sexta-feira, 30 de junho de 2023

"Vencemos!", comemora ministro Carlos Lupi, presidente do PDT, autor de ação da inelegibilidade de Bolsonaro

 PDT foi autor da ação que pedia a inelegibilidade do ex-ocupante do Palácio do Planalto por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação

(Foto: Divulgação | ABr)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), foi às redes sociais comemorar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desta sexta-feira (30), que declarou Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação estatais.

"A justiça foi feita! O belzebu desrespeitou e atentou contra a democracia e a vida dos brasileiros, e está enfrentando as consequências. O PDT trabalhou arduamente com a justiça brasileira para cumprir nossa responsabilidade histórica contra os antidemocráticos. Vencemos!", postou Lupi, no Twitter.

Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), apresentada pelo PDT, presidido por Lupi, o partido pede que o TSE declare inelegível Bolsonaro por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, durante reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, transmitida pela TV Brasil. Na ocasião, o ex-ocupante do Palácio do Planalto espalhou uma série de mentiras sobre o processo eleitoral.

Fonte: Brasil 247

Lindbergh publica vídeo comendo pipoca e assistindo ao julgamento que tornou Bolsonaro inelegível

 "Tem sextou melhor que esse?", perguntou o deputado

Alexandre de Moraes e Lindbergh Farias (Foto: Reprodução/Twitter/@lindberghfarias)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou no Twitter nesta sexta-feira (30) um vídeo comendo pipoca em frente à televisão, enquanto assistia ao julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. 

"Tem sextou melhor que esse? Bolsonaro está oficialmente inelegível por 8 anos", escreveu o parlamentar.


Em frente ao TSE, Trompetista toca "Tá na Hora do Jair Já Ir Embora" após inelegibilidade de Bolsonaro (vídeo)

 O músico e militante ainda tocou uma marcha fúnebre

(Foto: Reprodução/Twitter/@Trom_Petista)

Militante do PT conhecido como Fabiano ‘Trompetista’, o músico foi à sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (30) para comemorar a decisão da Corte de tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos.

Em frente ao prédio do tribunal, o Trompetista tocou a música “Tá na Hora do Jair Já Ir Embora”, de Juliano Maderada e Tiago Doidão, e uma marcha fúnebre.


Fonte: Brasil 247

"Grande dia", diz Rogério Correia após TSE decidir pela inelegibilidade de Bolsonaro

 "É o início da justiça sendo feita! Agora, na CPMI, seguimos o trabalho com a certeza dos crimes cometidos por Bolsonaro que o colocam como mandante do golpe”, disse o parlamentar

Deputado Rogério Correia (Foto: Gustavo Bezerra - Agência Câmara)

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) usou as redes sociais para afirmar que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), como julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (30) é "o início da Justiça sendo feita". 

"Grande dia! Bolsonaro está INELEGÍVEL até 2030! Com o voto da Ministra Carmen Lúcia, o TSE já formou maioria. É o início da justiça sendo feita! Agora, na CPMI, seguimos o trabalho com a certeza dos crimes cometidos por Bolsonaro que o colocam como mandante do golpe", escreveu o parlamentar no Twitter. 

"Bolsonaro inelegível! Cármen Lúcia acompanhou o voto do relator e formou maioria pela inelegibilidade por 8 anos. Que Bolsonaro comece a pagar pelos seus crimes contra o povo brasileiro. É só o começo...", escreveu a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN).

 Fonte: Brasil 247

Após decisão do TSE, internet fica lotada de memes comemorando a inelegibilidade de Bolsonaro

 Internautas comemoraram decisão do TSE e #BolsonaroInelegível foi ao Trending Topics do Twitter no Brasil

(Foto: ADRIANO MACHADO/ Reuters)

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de formar maioria para tornar Jair Bolsonaro inelegível movimentou a internet. Nas redes sociais, os internautas comemoram a decisão da Corte nesta sexta-feira (30) após o voto da ministra Cármen Lúcia, que elevou o placar para 5 x 2 pela inelegibilidade do ex-mandatário até 2030.

Veja alguns:

 

 

 


 

 

 

"Pelo menos oito anos sem o miliciano vagabundo nas urnas", comemora Boulos

 "O Brasil respira!", diz o deputado. Nesta sexta, TSE tornou Bolsonaro inelegível por oito anos

Boulos e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)

Nesta sexta-feira (30), uma decisão histórica foi proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), formando maioria para tornar o Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. A notícia foi recebida com entusiasmo e comemoração por diversos setores da sociedade, incluindo o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP).

Pelo Twitter, Boulos expressou sua satisfação com a decisão do TSE. "TSE acaba de formar maioria para tornar Bolsonaro inelegível. Pelo menos 8 anos sem o miliciano vagabundo nas urnas. O Brasil respira!", afirmou o deputado. 

A decisão do TSE representa um marco no cenário político brasileiro, pois impede que Jair Bolsonaro participe de eleições por um período de oito anos.

Fonte: Brasil 247

Extrema direita mundial já avalia impactos da inelegibilidade de Bolsonaro e considera mudança de estratégia

 De acordo com o jornalista Jamil Chade, movimentos da extrema direita na Europa avaliam que a inelegibilidade de Bolsonaro é um "alerta" e a ordem no momento é "aprender a lição"

Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência em 2019, sua vitória não significou apenas a existência de um líder de extrema direita no comando de um dos maiores países do mundo. Para movimentos em diferentes partes do globo, grupos ultraconservadores e lobistas, era a oportunidade que muitos aguardavam para avançar com sua agenda e redefinir a ordem internacional. Agora, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela inelegibilidade do ex-mandatário é vista como um divisor de águas para esses grupos, que operam nos bastidores em busca de influência.

De acordo com o jornalista Jamil Chade, do UOL, “para pessoas ligadas aos movimentos na Europa, o momento é o de repensar estratégias e usar a situação do brasileiro como um "alerta” e a ordem no momento é de "aprender a lição".

Ainda segundo Chade, os movimentos de extrema direita viam na existência do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e Jair Bolsonaro uma possibilidade real de enfraquecer o multilateralismo e as agendas progressistas. Durante os quatro anos em que esteve no poder, Bolsonaro questionou consensos consolidados, promoveu e apoiou partidos e grupos de extrema direita na Europa, questionou instituições internacionais como a OMS [Organização Mundial da Saúde] e criticou questões científicas e climáticas. Com a derrota de Trump nas eleições dos EUA em 2021, os bolsonaristas assumiram o protagonismo do movimento ultraconservador.

“Segundo pessoas que serviram durante o governo Bolsonaro, a derrota para Lula foi um primeiro abalo importante. O movimento ficou órfão da estrutura do estado brasileiro para que temas fossem debatidos ou vetados nos organismos internacionais. Assim que assumiu, Lula retirou o Brasil das alianças ultraconservadores e reposicionou o país junto aos blocos que defendem visões progressistas dos direitos humanos. Mas a versão ainda era a de que a eleição havia sido fraudada e que, portanto, haveria uma chance real de voltar a disputar o poder”, observa o jornalista.

Agora, com a inelegibilidade de Bolsonaro, a estratégia de difusão de fake news deverá ser enfrentada de frente pelas estruturas legais, uma vez que “as forças democráticas caminharam para fechar um cerco, ainda que frágil”.

“Também ficou evidenciado para a extrema direita que democracias vão dar respostas coordenadas, como aconteceu quando líderes se perfilaram para saudar a eleição de Lula, reconhecer o processo de votação no Brasil e não dar espaço para qualquer questionamento da legitimidade do petista”, finaliza Chade.

Fonte: Brasil 247 com jornalista Jamil Chade do UOL



Bolsonaro reclama de decisão do TSE que o tornou inelegível e volta a levantar suspeitas sobre as eleições

 Condenado por usar o aparato estatal para espalhar mentiras sobre as urnas, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida - sem apresentar provas - a higidez do sistema eleitoral

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/CNN Brasil)

Condenado nesta sexta-feira (30) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação e tornado inelegível por oito anos - em razão da reunião com embaixadores em julho de 2022, ocasião em que disseminou mentiras sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro - Jair Bolsonaro (PL) falou à imprensa para protestar contra o resultado do julgamento.

Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre as urnas eletrônicas, afirmando que inquérito da Polícia Federal para supostamente investigar irregularidades no pleito de 2018 não foi concluído e que isto teria sido utilizado em seu julgamento - não há quaisquer provas de que, em alguma das eleições desde a implementação do modelo eletrônico de votação, o processo eleitoral brasileiro tenha sido fraudado. “O inquérito não foi concluído ainda. Fui julgado por um inquérito que está há cinco anos para apurar possíveis irregularidades nas eleições de 2018. Por que esse inquérito não foi cumprido até hoje? Não posso ser julgado por algo que não existe, se as eleições de 2018 foram seguras ou não. Por que esse inquérito não foi concluído pela Polícia Federal? Era um inquérito sem classificação sigilosa. Também fui julgado pelos atos do dia 8 de janeiro. Qual a minha participação nesses atos? Quem perdeu com aquilo? Também fui julgado pelos atos de 12 de dezembro, dentre outros”.

Bolsonaro também negou que tenha articulado um golpe de estado enquanto estava no poder. “Desde que eu assumi falaram que eu ia dar um golpe. Nós acompanhamos as eleições, a maneira como o TSE agiu - me proibiu até de fazer lives na minha casa. (...) Eu me recolhi, a transição foi feita com normalidade. Dia 30 eu saí do Brasil e infelizmente aconteceu o 8 de janeiro. Quem fala em golpe no 8 de janeiro não sabe o que é golpe, é um analfabeto político”.

Fonte: Brasil 247

Por 5 votos a 2, TSE torna Bolsonaro inelegível por oito anos

 Jair Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação

(Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta sexta-feira (30) condenar Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O ex-mandatário está agora inelegível por oito anos e, portanto, não poderá voltar a disputar eleições até 2030.

Bolsonaro foi condenado por conta da reunião convocada por ele, enquanto presidente, com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Na ocasião, foram disseminadas informações falsas sobre o sistema de votação brasileiro e as urnas eletrônicas. Tudo foi transmitido pela TV Brasil.

Em seu voto, o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, destacou a gravidade das acusações contra Bolsonaro, que, de acordo com Gonçalves, se valeu do cargo e da estrutura da Presidência para disseminar notícias falsas, atacar o TSE, mobilizar seus apoiadores e promover sua candidatura à reeleição. 

O ministro afirmou que Bolsonaro propagou "mentiras atrozes" sobre o TSE, fez ameaças veladas e utilizou as Forças Armadas como instrumento para atacar o tribunal, caracterizando um comportamento que ele classificou como um "flerte perigoso com o golpismo".

Para Gonçalves, as provas apresentadas durante o processo deixaram clara e convincente a culpa de Bolsonaro. Por isso, o ministro votou pela condenação - ele isentou o então candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, de qualquer responsabilidade.

O voto do relator foi acompanhado pelos ministros: Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Raul Araújo e Nunes Marques divergiram.

Fonte: Brasil 247

Com Lula, taxa de desemprego do Brasil cai a 8,3%, menor nível para trimestres até maio ano em 8 anos

 Total de ocupados aumentou 0,3% no período em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, chegando a 98,4 milhões de pessoas

Presidente Lula com trabalhadores (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


Reuters - A taxa de desemprego do Brasil voltou a cair nos três meses até maio e marcou o menor nível para o período em oito anos, diante da queda no número de pessoas que buscam trabalho.

No período, a taxa de desemprego alcançou 8,3%, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

O resultado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo dos 8,6% vistos no trimestre imediatamente anterior, até fevereiro, e também da taxa de 9,8% no mesmo período do ano anterior.

O resultado, o menor para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também foi de 8,3%, ainda ficou em linha com expectativa em pesquisa da Reuters.

“Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

"Mais pessoas trabalhando é sempre melhor. Quando a taxa cai via expansão da ocupação, há outros efeitos positivos atrelados. Só que agora não houve movimento significativo de abertura da ocupação", completou ela.

No trimestre até maio, o número de desempregados era de 8,945 milhões, o que representa queda de 3,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 15,9% sobre o mesmo período de 2022.

Já o total de ocupados aumentou 0,3% no período em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, chegando a 98,4 milhões de pessoas, o que representa ainda uma alta de 0,9% sobre o mesmo período do ano passado.

“Embora não tenha havido uma expansão significativa da população ocupada total no trimestre, houve algumas diferenças pontuais em algumas atividades econômicas", disse Beringuy.

Ela destacou queda no número de trabalhadores na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1,9%, ou menos 158 mil pessoas), mas por outro lado expansão em Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+2,5%, ou mais 429 mil pessoas).

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado eram 36,826 milhões no trimestre até maio, mostrando estabilidade sobre os três meses anteriores, enquanto os que não tinham carteira caíram 0,2%, a 12,933 milhões.

Apenas o contingente de empregados no setor público, um total de 12,064 milhões de pessoas, cresceu na comparação trimestral, com uma alta de 2,8%.

O total de trabalhadores por conta própria teve variação positiva de 0,1% e ficou em 25,219 milhões, enquanto a taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, totalizando 38,3 milhões de trabalhadores informais.

No período, a renda real habitual ficou em 2.901 reais, recuo de 0,2% sobre o trimestre até fevereiro mas alta de 6,6% na comparação anual.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

TSE forma maioria e torna Jair Bolsonaro inelegível por oito anos

 Após voto de Cármen Lúcia, Bolsonaro foi condenado nesta sexta por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação e está impedido de disputar eleições até 2030

Fachada do TSE e Jair Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria nesta sexta-feira (30) para condenar Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O ex-mandatário está agora inelegível por oito anos e, portanto, não poderá voltar a disputar eleições até 2030.

Bolsonaro foi condenado por conta da reunião convocada por ele, enquanto presidente, com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Na ocasião, foram disseminadas informações falsas sobre o sistema de votação brasileiro e as urnas eletrônicas. Tudo foi transmitido pela TV Brasil.

Em seu voto, o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, destacou a gravidade das acusações contra Bolsonaro, que, de acordo com Gonçalves, se valeu do cargo e da estrutura da Presidência para disseminar notícias falsas, atacar o TSE, mobilizar seus apoiadores e promover sua candidatura à reeleição. 

O ministro afirmou que Bolsonaro propagou "mentiras atrozes" sobre o TSE, fez ameaças veladas e utilizou as Forças Armadas como instrumento para atacar o tribunal, caracterizando um comportamento que ele classificou como um "flerte perigoso com o golpismo".

Para Gonçalves, as provas apresentadas durante o processo deixaram clara e convincente a culpa de Bolsonaro. Por isso, o ministro votou pela condenação - ele isentou o então candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, de qualquer responsabilidade.

O voto do relator foi acompanhado - até o fechamento desta reportagem - pelos ministros: Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e Cármen Lúcia. Raúl Araújo votou favoravelmente a Bolsonaro. Ainda restam Nunes Marques e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, para votarem.


Fonte: Brasil 247

Petrobrás anuncia redução de R$ 0,14 no preço do litro da gasolina para distribuidoras

 A redução é de 5,3% no preço do litro do combustível. Medida deverá contribuir ainda mais para a queda da inflação

Posto de combustível no Brasil (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


Infomoney - A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou nesta sexta-feira (30) que, a partir do próximo sábado (1) reduzirá em R$ 0,14 por litro, ou queda de 5,3%, o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,52 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,84 a cada litro vendido na bomba.

A companhia destaca que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

“A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional. Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, destacou a empresa.

A companhia ainda anunciou redução do preço do GLP em 3,9%.

Após o anúncio, as ações passaram a ter baixa mais expressiva. Às 11h55 (horário de Brasília) desta sexta-feira (30), as ações PETR3 caíam 3,32%, a R$ 33,75, enquanto PETR4 tinha baixa de 3,54%, R$ 29,93. Antes do anúncio, a baixa registrada era de cerca de 1%.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Governo do Distrito Federal foi informado de véspera sobre a intentona golpista do dia 8 de janeiro

 Alerta foi feito pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos no dia 7 de janeiro,a o então secretário adjunto de Segurança Pública do Distrito Federal, Fernando de Souza Oliveira

Manifestantes invadem prédios públicos na praça dos Três Poderes, na foto manifestantes entram em conflito com policiais da forca nacional entre os prédios do Congresso Nacional e Palácio do Planalto (Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, alertou,  no dia 7 de janeiro, o então secretário adjunto de Segurança Pública do Distrito Federal, Fernando de Souza Oliveira, sobre o risco da eclosão de uma onda de  violência promovida por militantes bolsonaristas e  de extrema direita em Brasília.

“Passos dispunha de informações detalhadas sobre a organização e o teor golpista dos atos marcados para o dia seguinte na Praça dos Três Poderes. Compartilhou-as com Oliveira e pediu que a Esplanada dos Ministérios fosse fechada”, diz o jornalista Ricardo Noblat, em sua coluna no Metrópoles.  

Na ocasião, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro então secretário de Segurança do Distrito Federal, que havia assumido o cargo recentemente, havia entrado de férias. Ele embarcou para os Estados Unidos, onde Bolsonaro chegou em 30 de dezembro. 

Ainda segundo a reportagem, a reunião contou com a presença da coronel da Polícia Militar, Cíntia Queiroz, do coordenador de contrainteligência da Polícia Federal, Thiago Severo, e do então chefe do Comando de Operações Táticas (COT). Oliveira respondeu que os protestos seriam pacíficos.

Nessa altura, um relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF)  indicava que, até aquele dia, 40 ônibus já haviam chegado ao Quartel-General do Exército no Setor Militar Urbano, e outros 105 veículos fretados, com 3.951 passageiros, estavam a caminho. No entanto, a Esplanada permaneceu aberta. A Polícia Militar limitou-se a escoltar os manifestantes.

“Deu no que se viu e chocou o país e o mundo no domingo, dia 8. Está nas mãos da CPMI o relato passo a passo da crônica de um golpe que poderia ter sido abortado”, diz Noblat em referência à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Ricardo Noblat no Metrópoles