quinta-feira, 29 de junho de 2023

Condenação de Bolsonaro no TSE pode resultar em punição penal, afirma colunista do UOL

 Especialistas acreditam que condenação do ex-presidente pode abrir caminho para processos criminais contra ele



Durante sua participação no UOL News desta quinta-feira (29), o colunista do UOL Tales Faria destacou que a condenação de Jair Bolsonaro pode abrir caminho para uma punição penal. O colunista mencionou o voto do ministro Benedito Gonçalves no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que condenou Bolsonaro por abuso de poder e desvio de orientação, e ressaltou que isso indica que esses crimes provavelmente serão analisados pela justiça comum.

"O Benedito Gonçalves, ao terminar o voto dele, já pediu que fosse remetido ao TCU e a Procuradoria para avaliação de outras medidas. Quer dizer, é inevitável que daí sejam vistas outras medidas. De qualquer maneira o TSE já está condenando ele por abuso de poder e desvio de finalidade. Isso indica que, ao chegar na justiça comum, esses crimes serão provavelmente analisado", analisou o colunista.

A também colunista do UOL Carolina Brígido, em sua participação no UOL News, analisou os votos na sessão de julgamento no TSE, que poderá tornar Bolsonaro inelegível, nesta sexta-feira (30). Ela mencionou os votos dos ministros Cármen Lúcia e Nunes Marques, e destacou a expectativa em relação ao voto do ministro Alexandre de Moraes.

"Alexandre de Moraes marcou essa sessão para meio-dia e, dentro do TSE, o que se diz é que ele vai 'almoçar' o Bolsonaro. Vai ser um voto muito contundente, ao meio-dia, proferido no TSE", disse Brígido.

Segundo a colunista, o voto de Alexandre de Moraes será um "momento de resposta" aos ataques que recebeu durante os quatro anos de governo Bolsonaro.

"Não se dá para negar que julgamentos de tribunais superiores têm um componente político que vai para além do que está nos autos. Alexandre de Moraes foi muito atacado pelo presidente Jair Bolsonaro ao longo dos quatro anos de mandato", explicou Brígido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Tales Faria na sua coluna no UOL

VÍDEO: Na CPI, terrorista diz que foi a Brasília pedir código-fonte, mas não sabe explicar o que é

 

O bolsonarista Alan Diego dos Santos na CPI dos Atos Antidemocráticos. Foto: Reprodução


Preso por organizar atentado a bomba, o bolsonarista Alan Diego dos Santos alegou ter ido até Brasília para pedir o código-fonte das urnas eletrônicas, mas não soube responder o que é um código-fonte. Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ele disse que os protestos bolsonaristas queriam obter informações sobre o código.

O deputado distrital e presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), perguntou o que seria o código-fonte das urnas eletrônicas e em resposta, o bolsonarista disse que também “queria saber”. O parlamentar então insistiu na pergunta:

“O senhor veio para uma manifestação porque queria uma informação sobre o código-fonte. Eu vou repetir a pergunta: o que é um código-fonte?”. Alan novamente não soube responder, mas disse que a informação daria “certeza” sobre quem de fato venceu as eleições de 2022.

“Se fosse para não ter estimulado a população, por que deixaram as redes sociais informarem sobre esse código que dava a certeza se Bolsonaro havia ganhado ou não, se Lula havia ganhado ou não. Então não cabe a mim dizer o que é porque eu não sou entendido e eu não sei responder a essa pergunta”, afirma.

Após insistência do presidente da CPI, ele admitiu: “Eu não sei o que é o código-fonte”.


2022 tem o maior consumo de lenha dos últimos 13 anos e a pior demanda de gás de cozinha da década

 Estudo aponta que principal responsável pela alta do botijão de gás e sua substituição pela lenha residencial foi o aumento dos preços causado pelo PPI de Bolsonaro

(Foto: REPRODUÇÃO | ABR)

Observatório Social do Petróleo - O uso de lenha residencial no país cresceu 225 mil toneladas em 2022, um aumento de 1% em relação ao ano anterior. As famílias brasileiras consumiram 24,2 milhões de toneladas de lenha, o maior volume dos últimos 13 anos. Esse crescimento é resultado direto da queda na demanda do gás de cozinha (GLP) de 13kg, cujas vendam caíram 1,8% no ano passado, o equivalente a 188 mil m³.

A análise é do Observatório Social do Petróleo (OSP), com base no Balanço Energético Nacional 2023, divulgado nesta quarta-feira (28) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com os dados, o uso de lenha nas residências regrediu entre 2007 e 2013 e voltou a crescer nos anos seguintes, atingindo seu maior patamar no ano passado. “O consumo de lenha em 2022 é o maior desde 2009 e a demanda de GLP é a menor da década”, afirma Eric Gil Dantas, economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais.

Segundo ele, o principal responsável pela alta do botijão de gás e sua substituição pela lenha residencial foi o aumento dos preços causado pelo PPI (Preço de Paridade de Importação), a política de cálculo dos combustíveis adotada pela Petrobrás em 2016 e que chegou ao fim no mês passado. “Desde o início do PPI, o uso de lenha pelos brasileiros aumentou 24%”, destaca. O preço médio anual do botijão de gás de 13kg subiu 50% em termos reais, desde 2016, chegando a R$ 112 na média real para o ano de 2022. Em 2016, o preço médio anual real era de R$ 74.

Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) aponta que desde 2018 a lenha é a segunda fonte de consumo de energia nos lares no Brasil. Em 2022, representou 26% da matriz energética residencial. A eletricidade é a fonte mais utilizada, presente em 46% das residências do país. A terceira fonte de consumo é o gás de cozinha, que responde por 22% da matriz energética residencial.

Fonte: Brasil 247 com Observatório Social do Petróleo

TSE forma maioria para absolver Braga Netto em julgamento de Bolsonaro no caso das reuniões no Alvorada

 Embora tenha sido absolvido na ação julgada hoje, o general ainda enfrenta outras 15 ações pendentes na Corte

Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

Nesta quinta-feira (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou uma maioria favorável à absolvição do general Walter Braga Netto das acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Braga Netto, ex-ministro da Defesa, concorreu como vice na chapa do então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo.

A decisão ocorreu no contexto da ação movida pelo PDT, que investiga a polêmica reunião realizada no Palácio da Alvorada em julho do ano passado, marcada por ataques infundados às urnas eletrônicas e que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. Os quatro ministros do TSE que já se manifestaram no caso se posicionaram contra a punição do então candidato a vice, alegando não haver envolvimento direto do general no evento.

A posição adotada pela maioria do plenário do TSE está alinhada com a do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu a punição exclusiva de Bolsonaro, absolvendo Braga Netto das acusações.

Enquanto a condenação do ex-presidente é considerada certa, a cúpula do PL, partido de Bolsonaro e Braga Netto, tinha esperanças de um desfecho diferente para o ex-vice. Isso se deve ao fato de que o general da reserva e ex-ministro da Defesa é considerado a principal aposta de Valdemar Costa Neto para concorrer à prefeitura do Rio nas eleições de 2024.

O presidente do PL acredita que Braga Netto, atual secretário de relações institucionais do partido, pode ser um candidato competitivo contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que contará com o apoio do presidente Lula, devido à sua atuação como interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro em 2018, durante o governo de Michel Temer.

Como Braga Netto concorreu como vice de Bolsonaro em 2022, ele é alvo das mesmas ações e, em tese, poderia se tornar inelegível junto com seu antigo chefe. Embora tenha sido absolvido na ação julgada hoje, o ex-vice ainda enfrenta outras 15 ações pendentes na corte, e o desfecho de cada uma delas é incerto.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

CPMI dos Atos Golpistas pede que PRF explique postagem com pedido de doação para Bolsonaro

 Relatora da CPMI dos Atos Golpistas, senadora Eliziane Gama solicitou informações sobre "a abertura de sindicâncias e processos internos relacionados ao ataque hacker"

Senadora Eliziane Gama (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A relatora da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), enviou um ofício ao diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira, requerendo esclarecimentos sobre as investigações em curso sobre a invasão do perfil da PRF em Sergipe, no Instagram, acerca de um pedido de doação, por meio do PIX, de recursos para Jair Bolsonaro (PL)

"Solicito a Vossa Senhoria, de acordo com o art. 10 da Lei 12.527/2011, informações sobre a abertura de sindicâncias e processos internos relacionados ao ataque hacker mencionado na nota de esclarecimento da PRF, com o objetivo de apurar possíveis responsabilidades criminais ou disciplinares, conforme disposto na Lei 8.112/90", escreveu Eliziane no ofício, segundo o site Congresso em Foco. 

O caso levou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a determinar a suspensão dos perfis da Polícia Federal (PF) e da PRF nas redes sociais dos estados para uma análise de segurança. Apenas os perfis nacionais das duas corporações seguem ativos nas redes sociais. Além disso, Dino afirmou que a PRF está tomando providências para remover a postagem criminosa e que será instaurada uma investigação para apurar os fatos. 

Segundo a PRF, a página da corporação em Sergipe foi alvo de um ataque hacker. Aliados de Jair Bolsonaro têm realizado uma 'vaquinha' para ajudá-lo a custear processos e pagar as multas estabelecidas nos processos que ele enfrenta. 

Fonte: Brasil 247 com site Congresso em Foco

TSE suspende julgamento de Bolsonaro com placar em 3 a 1 pela condenação; será retomado na sexta-feira

 Sessão será retomada com o voto da vice-presidente do TSE, Cármen Lúcia, que pode ser decisivo para formar maioria de 4 votos contra Bolsonaro

Plenário do TSE e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS)

BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta quinta-feira, com placar de 3 a 1 contra o ex-presidente, o julgamento da ação que Jair Bolsonaro responde por ter promovido, quando presidia o país em julho passado, uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eletrônico de votação.

A análise do caso foi suspensa após a terceira sessão de julgamento e será retomada na sexta-feira, último dia antes do recesso forense, com o voto da vice-presidente do TSE, Cármen Lúcia, que pode ser decisivo para formar maioria de 4 votos contra Bolsonaro.

A ministra poderá dar o voto que formará maioria pela perda de direitos políticos do ex-presidente sob a acusação de ter cometido abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Último a votar na sessão desta quinta, o ministro André Ramos acompanhou o voto do relator da ação, Benedito Gonçalves, e do colega Floriano Marques, que foram favoráveis à condenação de Bolsonaro e pela absolvição do candidato a vice na chapa, o ex-ministro e general da reserva Walter Braga Netto.

Em seu voto, Ramos disse que Bolsonaro fez uma série de acusações com objetivo eleitoral claro. "Não há como acolher a tese da defesa que o discurso tinha como objetivo o melhoramento do sistema eleitoral", afirmou.

DIVERGÊNCIA

Até o momento, com um voto longo, somente o ministro Raul Araújo votou para absolver Bolsonaro.

Araújo disse que a chapa do ex-presidente já foi multada pelo TSE por causa da reunião com embaixadores em julho, destacando que não existe o "requisito da gravidade" para uma atuação mais vigorosa da Justiça Eleitoral como seria o caso da ação movida pelo PDT para retirar direitos políticos do ex-presidente.

"A gravidade não foi tamanha a ponto de justificar a medida tamanha da inelegibilidade", afirmou.

Após esse voto, o ministro Floriano Marques acompanhou o relator e disse que as falas do então presidente no encontro tiveram claro objetivo eleitoral, não somente de questionar o sistema de votação, mas também de angariar proveito em detrimento do principal adversário, o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Ele salientou que o encontro teve transmissão pela rede pública de televisão.

Ainda faltam votar Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

APUCARANA: Programa Feira Verde chega ao Distrito de Vila Reis

 


Atendendo reivindicação do vereador Toninho Garcia, o Programa Feira Verde iniciou a expansão para os distritos. Nesta quinta-feira (29/06), o atendimento aconteceu no Distrito da Vila Reis e, no período da tarde, estava previsto para ocorrer no Distrito do Pirapó.

Toninho Garcia, que acompanhou as atividades, afirma que a expansão para os distritos era aguardada com grande expectativa. “Inclusive, aqui na Vila Reis, teve morador do Distrito de Correia de Freitas que trouxe o material reciclável para trocar pelos hortifrutigranjeiros”, observa o vereador, acrescentando que o “Correia de Freitas” também será atendido em breve pelo programa.

Toninho Garcia afirma que muitos moradores dos distritos possuem propriedades rurais e têm dificuldades para destinar corretamente o material. “Muitos acabam até queimando esse tipo de material e, com o Feira Verde, é possível dar uma destinação correta aos materiais recicláveis e ainda levar para casa alimentos saudáveis, levando qualidade de vida para as pessoas”, pontua o vereador.

O secretário municipal de Agricultura, Gerson Canuto, afirma que a expansão atenderá também outros distritos. “Além da Vila Reis, Pirapó e Correia de Freitas, estamos trabalhando com um planejamento para levar o programa também a outros locais como o Jardim Curitiba e o Distrito de Caixa São Pedro”, cita o secretário.

APUCARANA: Programa De Bem Comigo desperta interesse do governo do Estado

 


Cumprindo agenda em Curitiba, na última terça-feira, a secretária municipal da Assistência Social, Jossuela Pirelli, se reuniu com a Secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná, Leandre Dal Ponte. Na pauta do encontro constaram programas municipais de Apucarana voltados às mulheres e idosos.

O Programa Municipal “De Bem Comigo”, que distribui kits de higiene íntima para as mulheres, despertou especial atenção da secretária de Estado. “Leandre manifestou o interesse em implantar o programa no Paraná e detalhamos todas as etapas do processo para chegar às mãos das apucaranenses o kit de higiene íntima”, informa Jossuela.

A secretária de estado da Mulher parabenizou a gestão municipal pela iniciativa, definida com uma ação de comprometimento com as mulheres. Apucarana, de acordo com Leandre Dal Ponte, é referência no acolhimento às mulheres e às pessoas que mais necessitam.

A secretária municipal, Jossuela Pirelli, lembra que a Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, entregou neste mês mais 5 mil kits de higiene íntima para mulheres dentro do Programa Municipal “De Bem Comigo”. As apucaranenses em idade menstrual recebem gratuitamente quatro pacotes de absorventes (com e sem abas), um sabonete em barra, um sabonete líquido e um desodorante antitranspirante.

Mantido com recursos municipais, o Programa “De Bem Comigo já distribuiu quase 45 mil kits desde seu lançamento em novembro de 2021. Os kits são entregues mensalmente nas escolas estaduais, escolas municipais, Centro POP, Centro e Atendimento à Mulher (CAM), Escola da Gestante, Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), e mulheres em situação de rua.

Lula volta a criticar Campos Neto por conta dos juros: "a quem que esse cidadão está servindo?"

 Lula afirmou que o presidente do Banco Central "não entende absolutamente nada de país", já que mantém a Selic em 13,75% ao ano e beneficia apenas o mercado financeiro

Roberto Campos Neto e Lula (Foto: Isac Nóbrega/PR | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Lula (PT) voltou a fazer duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (29), durante entrevista à Rádio Gaúcha, ao afirmar que o chefe do BC "não entende absolutamente nada de país" e que somente favorece o mercado financeiro mantendo a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. 

"O Senado tem responsabilidade porque foi o Senado que aceitou a indicação do ex-presidente e indicou o presidente do Banco Central. Quando era o presidente que indicava, o presidente que tirava ou colocava. O Fernando Henrique Cardoso tirou dois ou três presidentes. Agora você tem um cidadão que parece que não entende absolutamente nada de país, não entende nada de povo, não tem sentimento com o sofrimento do povo, e mantém uma taxa de juros para atender aos interesses de quem? A quem que esse cidadão está servindo nesse momento? Essa é a questão. Não é o Lula, não é o presidente, é o povo brasileiro, os sindicatos, os empresários da indústria, do comércio, do turismo, do varejo, os agricultores do Brasil inteiro são contra a taxa de juros. Então esse cidadão vai ter que pensar e o Senado vai ter que saber como lida com ele", declarou.

O presidente afirmou novamente que "não há explicação" para o patamar atual dos juros no Brasil. "O Senado, quando aprovou a autonomia do Banco Central, estabeleceu alguns critérios para que o Banco Central seja autônomo. Um deles é cuidar da inflação, outro é cuidar do crescimento e do emprego. E ele até agora tem cuidado pouco, porque ele estabeleceu uma meta que, pelo fato de ele não atingir, ele aumentou os juros de forma exagerada. Não existe hoje nenhuma explicação econômica, sociológica, filosófica, o que você quiser, para que a taxa de juros esteja a 13,75%, porque nós não temos inflação de demanda. Se aumentava os juros quando você tinha uma demanda crescendo e precisava reduzir a demanda. O Meirelles cansou de fazer isso".

"É um equívoco. Não tem um setor da economia, a não ser o setor financeiro, não tem um setor da economia, seja das grandes, pequenas ou médias empresas, pequenos varejistas, grande varejistas; ou seja, todo mundo contra esse absurdo dessa taxa de juros. Ninguém pode captar dinheiro para investir a 14%, 15%, 16% de juros. As pessoas vão quebrar. Então é preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compatível inclusive com a inflação. Se a inflação em 12 meses está em menos de 5%, por que a taxa de juros tem que estar nesse nível? Qual é a explicação? Não existe", completou.

Fonte: Brasil 247

Alan Diego diz à CPI do 8/1 ter sido ameaçado por "elemento da extrema direita" para transportar bomba em Brasília

 "Eu levei, porque tinha que levar para eu não sofrer represália. Eu tenho medo", disse Alan Diego em depoimento à CPI do Distrito Federal que apura os atos golpistas

Alan Diego presta depoimento à CPI do DF que apura os atentados de 8 de janeiro (Foto: Reprodução)


Em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal, nesta quinta-feira (29), Alan Diego dos Santos denunciou ter sido ameaçado por um "elemento da extrema direita” para transportar um artefato explosivo que foi colocado em um caminhão tanque nas proximidades do Aeroporto de Brasília em dezembro de 2022.

“Precisava colocar [a bomba] para manter minha família em segurança. Eu levei, porque tinha que levar para eu não sofrer represália. Eu tenho medo. Não sei se na minha família alguém já morreu, ninguém deixa eu falar com a minha família", disse Alan Diego, segundo o G1.

Ao ser questionado pelo presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT), sobre quem seria o autor das ameaças, o depoente preferiu permanecer em silêncio, apenas confirmando que se tratava de um "elemento da extrema direita". "Eu já estava sozinho aqui em Brasília. Se a pessoa mostrou pra mim o material e que ia fazer, como eu ia sair depois de ser ameaçado? Eu poderia não querer levar o artefato, eles 'sumir' comigo e me matar", justificou.

Alan Diego confessou à Polícia Civil que recebeu o artefato explosivo no caminhão-tanque no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. Ele também afirmou ter colocado o explosivo no caminhão pessoalmente e disse que estava acompanhado por Wellington Macedo de Souza, que está foragido.

Durante seu depoimento à CPI, Alan também revelou que no dia do incidente, ele entrou em contato com as autoridades policiais. "Liguei para a polícia informando, mas eles não entendiam. Quando cheguei na via, o caminhão já tinha saído e a caixa estava no chão", contou.

Ainda segundo ele, George Washington de Oliveira montou a bomba e a levou até o aeroporto a seu pedido. No entanto, quando indagado sobre esses detalhes, Alan Diego afirmou: "nunca neguei os fatos, mas essa parte eu prefiro falar com os delegados. É uma coisa sigilosa. Não posso falar sobre esse assunto". Apesar disso, o depoente ressaltou que, se dependesse dele, a bomba não explodiria: "da minha parte não ia ter explosão".

Vale lembrar que, no mesmo dia, George Washington de Oliveira Sousa foi preso pela polícia sob suspeita de envolvimento no caso. Ele veio do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio a Jair Bolsonaro (PL), que ocorriam em frente ao quartel-general do Exército.

George Washington foi localizado e detido em um apartamento na região do Sudoeste e confessou que tinha a intenção de detonar a bomba nas imediações do aeroporto. Com ele, as autoridades apreenderam um arsenal composto por pelo menos duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições e uniformes camuflados. Além disso, foram encontradas outras cinco emulsões explosivas no apartamento.

Fonte: Brasil 247 copm informações do G1

TSE: André Ramos Tavares vota pela condenação e aproxima Bolsonaro da inelegibilidade

 Ministro acompanhou o voto do relator, Benedito Gonçalves. Placar é de 3 a 1 pela condenação. Acompanhe pela TV 247

André Ramos Tavares (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) André Ramos Tavares votou nesta quinta-feira (29) pela condenação e inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) em razão da reunião com embaixadores, em julho de 2022, ocasião em que ele atacou, com mentiras, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro.

O placar do julgamento - até o fechamento desta reportagem - é de 3 a 1 pela condenação. Acompanharam o relator, ministro Benedito Gonçalves, os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. Votou contra a inelegibilidade o ministro Raul Araújo.

Em seu voto, Tavares afirmou que a reunião de Bolsonaro com embaixadores teve somente “roupagem diplomática”. O ministro apontou ainda que “as conclusões [discursadas por Bolsonaro] são desviantes da realidade compondo uma versão fabricada estratégia de convencimento alarmista do falso”. O conteúdo do discurso de Bolsonaro "é permeado por informações falsas" e "inequívocos ataques" a partidos, candidatos, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e TSE, avaliou.

O ministro concluiu que, no evento, "houve desvio de finalidade, caracterizando abuso de poder".

Ainda de acordo com o magistrado, a postura de Bolsonaro tinha potencial para provocar “efeitos nefastos na democracia, no processo eleitoral, na crença popular em conspirações acerca do sistema de apuração dos votos”.


Fonte: Brasil 247

Censo teve dificuldade de coletar informações em áreas nobres, diz presidente do IBGE

 De acordo com Cimar Azeredo, existe um pensamento errado entre classes mais abastadas de que o "censo não importa"

Cimar Azeredo (Foto: Agência Brasil)

O presidente interino do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, disse nesta quarta-feira (28) que a maior parcela da população que não respondeu ao Censo de 2022. A pesquisa foi concentrada em áreas de maior renda. A taxa de não resposta deste ano foi de 4,2%. "Aonde aconteceu a concentração maior de não resposta? Leblon, Copacabana, Moema, Itaim Bibi, praia da Boa Viagem. Locais de extrato de renda mais alta, onde vivem os mais abastados", disse ele, citando bairros nobres das cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e de Recife (PE). Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com Azeredo, existe um pensamento errado entre classes mais abastadas de que o "censo não importa". "É um engano pensar, de quem está no extrato de renda mais alto, de que censo não importa. Teve relatos de vários recenseadores falando que preferem fazer o censo em favela do que na praia de Copacabana. É que na favela as pessoas entendem [a importância do censo], porque elas têm o discernimento de quanto o censo é importante para elas".

O instituto informou que a região Sudeste foi onde teve o maior percentual de pessoas que não responderam ao censo. A taxa na região foi de 5,9%. No Nordeste, o menor percentual, foi de 2,7%.

A média de não resposta no Brasil inteiro foi de 4,2%. Vinte quatro dos 27 estados ficaram abaixo desse percentual. As exceções foram Rio de Janeiro (4,50%), Mato Grosso (4,31%) e São Paulo (8,11%).

Fonte: Brasil 247 com jornal Folha de S. Paulo

Ministro Floriano de Azevedo Marques vota pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro

 Ministro acompanhou o voto do relator, Benedito Gonçalves. Placar é de 2 a 1 pela condenação

Floriano de Azevedo Marques (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

Acompanhando o relator, ministro Benedito Gonçalves, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Floriano de Azevedo Marques votou nesta quinta-feira (29) pela condenação e inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) em razão da reunião com embaixadores, em julho de 2022, ocasião em que ele atacou, com mentiras, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro.

O placar do julgamento - até o fechamento desta reportagem - é de 2 a 1 pela condenação. Votou contra a inelegibilidade o ministro Raul Araújo.

Em seu voto, Floriano de Azevedo Marques enfrentou os argumentos da defesa de Bolsonaro contra o uso da minuta de decreto de golpe, encontrada na casa de Anderson Torres em janeiro deste ano, no julgamento. O ministro argumentou que somente a reunião de Bolsonaro com os embaixadores já é suficientemente grave para condená-lo, sem precisar levar em consideração a minuta ou outras lives e entrevistas de Bolsonaro em que ele atacou a higidez do processo eleitoral.

O ministro também lembrou do caso do deputado estadual do Paraná Fernando Francischini, que teve o mandato cassado por disseminar desinformação sobre as urnas: "ora, se um candidato a deputado estadual, que fala as mesmas inverdades que o presidente da República, é censurado e tornado inelegível - e vamos combinar que o potencial de um candidato a deputado estadual no Paraná é menor que o do presidente da República -, como essa Corte vai decidir que o mesmo teor do discurso, já classificado como desinformação, não é suficiente para fazer incidir a inelegibilidade? Votar em sentido contrário seria dar uma pirueta".

O julgamento começou no dia 22 de junho, quando o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, leu a íntegra do relatório, um resumo da tramitação da ação no TSE, informando as diligências solicitadas, os depoimentos tomados, bem como as perícias e as providências requeridas pelo relator na etapa de instrução processual.


Fonte: Brasil 247

"Foro de São Paulo é alvo de permanente campanha de mentiras", diz Gleisi (vídeo)

 Presidente do PT divulgou vídeo nesta quinta-feira desmontando mentiras da extrema direita sobre a organização que existe desde 1990. 26ª encontro do grupo começa nesta quinta

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)


A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (P), divulgou vídeo nesta quinta-feira (29) desmontando mentiras da extrema direita sobre o Foro de São Paulo, "uma organização que nasceu para lutar pela democracia, soberania e justiça social na América Latina e no Caribe".

"É por isso que o Foro de São Paulo é alvo, desde sempre, de uma permanente campanha de mentiras e desinformação movida por agentes da extrema direita e daqueles que se beneficiam da histórica desigualdade e injustiça em nossa região", afirma Gleisi. 

Sob o lema “Integração regional para avançar a soberania latino-americana e caribenha”, a 26ª edição do evento começa nesta quinta-feira (29), em Brasília, e se estende até domingo (2). O presidente Lula (PT) fará o discurso de abertura do encontro.


Fonte: Brasil 247

Raul Araújo, que alega "liberdade de expressão" para proteger Bolsonaro no TSE, vetou manifestações pró-Lula no Lollapalooza

 "Numa democracia não há de ter limites ao direito fundamental à dúvida. Cada cidadão é livre para duvidar", disse o ministro do TSE

Raul Araújo, manifestações no Lollapalooza e Jair Bolsonaro (Foto: Gustavo Lima/STJ | Reprodução | Reuters)

Considerado um aliado de Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Raul Araújo saiu em defesa do ex-mandatário durante o seu voto no julgamento que poderá torná-lo inelegível, alegando que que o então ocupante do Palácio do Planalto manifestou sua "liberdade de expressão" ao atacar, com mentiras, as urnas eletrônicas e a higidez do sistema eleitoral. "Numa democracia não há de ter limites ao direito fundamental à dúvida. Cada cidadão é livre para duvida", disse Araújo. 

Apesar de defender a liberdade de expressão do ex-mandatário, o ministro atendeu um pedido do PL, partido de Jair Bolsonaro, e proibiu manifestações políticas por parte dos artistas no festival durante as apresentações do Lollapalooza, festival realizado em março do ano passado. A decisão de Araújo foi tomada após o partido acionar a Corte Eleitoral pelo fato da cantora Pabllo Vittar levantar, durante o show que fez no evento, uma bandeira com a foto do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Nesta terça-feira (29), o ministro Raul Araújo julgou improcedente a ação que pode tornar Bolsonaro inelegível e votou contra a condenação do ex-mandatário. O Julgamento agora está empatado em 1 a 1.

]Acompanhe o julgamento ao vivo pela TV 247.


Fonte: Brasil 247

 

Bolsonaro é chamado de "bandido" e "golpista" ao desembarcar no Rio de Janeiro (vídeo)

 Manifestação aconteceu nesta quinta-feira, data em que o julgamento que poderá tornar o ex-mandatário inelegível foi retomado pelo TSE

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Em meio ao desenrolar do processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, que poderá torná-lo inelegível por oito anos, Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de protesto ao desembarcar no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Durante uma coletiva de imprensa, Bolsonaro foi interrompido por um manifestante que entoava palavras como "bandido", "golpista" e 'filho da p***".

Os seguranças do ex-mandatário escoltaram o manifestante até a saída do aeroporto. Jair Bolsonaro viajou rumo ao Rio de Janeiro, sem uma agenda pré-determinada, nesta quinta-feira (29).


Fonte: Brasil 247

Raul Araújo, do TSE, vota a favor de Bolsonaro e contra inelegibilidade

 Apesar de ter frustrado Jair Bolsonaro não pedindo vista, para adiar o julgamento, o ministro votou contra a inelegibilidade do ex-mandatário. Placar é de 1 a 1

Raul Araújo (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)


Apesar de ter frustrado Jair Bolsonaro (PL) e aliados ao não pedir vista no julgamento desta quinta-feira (29) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Raul Araújo votou a favor do ex-mandatário e contra sua inelegibilidade.

O ministro ainda divergiu do relator, ministro Benedito Gonçalves, e rejeitou a inclusão da minuta golpista encontrada na casa de Anderson Torres no processo. Por outro lado, ele concordou em isentar Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro em 2022, de responsabilidade no caso.

Raul Araújo afirmou "inexistir o requisito de suficiente gravidade" na conduta de Bolsonaro durante a reunião com embaixadores, quando ele atacou, com mentiras, o sistema eleitoral brasileiro. Sobre a transmissão do evento pela TV Brasil, o ministro alegou que "debater a qualificação da reprodução da reunião pela EBC como desvio de finalidade só tem sentido caso previamente considerada abusiva e grave a própria reunião transmitida, o que já foi afastado".

O placar do julgamento - até o fechamento desta reportagem - é de 1 a 1.

O julgamento começou no dia 22 de junho, quando o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, leu a íntegra do relatório, um resumo da tramitação da ação no TSE, informando as diligências solicitadas, os depoimentos tomados, bem como as perícias e as providências requeridas pelo relator na etapa de instrução processual.

Fonte: Brasil 247