quinta-feira, 29 de junho de 2023

Agronegócio rejeita Michelle Bolsonaro como possível vice em 2026

 Setor agropecuário expressa descontentamento com a inclusão da esposa do ex-presidente na chapa eleitoral

Michelle Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)


O setor do agronegócio brasileiro está manifestando sua forte rejeição à possível inclusão de Michelle Bolsonaro como vice-presidente na chapa eleitoral liderada por Jair Bolsonaro em 2026, informou o jornal O Estado de S.Paulo. No meio político, especulações já começam a surgir sobre as possíveis candidaturas para as eleições presidenciais de 2026. Entre os nomes cogitados, surge o da atual primeira-dama Michelle Bolsonaro como possível vice-presidente em uma chapa. No entanto, fontes ligadas ao setor agropecuário revelam que o segmento não aprova essa opção.

O agronegócio desempenha um papel significativo na economia brasileira e possui uma influência política considerável. Segundo lideranças e representantes do setor, a possibilidade de Michelle Bolsonaro ser escolhida como vice-presidente não agrada aos produtores rurais. Dentre os motivos citados pelos representantes do agronegócio, destacam-se a falta de experiência política de Michelle Bolsonaro e a ausência de um histórico de atuação no setor agropecuário. Além disso, alega-se que a primeira-dama não possui o respaldo necessário para representar adequadamente os interesses dos produtores rurais.

O setor agropecuário busca por uma figura que seja capaz de promover políticas públicas favoráveis ao agronegócio, além de estabelecer parcerias e acordos comerciais que fortaleçam o setor. Nesse sentido, a escolha de um vice-presidente com conhecimento e experiência no campo agrícola é vista como fundamental. É importante ressaltar que, até o momento, a possível candidatura de Michelle Bolsonaro como vice-presidente não foi oficializada. No entanto, a rejeição por parte do setor agropecuário evidencia os desafios que a primeira-dama poderia enfrentar caso decidisse entrar na disputa eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

APUCARANA: Interessados lotam a Câmara para discutir a questão do som na cidade



Comerciantes, moradores, músicos e outros interessados na questão da execução do som ao vivo ou mecânico em Apucarana, lotaram o plenário durante a audiência pública realizada ontem à noite na Câmara Municipal para discutir a polêmica questão.

O presidente da Câmara Luciano Molina (PL) declarou aberta a reunião informando que audiência pública está prevista na lei 9.784/1999 em seu artigo 34 e, neste caso, com objetivo de discutir a elaboração de projeto de lei visando regulamentar a execução de música ao vivo ou por qualquer sistema de ampliação mecânica do som por bares, lanchonetes, restaurantes, pizzarias, cantinas, danceterias, pubs e estabelecimentos similares no município de Apucarana proposta pelos vereadores Tiago Cordeiro (MDB) e Rodrigo Recife (União).

Molina fez uma síntese da reunião, esclarecendo que a audiência pública é um instrumento que leva a uma decisão política ou legal com legitimidade e transparência; cuida-se de uma instância no processo de tomada de decisão administrativa ou legislativa através da qual a autoridade competente abre espaço para que todas as pessoas possam se manifestar e tenham conhecimento dessa decisão e oportunidade de opinar. É através dela que o responsável pela decisão tem acesso simultaneamente em condição de igualdade às mais variadas opinião sobre a matéria debatida, neste caso específico, a regulamentação da execução de música ao vivo ou por qualquer sistema de ampliação mecânica do som por bares. Lanchonetes, restaurantes, pizzarias, cantinas, danceterias, pubs e similares, em Apucarana. Em contato direto com os interessados, tais opiniões não vinculam à decisão visto que tem caráter consultivo e a autoridade embora não esteja obrigada a segui-las deve analisá-las segundo seus critérios, acolhendo-as ou rejeitando-as.

O presidente concedeu direito de uso da palavra aos vereadores, aos empresários e moradores, além de franquear a palavra à população. Na sequência agradeceu nominalmente a presença das autoridades, como Fernando Garcia Filho – Chefe do Cartório do Juizado Especial do Tribunal de Justiça do Estado Paraná; Edison Peres Estrope – Secretário Municipal da Indústria e Comércio; Dr. Marcus Felipe Rodrigues – Delegado-Chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (SDP); Subtenente Claudio Henrique Cavazzani – comandante da Polícia Ambiental Força Verde de Apucarana; Aspirante Andrey Shevchuk representando o Tenente Coronel Marcos José Facio comandante do 10º  Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Apucarana; Felipe Ribeiro Rodrigues – vice-presidente do Conselho de Segurança de Apucarana (Conseg); Andréia Rinaldi – Superintendente da Secretaria Municipal de Cultura; O Tenente Coronel Alexandre Pereira Figueiredo, comandante do 30º BIMEC, justificou sua ausência por imprevisto de última hora.

Veja como foi:






 


Em grupo de zap, Bolsonaro chama de "vergonha" provas que levarão à sua cassação

 Ex-presidente vai se colocar como vítima de perseguição política


O ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao Partido Liberal (PL), expressou sua indignação em uma mensagem enviada a um grupo de parlamentares no WhatsApp, chamando de "vergonha" o uso da minuta golpista encontrada na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, como prova contra ele na ação que busca sua inelegibilidade até 2030 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo reportagem de Victoria Azevedo e Marianna Holanda, na Folha de S. Paulo.

Além disso, Bolsonaro apontou um "claro conflito de interesse" na atuação dos ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, membros do TSE, e defendeu que eles se declarem impedidos de julgar seu caso. Essas declarações foram feitas em um grupo de WhatsApp criado pelo ex-presidente no último dia 20, dois dias antes do início do julgamento no TSE, e composto por deputados do PL.

Procurada para comentar o assunto, a assessoria de Bolsonaro afirmou que o grupo foi criado para transmitir mensagens à sua base de apoio e já foi desfeito. A assessoria também ressaltou que o ex-presidente não emitiu opiniões sobre os temas em questão.

Denominado "PL Deputados", o grupo possui 81 membros, sendo que apenas Bolsonaro tem permissão para enviar mensagens, pois é o único administrador. A Folha de S.Paulo confirmou que o celular utilizado pertence ao ex-presidente, e relatos indicam que foi ele próprio quem iniciou a criação do grupo.

Na quinta-feira (22), Bolsonaro enviou aos deputados um vídeo contendo um trecho da sustentação oral de seu advogado, Tarcísio Vieira de Carvalho, durante o julgamento. Na mensagem, o ex-presidente escreveu: "Sustentação oral. Inelegibilidade de Bolsonaro. Documento apócrifo. Estado de Defesa. Vergonha como prova...".

Bolsonaro tem expressado seu desejo de se manter ativo na política e o partido espera que ele participe mais ativamente das discussões diárias dos diretórios e realize viagens semanais, mesmo que seus direitos políticos sejam eventualmente cassados pelo tribunal. Ele já esteve presente no Senado duas vezes este ano.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

TSE retoma hoje julgamento de ação que pode tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos

 Sessão terá início com o voto do ministro Raul Araújo. Ministro Benedito Gonçalves já votou pela inelegibilidade do ex-presidente

Jair Bolsonaro (círculo) (Foto: ABR | REUTERS/Suamy Beydoun)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma, nesta quinta-feira (29), a partir das 9h, o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que pede a inelegibilidade de Jair Bolsonaro. A sessão terá início com o voto do ministro Raul Araújo, e, em seguida, votam os ministros Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal.

O julgamento começou no dia 22 de junho, quando o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, leu a íntegra do relatório, um resumo da tramitação da ação no TSE, informando as diligências solicitadas, os depoimentos tomados, bem como as perícias e as providências requeridas pelo relator na etapa de instrução processual.

Na mesma sessão, o representante do Partido Democrático Trabalhista (PDT) apresentou os argumentos da acusação, o advogado fez a defesa dos acusados, e o Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) apresentou parecer sobre o caso.

Na sessão de terça (27 de junho), o ministro Benedito Gonçalves apresentou o voto e se posicionou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro, por oito anos, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação praticados em reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022. Benedito afirmou que houve responsabilidade direta e pessoal de Bolsonaro ao praticar “conduta ilícita em benefício de sua candidatura à reeleição”. O prazo de inelegibilidade é contado a partir das Eleições 2022.

Fonte: Brasil 247

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Tenente-coronel da FAB sugere morte de Lula em post: “Opinião pessoal”

O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Igor Rocha. Foto: Reprodução

 O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Igor Rocha sugeriu a morte do presidente Lula nas redes sociais. Em publicação feita em 1º de janeiro desse ano, data da posse do petista, ele compartilhou imagens de Xuxa ao lado de várias personalidades que já morreram e uma ao lado do político, e escreveu: “Ainda dá!! Bora Xuxa”.

Assessor de comunicação social da FAB, ele diz que se arrependeu do post, mas chama a sugestão da morte do petista de “opinião pessoal”. A publicação não está mais disponível em seu perfil no Twitter.

Publicação de Igor Rocha no Twitter sugerindo morte de Lula. Foto: Reprodução

“Não tenho o que dizer sobre isso, é uma postagem antiga, é uma opinião pessoal”, afirmou o tenente-coronel em entrevista ao g1. “Isso foi um erro, a gente erra, comete besteiras. Eu não sou ninguém na fila do pão, quem sou eu para mudar alguma coisa. Isso é passado, não tem nada a ver”, alega.

O item 73 do artigo 10 do Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAER) proíbe membros da Força de “externar-se publicamente a respeito de assuntos políticos”.

O manual de conduta nas mídias sociais no âmbito do Comando da Aeronáutica, publicado em 2020 pela FAB, também deixa claro que não é permitido aos membros “solicitar votos ou se posicionar a favor ou contra um partido, candidato ou causa”.

Fonte: DCM

Janja publica foto junto com ministra Anielle Franco e a "futura senadora" Gleisi

 Gleisi Hoffmann não se lançou oficialmente a uma vaga no Senado antecipada, o que dependeria da cassação do ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro

Anielle Franco, Janja da Silva e Gleisi Hoffmann (Foto: Twitter/@JanjaLula)

A primeira-dama, Janja da Silva, publicou nesta quarta-feira (28) uma foto ao lado da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT. A publicação vem gerando polêmica nas redes sociais. Isso por conta da descrição, que diz: "E o dia começou com uma excelente conversa essas duas mulheres maravilhosas!! Ministra @aniellefranco e a futura senadora @gleisi". 

Gleisi Hoffmann não se lançou oficialmente a uma vaga no Senado antecipada, o que dependeria da cassação do ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro (União Brasil-PR). Moro enfrenta ações do PL e do PT, que buscam sua cassação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Caso Moro seja cassado, Gleisi deve confirmar sua candidatura. Nos bastidores, projeta-se uma disputa entre Gleisi e o deputado Ricardo Barros, do PP, para ocupar a vaga de Moro em caso de nova eleição no Paraná. Vale lembrar que os deputados poderiam disputar a eleição sem perder a atual vaga na Câmara. 

Barros garante que novas eleições serão convocadas no cenário de Moro cassado e tem demonstrado suas articulações para se candidatar ao Senado. Ele relata que já conversou com o governador do estado, Ratinho Junior (PSD), a respeito desse assunto. Além disso, ele está trabalhando para persuadir o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) a desistir de disputar o pleito. 

Fonte: Brasil 247

Toffoli nega recurso de Dallagnol para reverter cassação de mandato

 Magistrado ressalta que não houve violação dos direitos do ex-deputado no julgamento de cassação de sua candidatura pelo TSE

(Foto: ABr)

Nesta quarta-feira (28), o ministro Dias Toffoli, do STF, rejeitou o pedido de Deltan Dallagnol para reassumir o cargo de deputado federal. A defesa do ex-procurador recorreu ao Supremo, solicitando a suspensão da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que anulou o registro da candidatura de Dallagnol. 

O ministro do STF considerou que não houve violação dos direitos do ex-deputado durante o julgamento que resultou em sua cassação. “Conclui-se, portanto, que a fraude, em suas variadas faces e matizes – seja na votação, na apuração, ou no registro de candidatura, atrelada à burla do regime de inelegibilidades subjacente à tutela dos valores preconizados pelo art. 14, § 9º, da Carta Magna – vem sendo discutida e enfrentada nas lides eleitorais com vistas a manter e resguardar a legitimidade, a normalidade, a moralidade e a higidez da competição eleitoral, não havendo, in casu, ofensa aos princípios da segurança jurídica, da confiança ou da anualidade eleitoral”, escreveu Toffoli.

Em 16 de maio, o TSE decidiu, por unanimidade, anular o registro da candidatura de Dallagnol por entender que ele tentou contornar a Lei da Ficha Limpa ao deixar o Ministério Público.

Fonte: Brasil 247

CPMI dos atos golpistas também ouvirá general Dutra, diz Eliziane Gama

 Relatora da CPMI dos atos golpistas do 8 de janeiro concedeu uma entrevista exclusiva à TV 247

Eliziane Gama e General Dutra (Foto: Agência Senado | Reprodução)

A relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), concedeu nesta quarta-feira (28) uma entrevista exclusiva à TV 247 na qual comentou os depoimentos colhidos recentemente e indicou os próximos passos das investigações sobre os atos golpistas. 

Em relação ao depoente de terça-feira (27), o coronel Jean Lawand Júnior, a senadora afirmou que as mensagens de teor golpista que ele trocou com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, não deixam dúvidas sobre a participação de militares na tentativa de golpe de Estado. Gama declarou que as mensagens de Lawand são muito claras e que não é possível "maquiar" a realidade dos fatos. Nem mesmo os apoiadores de Bolsonaro no Congresso conseguiram acreditaram em sua versão, lembrou. "É uma reafirmação de que havia militares envolvidos na ideia da decretação de uma GLO. A postura de Lawand confirma isso", disse a parlamentar na entrevista. 

Ela destacou que se refere a apenas "alguns militares" e que a alta cúpula das Forças Armadas não embarcou na tentativa de golpe, "muito embora houvesse militares de ponta e estratégicos propensos a essa possibilidade", como Cid e Lawand Júnior. 

Gama anunciou que os parlamentares ouvirão o general Gustavo Henrique Dutra, que comandou as ações do Exército no dia 8 de janeiro. "Estaremos ouvindo também o general (Gustavo Henrique) Dutra. Precisamos compreender sua participação em relação à desmobilização do acompamento, de onde saiu a bomba e a invasão. Paira sobre o general Dutra a acusação de não permitir a desmobilização do acampamento por parte da PMDF", complementou Gama. 

Dutra afirmou à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal em maio que “ninguém disse que o acampamento” em frente ao quartel do Exército em Brasília era ilegal, mas que, mesmo assim, os militares tentaram desmobilizá-lo. Assista: 


Fonte: Brasil 247

Rafael Fonteles, do PT do Piauí, é o governador mais bem avaliado do País

 Aos 38 anos, ele é também o mais jovem de todos os governadores

Rafael Fonteles (Foto: Reprodução/Facebook)

O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), conquistou um feito notável ao se tornar o governador mais bem avaliado do país. Aos 38 anos, ele é o mais jovem a comandar um estado atualmente no Brasil, segundo pesquisa divulgada pela revista Veja. Rafael Fonteles, um professor com uma sólida formação acadêmica, foi alçado ao cargo de secretário da Fazenda do Piauí em 2015 pelo então governador Wellington Dias, mesmo sem ter experiência política prévia.

Após sete anos como secretário, Rafael Fonteles decidiu se candidatar ao cargo de governador pelo PT e obteve uma vitória expressiva já no primeiro turno, com 57,2% dos votos válidos. Além de se tornar o governador mais jovem do país, com 38 anos de idade, ele superou o gaúcho Eduardo Leite, que possui a mesma idade, mas nasceu em março, enquanto Fonteles nasceu em maio de 1985. Vale mencionar que Rafael é filho de Nazareno Fonteles, que foi deputado federal pelo PT entre 2003 e 2011.

Após seis meses no cargo, Rafael Fonteles agora pode ostentar além do seu bom histórico acadêmico: ele é o governador com a maior aprovação do país. De acordo com uma série de levantamentos realizados desde março pelo instituto Paraná Pesquisas, sua gestão tem uma aprovação de 70,7% entre os eleitores da capital Teresina (as pesquisas foram feitas somente nas capitais). Essa taxa coloca Fonteles numericamente acima do governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), que até então era o governador mais bem avaliado do país, com 70,0% de aprovação, segundo pesquisa realizada em abril. É importante ressaltar que a margem de erro das pesquisas varia de 3,5 a 3,7 pontos percentuais para mais ou para menos, colocando os dois governadores em um empate técnico na primeira posição.

Na pesquisa divulgada recentemente, 23,3% dos eleitores de Teresina desaprovam a gestão de Rafael Fonteles, enquanto 6,0% não souberam ou não quiseram opinar. Em relação à avaliação do governo, 53,5% o consideram ótimo ou bom, 27,2% o classificam como regular e 17,0% o veem como ruim ou péssimo. Apenas 2,2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram fazer uma avaliação.

Fonte: Brasil 247

Programa de incentivo à compra de carros será ampliado e contemplará empresas, diz Haddad

 Segundo o ministro da Fazenda, a nova linha será anunciada oficialmente em breve

Fernando Haddad e carros novos (Foto: Reprodução | Reuters)

O programa de incentivo à compra de automóveis do governo federal será ampliado, incluindo agora também as empresas nessa segunda etapa, disse o ministro da Fazenda Fernando Haddad em entrevista exclusiva à jornalista Míriam Leitão que será exibida na noite desta quarta-feira (28) pela GloboNews.

"O que houve é que ninguém esperava, nem as montadoras nem o governo, que houvesse tanta demanda por carros mais econômicos e menos poluentes. Essa procura inesperada esgotou o total de crédito previsto para o programa. Por isso, uma nova linha será lançada e anunciada em breve", destacou Míriam Leitão em sua coluna no jornal O Globo.

programa do governo Lula para reduzir o custo dos carros populares já destinou mais de 80% dos recursos reservados para este financiamento em pouco mais de três semanas desde que foi lançado.

De acordo com dados do painel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que acompanha em tempo real a alocação dos recursos pelas montadoras, os fabricantes já solicitam R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis para oferecer descontos aos consumidores pessoa física na compra de novos veículos.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo na coluna da jornalista Míriam Leitão

APUCARANA: Hospital da Providência e Prefeitura firmam parceria para projeto voltado à terceira idade

 


O Hospital da Providência e a Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria da Assistência Social, acabam de firmar parceria para desenvolver o Projeto Social Boa Idade 60+. Com previsão de começar o atendimento no segundo semestre, a iniciativa visa ofertar serviços de convivência e fortalecimento de vínculo para a pessoa idosa.

“Trata-se de um projeto de convivência com tarefas comunitárias para trabalhar a proteção social básica desta faixa etária, prevenindo em especial o adoecimento mental”, explica o coordenador-geral de Projetos Sociais do Hospital da Providência Materno Infantil, David de Brito.

O projeto foi apresentado ao prefeito Junior da Femac nesta quarta-feira em reunião com diretora geral do Hospital da Providência, irmã Geovana Ramos. A iniciativa prevê uma vasta programação de atividades como passeios; caminhada ecológica; recreação; oficinas de artesanato, culinária e música; orientações sobre o direito dos idosos, prevenção de doenças, estatuto do idoso, envelhecimento ativo e saudável, entre outros temas.

“As iniciativas voltadas a nossa população idosa sempre irão contar com total apoio da prefeitura. Vamos desenvolver esse projeto junto com o Hospital da Providência para garantirmos mais ações voltadas à qualidade de vida aos nossos apucaranenses da terceira idade”, afirma Junior da Femac.

Também participaram da reunião a gerente operacional do Hospital da Providência, irmã Renata; e a gerente do hospital Rafaela Carmo Costa.

Cooperativa repassa recursos a entidades sociais de Apucarana


 A Cocamar Cooperativa Agroindustrial formalizou nesta quarta-feira (28/06) o repasse voluntário de R$ 40 mil ao Lar São Vicente de Paulo e Casa de Misericórdia de Apucarana, sendo R$20 mil a cada entidade.

A entrega do cheque simbólico, que ocorreu na sala de reuniões “Boné Pensador”, localizado no terraço do Edifício Cultural Fênix, contou com a presença do prefeito Júnior da Femac, dos secretários municipais Jossuela Pirelli (Assistência Social), Edison Peres Estope (Indústria, Comércio e Emprego) e Gerson Canuto (Agricultura), bem como do gerente da Unidade Cocamar Apucarana, Roberto Vedoveto, que esteve acompanhada da supervisora Keila Maressa Diniz Rinaldi.

“A agricultura é uma bênção de Deus, produz alimentos e gera riquezas. Cooperativas como a Cocamar desenvolvem um importante papel e Apucarana orgulha-se muito em ter em seu território uma de suas unidades. Parabéns a todos os cooperados por avalizarem este repasse social, podem ter a certeza de que cada centavo destes 40 mil reais será efetivamente aplicado pelas entidades em prol da qualidade de vida, do bem estar das pessoas atendidas”, disse o prefeito Júnior da Femac.

A destinação dos recursos para instituições beneficentes que realizam serviços de acolhimento e apoio à vida humana, explicou o gerente Roberto Vedoveto, foram deliberados em assembléia geral ordinária. “A cúpula da Cocamar deliberou que parte das sobras de recursos deveria ser direcionada para este fim, de responsabilidade social, por intermédio do Instituto Cocamar. Foram então selecionadas instituições de 10 municípios da área de atuação da Cocamar, sendo que a cidade de Apucarana foi a única com duas entidades contempladas”, informou Vedoveto, assinalando que a solidariedade “faz parte da cultura da cooperativa desde a sua fundação, em 27 de março de 1963”. “Nosso instituto, que completa 20 anos, opera diversos projetos de assistência social para a comunidade, dentre eles, oficina de fraldas, coral, escolinha de futebol, doação de kits fotovoltaicos para instituições, campanhas do agasalho, arrecadação de alimentos, entre outras ações”, enumerou.

A secretária Municipal da Assistência Social, Jossuela Pirelli, enalteceu a decisão da cooperativa. “Parabenizamos a todos os cooperados por este olhar em prol de quem mais precisa. Estes recursos serão muito importantes para essas entidades. Que este ato solidário sirva de exemplo e inspiração para outras cooperativas e empresas de nossa cidade e área de abrangência”, assinalou Jossuela.

Atualmente, o Lar São Vicente de Paulo, que esteve representado pelo presidente César Farinácio, atende a 98 idosos. Já a Casa de Misericórdia, voltado ao acolhimento de pessoas em situação de rua e que foi representada pela assistente social Fabiana Aparecida Brito, atende a um público médio de 120 pessoas.

Relatório da ONU aponta que Bolsonaro atacou a democracia e reduziu a participação social ao longo do mandato

 Documento apresentado nesta quarta-feira acusa de forma explícita o ex-mandatário de ter atacado as instituições e a democracia brasileira

(Foto: Reuters)

O relator especial da ONU sobre direitos à reunião pacífica e liberdade de associação, Clément Nyaletsossi Voule, apresentou nesta quarta-feira (28) um relatório no Conselho de Direitos Humanos da instituição acusando Jair Bolsonaro (PL) de ter contestado as eleições sem fornecer provas e atacado as instituições democráticas, além de expressar apoio ao regime militar no Brasil entre 1964 e 1985, e de reduzir o espaço da sociedade civil. Segundo o jornalista Jamil Chade, do UOL, “pela primeira vez de forma explícita, o documento acusa o ex-presidente de atacar a democracia brasileira”.

A sessão ocorre às vésperas da conclusão do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possível inelegibilidade de Bolsonaro. O relatório, porém, não implica qualquer tipo de sanção internacional contra Bolsonaro, mas aumenta a pressão internacional e o constrangimento sobre o ex-mandatário. O documento também pode servir de base para decisões e argumentos no Judiciário do país.

Voule visitou o Brasil no primeiro semestre de 2022, realizando visitas a diferentes cidades. No relatório, ele reconhece a crise no país e destaca os ataques contra a sociedade civil. "Estou profundamente preocupado com o alto nível de violência contra defensores dos direitos humanos, mulheres, comunidades LGBTQI+, quilombolas, povos e líderes afro-brasileiros e indígenas", afirmou Voule, de acordo com a reportagem. "Exortei o governo a garantir que esses grupos possam exercer com segurança seus direitos à liberdade de reunião e associação pacíficas, sem medo de perseguição ou qualquer tipo de discriminação", completou.

Para reduzir a violência policial, o relator recomenda que o governo brasileiro desenvolva um protocolo unificado para os agentes de segurança, a fim de facilitar a realização de protestos pacíficos, em conformidade com as normas internacionais. Além disso, destaca a importância de restabelecer a confiança da sociedade civil, criando um ambiente propício e favorável, garantindo acesso adequado à justiça e responsabilização pelos abusos sofridos pelos ativistas e manifestantes.

No documento apresentado aos governos de todo o mundo, Voule elogiou as medidas tomadas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reforçar a democracia, como a abertura para o diálogo e a ampla participação social. No entanto, no relatório, ele acusa Bolsonaro de desmontar essa estrutura na definição de políticas públicas, atacar as instituições democráticas e questionar a eleição, promover a influência militar em órgãos do Estado e nomear oficiais militares para cargos de destaque no governo, além de expressar ambivalência em relação aos valores democráticos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Jamil Chade do UOL

Com a volta de Lula, desemprego chega ao nível mais baixo em oito anos

 Taxa de desocupação recuou com mais força no último bimestre, atingindo em abril o patamar de 8% na série dessazonalizada, menor nível em oito anos

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Por Ana Cristina Campos, repórter da Agência Brasil - A taxa de desocupação, que mantinha relativa estabilidade em torno de 8,5%, voltou a recuar com mais força no último bimestre, atingindo em abril o patamar de 8% na série dessazonalizada, menor nível em oito anos.

Os dados foram calculados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir da série trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A melhora de algumas variáveis ligadas aos rendimentos, subocupação e desalento confirmam esse cenário mais otimista para o mercado de trabalho.

Em abril, na comparação com o mês anterior, a população ocupada apresentou a quarta expansão consecutiva, com aproximadamente 99,2 milhões de pessoas. “Adicionalmente, enquanto a ocupação formal registrou crescimento médio interanual de 3,2%, no último trimestre, encerrado em abril, a população ocupada informal apresentou retração de 0,6%, nessa mesma base de comparação”, diz o Ipea.

Segundo a análise, o recorte setorial mostra que o crescimento da ocupação tem ocorrido de forma generalizada, mas com diferente intensidade. Nos últimos 12 meses, encerrados em abril, todos os setores tiveram criação de empregos, com destaque para o comércio (376,2 mil), os serviços administrativos (264,5 mil), a indústria de transformação (204,9 mil) e a construção civil (191,6 mil). Em abril, o contingente de 107,9 milhões de pessoas pertencentes à força de trabalho era 0,8% menor que o observado no mesmo período do ano anterior.

De acordo com o estudo, nos últimos 12 meses a população desalentada registrou queda de 15,8%. Os números caíram de 4,3 milhões, em abril do ano passado, para 3,5 milhões em abril deste ano. Além da queda do número de desalentados, foi observada retração da parcela de indivíduos que estão fora da força de trabalho devido ao estudo, às obrigações domésticas, a problemas de saúde, entre outros motivos, que não desejam retornar à atividade, mesmo diante de uma proposta de emprego.

“Uma possível explicação é a melhora do mercado de trabalho que pode estar gerando uma necessidade menor de compensar perdas de emprego e/ou rendimento domiciliares, possibilitando que demais membros da residência possam se dedicar exclusivamente a outras atividades”, diz o Ipea.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Em depoimento ao TSE, Anderson Torres diz que PF nunca detectou fraudes nas urnas

 Ex-ministro da Justiça afirma que acusações contras as urnas eletrônicas feitas por Jair Bolsonaro não têm base em informações da Polícia Federal

Anderson Torres (Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que nunca teve acesso a informações da Polícia Federal (PF) que comprovassem fraudes eleitorais. O depoimento de Torres, divulgado nesta quarta-feira (28), foi prestado durante o processo que agora culmina no julgamento do TSE que poderá tornar Jair Bolsonaro inelegível pelo período de oito anos. 

De acordo com o jornal O Globo, Torres negou as acusações feitas por Jair Bolsonaro (PL) durante uma live realizada em julho de 2021, na qual foram levantados questionamentos sobre a segurança das urnas eletrônicas e a higidez do sistema eleitoral. 

Na ocasião, Bolsonaro alegou haver "indícios fortíssimos ainda em fase de aprofundamento que nos levam a crer que temos que mudar esse processo eleitoral". No entanto, quando questionado sobre a transmissão, Torres negou possuir qualquer informação da PF que confirmasse as acusações de Bolsonaro. 

Ainda segundo a reportagem, Torres disse que apenas leu, nos minutos finais da transmissão, um relatório produzido pela PF que “apenas sugeria a possibilidade de melhorias no sistema eleitoral brasileiro”.

"A Polícia Federal nunca apresentou, pelo menos para mim, o resultado de alguma investigação que concluísse, que pudesse garantir que existia fraude na eleição. O resultado da eleição foi o que as urnas trouxeram. O processo democrático foi cumprido. O vencedor tomou posse e está exercendo seu mandato livremente", afirmou o ex-ministro da Justiça no depoimento. 

Jair Bolsonaro está sendo julgado no âmbito de uma ação impetrada pelo PDT que questiona a reunião feita por ele com os embaixadores estrangeiros. A tendência é que os ministros da Corte Eleitoral votem pela inelegibilidade do ex-mandatário. 

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

"Bolsonaro inelegível é vitória da democracia e do povo", diz Gleisi Hoffmann

 “Não tem perdão nem anistia. Extrema direita tem que ser contida”, afirma a presidente do PT em meio ao julgamento de Bolsonaro no TSE

Gleisi Hoffmann, Bolsonaro e urna eletrônica (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | REUTERS/Adriano Machado | Fernando Frazão/Agência Brasil)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), utilizou sua conta no Twitter nesta quarta-feira (28) para comentar o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deverá tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos.

O julgamento em questão diz respeito à investigação de suposto abuso de poder político durante a campanha presidencial de Bolsonaro em 2022. Caso a decisão seja desfavorável a Bolsonaro, ele poderá ser considerado inelegível, não podendo disputar eleições até 2030.

"Essa autopiedade de Bolsonaro é a coisa mais ridícula do mundo. Ele sabe bem o que fez, aprontou todas, tentou o golpe e ainda vem dar uma de coitado. Bolsonaro inelegível é vitória da democracia e do povo que sofreu com esse homem na Presidência da República. Não tem perdão nem anistia, tem que ficar fora da política para não continuar com as maldades. Extrema direita tem que ser contida", declarou Gleisi.

Até o momento, somente o relator, ministro Benedito Gonçalves, proferiu seu voto, que foi no sentido de condenar Bolsonaro e torná-lo inelegível. O julgamento será retomado na quinta-feira (29).

Fonte: Brasil 247

Governo vai garantir preço mínimo para produtores não terem prejuízo em sua safra, diz Lula

 Lula também disse que o governo federal bancará eventuais excessos de produção e defendeu o papel da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

Presidente Lula durante cerimônia de lançamento do Plano Safra, em Brasília 27/06/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (28) que o governo federal vai garantir preço mínimo para produtos agrícolas a fim de que pequenos e médios produtores não tenham prejuízo em sua safra.

"Uma coisa que é importante, vocês vão plantar e nós vamos garantir preço mínimo para que ninguém tenha prejuízo na sua safra", disse Lula em discurso na cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/24, no Palácio do Planalto.

"A gente não pode incentivar vocês a plantarem, aí vocês plantam, o preço cai e vocês não conseguem sequer pagar o que vocês gastaram para plantar. Não!", disse.

O plano anunciado pelo governo e liderado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, prevê 71,6 bilhões de reais em crédito para o pequeno agricultor, um aumento de 34% em relação ao disponibilizado no ano passado. O volume total de recursos previstos no plano, incluindo outros benefícios para a agricultura familiar, como políticas de preços mínimos e garantia safra, chega a 77,7 bilhões de reais.

Em seu discurso, Lula também disse que o governo federal bancará eventuais excessos de produção e defendeu o papel da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na formação de estoques reguladores para evitar a escassez de alimentos e que os preços esses gêneros alimentícios aumentem de forma "exorbitante".

"Muitas vezes a gente vai incentivar vocês a plantar determinadas coisas, mas se tiver excesso de produção, a gente tem que bancar", disse.

"E eu espero que agora a Conab, na mão da pequena e média agricultura, possa cuidar do estoque regulador de verdade para que a gente possa fazer com que não falte mais alimento neste país e que o preço não aumente de forma exorbitante", acrescentou.

O anúncio do governo para a agricultura familiar acontece um dia depois de Lula lançar o Plano Safra para a agricultura empresarial, com um volume de recursos de 364,22 bilhões de reais, um incremento de 27% em relação ao total de recursos destinados ao setor no ano passado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Censo: 1 milhão de moradores se recusaram a responder o IBGE

 Ao todo, mais de 4% dos 90 milhões de lares brasileiros não responderam ao Censo 2022

IBGE-Censo (Foto: Agência Brasil)

Mais de 4% dos 90 milhões de lares brasileiros não responderam ao Censo 2022, divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o jornal O Globo, a taxa de recusa foi consideravelmente maior do que os 1,6% registrados no levantamento de 2010, devido às dificuldades em encontrar as pessoas em suas residências. No entanto, em 1 milhão de domicílios, os habitantes simplesmente se recusaram a responder ao questionário. Para essas áreas, o IBGE estimou a população.

Ainda conforme a reportagem, em São Paulo, essa recusa foi ainda mais alta. Na capital, mais de 4% dos lares se negaram a participar do Censo. As maiores taxas de resistência foram observadas em cidades paulistas, como São Bernardo do Campo, Ribeirão Preto, Praia Grande e Paulínia.

“O Censo começa no dia 1º de agosto, no meio da campanha eleitoral, numa eleição extremamente polarizada. Em algumas vezes, a recusa era porque éramos governo, em outros momentos, pelas críticas que o presidente da República (Jair Bolsonaro-PL) fazia ao IBGE, sobretudo na taxa de desemprego”, ressaltou o presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo.

Apesar da recusa de uma parcela da população em responder ao questionário, houve estados que registraram uma maior adesão ao recenseamento, destacando-se Paraíba, Roraima, com percentuais abaixo de 2%, e Piauí, Acre, Alagoas, Bahia e Rio Grande do Sul, com percentuais inferiores a 2,5%.

Por outro lado, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo encerraram a coleta com percentuais de lares sem entrevistas acima da média nacional. No estado de São Paulo, chegou a dobrar, atingindo 8,1%, com recusa em 2,1% dos domicílios.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo