quarta-feira, 5 de julho de 2023

Mercosul buscará fechar acordo comercial com a União Europeia, com discrepância uruguaia

 Os presidentes dos países do Mercosul voltaram a se reunir em cúpula e concordaram em concluir as negociações adiadas para um acordo comercial com a União Europeia

(Foto: Isac Nóbrega/PR)

Por Lucas González Monte, enviado especial, Telám - Os presidentes dos países do Mercosul voltaram a se reunir hoje em cúpula e concordaram em concluir as negociações adiadas para um acordo comercial com a União Europeia (UE), área em que três dos quatro sócios criticaram qualquer eventual "unilateralismo" nas negociações com outros blocos ou nações, como afirmou o Uruguai, que não assinou o documento final.

Alberto Fernández, Luiz Inácio Lula da Silva, Mario Abdo Benítez e Luis Lacalle Pou se encontraram em um cartão postal que não era registrado desde 2019: o encontro desta manhã no imponente Parque Nacional do Iguaçu foi o primeiro com presença perfeita de dirigentes após mais de 3 anos em que prevaleceu a virtualidade pandêmica e as divergências entre parceiros regionais.

"Durante o encontro, os presidentes renovaram o compromisso do Mercosul com o fortalecimento da democracia, do Estado de Direito e do respeito aos direitos humanos, e destacaram a importância da agenda econômica, comercial, social e cultural do bloco em benefício de seus cidadãos", diz a nota final documento assinado por Fernández, Da Silva e Abdo Benítez.

Em entrevista coletiva após a reunião, o presidente Fernández foi prontamente consultado sobre a decisão do Uruguai de não assinar a declaração final.

“O Uruguai tem uma visão que o presidente Lacalle vem mantendo há algum tempo, que persiste na ideia de que os sócios do Mercosul podem negociar o Mercosul de forma autônoma, e de alguma forma expressa essa diferença ao não assinar a decisão, mas é uma decisão que nós sabemos, ", respondeu Fernández.

Os presidentes de Argentina, Brasil e Paraguai concordaram no texto sobre "a necessidade de abrir um espaço de reflexão política sobre a modernização do bloco, incluindo o fortalecimento da agenda interna para maior integração de suas economias, bem como a inserção internacional, de forma consensual e solidária, para enfrentar os desafios de um cenário mundial em transformação, afetado por mudanças significativas no mapa da produção e do emprego, com efeitos visíveis na reconfiguração das cadeias globais de valor".

É neste parágrafo que se enquadra a dissidência do Uruguai, que não é nova, já que não assinou o documento final da cúpula anterior, em Montevidéu, e que se concentra na reivindicação de flexibilização do estatuto fundador do Mercosul para que cada país membro pode fechar acordos comerciais sem a necessidade do acordo dos demais países do bloco.

Desta forma, não isenta de debates e polêmicas, a cúpula do Mercado Comum do Sul serviu para deixar clara a vocação de todos os países para avançar no acordo com a UE e que, além disso, compartilham a esperança de que o A Presidência Pro Tempore de Lula servirá agora para negociar um entendimento justo entre os blocos.

Alberto Fernández, na qualidade de anfitrião, reiterou a posição da Argentina ao dizer que é necessário “integrar-se ao mundo não só como fornecedores de matérias-primas, mas também como exportadores de produtos acabados”.

O chefe de Estado argentino tem uma posição semelhante à do presidente brasileiro: o TLC (Tratado de Livre Comércio) com a UE pode ser benéfico para o desenvolvimento, mas tem que ser um acordo justo para todas as partes.

"Ninguém pode nos condenar a ser fornecedores da matéria-prima que outros industrializam e depois nos vendem a preços exorbitantes. Uma visão que não dê conta da dimensão do que estou dizendo aqui pode levar alguns a pensar que assim não atingir os padrões de livre comércio que alguns sócios desejam", disse, aludindo à posição do governo de Luis Lacalle Pou.

Nesse sentido, disse não estar "no lugar isolacionista" em que alguns atores o querem colocar: "A apresentação de novas demandas em matéria ambiental (...) qual ambiente, sem registro das três dimensões da sustentabilidade", esclareceu.

Lula, por sua vez, prometeu hoje "concluir" as negociações, mas pediu aos demais líderes uma "resposta rápida e contundente" à "inaceitável" demanda ambiental apresentada pelos europeus.

O líder histórico do Partido dos Trabalhadores (PT) retomou os conceitos que já havia avançado em sua última passagem pela Europa e que podem ser resumidos na ideia de um acordo "equilibrado".

Ele descreveu como "inaceitável" a carta enviada em março por Bruxelas na qual haveria ameaças de sanções em caso de desrespeito às normas de conformidade ambiental.

"Parceiros estratégicos não negociam com base na desconfiança e na ameaça de sanções. É imperativo que o Mercosul apresente uma resposta rápida e contundente", disse.

Em tema primordial para a Argentina, Lula também voltou a defender a "adoção de uma moeda comum para realizar operações de compensação" entre os países membros, o que "contribuirá para reduzir custos e facilitará ainda mais a convergência".

"Refiro-me a uma moeda de referência específica para o comércio regional, que não eliminará as respectivas moedas nacionais", afirmou.

Abdo Benítez, naquela que foi sua última cúpula de presidentes, garantiu por sua vez que o compromisso do Paraguai com o Mercosul é "sólido" Ao

contrário de seus colegas, o presidente paraguaio deu um enfoque mais regional e colocou na agenda do bloco a situação política regional na Venezuela.

Abdo Benítez destacou que "o único limite razoável deve ser o respeito à democracia e aos direitos humanos", pelo que acrescentou que vê com "grande preocupação" os recentes acontecimentos na Venezuela quanto à desqualificação da candidata oposicionista Maria Corina Machado.

A esse respeito, Alberto Fernández pediu, posteriormente, que apoie o diálogo para que sejam os venezuelanos quem resolvam os problemas de seu país.

Enquanto isso, o uruguaio Lacalle Pou reiterou os conceitos de "flexibilidade" do bloco e ameaçou "fechar acordos unilaterais", algo abertamente contestado por seus colegas.

Em tom mais diplomático do que na cúpula de Montevidéu, ele disse que a afirmação de seu país "não é caprichosa".

"O mundo continua mudando. Novas necessidades e oportunidades são geradas (...). Nossa região está mudando e tem uma oportunidade única, não só pelas matérias-primas, mas também pela inteligência do nosso povo", disse o presidente do Uruguai.

Por isso, desejou "boa sorte" a Lula e pediu-lhe que gerasse "um pouco de otimismo no já abundante pessimismo sobre este acordo".

Também esteve na cúpula o presidente da Bolívia, Luis Arce, cujo país há anos busca ser membro pleno do Mercosul.

"Nossa região é seriamente afetada pelas restrições e regulamentações impostas pelo sistema financeiro dos Estados Unidos, que limitam as opções de financiamento e o acesso aos mercados internacionais, tornando necessário reduzir a dependência do dólar norte-americano e diversificar nossas relações econômicas e comerciais", afirmou Arce. em seu discurso.

Considerou importante "buscar alianças estratégicas com outros players internacionais como a China, que oferecem alternativas ao dólar no comércio e no investimento", bem como "trabalhar em conjunto para fortalecer" as moedas locais a "nível regional", promovendo a sua utilização nas transações internacionais.

Após os discursos e a transferência da Presidência Pro Tempore, os dirigentes fizeram a "foto de família" tendo como pano de fundo as Cataratas do Iguaçu, mostrando uma história de mais de 30 anos de viagens, com mais encontros do que desencontros e com a sensação de que há muito por onde passar.

Fonte: Brasil 247 com Agência Telam de Notícias

Renault anuncia dispensa de funcionários em fábrica no Paraná

 A empresa vai paralisar as fábricas de motores e injeção de alumínio por dois a três meses

Fábrica da Renaut em São José dos Pinhais (PR) (Foto: Divulgação)

A Renault vai demitir temporariamente cerca de mil funcionários da fábrica em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. A empresa vai paralisar a partir de 10 de julho as fábricas de motores e injeção de alumínio por dois a três meses. A empresa disse é preciso ajustar a produção à demanda de mercado, segundo informações publicadas nesta terça-feira (4) pela TupiFM. A montadora francesa informa que fará o pagamento de uma compensação adicional até o limite de 85% do salário líquido, além de manter os benefícios atuais. 

Outras fábricas também anunciaram paralisações anteriormente. A empresa norte-americana General Motors (GM) começou nesta segunda-feira (3) a suspensão temporária do contrato de mais de mil funcionários em São José dos Campos, no interior do estado de São Paulo. O prazo de duração pode chegar a 10 meses e vai depender de avaliação da empresa.

Em fevereiro, a empresa alemã Volkswagen anunciou a suspensão temporária da produção em três de suas quatro fábricas no Brasil por conta da falta de componentes para a fabricação dos veículos.

Montadoras estão suspendendo contratos para ajustar a produção à demanda do mercado. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou no primeiro semestre um plano para retomar a produção industrial automobilística no Brasil. O programa prevê R$ 1,5 bilhão em investimentos para estimular o consumo de carros.

De acordo com o projeto, automóveis com valores de até R$ 120 mil terão desconto de R$ 2 mil a até R$ 8 mil. Ao todo, 28 montadoras aceitaram participar do projeto para a produção de carros com preços mais baixos. Foram nove montadoras de carros, dez de caminhões e nove de ônibus. A venda de veículos aumentou 27,9% em junho, informou o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).

Em relação aos carros de passeio, demonstraram interesse em participar do programa as montadoras Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. No caso dos caminhões, ficaram interessadas Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões.

No caso dos ônibus, nove montadoras aderiram ao programa - Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco.

Fonte: Brasil 247 com informações da TupiFM

Aprovado para o Banco Central, Gabriel Galípolo namora Elisa Veeck, jornalista da CNN Brasil

 O casal mantém uma postura discreta sobre assuntos que não sejam relacionados ao trabalho

Elisa Veeck e Gabriel Galípolo (Foto: Instagram / Ministério da Fazenda)

Aprovado nesta terça-feira (4) no plenário do Senado para ser diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, 40 anos, namora a jornalista Elisa Veeck, 35, apresentadora do Live CNN. Ela avisou à direção do canal sobre um novo relacionamento amoroso. A informação foi publicada pela coluna F5, do jornal Folha de S.Paulo.

A jornalista disse que não fala sobre a vida pessoal. Galípolo, ex-secretário Executivo do Ministério da Fazenda, também mantém uma postura discreta sobre assuntos que não sejam relacionados ao trabalho.

A aprovação do ex-dirigente para o Banco Central aconteceu em um contexto de pressão feitas por aliados do governo Luiz Inácio Lula da Silva e do mercado contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto, por conta da taxa básica de juros em 13,75%.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna F5 da Folha de S. Paulo

Lula diz que rejeição da política faz nascer ‘titica’ como Bolsonaro

 Declarações foram feitas durante cerimônia de retomada das obras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)

Lula na retomada de obras na Unila (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (4), que a sociedade é muitas vezes induzida a não gostar de política e que isso faz nascer “titica” como o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Quando a gente não gosta de política, nasce uma ‘titica’ como Bolsonaro”, afirmou o petista durante cerimônia de retomada das obras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), localizada dentro de Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), informa o jornal O Estado de S.Paulo.

Na cerimônia, o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, anunciou um investimento de R$ 600 milhões provenientes dos caixas da estatal para a retomada das obras do campus da Unila. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de três anos.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Estado de S. Paulo

Multas aplicadas contra Jair e Eduardo Bolsonaro somam R$ 1,9 milhão

 Multas aplicadas pela não utilização de máscaras contra a Covid-19 estão sendo objeto de discussão em oito processos judiciais que tramitam em São Paulo

Eduardo e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

As multas aplicadas pela Justiça paulista contra Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) pela não utilização de máscaras de proteção durante a pandemia de Covid-19 somam cerca de R$ 1,9 milhão em valores atualizados e estão sendo objeto de discussão em oito processos judiciais no estado paulista. A informação é da coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.  

A primeira punição ao então presidente foi aplicada em 12 de junho de 2021 durante um evento na capital, no montante de R$ 552,71. Posteriormente, houve sanções por outras irregularidades na mesma cidade (R$ 319,7 mil) e em Sorocaba (R$ 552,7); Presidente Prudente (R$ 607,43); Eldorado e Iporanga (R$ 47,9 mil cada); Ribeira (R$ 63,9 mil) e Miracatu (R$ 319,7 mil), esta última ocorrida em outubro, resultando em um total de menos de quatro meses para que Bolsonaro acumulasse essas infrações. Ao todo, as multas ultrapassaram R$ 800,9 mil e, com a devida atualização monetária, atingem o valor de R$ 1 milhão.

No caso de Eduardo, as penalidades coincidem com agendas conjuntas com seu pai. O deputado recebeu punições na capital paulista (R$ 607,43); Sorocaba (R$ 552,71); Iporanga e Eldorado (R$ 47,9 mil cada). Atualmente, ele acumula uma dívida de R$ 97 mil, que foi corrigida para R$ 131,5 mil. 

Ainda segundo a reportagem, “das 12 multas aplicadas aos dois políticos, sete, de valores mais altos, viraram ações judiciais de cobrança. E uma é alvo de tentativa de anulação pela defesa de Jair. Essa, aliás, será a estratégia daqui para frente: tentar convencer o Judiciário de que os valores estão acima do razoável e teriam destoado daquilo que foi cobrado a outros cidadãos.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo

Junior da Femac participa em Brasília de mobilização da FNP sobre reforma tributária



Prefeitas e prefeitos de capitais, médias e grandes cidades estiveram em Brasília, nesta terça-feira (4), participando de mobilização por uma reforma tributária mais transparente e justa para as cidades. O ato, organizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), foi realizado no final da tarde no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

O prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins (PSD), o Junior da Femac, que ocupa a vice-presidência de Licenciamento de Obras e Empreendimentos da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), esteve presente no evento, ao lado de prefeitos de capitais e de outras cidades de grande e médio porte.

Junior da Femac endossa a posição da FNP, no sentido de que, a reforma tributária simplifique o sistema de arrecadação de impostos – que é urgente -, mas não aprofundando ainda mais a injustiça e seguir cobrando mais de quem ganha menos, prejudicando o acesso a serviços básicos pela população que mais precisa. Segundo ele, a FNP fez um ato para mostrar a preocupação com a perda de autonomia dos municípios e também preocupação com aumento de impostos.

Ele lembra que os municípios que compõem a FNP representam 60% da população do Brasil.

“Nós prefeitos apoiamos a reforma tributária, mas somos contra propostas que aumentam impostos, como é o caso do projeto que está sendo apresentado na Câmara Federal. Também nos posicionamos contra as propostas que desrespeitam a Constituição e o pacto federativo, ao tirar recursos dos municípios e prejudicar serviços essenciais como saúde, transportes e educação”, comentou o engenheiro civil, prefeito de Apucarana e vice-presidente da FNP para Licenciamento de Obras e Empreendimentos, Junior da Femac, ao participar da mobilização desta terça-feira, no Salão Verde da Câmara Federal, em Brasília.

O presidente da FNP, Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju, comandou a manifestação em Brasília. “Nós municipalistas defendemos uma proposta que não prejudique os municípios, pois a que tramita agora na Câmara Federal é vista como um modelo que retira a autonomia e arrecadação das cidades, uma vez que propõe a incorporação do ISS e ICMS em um único imposto, o IBS”, justificou Nogueira.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Buscas por avião, que desapareceu no Litoral do Paraná com três pessoas, recomeçam nesta quarta com drones e nova estratégia terrestre

 

AEN

Em entrevista coletiva no fim da tarde desta terça (4), o Comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral, major Fabrício Frazatto dos Santos, o Chefe de Operações do Corpo de Bombeiros do Litoral, Major Douglas, e o Comandante de Aeronave do Batalhão Policial Militar de Operações Aéreas, Tenente Bastos, informaram que apesar dos esforços na busca, não há ainda sinal da aeronave que caiu na Serra do Mar, no Litoral do Paraná, na segunda (3) e nem dos servidores Heitor Guilherme Genowei Júnior e Felipe Furquim, além do piloto da aeronave Jonas Borges Julião. As buscas foram suspensas na noite desta terça e serão retomadas na manhã desta quarta (5) com uma nova estratégia, focando a busca terrestre, e mais equipamentos, como drones. “A área de busca é de extremamente dificuldade, com mata densa e difícil acesso. A forte nebulosidade, semelhante a do dia do acidente, também atrapalha os trabalhos”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral, major Fabrício Frazatto dos Santos.

As buscas terrestres do Corpo de Bombeiros se prolongaram pelo dia todo. Foi percorrida a localização da Estrada do Limeira, na Serra da Prata, e pontos próximos no intuito de localizar a aeronave desaparecida, mas nada foi encontrado. Também foram coletadas informações de moradores da região, o que vai subsidiar novas ações. Segundo o major Santos, alguns moradores disseram que ouviram um barulho forte: “Alguns moradores falaram sobre um barulho forte que pode ser do avião, mas estamos investigando”.

As buscas aéreas realizadas pela FAB, que comanda a operação, pelo BPMOA e pela Casa Militar, com um total de cinco aeronaves empregadas, também se prolongaram ao longo de toda a tarde.Para esta quarta-feira será montado um Posto de Comando mais próximo à região de Limeira, com utilização de novo efetivo terrestre e mais drones para melhorar a visualização do local, que é de difícil acesso e de mata fechada.

Fonte: Bem Paraná

STF inicia troca de carpete danificado durante atos golpistas

 Reforma deve ser concluía antes de 1° de agosto

(Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

Agência Brasil - O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta terça-feira (4), a troca completa do carpete do plenário da Corte. A reforma é última etapa da reconstrução da sede do STF, que foi destruída nos atos golpistas de 8 de janeiro. O custo do serviço é de R$ 308 mil.

A maior parte da reforma do plenário foi concluída no dia 1° de fevereiro, quando os ministros abriram a primeira sessão de julgamento após a depredação. No entanto, não foi possível concluir a troca completa do carpete porque foi preciso encomendar a metragem de acordo com as especificações originais.

A reforma deve ser concluída antes de 1° de agosto, quando os ministros retornarão às sessões presenciais após período do recesso de julho.

Além do carpete, cadeiras, bancadas, vidros, obras de arte e sistemas de segurança eletrônica e de incêndio foram depredados pelos criminosos que depredaram a Corte.

De acordo com levantamento feito pela Advocacia-Geral da União (AGU), a depredação do STF causou prejuízo de cerca de R$ 11 milhões. Somada a depredação ocorrida no Congresso e no Palácio do Planalto, o prejuízo é de R$ 22 milhões. Ó órgão já acionou o Judiciário para cobrar a dívida das pessoas que participaram dos atos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

CBF se acerta com Fernando Diniz, que treinará Seleção Brasileira e Fluminense

 Treinador assumirá como interino até a chegada de Carlo Ancelotti

Fernando Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se acertou com o treinador Fernando Diniz para assumir como interino da Seleção Brasileira até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, informa o portal ge.

O técnico acumulará seu trabalho na Seleção com o comando do Fluminense, onde atualmente trabalha. Ele continuará treinando normalmente o Tricolor das Laranjeiras e, nas Datas Fifa, se apresentará para assumir o controle da Seleção. "A CBF procurou o clube para tratar da liberação, a resposta foi de que só aconteceria perante a multa, e as partes chegaram a um consenso. Diante do acordo, o Tricolor não será prejudicado em momentos fundamentais da temporada, com o mata-mata da Libertadores", diz a apuração dos jornalistas Bruno Cassucci, Cahê Mota e Eric Faria.

Ainda não há definição se Diniz permanecerá na comissão técnica após a chegada de Ancelotti, atualmente prevista para ocorrer em junho de 2024. O primeiro compromisso do novo interino da Amarelinha será no dia 4 de setembro, contra a Bolívia, pelo primeiro jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal ge

Flávio Bolsonaro inverte realidade dos fatos para apoiar pastor criminoso, diz Gleisi

 “Esse é o que essa gente sabe fazer bem, inverter a realidade dos fatos pra apoiar criminoso que se esconde atrás da fé e estimula ódio e a violência entres os cristãos”

Deputada Gleisi Hoffmann (Foto: Agência Câmara)

A presidenta do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann denunciou o senador Flávio Bolsonaro pelo apoio ao pastor André Valadão, que realizou discurso de ódio contra a comunidade LGBT. “Filho mais velho de Bolsonaro apela pra falsa narrativa de perseguição às igrejas pra defender o tal pastor homofóbico”, criticou.

“Esse é o que essa gente sabe fazer bem, inverter a realidade dos fatos pra apoiar criminoso que se esconde atrás da fé e estimula ódio e a violência entres os cristãos. Assim como fizeram nas eleições. São perigosos e só sabem fazer mal”, criticou.

Em cúpula do Mercosul, Lula defende moeda comum para comércio e resposta "contundente" do bloco às demandas da UE

 O presidente Lula classificou como 'inaceitáveis' algumas exigências de Bruxelas para selar o acordo comercial entre os blocos

Presidentes de países do Mercosul (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu nesta terça-feira (4) um discurso durante a reunião de chefes de Estado do Mercosul, que ocorre na cidade argentina de Puerto Iguazú. Em sua fala, o mandatário brasileiro voltou a defender o uso de uma moeda comum na região para facilitar o comércio e criticou as demandas da União Europeia para o acordo comercial entre os blocos.

"A adoção de uma moeda comum para realizar operações de compensação entre nossos países contribuirá para reduzir custos e facilitar ainda mais a convergência. Falo de uma moeda de referência específica para o comércio regional, que não eliminará as respectivas moedas nacionais", disse o presidente Lula.

Em relação ao acordo com a UE, Lula afirmou estar comprometido com a sua conclusão, desde que seja "equilibrado". "Estou comprometido com a conclusão do Acordo com a União Europeia, que deve ser equilibrado e assegurar o espaço necessário para adoção de políticas públicas em prol da integração produtiva e da reindustrialização", declarou.

"O Instrumento Adicional apresentado pela União Europeia em março deste ano é inaceitável. Parceiros estratégicos não negociam com base em desconfiança e ameaça de sanções. É imperativo que o Mercosul apresente uma resposta rápida e contundente. É inadmissível abrir mão do poder de compra do Estado – um dos poucos instrumentos de política industrial que nos resta", disse Lula. "Não temos interesse em acordos que nos condenem ao eterno papel de exportadores de matéria primas, minérios e petróleo".

Leia abaixo o discurso de Lula na íntegra:

É com muita alegria que volto à Argentina para participar de uma Cúpula do MERCOSUL.

Essa satisfação é ainda maior por estar hoje na tríplice fronteira, local de muito simbolismo para a integração entre nossos países e de grande beleza natural.

Hoje, cumpro uma etapa essencial do reencontro do Brasil com a região.

Logo no primeiro mês do meu governo, participei da Cúpula da CELAC, em Buenos Aires.

Em maio, nos encontramos na Reunião de Presidentes Sul-americanos, em Brasília, para reavivar o patrimônio institucional da UNASUL.

Há poucos dias, Alberto Fernández e eu celebramos o bicentenário das relações Brasil-Argentina.

Faltava, contudo, o MERCOSUL: um dos principais alicerces do projeto de integração regional construído ao longo das últimas décadas.

Desde janeiro, estive com vários líderes mundiais, em diferentes foros, neste e em outros continentes.

O mundo está cada vez mais complexo e desafiador.

Nenhum país resolverá seus problemas sozinho, nem pode permanecer alheio aos grandes dilemas da humanidade.

Não temos alternativa que não seja a união.

Frente à crise climática, é preciso atuar coordenadamente na proteção de nossos biomas e na transição ecológica justa.

Diante das guerras que trazem destruição, sofrimento e empobrecimento, cumpre falar da paz.

Em um mundo cada vez mais pautado pela competição geopolítica, nossa opção regional deve ser a cooperação e a solidariedade.

Face ao aumento do ódio, da intolerância e da mentira na política, é urgente renovar o compromisso histórico do MERCOSUL com o estado de direito.

Como presidentes democraticamente eleitos, temos o desafio de enfrentar todos os que tentam se apropriar e perverter a democracia.

Estou convicto que a construção de um MERCOSUL mais democrático e participativo é o caminho a trilhar.

Querido Alberto Fernández,

Quero lhe agradecer pelo empenho de sua equipe à frente do MERCOSUL durante o semestre que se encerra.

A presidência argentina buscou aprofundar convergências e reduzir assimetrias entre os Estados partes.

Alcançamos importantes resultados com a revisão do Regime de Origem, a negociação de Acordo em matéria de Direito de Família e a realização de mais uma edição do Fórum Empresarial.

A retomada da Cúpula Social do MERCOSUL também foi um marco de seu trabalho árduo. Não é concebível que tenhamos deixado de lado, por quase sete anos, esse valioso espaço.

A participação de movimentos sociais, com toda a diversidade de nossa gente, reforça a transparência e a legitimidade do bloco.

O Brasil assume hoje a presidência pro-tempore com a determinação de levar adiante esses esforços.

Na vertente econômica e comercial, pretendemos aperfeiçoar nossa Tarifa Externa Comum e evitar que barreiras não tarifárias comprometam a fluidez do comércio.

Em 2022, o intercâmbio intra-MERCOSUL somou 46 bilhões de dólares. Não é pouco, mas está abaixo do auge registrado em 2011, de 52 bilhões de dólares. Estamos aquém do nosso potencial.

Nosso comércio se caracteriza pela presença significativa de produtos de maior valor agregado. Esse é um ativo que precisa ser valorizado e ampliado.

Temos uma agenda inacabada com dois setores ainda excluídos do livre comércio: o automotivo e o açucareiro. E buscaremos, também, concluir a oitava rodada de liberalização do comércio de serviços.

Contamos com expressivas reservas de minerais estratégicos, como lítio e cobalto, que são essenciais para projetos industriais de última geração.

A adoção de uma moeda comum para realizar operações de compensação entre nossos países contribuirá para reduzir custos e facilitar ainda mais a convergência.

Falo de uma moeda de referência específica para o comércio regional, que não eliminará as respectivas moedas nacionais.

Embora já tenhamos uma área de livre comércio de fato com nossos vizinhos sul-americanos, há espaço para ampliar e aprimorar os acordos comerciais com Chile, Colômbia, Equador e Peru.

Retomaremos uma agenda externa ambiciosa para ampliar o acesso a mercados por nossos produtos de exportação.

Estou comprometido com a conclusão do Acordo com a União Europeia, que deve ser equilibrado e assegurar o espaço necessário para adoção de políticas públicas em prol da integração produtiva e da reindustrialização.

O Instrumento Adicional apresentado pela União Europeia em março deste ano é inaceitável. Parceiros estratégicos não negociam com base em desconfiança e ameaça de sanções.

É imperativo que o MERCOSUL apresente uma resposta rápida e contundente.

É inadmissível abrir mão do poder de compra do estado – um dos poucos instrumentos de política industrial que nos resta.

Não temos interesse em acordos que nos condenem ao eterno papel de exportadores de matéria primas, minérios e petróleo.

Precisamos de políticas que contemplem uma integração regional profunda, baseada no trabalho qualificado e na produção de ciência, tecnologia e inovação.

Isso requer mais integração, a articulação de processos produtivos e na interconexão energética, viária e de comunicações.

Partindo dessas premissas, vamos revisar e avançar nos acordos em negociação com Canadá, Coreia do Sul e Singapura.

Vamos explorar novas frentes de negociação com parceiros como a China, a Indonésia, o Vietnã e com países da América Central e Caribe.

A proliferação de barreiras unilaterais ao comércio perpetua desigualdades e prejudicam os países em desenvolvimento.

Combater o ressurgimento do protecionismo no mundo, implica resgatar o protagonismo do MERCOSUL na Organização Mundial do Comércio.

Trabalharemos para mobilizar recursos junto aos bancos nacionais e aos organismos regionais para o desenvolvimento, como a CAF, o Fonplata e o BID, para financiar projetos de infraestrutura física e digital.

Com a companheira Dilma Rousseff à frente do Banco dos BRICS, novos horizontes se abrem para o MERCOSUL reduzir as assimetrias dos seus membros.

O Brasil quitou este ano sua dívida de quase 100 milhões de dólares com o Fundo de Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM). Atuaremos com o Congresso brasileiro para realizar novos aportes ao FOCEM em sua segunda etapa.

Daremos atenção especial às nossas regiões de fronteira, que passa tanto pela entrega de serviços como saúde e educação, como pelo combate a ilícitos transnacionais que tanto impactam o dia-a-dia dessas localidades.

O aprimoramento institucional do nosso bloco passará pelo revigoramento do PARLASUL, do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos, do Instituto Social e do Tribunal Permanente do Mercosul.

Com a Agenda Verde, iniciamos exercício permanente de discussão sobre temas como desertificação, combate a incêndios e recuperação de solos degradados, que serão objeto de ações coordenadas do bloco em prol do desenvolvimento sustentável.

Consolidar a democracia, será uma tarefa permanente. Vamos propor a reinstalação do Foro Consultivo de Municípios e Estados Federados e realizar a Cúpula Social em formato presencial.

Fortalecer o MERCOSUL significa contar com a participação de todos os nossos membros. Temos urgência para o acesso da Bolívia como membro pleno e trabalharei pessoalmente por sua aprovação no Congresso brasileiro.

Caros amigos e amigas,

Como nos lembra o companheiro Pepe Mujica, nossa integração vai bem além do que um projeto estritamente comercial.

O MERCOSUL não pode estar limitado à barganha do “quanto eu te vendo e quanto você vende pra mim”.

É preciso recuperar uma agenda cidadã e inclusiva, de face humana, que gere benefícios tangíveis para amplos setores de nossas sociedades.

Nossa integração deve ser solidária e despertar o sentimento de pertencimento.

Nossa integração também deve ser feminina, negra, indígena, camponesa e trabalhadora.

Temos aqui importantes avanços a compartilhar. Com a Lei de Igualdade Salarial e Remuneratória, que sancionamos ontem, o Brasil começa a saldar uma dívida histórica. Homens e mulheres que exercem a mesma função terão salários iguais.

Essa é uma grande conquista das mulheres brasileiras.

Esse é o MERCOSUL que queremos e que voltou ao centro da estratégia brasileira de inserção no mundo.

Só a unidade do MERCOSUL, da América do Sul e da América Latina e do Caribe nos permitirá retomar o crescimento, combater as desigualdades, promover a inclusão, aprofundar a democracia e garantir nossos interesses em um mundo em transformação.

É isso que nossas populações esperam de nós.

Muito obrigado.

Fonte: Brasil 247

Ministro diz que PF abriu investigação para apurar agressão e ameaça feita por delegado da PF contra professor no Paraná

 'Informo que já houve o registro formal e as apurações administrativas serão procedidas na PF, visando ao esclarecimento dos fatos e cumprimento da lei', disse Flávio Dino

Flávio Dino, ministo da Justiça (Foto: Valter Campanato)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para informar que a Polícia Federal (PF) abriu uma apuração administrativa para apurar a denúncia de que o professor Gabriel Barbosa Rossi, que leciona em uma escola particular de Guaíra, Paraná, teria sido agredido e ameaçado de morte pelo pai de um aluno que teria se identificado como delegado da corporação. A agressão teria ocorrido após após o professor advertir o estudante por ter feito uma saudação nazista.

"Sobre a denúncia veiculada pelo Professor Gabriel Barbosa Rossi, no Paraná, informo que já houve o registro formal e as apurações administrativas serão procedidas na Polícia Federal, visando ao esclarecimento dos fatos e cumprimento da lei", postou Dino nas redes sociais.

Segundo o site Pragmatismo Político, o agressor, que se identificou como delegado da Polícia Federal, chegou em frente ao Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo (Confracarmo) conduzindo uma viatura da corporação. Testemunhas relataram que o professor Gabriel foi xingado, empurrado, esganado e teve uma arma apontada para sua cabeça. Mesmo diante da intervenção de um guarda da escola e de uma mãe de outra aluna, que tentaram intervir para impedir as agressões, ambos foram ameaçados pelo delegado e tiveram que recuar.

"Esse pai chegou na porta da escola perguntando se ele era o professor Gabriel […] meu filho se virou com a mão estendida para cumprimentar, e o pai agarrou o braço dele e começou com as agressões. Deu um mata-leão, asfixiou, deu voz de prisão. Em seguida, colocou uma arma na testa dele", disse Maria Helena, mãe do professor, à reportagem.

De acordo com testemunhas, o motivo da revolta do pai do aluno foi a advertência feita pelo professor Gabriel em relação ao comportamento preconceituoso do estudante, que costuma fazer comentários discriminatórios e demonstrar desrespeito aos educadores. O aluno já havia sido flagrado fazendo a saudação nazista na escola.

Ainda segundo a reportagem, o Sindicato dos Professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) manifestou solidariedade a Gabriel e exigiu a responsabilização criminal do delegado. O Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo também se manifestou sobre o caso e divulgou uma “nota de repúdio a toda e qualquer violência”.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Pragmatismo Político

Montadora chinesa BYD faz anúncio oficial de investimentos de R$ 3 bilhões para produzir carros elétricos na Bahia

 Investimento deverá resultar na criação de aproximadamente 5 mil empregos diretos, sendo mil deles já na primeira fase de operação, prevista para o último trimestre de 2024

(Foto: Reuters/Paulo Whitaker | Reprodução)

A montadora chinesa BYD (Build Your Dreams) divulgou oficialmente nesta terça-feira (4) a implantação de um amplo complexo industrial em Camaçari, localizado a 50 km de Salvador, para a produção de veículos elétricos. Segundo a Folha de S. Paulo, o investimento de cerca de R$ 3 bilhões deverá resultar na criação de aproximadamente 5 mil empregos diretos, sendo mil deles já na primeira fase de operação da fábrica, prevista para o último trimestre de 2024.

O complexo industrial será composto por três fábricas, cada uma delas dedicada a diferentes segmentos. A primeira fábrica produzirá carros elétricos e híbridos, com capacidade estimada de 150 mil unidades por ano na primeira fase, podendo chegar a 300 mil unidades. A segunda fábrica será responsável pela produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos. Já a terceira indústria se concentrará no processamento de lítio e ferro fosfato, atendendo ao mercado externo através da infraestrutura portuária da Bahia.

'Não estamos falando apenas de uma fábrica. Estamos falando de um novo modelo, de uma concepção que surge como exigência desse novo mundo, com energias renováveis',  disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), de acordo com a reportagem. A vice-presidente executiva da BYD e CEO da empresa para as Américas, Stella Li, definiu o investimento como um 'marco para a história do Brasil', destacando que as novas fábricas no país permitirão a introdução e aceleração da eletromobilidade, um movimento crucial para combater as mudanças climáticas.

A BYD chegou ao Brasil em 2015, quando inaugurou sua primeira fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos em Campinas (SP). Em 2017, inaugurou uma segunda fábrica na mesma cidade, dedicada à produção de módulos fotovoltaicos. Para suprir a frota de ônibus elétricos, a empresa iniciou, em 2020, a operação de sua terceira fábrica no Brasil, localizada em Manaus, voltada para a produção de baterias de fosfato de ferro-lítio. 

Com parte da infraestrutura de fornecimento de componentes já instalada, a BYD pretende aproveitar o parque de fornecedores estabelecido na região de Camaçari para acelerar a nacionalização dos futuros lançamentos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo