sexta-feira, 7 de julho de 2023

Aprovação da reforma tributária é a mais recente derrota de Jair Bolsonaro

 Votação deixou claro que ele não tem tanta influência sobre o parlamento

Jair Bolsonaro (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro sofreu mais uma derrota em sua tentativa de derrubar a reforma tributária, com a aprovação da PEC pela Câmara dos Deputados. Após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente se empenhou em articular seu partido, o PL, para votar contra o texto, porém, sua estratégia falhou. A reforma recebeu uma votação expressiva, com a maioria dos deputados a favor. Além disso, Bolsonaro enfrentou problemas internos e até mesmo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sofreu críticas por não se opor à reforma, segundo reportagem da Carta Capital.

Durante uma reunião do PL, Bolsonaro defendeu a necessidade de mais tempo para chegar a um consenso sobre a reforma tributária, sendo aplaudido pela plateia. No entanto, sua postura gerou tensões, interrompendo o governador Tarcísio, que tentou explicar os riscos de abrir mão da reforma. A declaração de Bolsonaro nas redes sociais, chamando a reforma de "um soco no estômago dos mais pobres", também influenciou o posicionamento dos deputados do PL, que não votaram integralmente contra a PEC. O presidente da Câmara, Arthur Lira, aproveitou a oportunidade para destacar a derrota de Bolsonaro em 2022 e ressaltar a importância de enxergar a reforma como uma medida de Estado, não apenas partidária. Essa derrota representa um novo obstáculo na trajetória política de Bolsonaro, evidenciando seus desafios em termos de influência e articulação.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Carta Capital

Brasil, pela primeira vez, presidirá o G20. Ministra cobra cooperação

 Em evento de ministros de Ciência e Tecnologia que antecede o G20, ministra Luciana Santos cobrou cooperação dos países ricos

Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Rede Brasil Atual - A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, marcou presença no Encontro dos Ministros de Pesquisa e Inovação do G20 nesta quarta-feira (5). O evento, sediado em Mumbai (Índia), contou com a participação de representantes de diversos países membros do grupo.

Vale ressaltar que o Brasil assumirá a presidência do G20, pela primeira vez, em 1º de dezembro de 2023. “Queremos contar com a colaboração ativa dos parceiros do G20 nesse processo de construção da nossa presidência”, argumentou a ministra.

Durante seu discurso, a ministra enfatizou a preocupação com a chamada “exclusão tecnológica” e defendeu veementemente a transferência de tecnologia em termos favoráveis para nações em desenvolvimento. “Minha impressão é que ainda estamos longe de alcançar os nossos compromissos. É nesse sentido que, durante a presidência brasileira do G20, daremos foco à redução das desigualdades e das assimetrias, buscando discutir a questão da inovação aberta para o desenvolvimento justo e sustentável”, disse.

Igualdade no G20

Santos ressaltou a importância de aprofundar o debate sobre questões cruciais. Entre elas, a descarbonização da economia, a transição energética, o direito à saúde, o desenvolvimento sustentável da Amazônia e o combate às desigualdades. “É nesse contexto complexo que atuamos de forma pragmática para consolidar nossas relações tradicionais e buscar novas parcerias. Ao resgatar o protagonismo do Brasil no mundo, o presidente Lula confere à cooperação científica status especial dentro da política externa do seu governo”, disse.

Além disso, a ministra Luciana Santos destacou a necessidade de fortalecer a cooperação multilateral e utilizar a diplomacia científica como estratégia para enfrentar os grandes desafios globais. Então, ela enfatizou que a conjuntura internacional recente, de pandemia e conflitos geopolíticos, evidenciou a fragilidade das cadeias globais de produção. Também, de fornecimento de produtos, o que agrava a disputa pelo domínio tecnológico.

Desenvolvimento multilateral

Durante sua agenda em Mumbai, a ministra promoveu encontros bilaterais com representantes de oito países. Entre eles, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Indonésia e Turquia. Essas reuniões contaram com discussões importantes no campo científico e tecnológico.

Um dos encontros de destaque foi aquele realizado com o vice-diretor do Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, Kei Koizumi, no dia 4 de julho. Durante a reunião, a ministra abordou a participação do Brasil no programa Artemis, da NASA. O objetivo é a exploração da Lua. Esse programa espacial de grande relevância desperta interesse e envolvimento do governo Lula.

A ministra Luciana Santos aproveitou a ocasião para discutir as possíveis colaborações entre o Brasil e os Estados Unidos no âmbito da exploração lunar. O destaque é para a importância de parcerias internacionais para o avanço da ciência e da tecnologia. Essas reuniões bilaterais demonstram o empenho do Brasil em fortalecer sua posição no cenário científico global. Sempre em busca de oportunidades de cooperação e intercâmbio para impulsionar o desenvolvimento tecnológico do país.

Fonte: Brasil 247 com informações da Rede Brasil Atual

PL dá 20 votos favoráveis à Reforma Tributária, isolando ainda mais Bolsonaro

 O ex-ocupante do Palácio do Planalto fez pressão para PL votar em bloco contra a Reforma Tributária

Plenário da Câmara aprova Reforma Tributária (Foto: Agência Câmara de Notícias)

Apesar da pressão pública de Jair Bolsonaro (PL), incluindo a divergência pública com o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), o PL deu 20 votos favoráveis à aprovação da Reforma Tributária na noite desta quinta-feira (6).

Maior bancada da Câmara, com 99 cadeiras, o partido ameaçou "fechar questão" contra a reforma, o que obrigaria a rejeição unânime à proposta, sob risco de punição, mas após ação de Tarcísio e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o partido decidiu apenas orientar o voto contra.

Votaram a favor da reforma, ou seja, contra as orientações de Bolsonaro, os seguintes deputados do PL:

Antonio Carlos Rodrigues (SP), Detinha (MA), Giacobo (PR), Icaro de Valmir (SE), João Carlos Bacelar (BA), João Maia (RN), Josimar Maranhãozinho (MA), Junior Lourenço (MA), Júnior Mano (CE), Luciano Vieira (RJ), Luiz Carlos Motta (SP), Matheus Noronha (CE), Robinson Faria (RN), Rosângela Reis (MG), Samuel Viana (MG), Tiririca (SP), Vermelho (PR), Vinicius Gurgel (AP), Wellington Roberto (PB) e Zé Vitor (MG). A maior parte desses deputados vem do Nordeste, região em que o presidente Lula (PT) tem sua maior popularidade, e integra o centrão, não o chamado "bolsonarismo raiz", destaca reportagem da Folha de S.Paulo.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Dos 30 deputados paranaenses, 27 votam pela aprovação da reforma tributária


Agência Brasil/Arquivo

Dos 30 deputados federais paranaenses, 27 votaram pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma tributária. O texto da reforma tributária em análise pelo Plenário propõe a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) para substituir o ICMS e o ISS; e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação.

Caberá ao Conselho Federativo a gestão do Imposto sobre Bens e Serviços. O texto também cria fundos para compensar as perdas de entes federativos, para o desenvolvimento regional e para o combate à pobreza. A PEC também determina que a cesta básica terá imposto zero. E autoriza a devolução de impostos por meio de cashback.


PLACAR

Veja como votou cada deputado paranaense:


SIM


Aliel Machado (PV)

Beto Richa (PSDB)

Carol Dartora (PT)

Del. Matheus L. (União)

Diego Garcia (Republicanos)

Dilceu Sperafico (PP)

Felipe Francischin (União)

Geraldo Mendes (União)

Giacobo (PL)

Gleisi Hoffmann (PT)

Luciano Alves (PSD)

Luciano Ducci (PSB)

Luisa Canziani (PSD)

Luiz Carlos Hauly (Podemos)

Luiz Nishimori (PSD)

Marco Brasil (PP)

Paulo Litro (PSD)

Pedro Lupion (PP)

Reinhold Stephanes (PSD)

Rodrigo Estacho (PSD)

Sergio Souza (MDB)

Tadeu Veneri (PT)

Tião Medeiros (PP)

ToninhoWandscheer (PP)

Vermelho (PL)

Welter (PT)

Zeca Dirceu (PT)


NÃO


Filipe Barros (PL)

Padovani (União)

Sargento Fahur (PSD)

Fonte: Bem Paraná

Reforma tributária é aprovada em 2º turno na Câmara dos Deputados

 

Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Reprodução

A Câmara dos Deputados aprovou no início da madrugada desta sexta-feira (7), por 375 a 113, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária em segundo turno. A votação menor em relação ao primeiro turno deve-se à diminuição de quórum. O resultado foi declarado à 01:40 desta madrugada.

No primeiro turno, o projeto foi aprovado por 382 votos favoráveis contra 118, além de 3 abstenções. A proposta contou com 20 votos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se posicionou contrário a reforma.

O relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou nesta quinta um novo texto que prevê, entre alguns outros pontos, a criação de uma cesta básica nacional de alimentos que estarão isentos de tributos.

A proposta ainda prevê a unificação de cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) sendo substituídos pelo Imposto sobre Valor Agregado (IVAs), que será gerenciado pelo governo federal, e outro que ficará à cargo dos Executivos estaduais e municipais.

A versão apresentada por Ribeiro também cria um “fundo” de fomentação ao desenvolvimento de atividades econômicas no Amazonas.

A reforma tributária era discutida há cerca de 30 anos, sem ter avançado no Congresso Nacional durante os governos anteriores. O sistema atual foi criado na década de 1960.

Fonte: DCM

 

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Vitória do governo: Câmara aprova em primeiro turno o PL da Reforma Tributária

 

Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Foto: Reprodução


A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno na noite desta quinta-feira (6) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, proposta que muda a forma de cobrança de impostos no país. O projeto foi aprovado por 382 contra 118.

A sessão começou com a leitura do novo texto, que foi apresentado pelo relator do projeto, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

A reforma tributária tem como pontos principais a unificação de tributos, alíquotas diferenciadas para alguns produtos, taxação de jatinhos e lanchas, “cashback” de impostos, criação de um Conselho Federativo e a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional.

Momentos antes da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a votação da proposta era “um momento histórico”. O político afirmou que a reforma tributária é do povo brasileiro.

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Foto: Agência Câmara

“Vivemos um momento histórico para as nossas vidas parlamentares e para o país. O Brasil espera uma reforma justa, neutra e que dê segurança jurídica. Não podemos nos furtar a esta responsabilidade”, disse. “O dito açodamento não é nosso. A urgência em votar a Reforma Tributária é do Brasil, dos brasileiros que precisam de empregos. Empresários e setores que querem acabar com as amarrar e leis que impedem a expansão dos seus negócios”, afirmou o presidente da Câmara.

Lira também rebateu as críticas de que a votação estava sendo feita às pressas, sem um debate mais profundo.

“Como falar em velocidade e rapidez em uma reforma esperada há mais de 50 anos? Se não formos ágeis, perderemos o ‘timing’. Repito: todo o Brasil está ansioso por uma resposta imediata”, declarou.

Fonte: DCM

Itaipu: produção de energia tem o melhor semestre dos últimos cinco anos



A usina de Itaipu registrou em 2023 o melhor primeiro semestre dos últimos cinco anos. De janeiro até o fim de junho, foram produzidos 40.650.877 megawatts-hora (MWh), ante 30.111.313 MWh no mesmo período de 2022. No comparativo, o aumento na produção foi de 35%. No primeiro semestre de 2021, a Itaipu produziu 34.534.416 MWh; em 2020, 38.600.323 MWh; e em 2019, 40.451.294 MWh.

A produção no primeiro semestre deste ano equivale a 2,9 vezes o consumo anual de eletricidade do Paraguai e seria suficiente para atender por 28 dias a demanda de toda a eletricidade do Brasil. Os 40.650.877 MWh também poderiam abastecer por 14 meses o Estado do Paraná; por 13 meses, o Estado do Rio de Janeiro; ou, por um ano, todo o Centro-Oeste brasileiro.

Quando comparada a outras usinas do Brasil, a geração de Itaipu em seis meses foi superior à produção de todo o ano de 2022 da maior usina inteiramente brasileira, a hidrelétrica de Belo Monte. Foi, ainda, 24% maior que a geração anual da usina de Tucuruí e 28% superior ao total anual produzido pelo complexo do Rio Madeira (soma das usinas de Santo Antônio e Jirau).

De acordo com a Diretoria Técnica de Itaipu, o aumento da geração se deve à maior disponibilidade de água afluente para produção, associada a uma maior demanda dos sistemas interligados do Brasil e Paraguai. O aumento da afluência é decorrente das chuvas de verão dentro da normalidade esperada e da recuperação dos reservatórios das usinas do Rio Paraná e afluentes a montante (acima) de Itaipu, caracterizando o fim da crise hídrica registrada em 2020 e 2021.

Em 2022, Itaipu foi responsável por 8,6% do suprimento de eletricidade do Brasil e 86,3% do Paraguai. A usina já chegou a atender 25% da demanda de eletricidade brasileira, nos anos 1990, e perto de 20%, na década seguinte. 

Fonte: Itaipu Binacional

 

 

Planalto diz que Daniela Carneiro permanece no cargo

 A decisão aconteceu durante uma conversa da ministra com o presidente Lula e com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais)

Daniela Carneiro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, informou nesta quinta-feira (6), em Brasília (DF), que a ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil-PR), continuará no cargo. A informação foi publicada no portal G1

O titular da Secom teve uma conversa com a imprensa após encontro da ministra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) no Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial, em Brasília.

A ministra estaria sofrendo pressões dentro do União Brasil para deixar o cargo após rumores de que ela estaria fazendo articulações com o seu marido, o prefeito de Belford Roxo Waguinho (Republicanos), para entrar no partido dele. 

Fonte: Brasil 247 com ifnormações do portal G1

VÍDEO: Lula diz que “Bolsonaro está chorando” enquanto ex-presidente vai às lágrimas em evento do PL

 

Presidente Lula e Jair Bolsonaro chorando ao lado de Michelle. Foto: Reprodução


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (6), que Jair Bolsonaro (PL) devia “estar chorando” enquanto o ex-presidente realmente estava em meio às lágrimas.

A declaração de Lula ocorreu durante o encontro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Na ocasião, o petista disse que o governo precisa trabalhar com celeridade, pois o mandato passa mais rápido para o presidente.

“O mandato da gente acaba logo. É rápido quando a gente está no governo. Quem deve estar chorando é o Bolsonaro”, disse Lula no Palácio do Planalto, enquanto Bolsonaro era homenageado em evento do PL, na sede do partido, no centro de Brasília.

O ex-mandatário chorou durante o discurso mentiroso de sua esposa, Michelle. A ex-primeira-dama disse que o marido “não tem nenhum projeto de poder” e se entregou para cumprir uma “missão” na presidência.

“Quem te conheceu, há 28 anos, sabe que você continua a mesma pessoa. Eu, que já comi meio quilo de sal com você em quase 16 anos, te conheço, sei que você não tem nenhuma maldade, não tem nenhum projeto de poder. Sei que você se entregou para um propósito, por uma missão”, afirmou.

Veja o vídeo: 

Fonte: DCM

 

Desembargador nega ao PL excluir testemunha em ação que pede cassação de Moro

 

Sergio Moro (União Brasil). (Franklin Freitas)

O desembargador Mário Helton Jorge, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, negou um pedido do diretório estadual do PL para reduzir o rol de testemunhas da ação que pede a cassação do senador Sérgio Moro por suposto caixa 2 nas eleições 2022.

A legenda havia questionado decisão que, em maio, uniu duas ações contra a candidatura de Moro – uma do próprio PL e outra do PT – e autorizou a oitiva de uma série de pessoas para instruir os processos.


O PL alegou que a falta de sua intimação sobre o pedido dos advogados de Moro, para a inclusão de mais uma testemunha de defesa, implicaria em violação do princípio do contraditório. A testemunha questionada pelo PL é o responsável por uma pesquisa eleitoral veiculada junto à Rede Paranaense de Comunicação, afiliada da Rede Globo.

O desembargador rechaçou o pedido. Negou a alegação de que a oitiva da testemunha arrolada por Moro ‘não contribui em nada’ para a ação. Segundo o magistrado, no julgamento ‘serão sopesadas todas as provas produzidas pelas partes’.


O PL ainda questionava a juntada aos autos, também a pedido de Moro, da gravação de uma entrevista concedida pelo presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto. O desembargador eleitoral também negou retirar o vídeo do processo.


“Rejeita-se as alegações do embargante, mantendo-se a decisão embargada no ponto que admitiu a juntada do vídeo questionado e a ampliação do rol de testemunhas pelos investigados”.

Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão Conteúdo

Moraes manda PGR opinar sobre investigação do presidente da CPI do MST

 

Alexandre de Moraes. Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre a investigação do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI do MST, por suposta participação em atos antidemocráticos.

Em maio, após a ação ser enviada ao Supremo, Moraes autorizou a Polícia Federal (PF) a dar continuidade às investigações. O caso tramitava no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que declinou da competência após Zucco assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados e passar a ter foro privilegiado.

Segundo a acusação, Zucco “estaria perpetrando crimes mediante patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos, seja em território gaúcho, seja na cidade de Brasília/DF”.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Boulos: 'espero que a reforma tributária seja aprovada ainda nesta quinta'

 O parlamentar destacou o lado positivo do projeto. "Precisamos dar o segundo passo, que é a cobrança sobre altas rendas e grandes patrimônios", acrescentou

Deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que espera a votação e aprovação da reforma tributária (PEC 45/19) nesta quinta-feira (6). "Se construir um consenso, acho que a gente já aprova hoje em dois turnos", disse o parlamentar ao jornalista Marcelo Auler, no programa Brasil Agora, transmitido na TV 247

"Não é a reforma ideal. O ideal envolve redução de imposto sobre consumo, aumento sobre altas rendas. Vamos trabalhar para que seja votada no segundo semestre. Precisamos dar o segundo passo, que é a cobrança sobre altas rendas e grandes patrimônios", acrescentou. 

O parlamentar destacou a importância do projeto. "Faz trinta anos que se discute e não se vota. Traz simplificação tributária, mais transparência, as pessoas vão saber o que estão pagando de imposto em cada produto que ela consome". 

Relator do projeto, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse que a proposta ainda não traz todos os pontos negociados com governadores e prefeitos e que a negociação deverá ser aprimorada. Ele informou que deverá conversar nesta quinta-feira (6) com os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do Recife, João Campos, em busca de um acordo federativo. "Estamos nesta reta final de ajustes, e alguns pontos ainda não constam desta versão apresentada porque ainda estamos finalizando os ajustes", disse.

Também serão alterados nesta quinta-feira os critérios de distribuição do Fundo de Desenvolvimento Regional; a distribuição automática aos municípios da parte do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS); e as questões referentes à Zona Franca de Manaus.

O texto apresentado por Ribeiro propõe a substituição de dois tributos federais (PIS e Cofins) por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), gerida pela União; e de outros dois tributos (ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados e municípios. O IPI vai virar um imposto seletivo.

A arrecadação do IBS será centralizada e organizada pelo Conselho Federativo. Também serão criados fundos para compensar as perdas de entes federativos e para incentivar o desenvolvimento regional e o combate à pobreza.

Fonte: Brasil 247 com Agência Câmara de Notícias

Lula fala pela primeira vez que deve concorrer à reeleição

 Presidente declarou que não vai permitir que ministro seu "faça política antes do tempo" e que caso não tente a reeleição, vai "trabalhar para que o governo tenha um candidato"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 com Sputnik Brasil - O presidente afirmou que o encontro com Joe Biden no Japão serviu de incentivo e que, caso não concorra novamente, não permitirá campanha antecipada de ministros, relata o jornal O Globo. "Nesses dias eu fui a Hiroshima, encontrei com o presidente Biden e eu perguntei se era verdade que ele iria concorrer. Ele falou 'vou'. Eu falei, 'isso é um estímulo', eu sou mais novo do que ele", disse Lula em entrevista ao SBT.]

O mandatário também declarou que não vai permitir que ministro seu "faça política antes do tempo" e que o dado concreto, caso não tente a reeleição, "é trabalhar para que o governo tenha um candidato". "É importante que a gente tenha muita paciência, muito cuidado. Eu não vou permitir que ministro meu faça política antes do tempo. Fazer política depois que chegar março ou abril de 2026, que ele tiver a convenção partidária, que ele quiser ser candidato, que quiser se afastar do governo ele pode ser candidato. Dado concreto é que eu trabalho muito para que governo tenha um candidato", afirmou. A entrevista ao SBT ocorre um dia após reunião de Lula com duas filhas do apresentador Silvio Santos, Patrícia Abravanel e Daniela Beyrute.

Em julho do ano passado, nas vésperas da campanha eleitoral, o petista disse "não vou ser um presidente da República que está pensando na sua reeleição", relembra a revista Exame. No entanto, em fevereiro deste ano, Lula começou a ensaiar um discurso para 2026.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Aprovação do governo Lula sobe para 53% em nova pesquisa AtlasIntel

 Apesar do crescimento na aprovação, os índices de reprovação também subiram e se mantiveram próximos, indicando a manutenção da polarização na sociedade brasileira

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo Lula teve uma alta em sua aprovação entre a população brasileira na mais nova pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira (5). Em relação à pesquisa de abril, quando 50% dos entrevistados diziam aprovar a administração federal, houve um aumento de aproximadamente três pontos percentuais no novo levantamento realizado entre os dias 2 e 4 de julho, atingindo 53% de aprovação.

A reprovação, no entanto, também teve leve crescimento, variando de 44% em abril para 46% em julho. Tal cenário evidencia a manutenção da polarização na sociedade, já observada na pesquisa anterior. 1,6% dos consultados disseram não saber se aprovam ou reprovam o governo.

Entre os recortes da população que mais aprovam o governo Lula, destacam-se as mulheres (59,4%), os jovens entre 16 e 24 anos (61,8%) e os habitantes da região Nordeste (70,2%). Na faixa dos religiosos, 58,9% dos católicos aprovam o governo, enquanto apenas 22,3% dos evangélicos pensam o mesmo.

Em relação à avaliação, 43,5% dos entrevistados consideram o governo "ótimo ou bom", 16% avaliam como "regular" e 40% classificam como "ruim ou péssimo". 

O levantamento AtlasIntel contou com 3.222 respondentes, pelo método do recrutamento digital aleatório, entre os dias 2 e 4 deste mês. A pesquisa apresenta margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247

Em 2023, BNDES viabilizou R$ 38 bilhões para MEIs, micro, pequenas e médias empresas

 Com acesso ao crédito, muitas vezes dificultado pelos bancos tradicionais, as empresas podem investir em expansão, modernização, inovação e contratação de mão de obra

Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em 2023, até o momento, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já disponibilizou R$ 38 bilhões em linhas de crédito para MEIs, micro, pequenas e médias empresas.

Tal iniciativa do BNDES visa fornecer recursos financeiros para impulsionar o crescimento e a competitividade dos empreendimentos brasileiros. Com o acesso ao crédito, as empresas podem investir em expansão, modernização, inovação e contratação de mão de obra, impulsionando assim o crescimento econômico do país e a geração de empregos.

Vale lembrar que as MEIs, micro, pequenas e médias empresas muitas vezes enfrentam dificuldades para obter financiamento junto às instituições financeiras tradicionais. Com linhas de crédito disponíveis e acessíveis, o BNDES intervém neste cenário para promover a inclusão financeira e a sustentabilidade desses empreendimentos.

Além do crédito já disponibilizado, o BNDES captou neste ano outros R$ 3,6 bilhões (US$ 750 milhões) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para repassar a micro, pequenas e médias empresas por meio de suas linhas e programas.

Fonte: Brasil 247