segunda-feira, 3 de julho de 2023

Com homenagens e emoção, Apucarana ganha o Espaço Cultural Cine Teatro Fênix”

 


Belas apresentações de ballet, teatro e do Coro Municipal, além de homenagens a escritores, músicos, atores e destaques das artes plásticas – todos apucaranenses -, marcaram a inauguração do “Espaço Cultural Cine Teatro Fênix”. A solenidade, realizada na tarde de sábado (1), foi carregada de emoção após décadas de espera pela conquista de um espaço especial dedicado à cultura.

As obras foram executadas nos últimos cinco anos e concluídas recentemente. O investimento alcançou quase R$1,7 milhão na reforma e abertura de novos espaços nos três pavimentos superiores do prédio, além da restauração de toda estrutura de sustentação e da cobertura.

Com a sala de espetáculos lotada, o evento teve a presença de autoridades, artistas, professores e alunos acompanhados de seus familiares. A recepção ao público ficou por conta da Banda Municipal Maestro João Florindo e do Coro Municipal. O público também aplaudiu uma coreografia de bailarinas da Escola Municipal de Dança e uma breve apresentação de alunos da Escola Municipal de Teatro.

O evento teve ainda um momento especial de religiosidade, com belas palavras e bênçãos do espaço cultural proferidas pelo pastor Sebastião Vieira, da 1ª Igreja Quadrangular de Apucarana e o padre Edvaldo Ferreira dos Reis, da Catedral Nossa Senhora de Lourdes. O padre Roberto Carrara também usou a palavra na solenidade e em nome dos pioneiros apucaranenses e agradeceu pela conquista do espaço cultural.

Ao discursar na entrega da obra, o prefeito Junior da Femac citou um trecho de uma música de sucesso da Banda Titãs: “A gente não quer só comida, a gente quer diversão e arte”. Conforme destacou o prefeito, a cultura, nas suas diversas vertentes, tem o sabor de transformar e se fixar na identidade de Apucarana. “Tudo se expressa pela nossa cultura”, frisou.

Ele lembrou que, em 2019, quando assumiu a prefeitura, se comprometeu a concluir as obras do Edifício Fênix. “Hoje, mais de 1.500 pessoas são acolhidas diariamente pela nossa Escola Municipal de Artes”, enfatizou.

Emocionado, Junior da Femac disse que a cultura faz o cidadão melhor. “Vamos continuar juntos, construindo nossa cidade – grande pólo cultural do Paraná – com união, fé, esperança e trabalho”, concluiu.

A secretária municipal de cultura, Maria Agar, discursou lembrando que, desde os pioneiros, os que aqui vieram morar em Apucarana tinham o hábito de consumir arte e cultura. “Cada grupo de imigrantes trouxe sua cultura nas malas e no coração, entre eles japoneses, ucranianos, italianos, portugueses e também paulistas, mineiros e gaúchos”, disse a secretária, ressaltando a importância da valorização da cultura em Apucarana, que agora tem um espaço adequado e de qualidade.

Homenagens aos fazedores de cultura

Na inauguração do Espaço Cultural, a Prefeitura de Apucarana e a Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur) prestaram homenagens a escritores, poetas, artistas plásticos, atores e músicos. “A homenagem se justifica por que todas as conquistas têm histórias, protagonistas e pessoas que ajudaram a construir a cidade, a nossa cultura e nossa arte”, justificou a secretária de cultura Maria Agar.

O prefeito Junior da Femac, acompanhado da primeira dama, Carmen Lúcia Isquierdo Martins, recepcionou no palco todos os homenageados. Participaram as pianistas Mônica Frisch Carvalho, Slauka Maistrovicz e Hide Sadamatsu (in memorian), que foi representada por Yuri Takeda.

O professor Benedito Cândido da Silva representou o maestro e padre Justino Parigi, regente do Coral João XXIII. Maria da Penha Campana, foi homenageada em nome de todas as atrizes e atores do teatro apucaranense. Na área da literatura e poesia, foi lembrada a Academia de Letras, Artes e Ciências Centro Norte do Paraná, com homenagem ao escritor e poeta Dr. Fahed Daher, e o escritor Arthur Pallu Filho.

Também foram homenageados no segmento de música, Sônia Maria Gagini Pagani (Conservatório de Música Santa Cecília), Lourdes Correa (Academia Artística Johann Sebastian Bach) e Silvana Przybysz Pinto (Stúdio Do Ré Mi). Foi lembrado ainda o saudoso “Serjão” do Apollus Band (in memorian), representado por Cinara Signolfi.

No segmento de empresário artístico foi homenageado Rubens de Oliveira, representado pelo seu filho Rubinho de Oliveira. Ivo Antônio Lenartovicz, que foi o autor da letra do Hino de Apucarana, foi homenageado em nome de todos os compositores locais.

E, para finalizar, foram lembradas as pioneiras das artes plásticas, Berta Volk Casangi, Hiltrud Frisch Carvalho, Silvia Elisabeth Pedrosa Boscardin (in memorian), representada por Osman Boscardin e sua filha Silvia; e Yara Cebrian (in memorian), representada pelo Dr. Hélio Cebrian.



Apucarana está entre as 10 cidades com maior colocação de trabalhadores no Paraná


 De janeiro a maio, Apucarana colocou 1.194 trabalhadores em vagas de emprego. O balanço, divulgado pelo governo do Estado, coloca Apucarana entre as dez cidades com melhor desempenho no Paraná. Os dados foram coletados junto a 213 unidades de referência existentes nos municípios, responsáveis pela intermediação da mão de obra.

O prefeito Junior da Femac afirma que o resultado é um reflexo do fortalecimento das empresas já instaladas em Apucarana e da política de atração de investimentos. “Somente nos últimos quatro anos, mais de 50 novas empresas se instalaram no Município, somando investimentos de R$ 1,5 bilhão. Aliada ao fortalecimento e à expansão das empresas já instaladas, isso contribui para o bom desempenho e para manter o mercado de trabalho aquecido”, frisa Junior da Femac.

De acordo com Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, o balanço divulgado pelo governo do Estado abrange os primeiros cinco meses do ano. “No entanto, considerando o mês de junho quando foram colocados mais 227 trabalhadores no mercado de trabalho, a agência de Apucarana fecha o semestre com a colocação de 1.421 trabalhadores”, observa Neno Leiroz.

Curitiba lidera o ranking no Estado, com 4.521 trabalhadores colocados. No interior, além de Apucarana, são destaques na intermediação da mão de obra Pato Branco (2.279), seguida por Toledo (2.194), Cascavel (1.935), Francisco Beltrão (1.917), Assis Chateaubriand (1.423), Cândido Rondon (1.325), Cianorte (1.206), São José dos Pinhais (1.206) e Apucarana (1.194).

Neno Leiroz afirma que a Agência do Trabalhador de Apucarana está buscando estar cada vez mais próxima das empresas, estreitando as parcerias para facilitar o encaminhamento e o preenchimento de vagas. “Além disso, realizamos outras ações como os feirões do emprego. Somente durante o Justiça no Bairro, evento realizado recentemente no Lagoão, fizemos mais de 400 encaminhamentos para vagas de emprego”, completa Neno Leiroz, acrescentando que a Agência do Trabalhador acompanha cada encaminhamento feito para verificar se o candidato compareceu à entrevista e se a vaga foi preenchida.

Governo Lula revisa projeção de crescimento do PIB para 2,5% a 3% em 2023

 De acordo com o secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, as estatísticas são “fruto da melhoria do ambiente econômico que a economia brasileira tem assistido"

Montagem: Guilherme Mello (círculo), Fernando Haddad (gravata azul), Luiz Inácio Lula da Silva (gravata vermelha) e uma indústria de carros (Foto: Rodolfo Buhrer - Reuters / Fabio Pozzebom - Agência Brasil / Washington Costa - Ministério da Fazenda)

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse nesta segunda-feira (3) que a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 2,5% a 3% em 2023. Atualmente, o governo estima alta de 1,9% na atividade econômica. As previsões estarão no próximo Boletim MacroFiscal do Ministério da Fazenda, divulgado a cada bimestre. O último foi em maio. De acordo com o dirigente, as estatísticas são “fruto da melhoria do ambiente econômico que a economia brasileira tem assistido nos últimos meses”.

"Certamente hoje nós estamos mais próximos de uma realidade de um crescimento do PIB entre 2,5% e 3% neste ano do que o cenário inicial do mercado [financeiro] que era próximo de 1%", declarou Mello, que participou de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS).

“A perspectiva de crescimento do PIB para o ano de 2023 subiu substancialmente. Desde o início do ano nós temos dito que o crescimento seria maior do que aquele previsto pelo mercado, algo mais próximo de 2% era nossa previsão inicial, enquanto o mercado esperava algo próximo de 0,8%”, complementou.

O secretário afirmou que as medidas para a melhoraria das contas públicas e o avanço do novo marco fiscal possibilitaram uma “melhoria expressiva de alguns preços macroeconômicos”. Mello citou como exemplo o dólar, abaixo dos R$ 5 atualmente. “A taxa de câmbio no Brasil hoje é mais próxima de uma taxa de câmbio de equilíbrio. O real se fortaleceu, o que mostra a força da nossa agenda econômica”, disse.

Fonte: Brasil 247

'Pior já passou': confiança do empresariado na economia brasileira tem maior alta em dois anos, diz FGV

 O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou um aumento de 3 pontos em junho, atingindo 94,5 pontos, maior alta desde julho de 2021

Fernando Haddad e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

A confiança do empresariado brasileiro registrou um significativo aumento em junho, apontando para um otimismo renovado e indicando que "o pior, em termos de desaceleração da economia, já passou", de acordo com o Superintendente de Estatísticas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), Aloisio Campelo Jr.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou um aumento de 3 pontos em junho, atingindo 94,5 pontos, representando a alta a mais expressiva dos últimos dois anos, informa reportagem do Valor Econômico. Essa foi a maior alta desde julho de 2021 - quando o índice subiu 3,3 pontos - e levou o indicador ao seu patamar mais alto desde outubro de 2022, com 98,2 pontos.

Dos quatro setores componentes do ICE, três apresentaram aumento na confiança em junho em comparação com maio. Os setores da indústria (+1,1 ponto), serviços (+3,7 pontos) e comércio (+6,9 pontos) registraram altas significativas. A única exceção foi o setor da construção, que teve uma leve queda de 0,1 ponto na confiança no último mês. Segundo o especialista, os três primeiros setores passaram por um período de crescimento fraco no início do ano, mas agora apresentam sinais de melhora.

Campelo Jr. explicou que o pior momento para o empresariado foi a "virada do ano"; no entanto, ele ressaltou que houve respostas positivas tanto em relação ao presente quanto ao futuro, o que pode ser observado na evolução dos subindicadores componentes do ICE. O Índice de Situação Atual (ISA) teve um aumento de 4 pontos, atingindo 95,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,8 pontos, chegando a 96,2 pontos. "O ISA melhorou mais” acrescentou ele. “Houve uma melhora na percepção de ambiente [econômico]", destacou o especialista.

Entre alguns dos fatores apontados para a melhora das avaliações sobre o momento atual, Campelo Jr. destaca a queda significativa na inflação, que aumenta o ritmo de demanda interna por aliviar espaços no orçamento das famílias, e as definições sobre o arcabouço fiscal, que conferem "maior serenidade ao quadro político".

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal Valor Econômico

Lula diz que governo lançará o PAC 3 em julho para alavancar a economia

 Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será lançado em julho, afirmou o presidente em cerimônia do início das obras no lote 1F da Ferrovia Oeste-Leste, em Ilhéus, na Bahia

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (3) que o governo federal lançará a terceira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em julho, retomando um programa introduzido pela primeira vez durante seu segundo mandato, em 2007.

"Nós vamos agora em julho lançar um programa de desenvolvimento outra vez. Vai ser um PAC número 3", afirmou Lula em discurso na cerimônia do início das obras no lote 1F da Ferrovia Oeste-Leste, em Ilhéus, no Estado da Bahia.

Lula já havia sinalizado o lançamento de um PAC 3 em falas realizadas em ato de comemoração ao Dia do Trabalho, em 1º de maio. Em junho, ele disse que o governo lançaria "um grande programa de infraestrutura" no início deste mês.

Em seu discurso, o presidente ainda disse que o novo PAC discutirá "ferrovias, portos e aeroportos" e enfatizou a necessidade da geração de empregos no país para que todos os brasileiros tenham uma "vida mais qualificada".

Lula ainda disse que o governo precisa garantir estabilidade política, econômica, jurídica e social aos empresários que desejam investir no país.

"O que um governo pode oferecer para um conjunto de empresários brasileiros e estrangeiros que querem investir em um país como o Brasil? A primeira coisa que precisamos garantir é uma coisa chamada estabilidade. Política, econômica, jurídica e social", disse.

Lula também voltou a tecer críticas ao seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro, dizendo que para o país ter tranquilidade precisa de um líder com "credibilidade", "caráter" e "que não minta".

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Raul Araújo, que votou contra inelegibilidade de Bolsonaro no TSE, irá assumir processos do ex-mandatário na Corte

 Ministro do TSE Raul Araújo, assumirá a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral em novembro e será responsável pela relatoria de até 15 ações contra Jair Bolsonaro

Raul Araújo (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Raul Araújo, que juntamente com Kássio Nunes Marques votou pela absolvição de Jair Bolsonaro durante o julgamento que tornou o ex-mandatário inelegível por oito anos, será responsável pela relatoria de até 15 ações movidas contra o ex-ocupante do Palácio do Planalto que também buscam sua inelegibilidade devido a irregularidades. A informação é do jornal O Globo

Em novembro deste ano, o magistrado assumirá a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, herdando, assim, as relatorias dos processos. Vale destacar que essa mudança no cargo de corregedor-geral é ocupada por um ministro do TSE proveniente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Atualmente, o cargo é ocupado pelo ministro Benedito Gonçalves, que expressou um voto contundente contra Bolsonaro no caso avaliado pelo TSE na última semana. 

Gonçalves deixará o cargo em novembro, quando se aposentará. Caso o ministro não priorize a pauta de outro processo movido contra Bolsonaro até novembro, seu sucessor, Raul Araújo, assumirá as 15 ações que requerem a inelegibilidade do ex-presidente perante a Corte Eleitoral. No entanto, os outros casos ainda estão em estágios iniciais de apuração e, caso sejam referendados pelo plenário, não haverá acumulação do período de inelegibilidade. Nesses cenários, o ex-presidente poderá sofrer outras penalidades, como multas. 

A mudança na relatoria do caso em novembro, com Raul Araújo, levou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, a articular a votação da ação movida pelo PDT, que declarou Bolsonaro inelegível, ainda no primeiro semestre. "Nos bastidores, a expectativa é que a tramitação passe a correr de forma mais lenta após troca de corregedor", destaca a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Câmara adia depoimento de Mauro Cid para acelerar agenda econômica

 Depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que está preso, fica para semana que vem. Arcabouço fiscal, Carf e reforma tributária são prioridades da Câmara

Tenente-coronel Mauro Cid e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS)

RBA - A sessão da CPMI dos Atos Golpistas que, nesta terça-feira (4), ouviria o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi adiada para a próxima terça-feira (11). A justificativa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é a necessidade de reservar a agenda do dia para votar pautas econômicas.

O arcabouço fiscal e a discussão da reforma tributária são prioridades. Assim, as reuniões de comissões e sessões solenes foram canceladas. Segundo Lira, “as bancadas e as frentes parlamentares se dedicarão ao debate de três pautas para que até o final da semana tenhamos aprovado as matérias”.

Os deputados devem apreciar também o voto de qualidade no âmbito do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que tramita sob regime de urgência. A matéria precisa ser votada porque, enquanto isso não ocorrer, a pauta fica trancada. É possível que o projeto seja votado ainda na noite de hoje.

“Não teremos reuniões de comissões, nem de CPIs ou sessões solenes. É chegada a hora de darmos um salto e aprovarmos uma nova legislação tributária”, postou Lira na manhã de hoje no Twitter.

Na sexta-feira o deputado conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando acertaram a pauta econômica da semana. “Combinamos um esforço concentrado”, disse Lira. O Senado mudou o texto do arcabouço fiscal aprovado na Câmara, que, por isso, tem de votar o texto novamente.

Em nota divulgada hoje, o presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA), afirmou que as sessões do colegiado foram adiadas devido à “intensa” agenda da Câmara dos Deputados.

Mauro Cid obrigado a comparecer - A defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que Cid não fosse obrigado a comparecer à CPI, mas a ministra Cármen Lúcia decidiu, na semana passada, que ele é obrigado a ir. Ele tem o direito de permanecer calado e não produzir provas contra si próprio. Entretanto, é “vedado faltar com a verdade quanto aos demais questionamentos não inseridos nem contidos nesta cláusula”, observou a ministra.

Na sexta-feira (30) Cid prestou depoimento à Polícia Federal e pela primeira vez quebrou o silêncio. Ele declarou que não acreditava em golpe de Estado, mesmo com as mensagens e documentos encontrados em seu celular indicando que conspirou para isso. No mesmo dia, o TSE decidiu pela inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos.

De vacina a golpe - Cid está preso desde 3 de maio, quando a PF realizou uma operação da investigação que apura um esquema de fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro, de Cid e seus familiares.

Uma perícia da Polícia Federal (PF) no telefone celular do auxiliar de Bolsonaro mostrou trocas de mensagens entre ele e o ex-subchefe do Estado Maior do Exército, Jean Lawand Júnior, tratando de um golpe de estado. Lawand nega.

Fonte: Brasil 247 com ifnormações da RBA

'País poderia ser a quarta economia global, mas caiu em mundo obscuro', diz Lula

 "Nosso país caiu em um mundo obscuro e a gente perdeu noção da grandeza e do que esse país poderia fazer pelo seu povo", disse Lula

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

Por Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - O O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (3) que o Brasil seria, “na pior das hipóteses”, a quarta melhor economia do mundo se tivesse mantido o ritmo de crescimento que tinha ao fim de seu primeiro mandato presidencial, quando ocupava o sexto lugar no ranking.

“Nós éramos a sexta e recuamos para a 13ª economia, numa demonstração de que o país andou para trás. Nosso país caiu em um mundo obscuro e a gente perdeu noção da grandeza e do que esse país poderia fazer pelo seu povo”, destacou, durante a cerimônia de início das obras de um novo trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste em Ilhéus (BA).

“Esse país foi tomado pelo ódio e foi tomado pela mentira. Nós, agora, estamos restabelecendo o país que nós precisamos. E é isso que eu quero conversar com os empresários. O que um governo pode oferecer para um conjunto de empresários brasileiros e estrangeiros que querem investir em um país como o Brasil?”

Em seu discurso, Lula citou a importância de se garantir estabilidade política, econômica, jurídica e social no país no intuito de ampliar investimentos. “Para isso, é preciso ter um presidente da República que tenha caráter, credibilidade, que não minta, que converse com o povo e com os empresários a realidade do seu país”, concluiu.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Vendas de carros sobem 8,57% no 1º mês do programa de descontos do governo Lula

 Dados foram divulgados pela Bright Consulting, uma empresa especializada em análise de mercado automotivo

Carros novos (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

Durante o mês de junho, quando foram concedidos incentivos fiscais, foram licenciados 179,6 mil carros e comerciais leves, representando um aumento de 8,57% em comparação com o mesmo período do ano anterior e um incremento de 7,98% em relação a maio. Os dados foram divulgados pela Bright Consulting, uma empresa especializada em análise de mercado automotivo, e divulgados em reportagem do jornal Valor.

No acumulado do primeiro semestre, a venda de veículos leves totalizou 934,5 mil unidades, registrando um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, em comparação com o primeiro semestre de 2021, houve uma queda de 7%. A Bright Consulting observou que houve uma aceleração nas vendas na última semana de junho, especialmente na sexta-feira, que foi o último dia do mês. Nesse dia, foram licenciados 26 mil veículos, mais que o dobro da média recente.

O aumento nas vendas em junho pode ser atribuído ao cancelamento do faturamento de carros que estavam programados para venda entre o anúncio do programa e o início de sua vigência. Esses veículos foram posteriormente refaturados com os incentivos fiscais, resultando em um acúmulo de licenciamentos no final do mês. No entanto, o volume de vendas em junho ficou abaixo das projeções da Bright Consulting, devido à ausência das locadoras. Durante o primeiro mês do programa, a venda direta para pessoas jurídicas foi proibida.

Com a assinatura de uma Medida Provisória pelo presidente, foram liberados mais R$ 300 milhões para o programa, principalmente para atender às vendas para pessoas jurídicas. Isso deve manter um ritmo acelerado de emplacamentos nos próximos dias. No entanto, espera-se uma desaceleração nas vendas após esse período devido à antecipação de compras para aproveitar os benefícios do programa. A participação de mercado também sofreu alterações, com Minas Gerais, tradicionalmente um estado com grande presença de vendas diretas para locadoras, registrando uma redução na fatia de mercado, enquanto São Paulo assumiu a liderança das vendas no país, com 27,3% do mercado. Os detalhes completos serão divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos) em breve.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor

Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub recebe nova censura ética por ofensas a Paulo Freire

 Acumulando sete punições, Weintraub ficará impedido de fechar contrato com o governo federal por três anos

Abraham Weintraub (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação durante o governo de Jair Bolsonaro, recebeu mais uma punição pela Comissão de Ética Pública da Presidência, tornando-se um recordista, informa o colunista de O Globo, Lauro Jardim. Desta vez, o economista foi censurado por ofender a imagem do educador Paulo Freire.

Entre os passatempos preferidos do ex-ministro está a crítica ao educador. Existem diversos vídeos de entrevistas e postagens em que Weintraub chama Freire de "feio e fraco" e afirma que seu método de ensino não traz "resultados positivos".

Essas declarações resultaram em sua sétima punição ética acumulada ao longo de sua trajetória. Weintraub já recebeu seis "censuras éticas" e uma compreensiva. Esses tributos representam um registro manchado em seu currículo e impedem de realizar contratações com o governo federal pelos próximos três anos.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim no jornal O Globo

Viagens internacionais de Lula atraem R$ 111,5 bilhões em investimentos para o Brasil

 Presidente já esteve em mais de dez países e teve mais de 30 encontros com líderes estrangeiros

Presidente Lula é recebido pelo presidente Xi Jinping (Foto: Ricardo Stuckert/PR/Fotos Públicas)

Desde o início de seu mandato em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se empenhado em reforçar a posição do Brasil no cenário internacional, buscando novas parcerias e investimentos para o país. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência nesta segunda-feira (3) as viagens internacionais de Lula já renderam impressionantes R$ 111,5 bilhões em investimentos diretos para o Brasil. 

O presidente petista visitou mais de uma dezena de países e teve mais de trinta encontros com outros chefes de Estado em seus primeiros meses no cargo. Essas reuniões resultaram em acordos bilaterais e investimentos em diversas áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional.

Em janeiro, Lula participou da cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) na Argentina e fez uma visita oficial ao Uruguai. Em fevereiro, sua agenda o levou aos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente Joe Biden. Nessa ocasião, Biden anunciou uma doação de R$ 2,5 bilhões (cerca de 500 milhões de dólares) para o Fundo Amazônia, que financia ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento no Brasil.

Em abril, o presidente brasileiro embarcou em Pequim, ocasião em que foram anunciados investimentos de R$ 30 bilhões em cooperação industrial, tecnológica, comercial e agrícola. Já em junho, durante visita à China, foram garantidos mais R$ 3 bilhões em investimentos na indústria automobilística elétrica.

Em Londres, em maio, Lula foi recebido pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, que anunciou uma contribuição de mais de R$ 500 milhões (cerca de 80 milhões de libras) para o Fundo Amazônia. Na mesma ocasião, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, comprometeu-se a fornecer uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para o setor de saúde do Brasil.

Outros investimentos anunciados incluem R$ 12,5 bilhões para a produção de combustíveis renováveis ​​pelos Emirados Árabes Unidos e R$ 32 bilhões em investimentos das empresas EDP e Galp, destinados a projetos energéticos no Brasil, durante visita a Portugal.

Fonte: Brasil 247 

Comissão de Ética investiga ex-ministro do governo Bolsonaro por intermediar compra de vacinas contra a Covid-19

 Procedimento visa apurar se Eduardo Pazuello incorreu em desvio ético quando participou da negociação com intermediários para comprar o imunizante pelo triplo do preço

CoronaVac e Pazuello (Foto: Reuters)

A Comissão de Ética iniciou um procedimento contra o general Eduardo Pazuello por suspeita de desvio de conduta ao intermediar a compra de vacinas quando ocupava o cargo de ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “o colegiado vai apurar um episódio que ocorreu em março de 2021, quando Pazuello, fora da agenda oficial do ministério, participou pessoalmente da negociação com intermediários para comprar CoronaVac pelo governo federal triplo do preço”.

No escritório do coronel Élcio Franco, na época o segundo em comando do ministério responsável pelas aquisições de vacinas, Pazuello se encontrou com empresários que representavam a World Brands, uma empresa de comércio exterior com sede em Santa Catarina. 

Ao final da reunião, o ex-ministro gravou um vídeo no qual comemorou o acordo fechado ali mesmo, nas dependências do Ministério da Saúde, para a importação de 30 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac.

Atualmente, Pazuello exerce o cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro e se apresenta como uma opção para concorrer à prefeitura da cidade carioca, ao lado do Dr. Luizinho.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Lauro Jardim na sua coluna no jornal O Globo

Tornado inelegível pelo TSE, Bolsonaro critica briga da direita por seu espólio eleitoral: 'estou na UTI, mas ainda não morri'

 "Não é justo, estou em recuperação na UTI, ainda não morri, e já querem dividir meu apoio", disse Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (3)

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Marco Bello/File Photo)

Após ser declarado inelegível por oito anos,  Jair Bolsonaro (PL) criticou a disputa por nomes da direita em tentar se apropriar de seu espólio político e  afirmou que apesar de estar na "UTI" ainda não "está morto" politicamente. "Não é justo, estou em recuperação na UTI, ainda não morri, e já querem dividir meu apoio", disse o ex-mandatário durante entrevista ao Programa Pânico, da Jovem Pan News, nesta segunda-feira (3), de acordo com o Metrópoles

Na entrevista, Bolsonaro criticou veementemente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. "Ser chamado de mentiroso por Alexandre de Moraes é doloroso. Não sou o tipo de pessoa que ele acredita que eu seja", afirmou o ex-mandatário em referência ao voto do ministro durante o julgamento no TSE que resultou na sua inelegibilidade. 

Sobre os atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, Jair Bolsonaro voltou a culpar que os ataques teriam sido cometidos por "infiltrados".

"Aqueles que praticaram os atos de vandalismo não são do nosso grupo. Nunca quebramos uma vidraça, não apenas nos últimos 4 anos, mas desde 2013", disse. "Infelizmente, meu celular está sob posse da Polícia Federal. (…) Também o telefone do (Mauro) Cid está sendo bisbilhotado desde 2021. (…) Serei preso? Pelo amor de Deus. Com base em qual acusação? Esses atos de 8 de janeiro... Em 2016, tentamos criminalizar a invasão de bens públicos e privados, como se fosse um ato terrorista. Aprovamos, Dilma vetou... Se tivesse sido aprovado, eles teriam sido enquadrados como terroristas, como alguns da imprensa os chamam", completou. 

Jair Bolsonaro foi condenado pelo TSE a ficar inelegível por oito anos no âmbito de uma ação movida pelo PDT. Os magistrados consideraram que ele cometeu abuso de poder com o objetivo de promover uma campanha eleitoral antecipada ao convocar uma reunião com embaixadores estrangeiros para atacar o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Arcabouço fiscal: secretário de Orçamento defende mudança que evita corte de R$ 40 bilhões

 Deputados federais vão analisar a proposta nesta semana e decidir se aceitam ou não as alterações feitas pelo Senado

Paulo Bijos (Foto: Reprodução (Agência Senado))

O Ministério do Planejamento e Orçamento, comandado por Simone Tebet, defendeu a mudança feita no Senado que evitou gastos de R$ 40 bilhões na proposta orçamentária de 2024. Na Câmara, deputados federais vão analisar a proposta nesta semana e decidir se aceitam ou não as alterações feitas pelo Senado.

Secretário do Orçamento Federal, Paulo Bijos disse ao jornal O Globo que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem "um desafio da ordem de 40 bilhões para manter o patamar de despesas discricionárias (não obrigatórias, como manutenção da máquina e investimentos)".

De acordo com o texto aprovado por senadores, uma parcela da inflação projetada entre julho e agosto deste ano precisa ser considerada na elaboração do Orçamento. A proposta aprovada na Câmara não permitia considerar essa despesa, sendo possível apenas um crédito suplementar ao Orçamento no começo do próximo ano.

"O nosso objetivo é permitir que o ponto de partida do arcabouço fiscal já esteja redondo o suficiente para o modelo rodar com consistência. Essa é a razão pela qual é tão importante que a Câmara dos Deputados preserve essa possibilidade da proposta orçamentária ter essa parcela de despesa discricionária (não obrigatória). A ideia toda é permitir que a gente elabore uma proposta com realismo orçamentário", acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Reforma Tributária: O que muda com a unificação dos impostos - perguntas e respostas

 Com o objetivo de simplificar a tributação e impulsionar o crescimento econômico, a proposta prevê a unificação de impostos sobre o consumo

Dinheiro (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A Reforma Tributária tem sido um assunto em destaque nos debates políticos e econômicos no Brasil. Com o objetivo de simplificar a tributação e impulsionar o crescimento econômico, a proposta prevê a unificação de impostos sobre o consumo. Para ajudar você a entender as principais mudanças, preparamos um guia de perguntas e respostas sobre a Reforma Tributária.

O que é a Reforma Tributária? A Reforma Tributária é uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca alterar toda a sistemática da cobrança de impostos no Brasil. Seu objetivo é simplificar a tributação para empresas e cidadãos, estimulando o crescimento econômico do país. A proposta aborda, nesta primeira etapa, a unificação dos impostos sobre o consumo.

Quais impostos serão unificados? A proposta prevê a unificação de cinco impostos sobre o consumo: IPI, PIS, Cofins (federais), ICMS (estadual) e ISS (municipal). Esses impostos serão substituídos por dois tributos: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, composto pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) a nível federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) a nível subnacional.

O que muda na tributação de bens e serviços? Atualmente, há uma distinção entre os tributos que incidem sobre produtos e serviços. Com a Reforma Tributária, essa diferenciação será eliminada. A tributação será unificada sobre o consumo, independentemente de ser um bem ou serviço.

Quais serão as alíquotas dos novos impostos? A PEC não determina as alíquotas definitivas dos impostos. Essa definição será feita posteriormente, por meio de lei complementar. No entanto, está prevista uma alíquota única como regra geral para o IVA dual. Alguns setores poderão ter redução de 50% nessa alíquota, enquanto outros estarão isentos.

O que é o cashback mencionado na proposta? A proposta prevê a possibilidade de devolução de parte do imposto pago, conhecido como cashback. Essa medida será estabelecida posteriormente, por meio de lei complementar, visando reduzir a carga tributária das famílias de baixa renda.

Quando as mudanças entrarão em vigor? A unificação dos impostos federais terá início em 2026, com a aplicação de uma alíquota única de teste de 1%, que poderá ser abatida do PIS e Cofins. Em 2027, entrará em vigor a nova CBS, com extinção do PIS e Cofins. Em 2028, será o último ano de vigência dos impostos estaduais e municipais antes da unificação no novo IBS. A transição completa está prevista para ocorrer entre 2029 e 2033.

Estados e municípios serão compensados? Sim, a proposta prevê a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional, custeado pela União, para compensar os estados e municípios durante a extinção gradual dos impostos estaduais e municipais. Esse fundo terá um valor inicial de R$ 8 bilhões ao ano em 2029, aumentando progressivamente até atingir R$ 40 bilhões.

Haverá fim dos benefícios fiscais? A reforma prevê o fim dos benefícios fiscais concedidos pelos estados para atrair indústrias, uma vez que os impostos estaduais serão extintos. No entanto, será criado um Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, também custeado pela União, para compensar as indústrias pela perda desses incentivos.

Como será a tributação da renda e do patrimônio? A tributação da renda e do patrimônio será abordada em uma segunda etapa da reforma, que está prevista para ser discutida posteriormente. No entanto, a proposta já prevê mudanças pontuais, como a possibilidade de cobrança de IPVA sobre iates, lanchas e jatinhos, alíquotas progressivas para o ITCMD (imposto sobre heranças e doações) e atualização da base de cálculo do IPTU.

Quais os próximos passos da Reforma Tributária? Após a análise e votação na Câmara dos Deputados, a proposta da Reforma Tributária seguirá para o Senado. Será necessário o apoio de 308 votos dos 513 deputados para que a PEC seja aprovada. A discussão e definição das alíquotas e demais detalhes ocorrerão posteriormente, por meio de leis complementares.

A Reforma Tributária é uma iniciativa que busca simplificar o sistema tributário brasileiro, proporcionando um ambiente mais favorável ao desenvolvimento econômico. Embora os detalhes ainda estejam em discussão, espera-se que a unificação dos impostos sobre o consumo traga mais eficiência e transparência para o sistema tributário do país.

Fonte: Brasil 247

Comissão de Ética da Presidência pune ex-assessor de Bolsonaro por gesto racista durante sessão no Senado

 Filipe Martins recebeu censura ética por utilizar sinal associado a supremacistas para exaltar o "poder branco"

Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais da presidência da República (Foto: Reprodução (TV Senado))

A Comissão de Ética Pública da Presidência determinou a aplicação de censura ética a Filipe Martins, ex-assessor especial para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, devido a um gesto racista ocorrido durante uma sessão no Senado em maio de 2021.

Na ocasião, Martins fez um sinal com os dedos que é usado por grupos supremacistas para exaltar o chamado "poder branco". Esse gesto ocorreu enquanto os senadores exigiam a demissão do então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

O ato do ex-assessor de Bolsonaro despertou repúdio e indignação, levando o Ministério Público Federal (MPF) a denunciá-lo à Justiça devido à natureza racista do gesto. No entanto, Filipe Martins foi absolvido pela 12ª Vara Federal do Distrito Federal.

Fonte: Brasil 247

Moraes será responsável pela análise do recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade

 O motivo para Moraes ficar com a análise do recurso de Bolsonaro é que o ministro é o presidente do TSE, então ele deve julgar se há admissibilidade no pedido

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | Antonio Augusto/Secom/TSE)

O ministro Alexandre de Moraes será o encarregado por analisar o recurso extraordinário que a defesa de Jair Bolsonaro (PL) deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar o ex-presidente inelegível por oito anos, informa o portal g1.

O motivo para Moraes ficar com a análise do recurso de Bolsonaro é que o ministro é o presidente do TSE, então ele deve julgar se há admissibilidade no pedido. Os critérios da presença de questões constitucionais no recurso e se a matéria tem repercussão geral serão avaliados pelo magistrado. 

Se o presidente do TSE rejeitar o recurso, a defesa de Jair ainda poderá fazer um agravo contra o despacho denegatório de recurso especial, cuja análise será de responsabilidade de outro ministro do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal g1

Mercado financeiro reduz previsão para Selic a 12% este ano e vê inflação menor até 2026

 Mercado financeiro também elevou a projeção para o crescimento do PIB para este ano em 0,01 ponto percentual, a 2,19%

Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

Reuters - Analistas do mercado reduziram suas estimativas para a inflação até 2026 e passaram a ver maior afrouxamento monetário neste ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa agora é de que a taxa básica de juros Selic encerre 2023 a 12,00%, de 12,25% esperados antes.

Na última reunião, o BC deixou a Selic em 13,75%, mas indicou na ata desse encontro a possibilidade de iniciar um afrouxamento monetário "parcimonioso" na próxima reunião, em agosto.

O Focus mostra que os economistas seguem vendo em agosto um corte de 0,25 ponto percentual, o que já era esperado.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda reduções na perspectiva para a inflação de 2023 a 2026, com a alta do IPCA estimada abaixo de 5% este ano.

As previsões agora são de inflação de 4,98% em 2023, 3,92% em 2024, 3,60% em 2025 e 3,50% em 2026. Na pesquisa anterior, as estimativas eram respectivamente de 5,06%, 3,98%, 3,80% e 3,72%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento este ano melhorou em 0,01 ponto percentual, a 2,19%, enquanto que para 2024 subiu a 1,28%, de 1,22%.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PF prende quadrilha que falsificava diplomas para obter registros para falsos médicos

 

Diplomas universitários. (Foto: Reprodução)


A Polícia Federal (PF) articulou uma operação contra uma quadrilha que falsificava documentos de faculdades de medicina para obter falsos registros médicos. Ao menos 65 registros acadêmicos foram obtidos junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) com documentos fraudados. As informações foram reveladas após reportagem do Fantástico, da TV Globo.

Os criminosos criavam os documentos falsos extremamente semelhantes aos originais. Usavam papel de qualidade e reproduziam o logotipo de universidades. Na maioria das vezes, os dados eram da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Em junho, a PF cumpriu quatro mandados de prisão e três pessoas foram presas: Valdelírio Barroso Lima, Reinaldo Santos Ramos e Francisco Gomes Inocêncio Junior, que é médico. A quarta pessoa, Ana Maria Monteiro Neta, apontada como chefe da quadrilha, está foragida.

A UNEB disse que todos os documentos recebidos pelo CREMERJ não foram emitidos ou assinados pela universidade e são ilegítimos.

O conselho percebeu uma das fraudes quando uma funcionária desconfiou de documentos e avisou a PF, que iniciou a investigação. O órgão, por sua vez, afirmou que mudou o processo de checagem e anulou todos os sessenta e cinco registros obtidos de forma fraudulenta.

Fonte: DCM com reportagem do Fantástico, da TV Globo