terça-feira, 4 de julho de 2023

Senado aprova indicações de Gabriel Galípolo e Ailton Santos para diretoria do Banco Central

 Os nomes foram indicados pelo presidente Lula em meio à pressão do governo e do mercado para a redução da taxa básica de juros (Selic) no País

Gabriel Galípolo (círculo, à esq.) e Ailton Santos (Foto: Agência Senado )

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (4) as indicações de Gabriel Galípolo e Ailton Santos para os cargos de diretor de Política Monetária e diretor de Fiscalização do Banco Central. Os nomes foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em meio à pressão do governo e do mercado para a redução da taxa básica de juros (Selic) no país — que desde agosto de 2022 mantém-se em 13,75%.

Mais cedo, nesta terça, o foram sabatinados e conseguiram aprovação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado antes de terem seus nomes aprovados no plenário da Casa.

Leia também matéria da Agência Senado sobre o assunto:

Diretor de Política Monetária - A indicação de Gabriel Galípolo para a Diretoria de Política Monetária do BC — na vaga decorrente do término do mandato de Bruno Serra Fernandes — foi relatada na CAE pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), para quem o currículo do indicado revela "alto nível de qualificação profissional, larga experiência em cargos públicos e sólida formação acadêmica, com a devida capacitação em assuntos econômico-financeiros".

— Espera-se que tanto o Gabriel como o Ailton, à frente da diretoria do Banco Central, possam, de alguma forma, na próxima reunião, em sendo eleitos, diminuir esse conservadorismo que tem apresentado o presidente do Banco Central, permanecendo com a taxa de juros em 13,75% já há algum tempo, quando o mercado, quando todos os indicadores mostram, já, a necessidade da sua diminuição — afirmou Otto.

Até recentemente secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Galípolo afirmou que desde o início do mandato do presidente Lula, a equipe econômica mirou nos desafios e já há uma “melhoria significativa do ambiente econômico”

— As medidas até aqui implementadas produziram no primeiro semestre a valorização da nossa moeda; previsões de um déficit primário menor; a aprovação de um conceito de uma nova regra fiscal; projeções de crescimento mais elevado; menor inflação; e o mercado já projeta taxas de juros mais baixas e cortes na taxa de juros futura.

O indicado também defendeu que as medidas tomadas vêm contribuindo para um cenário que, com uma possível queda da taxa de juros longa e futura, pode estimular o retorno dos investimentos e de crescimento sustentável nos próximos anos.

— Como bem colocou o diretor-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a única solução é crescer. E, para crescer, é preciso seguir com agenda econômica que vem sendo enfrentada agora mesmo em conjunto pelo Legislativo, pelo Executivo e pelo Judiciário — disse o economista.

O sabatinado também disse que os economistas não podem, em função da necessidade da discussão técnica, tentar interditar o debate econômico.

— Não cabe a nenhum economista, por mais excelência que ele tenha, impor o que ele entende ser o destino econômico do país à revelia da vontade democrática e dos seus representantes eleitos, que são os senhores — afirmou.

Diretor de Fiscalização - Por sua vez, o advogado e servidor de carreira do Banco Central Ailton Aquino Santos, indicado ao cargo de Diretor de Fiscalização, em substituição a Paulo Sérgio Neves de Souza, defendeu a solidez do sistema financeiro do país.

— Temos hoje um sistema financeiro moderno, complexo, mais sólido, no qual se destaca o papel que o Banco Central exerce como regulador e supervisor para que se mantenha tal estabilidade e nível de concorrência — disse.

Santos defendeu o Banco Central como uma autarquia de Estado e apontou a necessidade urgente de concurso diante de um quadro reduzido de servidores, o que, segundo ele, impacta a sua atividade de fiscalização.

A autarquia tem sob sua supervisão, segundo Santos, cerca de 1,8 mil entidades organizadas desde grandes conglomerados bancários, privados e públicos, nacionais e estrangeiros, até pequenas cooperativas ou instituições de pagamento. O advogado defendeu que o cooperativismo de crédito desempenha um papel relevante no desenvolvimento socioeconômico do país, com grande impacto regional, com o que concordou o senador Esperidião Amin (PP-SC).

O indicado à Diretoria de Fiscalização também afirmou que a evolução dos indicadores econômicos demonstra o grau de confiança dos agentes econômicos.

— Cito algumas alterações recentes nas expectativas de mercado publicadas semanalmente pelo Banco Central em seu conhecido relatório Focus. Por exemplo, a mediana das expectativas de crescimento do PIB para 2023 passou de 0,78%, em janeiro de 2023, para 2,19%, no Focus publicado na data de ontem.

A indicação de Santos foi relatada pelo senador Irajá (PSD-TO) e o parecer foi lido pelo senador Esperidião Amin. “O seu currículo revela alto nível de qualificação profissional, larga experiência em cargos públicos e formação acadêmica adequada”, afirmou o relator.

Questionamentos - Os indicados foram sabatinados por diversos senadores, que abordaram questões como a taxa de juros, a autonomia do BC, indexação, entre outros temas. O senador Otto Alencar questionou a possibilidade de vir a existir uma moeda comum no Mercosul.

Galípolo explicou que a ideia de uma moeda comum, que remete ao imediato pós-Segunda Guerra Mundial, é resultado de uma discussão sobre a detenção, por um país, da moeda de reserva do sistema econômico como um todo.

— Não é a ideia de uma moeda para substituir moedas nacionais, mas sim de uma unidade de conta e de um meio de pagamento que permita garantir a viabilidade e facilitar a relação entre esses países — disse o economista.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) questionou os depósitos voluntários remunerados e a reindexação pela qual a economia brasileira estaria passando nos últimos anos com a política de paridade de importação de derivados do petróleo.

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) perguntou como reduzir as taxas de juros para os setores mais vulneráveis da sociedade. Ela salientou ainda que Ailton Santos é o primeiro negro a ser indicado para um cargo de direção no BC.

Para os dois indicados, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) questionou a defesa da autonomia do BC.

— Durante o processo eleitoral do ano passado, o Banco Central atuou de maneira firme para assegurar a estabilidade de preços, seu objetivo fundamental, elevando as taxas de juros naquela ocasião, sem se preocupar com pressões de qualquer espécie. Entretanto, o governo atual parece não valorizar a autonomia do Banco Central do Brasil para o desenvolvimento do nosso país. São diversas críticas ao brilhante trabalho do presidente Roberto Campos Neto que provocaram ruídos desnecessários na expectativa de mercados e atrasaram o início de um ciclo de redução das taxas básicas de juro — afirmou a senadora.

Plano de carreira no BC, educação financeira, uso de linguagem cidadã (isto é, de fácil compreensão para os cidadãos) e arcabouço fiscal compuseram as questões do senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

— A última ata do comitê [Copom], deixa claro que o arcabouço fiscal reduz, substancialmente, as incertezas em torno do risco fiscal. Então, a gente aposta muito no arcabouço fiscal, na redução das incertezas, que pode ser um indutor relevante para a redução das taxas de juros no devido momento — afirmou Ailton Santos.

Líder do governo no Senado, o senador Jaques Wagner (PT-BA) pediu aos sabatinados que “não adotem dogmas que emburrecem e dificultam que se chegue a uma saída racional e razoável”. Os senadores Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Marcos Rogério (PL-RO) e Marcelo Castro (MDB-PI) questionaram as taxas e os juros praticados no Brasil. Cunha lembrou que a taxa cobrada por cartões de crédito chegam a 455% ao ano, o que ele classificou como “um absurdo”. O senador destacou ainda que, pelos dados do próprio BC, 48% da população está endividada. Castro também salientou as altas taxas cobradas pelos bancos no país.

— Essas taxas vêm dominando há muito anos, e o Banco Central não toma nenhuma providência. Se os bancos não emprestassem, já estavam lucrando por conta das taxas cobradas...isso é uma indecência.

Currículos - Gabriel Galípolo nasceu em São Paulo e graduou-se em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 2004, onde também obteve o título de mestre em economia política, em 2008. No campo acadêmico, foi professor da PUC-SP e do MBA da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e London School of Economics and Political Science.

Em relação à trajetória profissional, entre 2007 e 2008, Galípolo atuou, no estado de São Paulo, na Secretaria de Economia e Planejamento e na Secretaria dos Transportes Metropolitanos. Foi sócio-diretor da Galípolo Consultoria, de 2009 a 2022, onde coordenou e estruturou projetos e estudos de viabilidade econômico-financeira em diversos setores da economia. Foi presidente do Banco Fator, de 2017 a 2021, e conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em 2022. Até junho deste ano, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Natural de Jequié, no sudoeste da Bahia, Ailton de Aquino Santos é advogado e servidor de carreira do BC desde 1998, onde já ocupou diversas funções, e atualmente é o auditor-chefe da instituição. Ele também já ocupou o cargo de chefe do departamento de contabilidade, orçamento e execução financeira do BC.

O indicado tem dupla graduação, em ciências contábeis e direito, respectivamente, na Universidade do Estado da Bahia e no UDF Centro Universitário. Ele possui também pós-graduação em ciências contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (1997), além de mais três especializações: contabilidade internacional, engenharia econômica de negócios e direito público.

Fonte: Brasil 247

ARAPONGAS: Prefeitura conclui construção da UBS do Ulysses Guimarães



A Prefeitura Municipal de Arapongas finalizou a construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) Ulysses Guimarães. A informação foi confirmada nesta terça-feira, 04, pela Secretaria Municipal de Obras, Transporte e Desenvolvimento Urbano (Seodur). A nova estrutura substitui o prédio desativado em 2016 – ainda durante a antiga gestão, após fortes chuvas causarem diversos danos. A UBS do Conjunto Ulysses Guimarães está localizada na Rua Andarilho, esquina com a Rua Tapera de Garganta Branca. O prefeito Sérgio Onofre reitera que a nova UBS integra um pacote de obras a serem entregues no segundo semestre de 2023. “Além da saúde, temos obras em outros setores que serão inauguradas na sequência do ano, como nas áreas de segurança pública, educação, habitação e infraestrutura urbana. Marcando um novo momento para Arapongas”, declarou.

Totalmente remodelada

Favorecendo para um melhor atendimento em saúde, a UBS Ulysses Guimarães conta com consultório odontológico, três consultórios médicos, sala para Programa Saúde da Família (PSF), sanitários, cozinha, copa, recepção, sala de administração, sala de desinfecção, sala de curativos, sala de vacina, sala de inalação, entre outros. Atualização também das partes hidráulicas e elétricas. O investimento foi de R$ 1.285.849,21; entre recursos próprios e do governo estadual. Esta obra é a de número 103 da atual administração. Agora, a Secretaria de Saúde deve preparar a instalação do mobiliário. A previsão é de que a UBS do Ulysses Guimarães seja inaugurada ainda em julho.

Fonte: Prefeitura de Arapongas

 

Prefeitura lança Escritório de Compras Públicas de Arapongas



A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Inovação, Trabalho e Renda (Semude), fez o lançamento do Escritório de Compras Públicas de Arapongas. O ato contou com a presença do prefeito, Sérgio Onofre, do vice-prefeito, Jair Milani, e do secretário da pasta, Paulo Grassano. O serviço vem para informar e auxiliar os empresários do município (micro e pequenos) nos processos licitatórios da Prefeitura de Arapongas. “ Esta iniciativa integra o projeto “Desenvolve Arapongas”. A nossa intenção é ajudar os micro e pequenos empresários da cidade para que participem mais das licitações realizadas por meio da Prefeitura. É um estímulo que vem para fortalecer a economia local, contribuindo com o desenvolvimento da cidade e de seus empresários”, disse Grassano.  As ação desenvolvidas por meio do Comitê Gestor de Arapongas contam com a parceria do Sebrae, ACIA e demais entidades.

Onofre salientou que a iniciativa fomenta a cadeia econômica municipal, gerando mais renda e trabalho. “ O escritório de Compras Públicas vai capacitar e informar os empresários, de maneira técnica. Queremos priorizar os trabalhadores de Arapongas, e assim temos buscado. As empresas daqui que tiverem interesse em fornecer à Prefeitura terão acesso a um treinamento e esclarecimentos sobre os processos licitatórios”, falou.

O Escritório de Compras Públicas de Arapongas tem o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Arapongas (ACIA), Instituto Federal do Paraná (IFPR), Sebrae, Fomento Paraná, CRC-PR, Cidade Empreendedora, Sescap-PR e Observatório Social do Brasil.

LINK PARA INSCRIÇÕES:

https://arapongas.atende.net/subportal/desenvolve-arapongas

Para maiores informações: 3902-1064 (Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Inovação, Trabalho e Renda). 

 

Idepplan participa do lançamento da 2ª fase do Paraná Produtivo



Uma equipe técnica do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), comandada pelo Dr. Ivan Silva, participou nesta terça-feira, em Curitiba, do lançamento da fase II do Programa Paraná Produtivo. A iniciativa criada há dois anos e dirigida pela Secretaria de Planejamento, identifica potenciais e carências das regiões e planeja um desenvolvimento produtivo integrado entre os municípios.

“Trata-se de um plano que visa o desenvolvimento regional e Apucarana está inserida nesta segunda etapa. Representamos o prefeito Junior da Femac no lançamento e, ao mesmo tempo, acompanhamos a divisão das regiões e escolha de conselheiros regionais”, informou o diretor-presidente do Idepplan, Dr. Ivan Silva.

Conforme revela o dirigente do Idepplan, o programa Paraná Produtivo tem planejadas ações para as próximas três décadas. “A governança do programa têm o foco na continuidade das ações iniciadas nos governos anteriores, em relação às regiões e municípios”, informa Ivan Silva que, no evento, esteve acompanhado do arquiteto Thiago Henrique Bernardi, e de Lucélia de Souza Araújo Stefani, responsável pela gestão dos convênios com o Governo do Estado.

Durante o evento, em Curitiba, a equipe do Idepplan manteve contatos com o vice-governador Darci Piana, o secretário de estado do planejamento, Guto Silva, e Fernando Morais, presidente da Faciap. “Reforçamos junto a Piana e Guto Silva, uma atenção especial para Apucarana”, citou Ivan Silva.

Ciclo da dengue em Apucarana registra 492 casos e nenhum óbito


 O Comitê Gestor Intersetorial para Controle da Dengue da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS) se reuniu hoje para avaliar as estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti no município. Na oportunidade foram atualizados os dados da doença durante o último ciclo estatístico iniciado em agosto de 2022 e que encerra no final deste mês.

De acordo com o coordenador de endemias da AMS, Mauro Aguiar, nos últimos 12 meses a cidade registrou 492 casos da dengue e nenhum óbito. Ao falar para representantes da Unimed, Autarquia Municipal de Educação, FAP, Sesc Guarda Municipal CREA e 16ª Regional de Saúde, além das equipes de vários departamentos da AMS, Aguiar defendeu a necessidade da mobilização de todos os setores da comunidade e da população em geral para manter os cuidados preventivos contra a doença. A reunião aconteceu na sala de reuniões da AMS.

“Podemos afirmar que 90% dos criadouros da dengue estão dentro do próprio quintal. Por isso a importância dos moradores eliminarem qualquer recipiente que acumule água e sirva de condição propícia para o Aedes aegypti se desenvolver”, informa Mauro Aguiar.

“As equipes de saúde seguem realizando de forma contínua um trabalho porta a porta de vistoria nas casas, mas a população deve manter o estado de alerta permanente, mantendo o quintal livre de água parada, evitando assim a proliferação do mosquito da dengue”, reforça o prefeito Junior da Femac.

APUCARANA: Ruas em paralelepípedo na região oeste ganham recape asfáltico

 

Um dos últimos trechos em paralelepípedo na cidade de Apucarana estão ganhando nesta semana recapeamento asfáltico. Trata-se da Rua Doutor Antônio Maria Rodrigues, no Parque Industrial Zona Oeste, e das ruas Cyra Moreira de Souza e João Zaluzny, no Loteamento Tropical, situadas na mesma região da cidade.

De acordo com o prefeito Junior da Femac, a administração fez um  planejamento para, gradativamente, substituir os trechos em paralelepípedo pelo asfalto. “Havia 27 quilômetros de ruas em paralelepípedo ou em pedras irregulares. A Prefeitura paulatinamente, trecho por trecho, foi promovendo a mudança. O serviço realizado nesta semana na região oeste é um marco, pois é um dos últimos locais na cidade que ainda tinha pavimento em paralelepípedo”, ressalta Junior da Femac.

O prefeito lembra que, a partir da execução deste projeto, o serviço atendeu desde ruas centrais até vias localizadas em bairros, distritos e parques industriais. “Além de melhorar a trafegabilidade de veículos, o novo pavimento também representa ganhos em acessibilidade. O paralelepípedo oferecia mais riscos de acidentes, como quedas ou torções, especialmente para pessoas idosas. É uma benfeitoria que também atende a cadeirantes e pessoas que conduzem carrinhos de bebês”, observa Junior da Femac.

De acordo com a secretária municipal de Obras, Ângela Stoian, o investimento nos trechos executados nesta semana foi de cerca de R$ 400 mil. “Foi feito o serviço de reperfilamento asfáltico, que consiste em uma camada de dois centímetros para a regularização, seguida de outra camada com três centímetros de espessura”, explica, acrescentando que a área recapeada foi de 3.658 metros quadrados. “Os três trechos somados perfazem cerca de 500 metros de extensão”, completa a secretária.

Empresas locais são maioria nas compras públicas de Apucarana


 Mais da metade das compras e licitações realizadas pela Prefeitura de Apucarana nos últimos três anos tiveram como fornecedores empresas e prestadores de serviços da cidade. É o que aponta levantamento feito pelo Comitê Gestor da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas de Apucarana.

De acordo com o secretário Municipal da Indústria, Comércio e Emprego, Edison Peres Estrope, que também preside o comitê, dos R$834.745.521,13 (oitocentos e trinta e quatro milhões, setecentos e quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte e um reais e treze centavos) investidos pela administração municipal em compras e licitações entre 2019 e 2022, R$464.243.215,20 (quatrocentos e sessenta e quatro milhões, duzentos e quarenta e três mil, duzentos e quinze reais e vinte centavos) foram relativos a pagamentos feitos a pessoas jurídicas locais, o que representa 56% do total.

“Trata-se de um panorama bastante positivo, que está em sintonia com um trabalho defendido pelo prefeito Júnior da Femac e que tem sido um dos principais focos do comitê, que é atrair a participação do empreendedor local para as licitações e compras públicas, contribuindo para que o dinheiro permaneça no município”, disse Estrope, acrescentando que, anteriormente, a participação de empresas apucaranenses em vendas e serviços era bem inferior ao patamar de agora.

Ainda segundo o levantamento, que foi alvo de estudo durante a última reunião quinzenal do comitê, R$310.600.673,00 (37%) dos contratos firmados pela administração municipal no último triênio, foram de empresas paranaenses e, apenas R$59.901.632,93 (7%), de empresas de outros estados da federação.

Ao tomar conhecimento dos números, o prefeito Júnior da Femac enalteceu o trabalho realizado pela Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego, em conjunto com o comitê gestor. “Planejamento e estratégias que têm obtido resultados muito positivos, como demonstra este levantamento. A participação da empresas e prestadores de serviços locais como fornecedoras das compras públicas municiais, é garantia de que o investimento gire na própria cidade, aquecendo a nossa economia e contribuindo para mais desenvolvimento, geração de riquezas e postos de trabalho”, disse o prefeito.

O comitê gestor, que mantém encontros quinzenais de planejamento, conta com representantes da prefeitura, Sebrae, Acia, Sivana, Sivale, instituições de ensino superior (Unespar, UTFPR, FAP e Facnopar) e Associação de Empresas de Micro e Pequeno Porte e Empreendedores Individuais de Apucarana (AMPEC). “Pelo que demonstra este levantamento, estamos no caminho certo. Queremos que mais empreendedores apucaranenses forneçam para a prefeitura e para as nossas autarquias”, reforça Edison Peres Estrope, secretário municipal e presidente do comitê.

Ele explica que o grupo de trabalho tem desmitificado – junto ao empresariado local – o estigma de que fornecer para o poder público é burocrático e arriscado. “Muito pelo contrário. Nos dias atuais, habilitar-se nos processos de concorrência para fornecer para o poder público é muito seguro e com pagamento pontual”, pontua, salientando que o Comitê Gestor da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas de Apucarana tem realizado encontros setorizados com segmentos produtivos para detalhamento de como operar o sistema “Compras Apucarana”.

Serviço: Mais informações sobre o Programa Compras Apucarana podem ser obtidas pelo telefone 3422-4000, no setor de Compras e Licitações.

Comissão organizadora dos 80 anos de Apucarana começa a ser composta

 

Em reunião mantida, neste início de semana, com todos os secretários municipais, o prefeito Junior da Femac deu início à composição de uma comissão organizadora dos eventos comemorativos aos 80 anos do Município. Ele anunciou que neste segundo semestre de 2023 já serão realizadas algumas atividades alusivas aos 80 anos de emancipação política e administrativa de Apucarana.

Conforme explica o prefeito, o aniversário da cidade será comemorado daqui para frente até o dia 28 de janeiro de 2024. A princípio, Junior da Femac adiantou no encontro com seu primeiro escalão, alguns nomes que irão compor a comissão organizadora. “Vamos convidar lideranças empresariais e religiosas, além de outras personalidades locais para definir a programação dos 80 anos”, informou.

Ele citou de imediato, como membros da comissão organizadora, o secretário de gestão pública, Nicolai Cernescu Junior; a secretária da fazenda, Sueli Pereira; o secretário chefe de gabinete, Laércio de Morais; e o secretário de comunicação, Maurício Borges.

Nos próximos meses, Apucarana irá realizar alguns eventos importantes, que irão constar como alusivos aos 80 anos. Junior da Femac destaca os Jogos Escolares do Paraná (JEPs), em agosto, com a participação de 6.500 atletas de todo o Paraná, mais dirigentes e arbitragem.

O prefeito lembrou ainda que, a partir do próximo sábado, dia 8 de julho, Apucarana estará sediando os Jogos Universitários do Paraná (JUPs). “Vamos receber cerca de 2.500 atletas e dirigentes de 22 universidades de todas as regiões do Estado. Será um momento especial para os apucaranenses, movimentando 15 praças esportivas locais e também nossa rede hoteleira e o setor gastronômico.

Outro momento da comemoração dos 80 anos será a decoração especial para o Natal/2023 e o ano novo. Com relação a shows artísticos e festejos, o prefeito Junior da Femac diz que tudo será discutido e deliberado pela comissão organizadora dos 80 anos.

Na reunião com o secretariado também foi discutido o planejamento das ações administrativas, obras e serviços previstos para este segundo semestre de 2023.

Esposa de piloto do avião que desapareceu na Serra do Mar, no Litoral do Paraná, pede orações

 

Reprodução

A esposa do piloto Jonas Borges Julião, que estava no avião que desapareceu na Serra do Mar, no Paraná, nesta segunda (3), pediu, em postagem no Instagram orações pelo marido pediu que falsas informações não sejam espalhadas na internet. “Oremos. E chega de ficarem com mensagens falsas em grupos, isso não tem graça, mas Deus é maior e meu piloto vai estar bem”, escreveu.

Os dois passageiros da aeronave Piper Arrow, modelo PA-28R-200, eram servidores do governo do Paraná. São eles: Heitor Guilherme Genowei Júnior e Felipe Furquim.


Além de assessor da Casa Civil, Heitor Genowei Júnior é empresário e dono de um posto de combustível em Umuarama, no noroeste do Paraná. Felipe Furquim já foi diretor do Instituto Água e Terra (IAT) em Umuarama, entre 2019 e 2022, e diretor-geral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) em 2022, mas agora é assessor da Casa Civil.

O avião decolou de Umuarama, no Noroeste do Estado, com destino a Paranaguá, no Litoral do Paraná. A aeronave teria desaparecido do radar às 10h14min, na região da Limeira, atrás da Serra da Prata, em Guaratuba, no Litoral do Paraná e a previsão de chegada do avião bimotor era 10h24, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.

O Governo do Estado confirmou que dois servidores estavam na aeronave. “Assim que o Estado soube que o avião saiu da rota e não chegou ao seu destino foram realizadas buscas, em apoio ao Cindacta, com os helicópteros Falcão 12 (BPMOA) e Resgate 04 (Casa Militar), mas nada foi localizado”, diz nota encaminhada pela assessoria do Governo do Paraná à imprensa.

O Cindacta já mandou um avião especializado em buscas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para essa área. O Governo do Paraná também deixou à disposição helicópteros da Casa Militar, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas e do Corpo de Bombeiros para continuar as buscar nesta terça-feira (4). O Corpo de Bombeiros do Litoral também já iniciou um trabalho por terra na Serra do Mar.

Fonte: bem Paraná

Saiba quem são os passageiros e o piloto que estavam no avião que desapareceu na Serra do Mar, no Litoral do Paraná


Heitor Guilherme Genowei Júnior e o piloto Jonas Borges Julião. Fotos: Redes Sociais


Os dois servidores do governo do Paraná que estavam no avião Piper Arrow, modelo PA-28R-200, que desapareceu na Serra do Mar, no Litoral do Paraná, nesta segunda-feira (3) são: Heitor Guilherme Genowei Júnior e Felipe Furquim. O piloto da aeronave é Jonas Borges Julião.

Além de assessor da Casa Civil, Heitor Genowei Júnior é empresário e dono de um posto de combustível em Umuarama, no noroeste do Paraná. Felipe Furquim já foi diretor do Instituto Água e Terra (IAT) em Umuarama, entre 2019 e 2022, e diretor-geral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) em 2022, mas agora é assessor da Casa Civil.

A esposa do piloto Jonas Borges Julião, pediu, em postagem no Instagram orações pelo marido pediu que falsas informações não sejam espalhadas na internet. “Oremos. E chega de ficarem com mensagens falsas em grupos, isso não tem graça, mas Deus é maior e meu piloto vai estar bem”, escreveu.

O avião decolou de Umuarama, no Noroeste do Estado, com destino a Paranaguá, no Litoral do Paraná. A aeronave teria desaparecido do radar às 10h14min, na região da Limeira, atrás da Serra da Prata, em Guaratuba, no Litoral do Paraná e a previsão de chegada do avião bimotor era 10h24, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.

O Governo do Estado confirmou que dois servidores estavam na aeronave. “Assim que o Estado soube que o avião saiu da rota e não chegou ao seu destino foram realizadas buscas, em apoio ao Cindacta, com os helicópteros Falcão 12 (BPMOA) e Resgate 04 (Casa Militar), mas nada foi localizado”, diz nota encaminhada pela assessoria do Governo do Paraná à imprensa.

O Cindacta já mandou um avião especializado em buscas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para essa área. O Governo do Paraná também deixou à disposição helicópteros da Casa Militar, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas e do Corpo de Bombeiros para continuar as buscar nesta terça-feira (4). O Corpo de Bombeiros do Litoral também já iniciou um trabalho por terra na Serra do Mar.

Fonte: Bem Paraná

Lula na Argentina: O que esperar da presidência brasileira do Mercosul?

 O presidente Lula chegou na noite desta segunda-feira (3) a Puerto Iguazú, na Argentina, onde participará da reunião de chefes de Estado do Mercosul

Janja e Lula desembarcam na Argentina 3/7/23 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A presidência 'pro tempore' da Argentina no Mercado Comum do Sul (Mercosul) termina nesta terça-feira (4) e passará a ser comandada por outro membro do bloco, o Brasil.

Segundo o diretor de Assuntos Econômicos do Itamaraty, Mauricio Carvalho, esta será uma oportunidade para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva reafirmar a importância da agenda de comércio exterior do Mercosul. A expectativa também é que, por meio de discussões com a União Europeia (UE), o bloco chegue a um acordo com ela e reforme o acordo de livre comércio firmado em 2019. No entanto, como ficou claro nas reuniões de chanceleres realizadas na segunda-feira (3) em Puerto Iguazú, muitas divergências persistem. 

Além disso, em fevereiro, algumas fontes diplomáticas confirmaram que o governo brasileiro pretende retomar o diálogo com as autoridades venezuelanas e buscará promover o ingresso da Bolívia como membro pleno do Mercosul, informa a agência Sputnik. 

O presidente Lula chegou na noite desta segunda-feira (3) a Puerto Iguazú, na Argentina, onde participará da reunião de chefes de Estado do Mercosul. Os presidentes dos países do bloco se reúnem na manhã desta terça. Ao final do encontro, Lula assumirá a presidência do Mercosul oficialmente. 

Fonte: Brasil 247

Neymar é multado em mais de R$ 16 milhões por infrações ambientais na mansão de Mangaratiba

 Jogador enfrenta consequências por construção de lago artificial sem autorização

Neymar (Foto: Reprodução (Redes Sociais))

O jogador Neymar foi sancionado com uma multa exorbitante, ultrapassando a marca dos R$ 16 milhões, devido a infrações ambientais relacionadas às obras realizadas em sua luxuosa mansão em Mangaratiba, no litoral sul do Rio de Janeiro. A Secretaria de Meio Ambiente do Município emitiu quatro penalidades ao atleta, devido a irregularidades flagrantes na construção de um lago artificial.

Após minuciosa análise, expressa em um volumoso parecer jurídico de 46 páginas, foram constatadas dezenas de infrações, merecendo destaque quatro delas: execução de uma obra que demanda controle ambiental sem a devida autorização, captação e desvio de água de rio sem permissão, movimentação de solo e supressão de vegetação sem autorização, e desrespeito a uma ordem de embargo.

Além da imposição da multa milionária, a Secretaria de Meio Ambiente tomou a iniciativa de comunicar os acontecimentos ao Ministério Público, Polícia Civil, Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e outras entidades responsáveis pelo controle ambiental.

No dia 22 de junho, Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar, se envolveu em um episódio controverso com agentes de fiscalização ambiental. Na ocasião, ele se viu incapaz de responder se a obra em andamento, que consistia na construção de um lago artificial, possuía a devida licença ambiental. Essa situação levou a secretária de Meio Ambiente de Mangaratiba, Shayenne Barreto, a emitir uma ordem de prisão contra o pai do atleta. No entanto, por intervenção de assessores que solicitaram a reconsideração da detenção, Neymar pai não chegou a ser preso.

Mesmo após a interdição das obras, o jogador Neymar optou por ignorar a ordem emitida pela Prefeitura e decidiu mergulhar no lago durante uma festa com amigos. Essas ações imprudentes resultaram na aplicação das multas, cujo valor acumulado ultrapassa os R$ 16 milhões.

Fonte: Brasil 247

Balança comercial tem superávit de US$ 10,5 bilhões em junho, o maior da série histórica

 O resultado é o melhor representa alta de 19,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária

Exportação de grãos do Brasil (Foto: Reuters/Paulo Whitaker)

Wellton Máximo, Agência Brasil - A balança comercial – diferença entre exportações e importações – fechou junho com superávit de US$ 10,592 bilhões, divulgou nesta segunda-feira (3) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado é o melhor para meses de junho e representa alta de 19,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária.

Com o resultado de junho, a balança comercial encerrou o primeiro semestre com superávit acumulado de US$ 45,514 bilhões, resultado recorde para o período desde o início da série histórica, em 1989.

Em relação ao resultado mensal, o recorde ocorreu apesar de tanto as exportações como as importações terem caído em junho. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 30,094 bilhões para o exterior, queda de 8,1% em relação ao mesmo mês de 2022 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 19,502 bilhões, recuo de 18,2% pelo mesmo critério.

Do lado das exportações, a queda das commodities (bens primários com cotação internacional) foi a principal responsável pela retração. Após baterem recorde no primeiro semestre do ano passado, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuaram nos últimos meses, provocando a retração nas vendas externas. A safra recorde de soja contribuiu para segurar a queda nas exportações.

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu apenas 6,7%, enquanto os preços caíram 15,2% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada caiu 3,3%, mas os preços médios recuaram 17,7%.

Setores - Ao comparar o setor agropecuário, a safra recorde de grãos pesou mais nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas subiu 30,4% em junho na comparação com o mesmo mês de 2022, enquanto o preço médio caiu 18,2%. Na indústria de transformação, a quantidade caiu 5,7%, com o preço médio recuando 7,1%. Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada subiu 12%, enquanto os preços médios caíram 28,3%.

Os produtos com maior destaque nas exportações agropecuárias foram milho não moído (-13,5%), café não torrado (-26,2%) e algodão bruto (-28,3%). Exceto no caso do café, afetado pela safra menor, essa diminuição se deve principalmente aos preços. O destaque positivo foi a soja, cujas exportações subiram 10,1% de junho do ano passado a junho deste ano por causa da safra recorde, mesmo o preço médio tendo caído 20,7%.

Na indústria extrativa, as maiores quedas foram registradas em minério de ferro e concentrados (22,8%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (25%). Nos dois casos, a quantidade exportada subiu, mas os preços médios caíram com a acomodação das cotações internacionais após o primeiro aniversário da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Na indústria de transformação, as maiores quedas ocorreram nos combustíveis (47,9%), gorduras e óleos vegetais industrializados (49%) e ferro industrializado (36%).

Em relação as importações, os maiores recuos foram registrados no trigo e centeio, não moídos (58,8%), milho não moído (92,5%) e látex, borracha natural e gomas naturais (63,9%), na agropecuária; carvão não aglomerado (56,8%), petróleo bruto (46,8%) e gás natural (29,6%), na indústria extrativa; e combustíveis (21,7%), compostos organo-inorgânicos (26%) e adubos ou fertilizantes químicos (66,1%) na indústria de transformação.

Em relação aos fertilizantes, cujas compras do exterior ainda são impactadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, a queda deve-se principalmente à diminuição de 55,2% nos preços. A quantidade importada caiu 24,3% em maio na comparação com junho do ano passado.

Estimativa - Apesar da desvalorização das commodities, o governo revisou levemente para cima a projeção de superávit comercial. Para 2023, o governo prevê saldo positivo de US$ 84,7 bilhões, contra projeção anterior de US$ 84,1 bilhões.

Segundo o MDIC, as exportações diminuirão 1,4% em 2023 e encerrarão o ano em US$ 330 bilhões. As estimativas são atualizadas a cada três meses. As importações recuarão 10% e fecharão o ano em US$ 245,2 bilhões.

As previsões estão muito mais otimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 63,76 bilhões neste ano.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula vai a Colômbia participar de reunião sobre a Amazônia

 Encontro é preparatório para a cúpula da OTCA, que ocorrerá em Belém

Presidentes Gustavo Petro, da Colômbia, e Luiz Inácio Lula da Silva (os dois em círculo) e a Amazônia ao fundo (Foto: REUTERS/Bruno Kelly | Ricardo Stuckert)

Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará a cidade de Letícia, na Colômbia, no próximo sábado (8), para participar da reunião técnico-científica da Amazônia, organizada pelo governo colombiano, presidido por Gustavo Petro. A cidade de Letícia faz divisa com Tabatinga, no extremo oeste do Amazonas, na região da tríplice fronteira entre Colômbia, Brasil e Peru.

Segundo informações do Palácio do Planalto, essa reunião é preparatória para o encontro de cúpula dos oito países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), marcado para o dia 8 de agosto, em Belém. Na ocasião, devem participar os presidentes de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Um documento aprovado no encontro será apresentado durante a próxima Assembleia das Nações Unidas, em setembro, em Nova York (EUA).

Pelo tratado, de julho de 1978, os países da OTCA assumiram o compromisso comum para a preservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais da Amazônia [https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-07/tratado-de-cooperacao-amazonica-completa-45-anos]. Além de priorizar a preservação do meio ambiente, o Tratado de Cooperação Amazônica tem o objetivo de promover o desenvolvimento dos territórios amazônicos, de maneira que as ações conjuntas gerem resultados equitativos e mutuamente benéficos para alcançar o desenvolvimento sustentável das oito nações.

A questão da Amazônia estará no centro das atenções geopolíticas pelos próximos anos, culminando na realização da Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em 2015, na capital paraense. Pela primeira vez, o principal evento das ONU sobre questões ambientais será realizado no bioma de floresta tropical. Na semana passada, o presidente disse que pretende levar à edição deste ano da conferência climática, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, uma posição conjunta de países que compõem a Amazônia sul-americana a respeito das questões ambientais.

Fonte: Brasil 247 com Agência do Brasil

Turismo nacional tem o maior faturamento desde 2015

 De janeiro a abril, setor faturou R$ 73 bilhões, alta de 15,8% em relação mesmo período do ano passado

Turismo (Foto: Agência Brasil)

O turismo brasileiro faturou R$ 73 bilhões de janeiro a abril deste ano, valor 15,8% maior do que o registrado no mesmo quadrimestre de 2022, informou o Ministério do Turismo. O montante é o maior já contabilizado no período dos últimos 8 anos, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Só no mês de abril, o setor faturou R$ 17,6 bilhões, número 9,8% maior do que o do ano passado.

Segundo a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, o dado confirma que o turismo brasileiro está fortalecido e que pode registrar, até o fim do ano, um dos melhores faturamentos de sua história. “Esse panorama promissor reflete não apenas a volta da confiança dos nossos viajantes, mas também o empenho de todos os envolvidos no setor em proporcionar experiências memoráveis. O turismo brasileiro segue firme e forte, pronto para encantar e surpreender aqueles que escolhem desbravar nossas terras”, pontuou.

Entre os setores que lideraram o faturamento do turismo, destacam-se o aéreo, com um montante no valor de R$ 5,6 bilhões, alta de 18,1% em abril; e as atividades culturais, recreativas e esportivas, que registraram o valor de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 12,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. O segmento de alimentação e alojamento também teve um aumento no período: foram 6,9% a mais do que o registrado no quarto mês de 2022, chegando a R$ 5,05 bilhões.

Ainda de acordo com o estudo da FecomercioSP, as viagens a negócios e de lazer também se destacaram. A primeira teve alta de 29% nos quatro primeiros meses do ano e foi responsável por quase metade (45%) do valor arrecadado no período. Segundo a entidade, a estimativa é de que o setor siga se expandindo, devido à redução na inflação, melhora do mercado de trabalho e uma redução da taxa básica de juros que está prevista para acontecer em breve.

Fonte: Brasil 247

Piso de enfermeiros privados deve ser pago na falta de acordo coletivo

 Decisão do STF veio após impasse sobre a questão

Piso nacional da enfermagem (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Agência Brasil – O Supremo Tribunal Federal (STF) informou, nesta segunda-feira (3), que o pagamento do piso salarial nacional para os profissionais de enfermagem do setor privado deve ser garantido no caso de falta de acordo entre sindicatos e empresas de saúde.

Na sexta-feira (30), a Corte encerrou o julgamento da validade do pagamento do piso. Por maioria de votos, os ministros entenderam que o piso deve ser pago aos profissionais que trabalham no sistema de saúde de estados e municípios nos limites dos valores repassados pelo governo federal.

No entanto, houve impasse na votação sobre o pagamento aos profissionais celetistas, que trabalham em hospitais privados, e os ministros estabeleceram o “voto médio” para resolver a questão.

Segundo a assessoria da Corte, a negociação coletiva é obrigatória, mas foi estabelecido que o piso dos enfermeiros privados deve ser pago se não houver acordo.

Além disso, ficou definido que o piso vale para carga horária de 8 horas diárias e 44 horas semanais. Dessa forma, se a jornada for diminuída, o piso também será.

As mudanças passam a valer no prazo de 60 dias após a publicação da ata do julgamento.

O novo piso para enfermeiros contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é de R$ 4.750, conforme definido pela Lei nº 14.434. Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375). Pela lei, o piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.

Fonte: Brasil 247 com Agência do Brasil

Bolsonaro pode também ficar fora das eleições de 2030 e 2032 em razão de investigações criminais

 Condenações criminais em processos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, podem agravar sua situação

(Foto: Luiza Castro/Sul 21 | ABr)

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta a possibilidade de ser impedido de concorrer às eleições de 2030 devido a casos criminais e ao Tribunal de Contas da União (TCU). O TCU pode estender sua inelegibilidade para além de 2030, e até mesmo para as eleições de 2032. Além disso, as condenações criminais em processos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, podem agravar sua situação. O TSE considerou que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por Bolsonaro durante uma reunião com embaixadores, na qual ele desacreditou as urnas eletrônicas. Esse processo será encaminhado ao TCU e as informações serão utilizadas em inquéritos criminais no STF, informam os jornalistas Matheus Teixeira e José Marques, na Folha de S. Paulo.

A decisão do TCU sobre a inelegibilidade de Bolsonaro depende do recebimento da decisão do TSE e do início de um processo interno para avaliar o caso. Enquanto isso, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU já solicitou uma investigação sobre possíveis danos aos cofres públicos decorrentes do abuso de poder político. Nos bastidores, é considerado improvável que o tribunal não condene Bolsonaro, uma vez que o TSE já decidiu pela ilegalidade de suas ações. A expectativa é de que o TCU determine a devolução dos recursos públicos utilizados no evento em questão.

Além da possibilidade de inelegibilidade determinada pelo TCU, Bolsonaro também pode enfrentar condenações criminais nos próximos meses. O ministro Alexandre de Moraes mencionou as milícias digitais em seu voto no TSE e indicou que apontará Bolsonaro como um dos autores intelectuais dos ataques. As acusações incluem disseminação de fake news e desinformação ao longo de seu mandato. Se condenado, Bolsonaro poderia ser considerado inelegível com base na Lei da Ficha Limpa ou pela suspensão dos direitos políticos durante o cumprimento da pena, como previsto na Constituição.

Diante desse cenário, Bolsonaro tem a opção de antecipar a devolução do dinheiro utilizado no evento questionado, na tentativa de fortalecer seus argumentos jurídicos e evitar a extensão da inelegibilidade. No entanto, a situação ainda está em desenvolvimento, e apenas o desenrolar dos processos e decisões judiciais poderá determinar se Bolsonaro estará apto a concorrer nas eleições de 2030 ou se será impedido devido a condenações criminais e decisões do TCU.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Sete deputados do Paraná apoiam anistia para Bolsonaro

 

Proposta também pode beneficiar Deltan Dallagnol, cassado por fraude à lei da Ficha Limpa

Pedro Lupion (PP) é um dos paranaenses que apoia (Valquir Aureliano)

Sessenta e cinco deputados federais assinaram projeto que pretende anistiar todos os crimes eleitorais cometidos desde 2016, o que inclui anular a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder. Desse total, sete são da bancada paranaense: Diego Garcia (Republicanos), Felipe Francischini (União), Filipe Barros (PL), Pedro Lupion (PP), Sargento Fahur (PSD) e Reinhold Stephanes Jr (PSD) e Vermelho (PL).

O projeto de lei foi apresentado na última sexta-feira pelo deputado federal Sanderson (PL-RS). Ele apresentou ontem um requerimento de ampliação da lista de co-autores do projeto, numa tentativa de angariar forças para acelerar a tramitação do texto na Câmara. O deputado deseja demonstrar que o campo da direita está articulado e em condições de fazer a proposta avançar.

“O Parlamento tem o dever de enfrentar temas como o da anistia, proposto por mim e outros 70 parlamentares, de interesse nacional, evitando assim uma injustiça com alguém que em 2 eleições teve 120 milhões de votos e está sendo calado mesmo sem ter praticado crime algum”, disse Sanderson ao Estadão.

Além dos 65 deputados que já assinaram o projeto, outros 22 manifestaram apoio à medida, mas ainda não tiveram suas assinaturas juntadas ao texto original em tramitação. Na próxima quinta-feira, parlamentares do PL farão uma reunião para discutir o andamento do projeto na Câmara.

Depois de recolhidas as assinaturas iniciais, os deputados bolsonaristas planejam apresentar requerimento de urgência para levar o caso diretamente ao plenário da Câmara. A medida, no entanto, depende do aval do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que possui a prerrogativa de montar a pauta das votações.

A proposta de anistia de Bolsonaro e outros políticos começou a ser gestada antes mesmo de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluir o julgamento que tornou o ex-presidente inelegível até 2030. Pelo texto protocolado, Deltan Dallagnol (Podemos), que teve o mandato de deputado federal cassado pelo TSE, seria também beneficiado pelo projeto, caso ele avance.

Veto

O autor da medida argumenta que cassações de mandato e determinação de inelegibilidade devem ser decisões soberanas do Congresso. Se prosperar, a Câmara poderia ter força para derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso a proposta vá à sanção. “Crimes eleitorais não se enquadram nas vedações da anistia”, diz o deputado. Ou seja, Bolsonaro é alvo de ação na esfera eleitoral e, portanto, pode ser beneficiado.

Para ele, o julgamento realizado pelo TSE se tratou de uma perseguição ao ex-presidente e a políticos de direita. Até mesmo parlamentares de partidos da base do governo Lula, com União Brasil e MDB, assinaram a medida. Um deles é o deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil -SE), que classifica a decisão do TSE como “política”.

Fonte: Bem Paraná