sexta-feira, 30 de junho de 2023

Cientista político defende que Bolsonaro seja derrotado pelos eleitores – e não por juízes

 "É preferível derrotar Bolsonaro no mercado eleitoral, em vez de por meio de juízes", afirma Fernando Limongi

Jair Bolsonaro vota nas eleições de 2022 (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil )


"É preferível derrotar Bolsonaro no mercado eleitoral, em vez de por meio de juízes", afirma o cientista político Fernando Limongi, em entrevista à jornalista Angela Pinho, da Folha de S. Paulo. Segundo ele, há indícios de que o Judiciário está agindo com motivações políticas, interferindo em casos como o impeachment de Dilma Rousseff e a prisão de Lula. Limongi elogia a atuação do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, mas expressa preocupação com a partidarização do Supremo Tribunal Federal. Ele destaca a pressa no julgamento contra Bolsonaro e a falta de consideração ao aspecto geral e à jurisprudência.

Limongi defende a importância do eleitor como soberano e critica a interferência do Judiciário na escolha política. Ele ressalta que o Judiciário deve agir com base em fundamentos sólidos e evitar a percepção de vingança política. Limongi vê uma tendência global de fortalecimento das cortes supremas em detrimento dos cargos eletivos. Ele considera improvável uma mudança nessa rota, dada a falta de colegialidade no STF. Sobre a possibilidade de uma opção de direita alinhada com as instituições, Limongi afirma que não se deve ignorar a presença de Bolsonaro e defende a importância da atuação institucional do ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Angela Pinho na Folha de S. Paulo

Lula anuncia conversa com Daniel Ortega para tratar de "problemas" da Nicarágua com a Igreja Católica

 Grupos de direitos humanos acusaram Ortega de atacar líderes da Igreja Católica após protestos e uma tentativa de golpe em 2018

Daniel Ortega e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters | Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta quinta-feira (29), que irá conversar com o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, para tratar da situação da Igreja Católica no país centro-americano, em meio às recentes prisões de líderes religiosos. 

"Temos um problema na Nicarágua, eu vou conversar com o presidente da Nicarágua, porque tenho relação para conversar, porque eu acho que tem que resolver os problemas com a igreja. Mas cada país toca o seu destino", declarou o presidente Lula. 

Grupos de direitos humanos acusaram Ortega de atacar líderes da Igreja Católica após protestos e uma tentativa de golpe em 2018, enquanto Ortega aponta a participação da Igreja na agitação. Segundo o presidente, alguns dos padres do país instaram os fiéis a dar um golpe, falaram sobre a captura de unidades militares e pediram a eliminação física do próprio Ortega.

Em março, a Nicarágua suspendeu relações diplomáticas com o Vaticano. As tensões entre o governo esquerdista de Ortega e a Igreja Católica aumentaram em abril depois que um tribunal de Manágua condenou o bispo Rolando Alvarez a mais de 26 anos de prisão por tentativas de minar a integridade nacional. O papa Francisco chamou a Nicarágua de "ditadura". 

Fonte: Brasil 247 

Lula diz que Venezuela e Cuba são 'bons pagadores' e defende estratégia econômica de China e Turquia

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu declarações sobre a economia brasileira em relação a países vizinhos e práticas adotadas por outras nações de forma global

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Joly/Pool via Reuters)

Sputnik - Nesta quinta-feira (29), em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu declarações sobre a economia brasileira em relação a países vizinhos e práticas adotadas por outras nações de forma global.

Sobre Venezuela e Cuba, Lula disse que ambos são bons pagadores, mas que o distanciamento do governo anterior interrompeu as tratativas para quitação das dívidas, as quais o valor já ultrapassou US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,29 bilhões), segundo o UOL.

"É verdade que a Venezuela não pagou. O governo brasileiro fechou as portas, [mas] foram praticamente quatro anos sem relação […] Conversei com Maduro, falei que é preciso começar a acertar o pagamento da dívida e ele vai acertar, Cuba vai acertar porque todos são bons pagadores", afirmou.

Em particular sobre Caracas, Lula foi indagado do porquê ele "e parte da esquerda" tem "tanta dificuldade de considerar a Venezuela uma ditadura". Sua resposta foi: "O conceito de democracia é relativo para você e para mim", respondeu.

Ao mesmo tempo, o mandatário também defendeu que o investimento brasileiro em países estrangeiros citando China, Índia e Turquia.

"Precisamos pensar grande. Veja o que a China, Índia e Turquia estão fazendo no mundo, colocando dinheiro em outros continentes […] o Brasil não pode permitir que a China coloque swap de US$ 30 bilhões [R$ 145 bilhões] para que a Argentina compre produtos chineses e o Brasil, que tinha balança comercial de US$ 40 bilhões [R$ 193 bilhões] com a Argentina, não coloque nada e deixe os produtos brasileiros aqui na prateleira", declarou.

Lula acrescentou que o pensamento além fronteiras de investimento "é competitividade. O Brasil precisa sim financiar empresários brasileiros, exportações brasileiras", complementou.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Bolsonaro diz que 'jogo não acabou': 'se interferi nas eleições, tinha que ter ganho'

 Jair Bolsonaro criticou os ministros que votaram contra ele e questionou as alegações de interferência nas eleições

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

Em meio ao julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode torná-lo inelegível, Jair Bolsonaro enviou um recado aos ministros, afirmando que "o jogo não acabou", informou o jornal O Globo. Com o placar de 3 a 1 a favor de sua inelegibilidade até o momento, o ex-presidente expressou sua insatisfação com as decisões parciais dos magistrados.

Bolsonaro criticou os ministros que votaram contra ele e questionou as alegações de interferência nas eleições. Ele se referiu a uma das declarações feitas durante o julgamento, na qual foi mencionado que ele teria interferido no resultado das eleições. O ex-presidente argumentou que, se realmente tivesse interferido, teria saído vitorioso. Ele expressou sua frustração com o andamento do processo, afirmando que se sente "completamente injustiçado" até o momento.

O ex-mandatário também mencionou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE e alvo de ataques por parte dos apoiadores de Bolsonaro no passado. Bolsonaro expressou esperança de que Moraes possa ter um momento de reflexão e mudar sua posição durante o julgamento, afirmando que até o momento o ministro não mostrou qualquer sinal de mudança.

Um dos argumentos recorrentes de Bolsonaro foi a defesa do voto impresso, bandeira histórica do PDT, partido que propôs a ação contra ele no TSE. O ex-presidente considerou essa ação injusta, uma vez que o presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, também já defendeu publicamente o voto impresso.

Bolsonaro também se sentiu injustiçado em relação a outras medidas tomadas pelo TSE durante as eleições do ano passado. Ele mencionou proibições de divulgação de imagens de Lula defendendo o aborto, dos atos de Sete de Setembro e de sua ida ao velório da Rainha Elizabeth, na Inglaterra.

Apesar do desenrolar do julgamento, Bolsonaro reafirmou sua confiança de que o jogo ainda não está decidido. Ele deixou o condomínio onde reside no Rio de Janeiro e seguiu para Belo Horizonte, onde participará do velório de Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura durante a Ditadura Militar. Em seguida, retornará a Brasília, onde acompanhará o desfecho do julgamento no TSE.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Maioria do STF invalida parte da política armamentista defendida por Bolsonaro

 Ministros concluem que mudanças na política de controle de armas foram feitas sem aval do Congresso

(Foto: Reuters)

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (29) invalidar parte da política armamentista defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que buscava flexibilizar a compra de armas no país, informou o G1. Os ministros entenderam que as mudanças implementadas pelo Poder Executivo alteraram a política pública de controle de armas de fogo sem a devida aprovação do Congresso Nacional, ultrapassando os limites do poder regulamentar conferido ao presidente da República.

Embora os quatro decretos questionados já tenham sido revogados, a Corte optou por manter o julgamento para estabelecer um entendimento sobre o assunto, o qual poderá servir como referência para futuras análises de novas normas relacionadas à questão. O debate ocorreu no formato de plenário virtual, em que os ministros apresentaram seus votos por meio de uma plataforma eletrônica na internet, dispensando a necessidade de uma sessão presencial ou por videoconferência. O prazo para conclusão da análise está marcado para às 23h59 desta sexta-feira (30).

O voto da ministra Rosa Weber, relatora do caso, prevaleceu. Ela foi acompanhada pelos ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso. O ministro Nunes Marques também concordou com a relatora no mérito, porém argumentou que parte das ações deveria ser arquivada em virtude de um decreto assinado pelo ex-presidente Lula, o qual já havia alterado aspectos da política anterior.

Rosa Weber reiterou os fundamentos da decisão que suspendeu as normas em 2021, destacando que os decretos assinados por Bolsonaro em fevereiro daquele ano enfraqueceram o Estatuto do Desarmamento, vigente desde 2003. A ministra ressaltou também que as informações disponíveis apontam para uma correlação entre o aumento do acesso da população às armas de fogo e o desvio desses armamentos para atividades criminosas.

"Todos os dados disponíveis para orientar a formulação de políticas públicas de controle de armas indicam uma correlação inquestionável entre a facilitação do acesso da população às armas de fogo e o desvio desses produtos para organizações criminosas, milícias e criminosos em geral, seja por meio de furtos, roubos ou comércio clandestino, o que contribui para o aumento dos índices de crimes patrimoniais, crimes violentos e homicídios", afirmou Rosa Weber.

Com essa decisão, o STF restringe a flexibilização das regras para a compra e posse de armas no país, ressaltando a necessidade de uma análise mais rigorosa e embasada sobre o impacto do aumento do acesso às armas na segurança pública. A decisão poderá influenciar o debate sobre políticas de controle de armas no Brasil e servir como diretriz para futuras discussões sobre o tema no âmbito do Legislativo e do Executivo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Deputado bolsonarista Otoni de Paula vai ao banco dos réus por ofender Moraes

 Parlamentar chamou o ministro do STF de "lixo", "tirano" e "canalha"

Otoni de Paula e Alexandre de Moraes (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Carlos Moura/SCO/STF)

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta quinta-feira (29), tornar o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) réu por difamação, injúria e coação. O plenário da Corte julgou denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República (PGR) em 2020 por vídeos do parlamentar proferindo ataques e ofensas ao ministro Alexandre de Moraes. 

Nas gravações, o bolsonarista atacou Moraes pela decisão que libertou o blogueiro Oswaldo Eustáquio, mas o proibiu de usar as redes sociais. Otoni disparou uma série de ofensas contra o ministro do STF, chamando-o de "lixo", "tirano" e "canalha". Na ocasião, o deputado era um dos vice-líderes do governo Jair Bolsonaro 

Relator do caso, o ministro Nunes Marques acolheu a representação do MPF e afirmou que Otoni “excedeu o livre direito de manifestação do pensamento”.  Acompanharam o relator os ministros André Mendonça, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Rosa Weber. Alexandre de Moraes declarou-se impedido, enquanto Luís Roberto Barroso e Luiz Fux não participaram da sessão.

Fonte: Brasil 247

Em documento sigiloso, Lindôra Araújo faz acusações contra Moraes e sai em defesa de Bolsonaro e aliados

 Braço direito de Aras, a vice-procuradora geral da República acusa Moraes de instaurar procedimentos ilegais, decretar prisões sem fundamento e praticar “pesca probatória”

(Foto: STF)


Um documento confidencial, obtido pela revista Veja, revela um embate interno entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo. No relatório, Lindôra insinua que Moraes teria autorizado procedimentos ilegais, decretado prisões sem fundamentos sólidos e buscado obter provas sem justificativa legítima, caracterizando o que é conhecido como "pesca probatória". 

As acusações envolvem a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e a apreensão de telefones relacionados ao caso. “Os elementos apontados são por demais incipientes a recomendar quaisquer diligências ou medidas em face dos investigados, sob pena de se validar a pesca probatória, à semelhança de outras investigações em curso no âmbito do Supremo Tribunal Federal”, escreveu Lindôra.

Lindôra Araújo, responsável pelo documento, argumenta que não havia justificativa plausível para a prisão preventiva de Mauro Cid e outros envolvidos no caso. Ela expressa preocupação com o uso da "pesca probatória" e ressalta a falta de elementos concretos para sustentar tais medidas.

O relatório também questiona a forma como o ministro Alexandre de Moraes conduziu as investigações, alegando falta de formalização de atos processuais e precipitação na atribuição de responsabilidades golpistas a pessoas ligadas a Bolsonaro. Lindôra Araújo argumenta que as conclusões tiradas das mensagens encontradas no celular do tenente-coronel não representam uma ameaça real à democracia, mas sim "mero diálogo entre pessoas comuns, desprovidas de conhecimento jurídico ou político suficiente para arquitetar um golpe de Estado".

Para ela, as trocas de mensagens não passam de “uma simples troca de informações apenas e tão somente entre os interlocutores, sem contato com qualquer pessoa com condições de executar”.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Apucarana elabora melhorias para a Praça Rui Barbosa

 


Em reunião com o Bispo Diocesano Dom Carlos José de Oliveira, o prefeito Júnior da Femac informou nesta quinta-feira (29/06) que a prefeitura planeja executar melhorias na Praça Rui Barbosa.

Além de intervenções visando a manutenção da segurança e acessibilidade dos usuários, as obras – que ainda estão em fase de definição pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan) – têm caráter complementar à revitalização da Catedral Nossa Senhora de Lourdes. “A catedral, com sua história e arquitetura, é um orgulho de Apucarana. A Diocese está finalizando uma grande reforma, que está deixando o templo ainda mais belo e, muito em breve, a prefeitura também irá promover melhorias importantes no entorno”, confirmou o prefeito Júnior da Femac.

Acompanhado do padre Marcos Bertanha, Dom Carlos salientou que igreja e município são entes indissociáveis. “A Igreja atua em Apucarana desde a década de 1930, ou seja, antes mesmo de sua emancipação enquanto município. Sempre com uma relação harmônica e de parceria e, diante desta confirmação, agradeço ao prefeito”, disse o bispo da Diocese de Apucarana. As obras de reforma da catedral – em fase final – tiveram início em setembro do ano passado, em um investimento na ordem de R$ 2 milhões.

Durante a agenda, que também contou com a participação do diretor-presidente do Idepplan, Ivan da Silva, o prefeito Júnior da Femac convidou os religiosos para a inauguração do Espaço Cultural Cine Teatro Fênix, que acontece neste sábado (01/07), a partir das 15h30.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Gleisi: Banco Central, de Campos Neto, é que está emperrando o crescimento da economia

 A presidente do PT comentou sobre as previsões da autoridade monetária sobre o crescimento da economia brasileira

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Marcos Corrêa/PR)


A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (29), após o BC informar que o Brasil pode ter uma desaceleração econômica, mesmo com previsões de 2% para o crescimento da economia este ano.

"Notícia de hoje é que o Banco Central elevou previsão de crescimento da economia em 2023 de 1,2% para 2%, mas alerta pra desaceleração. Será por que, né?! Quem tá emperrando o aquecimento da economia, se tudo tá indo pro caminho certo e temos um obstáculo?", afirmou a parlamentar no Twitter.

Nesta quinta, o BC melhorou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023, de 1,2% para 2,0%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação.

Este mês, o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, decidiu novamente por manter a taxa Selic em 13,75%. Pelo sétimo encontro consecutivo, o banco optou por não mexer nos juros básicos da economia.

O presidente do BC argumenta que a Selic está alta, para não deixar a inflação aumentar. Quando a taxa de juros sobe, as pessoas têm menos dinheiro para gastar, e os preços dos produtos param de cair ou diminuem. Mas, no contexto atual, a demanda está baixa por causa do desemprego, da informalidade no mercado de trabalho e das dificuldades de acesso ao crédito.

A inflação aumenta quando a demanda está alta, com o povo tendo mais acesso a crédito barato (por causa de juros baixos) e mais poder aquisitivo para comprar. Por consequência, faz sentido subir os juros para segurar os preços - pois, neste cenário, as pessoas estão com renda. Mas, no contexto atual, a população ainda vive a insegurança financeira, sem tanto dinheiro para gastos, e precisam de crédito para o consumo, além de emprego.

Apucarana realiza mutirão de oftalmologia neste sábado



 No próximo sábado (1º) será a vez de Apucarana receber o Comboio da Saúde, para realização de consultas e exames pré-operatórios para procedimentos de catarata e pterígio. Já desenvolvido em várias cidades do estado, o programa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai atender 350 pacientes que estão na fila de espera da cirurgia da catarata na Autarquia Municipal de Saúde.

A estratégia itinerante, inédita no Estado, tem por objetivo acolher parte dos pacientes que já estão na fila de espera para adiantar as consultas e exames pré-operatórios e dar andamento no processo de realização da cirurgia. Para os procedimentos cirúrgicos oftalmológicos, o Paraná destinou mais R$ 10,3 milhões que devem resultar em pelo menos 5,8 mil cirurgias.

Conforme explica o secretário municipal da Saúde, Emídio Bachiega, os 350 pacientes que serão atendidos pelo programa passarão por uma triagem no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (CISVIR) neste sábado. O atendimento, sendo ele, será realizado pela equipe do Hospital dos Olhos de Londrina (Oftalon), onde as cirurgias serão realizadas entre os meses de julho e agosto para aqueles casos que forem confirmadas a necessidade de procedimento operatório.

O prefeito Junior da Femac destaca a parceria da Prefeitura de Apucarana com a Sesa e o Cisvir. “A Autarquia Municipal de Saúde participa da fase preparatória das cirurgias e, com esse mutirão de catarata, deve zerar a fila em Apucarana”, comentou.

Apucarana Futsal na TV Paraná Turismo



O secretário municipal de Assuntos Estratégicos de Apucarana, Danylo Acioli, que acumula também o cargo de presidente do Apucarana Futsal, participou nesta quarta-feira (28) de audiência com o governador Carlos Massa, Ratinho Junior, no Palácio Iguaçu.

Na ocasião, o governador anunciou a dirigentes esportivos de todas as regiões do estado, que os jogos da Série Ouro e Série Prata do futsal paranaense serão transmitidos ao vivo pela TV Paraná Turismo. “Presenteamos o governador Ratinho Junior com uma camisa do Apucarana Futsal”, informou Danylo Acioli, frisando que o time de Apucarana também será contemplado com a transmissão ao vivo pela TV Paraná Turismo.  

Apucarana é destaque em fórum estadual de pólos UAB



Coordenadores de pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) participaram nesta quinta-feira (29) de um fórum estadual, sediado na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O evento foi presidido pela coordenadora do Polo UAB de Apucarana, Sueli Gomes Reis Gonçalves. Dos 62 pólos da UAB no Paraná, 48 cidades foram representadas.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, discursou em nome dos prefeitos presentes no fórum. Ele destacou a importância do uso da tecnologia na educação. “Essa é o caminho que, cada vez mais, está sendo acessado para graduação e pós-graduação no Paraná, viabilizando a qualificação de professores”, avaliou Junior da Femac.

Conforme destacou o prefeito, Apucarana foi protagonista no fórum estadual dos pólos da Universidade Aberta do Brasil. “Isso nos dá muito orgulho em função dos resultados alcançados pelo Pólo UAB de Apucarana”, comentou ele.

O fórum teve a participação do professor doutor José Ricardo Falco, coordenador do Polo UAB na UEM; do professor doutor José Antônio Moreira, do Polo UAB de Portugal; da professora doutora Maria Aparecida Crissi Knuppel, coordenadora da Universidade Virtual do Paraná; e do secretário de estado da ciência, tecnologia e ensino superior, professor doutor Aldo Nelson Bona.

QUALFICAÇÃO VIA EaD – O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi instituído em 2006, para o desenvolvimento da modalidade de educação à distância (EaD), com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País.

Trata-se de um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos superiores por meio da educação à distância.  A meta prioritária do Sistema UAB é contribuir para a Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação, por isso, as ofertas de vagas são prioritariamente voltadas para a formação inicial de professores da educação básica.

Os Polos UAB são mantidos em regime de colaboração por estados e, especialmente municípios, visando garantir o apoio acadêmico, tecnológico e administrativo às atividades de ensino-aprendizagem.

Luís Castro aceita proposta do Al Nassr e deixa o Botafogo

 Treinador português encerra sua trajetória no clube após excelente desempenho no Brasileirão

(Foto: Vitor Silva/Botafogo)


O treinador Luís Castro, responsável pelo sucesso do Botafogo no Brasileirão, aceitou uma proposta do Al Nassr e se despede do clube carioca. A informação foi inicialmente divulgada pelo Goal.com e confirmada pelo ge. Castro ainda comandará a equipe no confronto contra o Magallanes, na noite desta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos, pela Copa Sul-Americana, marcando sua última partida à frente do Botafogo.

O interesse do Al Nassr pelo treinador português vinha se arrastando há duas semanas. A proposta saudita envolve um contrato de duas temporadas, com um salário de 6 milhões de dólares (equivalente a R$ 29 milhões) livres de impostos por ano, além de uma casa avaliada em R$ 13 milhões. Caso cumpra o contrato até o final, Castro ficará com a propriedade do imóvel.

Apesar da proposta tentadora, jogadores e dirigentes do Botafogo tentaram fazer com que o treinador permanecesse no clube. O meia Eduardo, em entrevista ao Boleiragem, expressou confiança na permanência de Castro, destacando seu caráter exemplar e sua resistência diante das dificuldades enfrentadas. No entanto, o português optou por aceitar o desafio no Al Nassr.

Com a saída de Castro, o Botafogo encerra uma fase de sucesso sob o comando do treinador. Durante sua passagem, ele disputou 81 partidas, conquistando 44 vitórias, 14 empates e sofrendo 23 derrotas. Sob sua liderança, a equipe marcou 115 gols e sofreu 71.

O treinador português chegou ao Brasil em abril de 2022, vindo do Al Duhail, do Catar. Sua contratação foi uma aposta pessoal de John Textor, responsável pelo futebol do clube, visando implementar o projeto "Botafogo Way" e desenvolver um estilo de jogo desde as categorias de base. Apesar de um início complicado no último Brasileirão, o time reagiu no segundo turno, brigando por uma vaga na Libertadores até a última rodada e terminando o torneio na 10ª posição.

Na atual temporada, Luís Castro recebeu críticas após um começo ruim, com eliminação precoce no Campeonato Carioca e quase ser eliminado na estreia da Copa do Brasil contra o Sergipe. No entanto, a história mudou no início do Brasileirão, com o Botafogo conquistando 10 vitórias nos primeiros 12 jogos. A equipe é líder absoluta do torneio, com sete pontos de vantagem sobre o Grêmio, atual vice-líder.

A saída de Luís Castro representa um desafio para o Botafogo, que agora busca um novo técnico para dar continuidade ao bom momento da equipe. Os torcedores aguardam ansiosos pela definição do novo comandante, que terá a missão de manter o alto desempenho do time no restante da temporada.

Fonte: Brasil 247 com site Goal.com e confirmada pelo GE

Campo Mourão conhece políticas públicas de Apucarana


 Uma comitiva da Prefeitura de Campo Mourão, município de 100 mil habitantes da região centro-oeste do Paraná, esteve em Apucarana nesta quarta-feira (28/06) para conhecer programas desenvolvidos pelas secretarias Municipais da Mulher e Assuntos da Família (Semaf) e da Assistência Social.

Chefiado pela secretária da Assistência Social, Márcia Calderan de Moraes, o grupo – composto pela gerente de Garantia de Direitos, Andréia Rejane Vinch e pelo gerente Administrativo e Financeiro, Luís Fernando de Lima – iniciou a visita pelo CAM (Centro de Atendimento à Mulher). “Além de repassarmos informações sobre os projetos desenvolvidos para a proteção e garantia de direitos da mulher, repassamos à secretária material, documentos e cópia da legislação para auxiliá-los na criação de um Organismo de Políticas da Mulher (OPM)”, disse Denise Canesin, secretária da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, pontuando que o trabalho desenvolvido dentro da Gestão Júnior da Femac é referência no Estado. “Apucarana é um dos 17 municípios do Paraná que possui estruturado um OPM. Por conta disto, além de gestores de vários municípios, recentemente esteve conhecendo nossas ações a Secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte”, comenta Denise.

Ainda na Semaf, a comitiva campo-mourense teve a oportunidade de conferir a dinâmica de trabalho do COM (Centro de Oficinas da Mulher), que disponibiliza ao longo do ano diversos cursos profissionalizantes. “Também visitaram a Casa do Mel e a Horta Solidária do Espaço Empreender, ambos projetos do Programa Municipal de Economia Solidária e Protagonismo Feminino”, relata Denise.

Assistente social e desde 2019 como secretária municipal, Márcia Calderan manifestou agradecimento pela receptividade. “Tenho como prática, sempre que possível, visitar os municípios vizinhos para trocar experiências a fim de adaptar algumas práticas visando contribuir na qualificação e melhora do nosso atendimento. Juntamente com membros do órgão gestor, pude conversar com as secretárias e equipes técnicas em Apucarana e gostei muito do que conheci. Agradeço ao prefeito Júnior da Femac, às secretárias e suas equipes que muito bem nos acolheram. Foi um momento muito rico de troca de experiências. Campo Mourão se coloca, da mesma forma, de portas abertas”, acentuou a secretária campo-mourense.

Já no que se refere às políticas da assistência social, a secretária Jossuela Martins Pirelli conta que a comitiva obteve detalhes do Programa De Bem Comigo, que distribuí mensalmente, de forma gratuita, 5 mil kits de higiene íntima a mulheres em condições de vulnerabilidade social, o Projeto Elos de Vida e o Centro de Convivência do Idoso (CCI), que desenvolvem atividades sociais, de lazer, cultura e saúde junto ao público da terceira idade. “Por fim, os gestores de Campo Mourão encerraram a visita conhecendo o Espaço das Feiras, barracão multiuso idealizado pelo prefeito Júnior da Femac para dar apoio aos feirantes e empreendimentos solidários do município”, concluiu Jossuela.

'Democracia é um conceito relativo', diz Lula sobre Venezuela

 Presidente Lula comentava sua relação com o presidente da Venezuela, país que elogiou por "ter mais eleições que o Brasil"

Presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista à Rádio Gaúcha, nesta quinta-feira (29), na qual comentou a situação da política da Venezuela, governada pelo presidente Nicolás Maduro, que encontrou Lula em Brasília no mês passado.

Segundo o chefe de Estado brasileiro, a Venezuela realiza mais eleições que países considerados democráticos, como o próprio Brasil. Ele afirmou que democracia é um conceito "relativo", que depende das visões de mundo de cada pessoa. “A Venezuela, ela tem mais eleições que o Brasil. O conceito de democracia é relativo para você e para mim. Eu gosto da democracia porque ela me fez chegar à Presidência da República pela terceira vez, e é por isso que eu gosto da democracia e a exerço em sua plenitude”, disse Lula.

Lula também condenou, sem citar diretamente um responsável, a interferência estrangeira na Venezuela, que levou à tentativa de golpe liderada pelo ex-presidente do Parlamento Juan Guaidó em 2019. Os Estados Unidos apoiaram ativamente as forças da oposição em Caracas.

“O que não está correto é a interferência de um país dentro de outro país. O que fez o mundo tentando eleger o (Juan) Guaidó o presidente da Venezuela, um cidadão que não tinha sido eleito. Se a moda pega, não tem mais garantia da democracia e não tem mais garantia no mandato das pessoas”, disse Lula. “Quem quiser derrotar o Maduro, derrote nas próximas eleições agora, vai ter eleições, derrote a assuma o poder. Vamos lá fiscalizar, se não tiver uma eleição honesta, a gente fala", completou.

Em janeiro de 2019, a Venezuela mergulhou em uma crise política quando Guaidó se proclamou presidente interino em uma tentativa de derrubar o presidente reeleito Nicolás Maduro do poder. Os Estados Unidos e a maioria dos países ocidentais endossaram Guaidó e impuseram sanções incapacitantes à Venezuela. As restrições visavam especificamente os setores petrolífero e financeiro do país. Como resultado, um total de US$ 5,5 bilhões em ativos venezuelanos foram congelados em bancos internacionais. Rússia, China, Turquia e várias outras nações apoiaram Maduro.

Fonte: Brasil 247

Condenação de Bolsonaro no TSE pode resultar em punição penal, afirma colunista do UOL

 Especialistas acreditam que condenação do ex-presidente pode abrir caminho para processos criminais contra ele



Durante sua participação no UOL News desta quinta-feira (29), o colunista do UOL Tales Faria destacou que a condenação de Jair Bolsonaro pode abrir caminho para uma punição penal. O colunista mencionou o voto do ministro Benedito Gonçalves no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que condenou Bolsonaro por abuso de poder e desvio de orientação, e ressaltou que isso indica que esses crimes provavelmente serão analisados pela justiça comum.

"O Benedito Gonçalves, ao terminar o voto dele, já pediu que fosse remetido ao TCU e a Procuradoria para avaliação de outras medidas. Quer dizer, é inevitável que daí sejam vistas outras medidas. De qualquer maneira o TSE já está condenando ele por abuso de poder e desvio de finalidade. Isso indica que, ao chegar na justiça comum, esses crimes serão provavelmente analisado", analisou o colunista.

A também colunista do UOL Carolina Brígido, em sua participação no UOL News, analisou os votos na sessão de julgamento no TSE, que poderá tornar Bolsonaro inelegível, nesta sexta-feira (30). Ela mencionou os votos dos ministros Cármen Lúcia e Nunes Marques, e destacou a expectativa em relação ao voto do ministro Alexandre de Moraes.

"Alexandre de Moraes marcou essa sessão para meio-dia e, dentro do TSE, o que se diz é que ele vai 'almoçar' o Bolsonaro. Vai ser um voto muito contundente, ao meio-dia, proferido no TSE", disse Brígido.

Segundo a colunista, o voto de Alexandre de Moraes será um "momento de resposta" aos ataques que recebeu durante os quatro anos de governo Bolsonaro.

"Não se dá para negar que julgamentos de tribunais superiores têm um componente político que vai para além do que está nos autos. Alexandre de Moraes foi muito atacado pelo presidente Jair Bolsonaro ao longo dos quatro anos de mandato", explicou Brígido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Tales Faria na sua coluna no UOL

VÍDEO: Na CPI, terrorista diz que foi a Brasília pedir código-fonte, mas não sabe explicar o que é

 

O bolsonarista Alan Diego dos Santos na CPI dos Atos Antidemocráticos. Foto: Reprodução


Preso por organizar atentado a bomba, o bolsonarista Alan Diego dos Santos alegou ter ido até Brasília para pedir o código-fonte das urnas eletrônicas, mas não soube responder o que é um código-fonte. Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ele disse que os protestos bolsonaristas queriam obter informações sobre o código.

O deputado distrital e presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), perguntou o que seria o código-fonte das urnas eletrônicas e em resposta, o bolsonarista disse que também “queria saber”. O parlamentar então insistiu na pergunta:

“O senhor veio para uma manifestação porque queria uma informação sobre o código-fonte. Eu vou repetir a pergunta: o que é um código-fonte?”. Alan novamente não soube responder, mas disse que a informação daria “certeza” sobre quem de fato venceu as eleições de 2022.

“Se fosse para não ter estimulado a população, por que deixaram as redes sociais informarem sobre esse código que dava a certeza se Bolsonaro havia ganhado ou não, se Lula havia ganhado ou não. Então não cabe a mim dizer o que é porque eu não sou entendido e eu não sei responder a essa pergunta”, afirma.

Após insistência do presidente da CPI, ele admitiu: “Eu não sei o que é o código-fonte”.


2022 tem o maior consumo de lenha dos últimos 13 anos e a pior demanda de gás de cozinha da década

 Estudo aponta que principal responsável pela alta do botijão de gás e sua substituição pela lenha residencial foi o aumento dos preços causado pelo PPI de Bolsonaro

(Foto: REPRODUÇÃO | ABR)

Observatório Social do Petróleo - O uso de lenha residencial no país cresceu 225 mil toneladas em 2022, um aumento de 1% em relação ao ano anterior. As famílias brasileiras consumiram 24,2 milhões de toneladas de lenha, o maior volume dos últimos 13 anos. Esse crescimento é resultado direto da queda na demanda do gás de cozinha (GLP) de 13kg, cujas vendam caíram 1,8% no ano passado, o equivalente a 188 mil m³.

A análise é do Observatório Social do Petróleo (OSP), com base no Balanço Energético Nacional 2023, divulgado nesta quarta-feira (28) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com os dados, o uso de lenha nas residências regrediu entre 2007 e 2013 e voltou a crescer nos anos seguintes, atingindo seu maior patamar no ano passado. “O consumo de lenha em 2022 é o maior desde 2009 e a demanda de GLP é a menor da década”, afirma Eric Gil Dantas, economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais.

Segundo ele, o principal responsável pela alta do botijão de gás e sua substituição pela lenha residencial foi o aumento dos preços causado pelo PPI (Preço de Paridade de Importação), a política de cálculo dos combustíveis adotada pela Petrobrás em 2016 e que chegou ao fim no mês passado. “Desde o início do PPI, o uso de lenha pelos brasileiros aumentou 24%”, destaca. O preço médio anual do botijão de gás de 13kg subiu 50% em termos reais, desde 2016, chegando a R$ 112 na média real para o ano de 2022. Em 2016, o preço médio anual real era de R$ 74.

Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) aponta que desde 2018 a lenha é a segunda fonte de consumo de energia nos lares no Brasil. Em 2022, representou 26% da matriz energética residencial. A eletricidade é a fonte mais utilizada, presente em 46% das residências do país. A terceira fonte de consumo é o gás de cozinha, que responde por 22% da matriz energética residencial.

Fonte: Brasil 247 com Observatório Social do Petróleo

TSE forma maioria para absolver Braga Netto em julgamento de Bolsonaro no caso das reuniões no Alvorada

 Embora tenha sido absolvido na ação julgada hoje, o general ainda enfrenta outras 15 ações pendentes na Corte

Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

Nesta quinta-feira (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou uma maioria favorável à absolvição do general Walter Braga Netto das acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Braga Netto, ex-ministro da Defesa, concorreu como vice na chapa do então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo.

A decisão ocorreu no contexto da ação movida pelo PDT, que investiga a polêmica reunião realizada no Palácio da Alvorada em julho do ano passado, marcada por ataques infundados às urnas eletrônicas e que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. Os quatro ministros do TSE que já se manifestaram no caso se posicionaram contra a punição do então candidato a vice, alegando não haver envolvimento direto do general no evento.

A posição adotada pela maioria do plenário do TSE está alinhada com a do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu a punição exclusiva de Bolsonaro, absolvendo Braga Netto das acusações.

Enquanto a condenação do ex-presidente é considerada certa, a cúpula do PL, partido de Bolsonaro e Braga Netto, tinha esperanças de um desfecho diferente para o ex-vice. Isso se deve ao fato de que o general da reserva e ex-ministro da Defesa é considerado a principal aposta de Valdemar Costa Neto para concorrer à prefeitura do Rio nas eleições de 2024.

O presidente do PL acredita que Braga Netto, atual secretário de relações institucionais do partido, pode ser um candidato competitivo contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que contará com o apoio do presidente Lula, devido à sua atuação como interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro em 2018, durante o governo de Michel Temer.

Como Braga Netto concorreu como vice de Bolsonaro em 2022, ele é alvo das mesmas ações e, em tese, poderia se tornar inelegível junto com seu antigo chefe. Embora tenha sido absolvido na ação julgada hoje, o ex-vice ainda enfrenta outras 15 ações pendentes na corte, e o desfecho de cada uma delas é incerto.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo