as decisões do conselho serão aprovadas se obtiverem, conjuntamente, os votos da maioria absoluta dos representantes de municípios e Distrito Federal e os votos do conjunto de Estados e do Distrito Federal -- neste segundo caso, será preciso obter a maioria absoluta de seus representantes e obter a aprovação de representantes que correspondam a mais de 60% da população do país.

O texto aprovado nesta quinta também estabelece uma redução da alíquota do imposto único a ser cobrado de produtos de setores favorecidos como agronegócio, saúde, educação e transporte.

Apresentado pouco antes da votação, o parecer de Aguinaldo determina que a alíquota para os regimes favorecidos corresponderá a 40% do valor cobrado dos produtos em geral, ante 50% na versão anterior da proposta.

O tratamento diferenciado valerá para serviços de educação e saúde, dispositivos para pessoas com deficiência, produtos voltados à saúde menstrual e higiene pessoal, transporte coletivo e produções artísticas, culturais e jornalísticas.

O benefício também será destinado para produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais, além de insumos agropecuários, alimentos destinados ao consumo humano.

Foi criado ainda um regime diferenciado para todo o setor de turismo, além da liberação de créditos para materiais destinados à reciclagem. Também foram feitos ajustes nos regimes diferenciados de tributação sobre combustíveis, além da previsão de criação de uma cesta básica nacional de alimentos com alíquota zero.

"Para que ninguém fique inventando alíquota e fique inventando que a gente vai pesar a mão sobre o pobre", disse Aguinaldo na véspera, ao anunciar a medida.

POLITIZAÇÃO - Pouco antes do início da votação da reforma, Lira aproveitou entrevista para dizer que a análise não seria adiada e que a decisão mais correta seria não "politizar um tema tão importante". O recado, sem destinatário claro, ocorre em meio a pressões do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados para que a votação não ocorresse nesta quinta.

Bolsonaro tem se posicionado publicamente e de forma firme contra a reforma. A oposição do ex-presidente ao tema resvalou em um de seus aliados, o governador de São Paulo.

Tarcísio foi hostilizado na manhã desta quinta ao apoiar a reforma na reunião do PL e ainda ouviu de seu mentor político que ele não tem experiência política, segundo fontes ouvidas pela Reuters que participam do encontro a portas fechadas em Brasília.

ARTICULAÇÃO - A busca por votos a favor da reforma incluiu, na reta final, a aceleração no ritmo de liberação de emendas, o atendimento a demandas da bancada do setor agropecuário em pontos do texto da reforma, a nomeação de indicados de deputados para o segundo e terceiro escalões nos Estados, e até mesmo mudanças ministeriais, segundo fontes ouvidas pela Reuters nos últimos dias.

Até a véspera da votação da reforma, o governo havia se comprometido a pagar 5,3 bilhões de reais em emendas parlamentares, conforme dados do Siga Brasil, o sistema de acompanhamento da execução orçamentária do Senado Federal.

Partidos do centrão, como o PP de Lira, e mesmo o PL de Bolsonaro foram os principais beneficiários.

E, após idas e vindas, o governo confirmou a mudança de comando do Ministério do Turismo para acolher demandas do União Brasil. A sigla vinha requisitando o posto por não identificar a atual ministra, Daniela Carneiro, como uma indicação partidária. Ela chegou a pedir desfiliação da legenda.

No lugar dela, assumirá o deputado Celso Sabino (UB-PA), parlamentar que conta com o apoio da bancada.

PRÓXIMOS PASSOS - Quando for concluída a deliberação na Câmara, a matéria seguirá para o Senado, onde também passará por tramitação específica para alterações constitucionais, com dois turnos de votação e precisando do apoio de 49 dos 81 senadores.

Se modificada, a reforma precisará voltar à Câmara, ou pelo menos os pontos em que não houver consenso entre as duas Casas.

No Senado, Casa federativa do Congresso, a proposta pode enfrentar outros tipo de dificuldades e resistências, já que governadores costumam ter mais influência política sobre os senadores.

Fonte: Brasil 247 com Reuters