quarta-feira, 21 de junho de 2023

Governo Lula prorroga por 15 dias a exclusividade para pessoas físicas comprarem carro com desconto

 A medida vale para veículos com descontos entre R$ 2.000 e R$ 8.000

Reunião entre membros do governo Lula e carros estacionados (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil | REUTERS/Paulo Whitaker)

O Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, comandado por Geraldo Alckmin, informou que pessoas físicas terão mais 15 dias para a exclusividade na hora de comprarem carro com desconto. O prazo terminaria nesta terça-feira (20) e vale para veículos com descontos entre R$ 2.000 e R$ 8.000.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou há duas semanas um projeto para estimular a produção industrial no Brasil. De acordo com a proposta, R$ 700 milhões serão investidos para estimular a compra de caminhões, R$ 500 milhões, para o consumo de automóveis, e R$ 300 milhões para vans e ônibus.

Segundo a administração federal, mais de 60% do dinheiro para o incentivo para automóveis foram utilizados. Nove montadoras participam do programa, com um total de 266 versões de veículos de 32 modelos - Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. A lista completa de modelos e versões organizada por ordem alfabética, com os descontos previstos, pode ser acessada aqui. A lista organizada pelo valor dos modelos pode ser conferida aqui.

Fonte: Brasil 247

Gleisi: Banco Central de Bolsonaro está atrapalhando o Brasil

 “Campos Neto demorou tanto a agir que mesmo se o Banco Central baixasse os juros amanhã em 0,25 ponto percentual, ainda assim o Brasil teria a maior taxa do planeta”, denunciou

Gleisi Hoffmann e Banco Central (Foto: PT | Agência Brasil)

Em um pronunciamento contundente, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, direcionou suas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, exigindo uma redução nos juros do país. Em uma publicação no Twitter, Gleisi expressou sua insatisfação com a política monetária. “Campos Neto demorou tanto a agir que mesmo se o Banco Central baixasse os juros amanhã em 0,25 ponto percentual, ainda assim o Brasil teria a maior taxa do planeta. É o BC de Bolsonaro atrapalhando o país”, escreveu.


A cobrança de Hoffmann ocorreu no contexto em que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings elevou a nota do Brasil de "estável" para "positiva" pela primeira vez desde 2019, após o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e as ações implementadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais cedo, a deputada questionou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a necessidade de redução dos juros diante do momento favorável vivido pela economia brasileira. Ela destacou o crescimento do PIB e as medidas implementadas pelo governo Lula, argumentando que tais fatores poderiam abrir espaço para a redução das taxas de juros. Gleisi Hoffmann denunciou que a maior taxa de juros real do planeta é imposta ao Brasil pela diretoria do Banco Central, indicada por Bolsonaro, e que só sairá no ano que vem. Ela ressaltou que os indicadores econômicos mostram que a taxa de juros deveria ter sido reduzida há meses, uma vez que a inflação está diminuindo e o dólar também. Diante desse cenário, a presidente nacional do PT convocou a sociedade brasileira para um movimento amplo contra os juros altos. Em parceria com as centrais sindicais e movimentos sociais, Gleisi anunciou o início de uma jornada nacional contra os juros altos e a política do presidente do Banco Central, que se estenderá até o dia 2 de julho.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou uma reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic. A expectativa do mercado é de que a taxa seja mantida em 13,75% ao ano, mesmo com a queda recente da inflação. Essa seria a sétima vez consecutiva que a Selic permanece no mesmo patamar. A taxa Selic é usada nas negociações de títulos públicos e serve de referência para as demais taxas da economia. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, busca-se conter a demanda aquecida, o que pode ter reflexos nos preços, uma vez que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Por outro lado, uma redução na Selic tende a tornar o crédito mais barato, estimulando a atividade econômica.

O PT e seus aliados argumentam que a redução dos juros é necessária para impulsionar o crescimento econômico do país. Eles defendem que as altas taxas de juros atuais são um obstáculo para investimentos e dificultam o acesso ao crédito para empresas e pessoas físicas. A presidente do PT mencionou os esforços do governo Lula na melhoria da qualidade de vida da população, como a redução nos preços do gás de cozinha e dos combustíveis, destacando também a estabilização dos preços dos alimentos. Gleisi Hoffmann acredita que a mudança na política de juros é essencial para que a economia volte a crescer e o país se recupere plenamente.

A decisão do Copom sobre a taxa Selic será anunciada nos próximos dias, e o posicionamento do governo em relação às demandas por redução dos juros será um ponto chave para avaliar as perspectivas econômicas e o rumo da política monetária no país.

Fonte: Brasil 247

Madrasta de Isabella Nardoni vai para o regime aberto

 Anna Carolina Jatobá estava presa há 15 anos por causa de Isabella Nardoni, que tinha cinco anos na época do crime

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Nardoni (Foto: Reprodução (Globo))

Condenada pelo assassinato da enteada de cinco anos, Anna Carolina Jatobá foi solta na noite desta terça-feira (20), depois de a Justiça conceder progressão para o regime aberto. A juíza Márcia Domingues de Castro, juíza da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, assinou a nova decisão judicial. O crime contra Isabella Nardoni aconteceu em 29 de março de 2008. A criança tinha cinco anos quando morreu.

No regime aberto, a pessoa condenada cumpre pena fora da prisão. Pode trabalhar durante o dia, e à noite deve ir para uma hospedagem prisional coletiva. Alexandre Nardoni, ex-marido de Jatobá e pai de Isabella, segue preso em outra penitenciária de Tremembé, em regime semiaberto.

Em março de 2008, Isabella Nardoni caiu do sexto andar do edifício onde morava, na capital paulista. De acordo com o Ministério Público, a madrasta esganou a menina e depois o pai a jogou pela janela. Os dois alegaram que outra pessoa havia entrado no apartamento para matar a criança.

Fonte: Brasil 247

Submarino turístico desapareceu a cerca de 3.200 metros de profundidade, afirma comandante (vídeo)

 A embarcação perdeu o sinal quando tentava alcançar 3.800 metros abaixo da superfície da água, onde estão as partes do navio Titanic, a 600 km da costa do Canadá

Submarino turístico (Foto: Reprodução (Globo))


Comandante da expedição do navio Titanic, Michael Harris afirmou que o submarino turístico desaparecido no domingo (18), no Oceano Atlântico, pode ter perdido a comunicação a uma profundidade de 3.200 metros. A embarcação faz passeios e desapareceu quando se deslocava, abaixo da superfície da água, para que cinco pessoas pudessem ver as partes do navio Titanic, localizado a cerca de 3.800 metros de profundidade, a 600 quilômetros da costa do Canadá, na América do Norte.

Segundo o capitão Jamie Frederick, da Guarda Costeira dos Estados Unidos (EUA), o submarino turístico tem cerca de 40 horas de ar respirável, o suficiente até cerca de 6h de quinta-feira (22). No roteiro dos passeios, o submarino é transportado na superfície do mar até a região dos destroços e se desloca abaixo da superfície da água, com estimativa de levar cerca de duas horas para chegar ao Titanic. A embarcação perdeu comunicação após uma hora e 45 minutos de descida.

O Titanic atingiu um iceberg em 1912 em sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, a Nova York, nos Estados Unidos. Mais de 1.500 dos cerca de 2.2 mil passageiros morreram. Estudos e registros das partes do navio vêm sendo explorados desde 1985.

 

Fonte: Brasil 247

"Economia está bombando, mas sempre vão dizer que Lula tem sorte", diz Leonardo Stoppa

 Jornalista também afirma que a melhor forma de lidar com os bolsominions é a ironia

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

No programa "Leo ao Quadrado" do dia 20 de junho, o jornalista Leonardo Stoppa fez declarações sobre os bons resultados da economia brasileira durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Stoppa ressaltou que, mesmo diante dos números positivos, sempre haverá aqueles que atribuem o sucesso ao acaso ou à sorte.

Segundo dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as vendas do comércio varejista no estado de São Paulo alcançaram um marco significativo no primeiro trimestre, apresentando o melhor desempenho para o mês de março em 15 anos.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela FecomercioSP, revelou um aumento de 6,2% no faturamento do trimestre completo em comparação com o mesmo período de 2022, segundo informações obtidas pelo site Metrópoles.

O mês de março destacou-se especialmente, registrando o maior volume de vendas mensal desde o início da pesquisa há 15 anos. O comércio varejista paulista alcançou um faturamento de R$ 101,26 bilhões, apresentando um crescimento de 6,8% em relação a março de 2022.

Dentre as atividades pesquisadas, quase todas apresentaram aumento nas vendas. Os setores que se destacaram em março foram "Farmácias e Perfumarias" (com aumento de 23,1% em comparação a 2022), "Concessionárias de Veículos" (22,1%), "Autopeças e Acessórios" (15,6%) e "Supermercados" (12,7%).

Os supermercados foram responsáveis pelo maior faturamento no mês, totalizando R$ 34,2 bilhões em vendas. A FecomercioSP destacou que o aumento do poder de compra teve um impacto imediato no setor, uma vez que as pessoas passaram a adquirir marcas de melhor qualidade, cujo consumo foi limitado durante a pandemia.

Além do comércio varejista, o setor de serviços também registrou resultados positivos na capital paulista, de acordo com a FecomercioSP. Uma pesquisa específica para a cidade de São Paulo mostrou que o faturamento do setor de serviços alcançou R$ 61,1 bilhões em março, representando o melhor desempenho em 13 anos.

Os dados foram obtidos por meio da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), que é um indicador mensal de serviços no âmbito municipal. O setor de turismo se destacou, alcançando um faturamento de quase R$ 1,7 bilhão em março, o que representa um aumento de 128% em comparação com o mesmo período de 2022. O crescimento do setor de serviços na capital paulista também foi impulsionado pela melhora na renda real da população, resultante de uma menor inflação e do aumento do salário mínimo, segundo a FecomercioSP.

Diante desses resultados expressivos, Leonardo Stoppa ressaltou que a taxa de juros atual, de 13,75%, não faz o menor sentido diante da queda da inflação. Ele enfatizou que a melhor forma de lidar com os bolsominions, como ele se refere aos apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro, é utilizando a ironia, pois eles nunca admitirão a competência do ex-presidente Lula. Assista: 


Fonte: Brasil 247

Copom decide nesta quarta se mantém juros a 13,75%. Mercado espera mudança no discurso para cortes em agosto ou setembro

 Expectativas se concentram no comunicado do Copom, que pode definir a trajetória dos juros nos próximos meses

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Para especialistas e instituições do mercado financeiro, a decisão que sairá do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central nesta quarta-feira (21) sobre a taxa de juros será o fator menos importante. 

O Copom revelará sua decisão sobre manter ou modificar a taxa básica de juros, a Selic, mas a atenção estará voltada principalmente ao comunicado do comitê, que poderá indicar o rumo dos juros daqui em diante. "Esperamos que o anúncio da taxa seja a parte menos importante da reunião", resumiu Mauricio Oreng, do Santander, em relatório aos clientes, relata o Metrópoles.

A visão predominante nos mercados é que a Selic permanecerá no nível atual de 13,75%, o mais alto desde 2016. Se essa projeção for confirmada, será a sétima reunião consecutiva em que o Copom opta por manter a taxa. No entanto, considerando a desaceleração da inflação mais rápida do que o esperado, espera-se que o Banco Central possa iniciar em breve um ciclo de redução dos juros: o início desse movimento é aguardado para a reunião de agosto ou, em projeções mais conservadoras, em setembro. 

Nos comunicados recentes, o Copom tem enfatizado que, apesar da melhora nas expectativas de inflação para 2023, o consenso do mercado para 2024 e 2025 ainda se mantém perigosamente próximo de 4%, e não dos 3% previstos na meta. Os dados do núcleo da inflação também estão desacelerando com menos intensidade do que a inflação geral, e permanecem dúvidas sobre o cenário fiscal. 

As discussões sobre uma possível alteração das metas de inflação, que devem ganhar força no governo até o final do mês, também influenciarão nas decisões futuras. "Esperamos que o BCB mantenha a estratégia atual por enquanto, transmitindo a mensagem de 'serenidade e paciência', a fim de garantir a convergência da inflação no médio prazo", disse Oreng, do Santander, que acredita em um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) na Selic em setembro. O banco avalia que o Copom deve indicar nesta quarta que os próximos passos ainda "dependerão dos dados". 

Apesar das incertezas, espera-se que o comunicado do comitê traga, de alguma forma, uma sinalização de mudança de rumo no segundo semestre. O Boletim Focus, que apresenta as expectativas dos bancos e instituições de análise para o cenário macroeconômico, já aponta projeções de redução mais acelerada dos juros. Após oito semanas sem alterações, a projeção para a Selic no final de 2023 caiu de 12,50% para 12,25%, ou seja, a expectativa é de que o BC reduza 1,5 p.p. até o final do ano. Para 2024, a projeção caiu de 10% para 9,5%. "A desaceleração da inflação atual e das expectativas deve ser destacada no comunicado do BC. E a ressalva sobre a possibilidade de retomada do aperto monetário, que pesou por meses, deve ser removida do texto", avalia Bruno Monsanto, sócio da RJ+ Investimentos. 

Essa mudança no tom do comunicado, considerada provável, abriria caminho para eventuais cortes no futuro, independentemente do momento em que ocorrerem. "Embora não haja espaço para redução de juros nesta reunião, esperamos um ajuste na comunicação desta quarta-feira, permitindo maior margem de manobra para o Comitê iniciar o ciclo de redução de juros na próxima reunião, em 3 de agosto", afirmou Álvaro Frasson, da equipe de estratégia macro do BTG Pactual, em relatório. 

Vale lembrar que a reunião do Copom nesta semana não conta com a participação de Gabriel Galípolo, agora ex-secretário-executivo da Fazenda, que se juntará ao quadro diretor do BC por indicação do governo (falta apenas ser sabatinado no Senado, o que deve ocorrer ainda este mês). Na condição de diretor do BC, Galípolo estará no "coração do Copom" e passará a participar das decisões sobre os juros, podendo ocorrer já na reunião de agosto. Enquanto isso, a pressão generalizada do Planalto por uma redução nos juros deve continuar, assim como a pressão por parte do empresariado, que tem se manifestado cada vez mais sobre o tema. 

Nesta semana, às vésperas do Copom, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou a afirmar que a Selic "deveria ter sido reduzida em março". 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bolsonaro fez pressão sobre a PF para ligar Adélio Bispo ao PCC

 Bolsonaro quis usar novamente o evento de Juiz de Fora de 2018 para se cacifar eleitoralmente em 2022. Fontes da PF afirmam que as evidências da pressão são inquestionáveis

(Foto: ABR | Reuters)


A Polícia Federal está prestes a concluir as investigações sobre o evento de Juiz de Fora em 2018 envolvendo Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral. Novamente, a conclusão será de que Adélio Bispo agiu sozinho, mas as investigações revelam, segundo Rodrigo Rangel, do Metrópoles, um complexo jogo político nos bastidores do governo Bolsonaro. Fontes afirmam que houve uma intensa pressão, inclusive proveniente do Palácio do Planalto, para que os investigadores estabelecessem uma suposta conexão entre Adélio Bispo e o grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital). 

Nos corredores da Polícia Federal, autoridades graduadas afirmam que as evidências dessa pressão são inquestionáveis. Durante um período, houve debates internos sobre a melhor abordagem para lidar com essas evidências comprometedoras. Chegou-se a cogitar a abertura de uma investigação específica para apurar em que medida os altos escalões da corporação, sob a gestão Bolsonaro, agiram em favor dos interesses do governo.

Desde a corrida presidencial de 2022, Bolsonaro, então candidato à reeleição, manifestava o desejo de utilizar o caso como uma forma de capitalizar politicamente. Ele acreditava que, se a Polícia Federal estabelecesse qualquer tipo de vínculo entre o evento de Juiz de Fora e o PCC, poderia obter vantagens eleitorais significativas, ampliando suas chances de derrotar o agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas. Em meio ao processo eleitoral, a PF chegou a solicitar autorização judicial para realizar buscas em endereços relacionados a um dos advogados de Adélio. Essas buscas, caso tivessem sido autorizadas, atenderiam aos interesses e às cobranças de Bolsonaro. No entanto, o juiz Bruno Savino recusou a autorização, suspeitando que o pedido pudesse estar sendo utilizado para fins eleitoreiros. Somente mais tarde, com a mudança na direção da PF, essas buscas foram realizadas, em março deste ano.

As investigações sobre o evento de Juiz de Fora já haviam sido encerradas duas vezes pela Polícia Federal, concluindo que não houve mandantes. No entanto, o caso foi reaberto no final de 2021, após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, que permitiu o acesso ao celular de um dos advogados que defenderam Adélio logo após o crime. 

No entanto, a investigação acabou nas mãos da nova direção da corporação, sob o governo de Lula, e teve um desdobramento curioso. O delegado responsável pelas duas fases iniciais do inquérito, que concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho, foi promovido a uma das posições mais influentes e delicadas da hierarquia interna: a Diretoria de Inteligência Policial (DIP), exatamente onde a investigação estava em andamento. Neste ano, a apuração passou por um processo de revisão criteriosa, a fim de eliminar qualquer tentativa de manipulação para estabelecer uma ligação entre o atentado e o PCC. Após a análise dos arquivos do celular do mencionado advogado de Adélio, chegou-se à conclusão de que, de fato, ele tinha clientes relacionados à facção criminosa. Entretanto, em nenhum momento essa conexão teve relação com o fato envolvendo Bolsonaro em 2018. Com base nessas constatações, a Polícia Federal reiterará que Adélio agiu sozinho, sem cúmplices ou mandantes, e que o atentado não foi arquitetado ou financiado pelo PCC, apesar da insistência de Bolsonaro nessa narrativa.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Autor do ataque a escola em Cambé é encontrado morto na prisão

 Homem tinha 21 anos e polícia informa que relato inicial dá conta de que, ao acordar durante a madrugada, colega de cela o viu pendurado na grade, enforcado

Carro do Samu chega à cadeia em Londrina no início da madrugada (Foto: Anônimo)

O autor do ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Norte do Paraná, foi encontrado morto no início da madrugada de quarta-feira (21) na Casa de Custódia de Londrina. Ele tinha 21 anos

Informações iniciais dão conta de que outro homem que ocupava a mesma acordou e o viu enforcado, pendurado na grade. Socorristas e médico do Samu foram chamados, mas apenas puderam constatar o óbito. 

A cela foi isolada para o trabalho de perícia pela Polícia Científica. Depois disso, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal de Londrina.

O caso é tratado como suicídio, mas a Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar a morte.

O ataque à escola aconteceu na manhã de segunda-feira (18), quando ele matou dois alunos: Luan Augusto da Silva, de 16 anos, e Karoline Verri Alves, de 17. De acordo com a Polícia Militar, o autor do ataque era ex-aluno do colégio. 

Ele entrou armado no pátio da unidade educacional, solicitando o histórico escolar. Depois, ele deu início aos disparos de arma de fogo, baleando os dois estudantes.

O secretário de Segurança do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que o atirador não tinha relação com as vítimas. O autor do ataque disse ser vítima de bullying e que planejou o ataque durante os últimos quatro anos. 

A polícia informou que a arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, foi comprada por ele há cerca de um mês em Rolândia. Teria pago R$ 4.500. Foram encontradas mais de 50 munições.

Ainda segundo o secretário, a intenção do atirador era matar o maior número de alunos na faixa etária de quem fazia bullying contra ele e, na sequência, tirar a própria vida.

Fonte: Brasil 247

terça-feira, 20 de junho de 2023

Após pedido de Lula, Caixa suspende tarifa de Pix para pessoas jurídicas

 Caixa afirma que a suspensão se dá para que os clientes tenham mais tempo de se adaptar à nova regra. Vale lembrar que outros bancos já cobram a taxa, que não afeta pessoas físicas

O presidente Lula (Foto: ABR)

Após o presidente Lula (PT) pedir que a Caixa Econômica Federal suspendesse a cobrança de tarifa para transferências via Pix em contas de pessoas jurídicas, o banco acatou a decisão nesta terça-feira (20), informa o portal g1.

Em nota, a Caixa afirma que a suspensão se dá para que os clientes tenham mais tempo de se adaptar à nova regra: "A medida visa ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação. A decisão da Caixa de cobrar pelo serviço estava definida desde o ano passado e não foi executada devido à necessidade de adequação dos sistemas internos".

A cobrança passaria a valer a partir de 19 de julho e não afetaria pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs). Vale lembrar que todos os outros bancos já cobram taxa sobre transferências Pix de contas de pessoas jurídicas e tal prática está em conformidade com a Resolução Nº 30/2020 do Banco Central do Brasil, de 22 e outubro de 2020. 

Fonte: Brasil 247 com portal g1

Construtora anuncia empreendimento de R$ 19 milhões em Apucarana

 

Apucarana vai ganhar mais um edifício, o Life Residence, localizado na Rua Naboro Fukushima, na Vila São Carlos, região Lago Jaboti. Os sócios proprietários da Carvamar Empreendimentos, Samuel Mariano de Carvalho e Heitor Simões Van-dal visitaram o prefeito Junior da Femac na manhã desta terça-feira para anunciar o empreendimento que irão executar no município a partir de outubro.

“Será uma torre de 8 andares com 48 apartamentos, num investimento de quase R$ 19 milhões. É mais um retrato da vitalidade da construção civil na nossa cidade. Parabéns pelo empreendimento, por investir e acreditar em nossa cidade”, afirma o prefeito Junior da Femac.

O prefeito destacou que um dos fatores que contribuiu para a Carvamar Empreendimentos construir o edifício naquele local foi a obra de coleta de esgoto que a prefeitura executou na região. “É a prefeitura e a iniciativa privada fazendo acontecer para alavancar cada vez mais o desenvolvimento da nossa cidade”, afirma Junior da Femac.

“Somos uma empresa de Apucarana, que acredita no potencial de crescimento da cidade. Lançamos Life Residence apostando no sucesso do empreendimento”, destaca Samuel Mariano de Carvalho.

O empresário Heitor Simões Van-dal, revela que na fase de planejamento do novo condomínio residencial, a Carvamar Empreendimentos, contratou uma avaliação do CEO da Data- Stories, Marcos Araújo, um dos mais respeitados pesquisadores do mercado imobiliário brasileiro. “O estudo apresentado por Araújo, mostra que Apucarana tem um crescimento habitacional maior que a média da região Sul do país”, destaca o diretor da Carvamar, acrescentando que antecipadamente, 35% dos apartamentos já estão comercializados.

Junior da Femac recebeu os empresários da Carvamar acompanhado da secretária municipal de Obras, Angela Stoian, e do diretor-presidente do Idepplan, Ivan Silva.

Após vistoria, DNIT anuncia melhorias em trechos urbanos de rodovias federais em Apucarana

 

Acompanhado do prefeito Júnior da Femac, o supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Londrina, engenheiro Eduardo Barros Rocha, vistoriou nesta terça-feira (20/06) os trechos urbanos de rodovias federais que cortam a cidade.

Após o fim dos contratos de concessão do pedágio, a manutenção e conservação das avenidas Minas Gerais, Brasil e Governador Roberto da Silveira (BRs 376 e 369), voltaram a ser de responsabilidade direta do DNIT e, conforme argumenta o prefeito Júnior da Femac, por serem entradas de Apucarana – para quem vem de Londrina, Maringá e Curitiba – o tráfego é intenso e tornam-se necessárias intervenções imediatas, visando garantir mais segurança aos usuários.

“Reivindiquei ao engenheiro Eduardo, do Dnit, a revitalização das sinalizações horizontal e vertical e do pavimento asfáltico, que apresenta desgastes consideráveis em vários pontos. Além disto, solicitei a roçagem periódica da vegetação que margeia essas rodovias dentro de todo o perímetro de Apucarana”, detalha o prefeito. Segundo ele, a prefeitura mantém diálogo constante. “Desde que reassumiu a responsabilidade direta pela manutenção das rodovias federais, a unidade regional do DNIT, em Londrina, tem sempre atendido as reivindicações de Apucarana”, disse Júnior da Femac.

Após verificação “in loco”, o supervisor do departamento nacional, engenheiro Eduardo Barros afirmou que os serviços reivindicados pelo prefeito de Apucarana serão programados e devem ser executados nos próximos 60 dias pelo DNIT.

Câmara convoca audiência pública para discutir som em bares e lanchonetes

 Legislativo está convidando empresários da área de entretenimento, bares e lanchonetes, bem como moradores e órgãos públicos e privados para debater tema

Audiência pública acontece na proxima quarta-feira (28), com inícios às 19 horas

A Câmara Municipal de Apucarana  vai promover, na próxima quarta-feira (28), uma audiência pública para discutir, com a sociedade civil organizada, a questão da execução de som ao vivo ou mecânico, em bares, lanchonetes, restaurantes, pizzarias, cantinas, danceterias, pubs e similares. A partir dessa audiência pública, a Câmara deve elaborar um projeto de lei para regulamentar a questão na cidade.

A audiência pública será na próxima quarta-feira (28), com início às 19 horas, no plenário da Câmara. O evento, além de aberto à participação pública, será transmitido pelas redes sociais da Câmara.

Para a audiência, a Câmara está convidando empresários do segmento, como donos de empresas que trabalham com promoção de eventos, sonorização, empresários de artistas, donos de bares, lanchonetes, restaurantes, casas noturnas e similares, representantes do Judiciário e do Ministério, órgãos de segurança pública, fiscalização e secretarias e autarquias da administração municipal, entre outros.

A proposição para a realização da audiência pública sobre o tema é dos vereadores Tiago Cordeiro (MDB) e Rodrigo Liévore Recife (União), vice-presidente e primeiro secretário da Mesa Diretora, respectivamente. Eles foram os autores do projeto de lei, já aprovado, que criou a Rua Gastronômica (rua Osvaldo Cruz) e o Conselho Municipal da Rua Gastronômica, para funcionar como foro permanente de discussões sobre o desenvolvimento das atividades naquela área. A ideia dos vereadores é ouvir o maior número possível de representantes de setores envolvidos direta e indiretamente no tema, para subsidiar o futuro projeto de lei regulamentando o assunto.

O presidente da Câmara, Luciano Molina (PL), destaca que a realização de audiências públicas deve ser uma constante em sua gestão. “O Legislativo precisa estar sempre em contato com a sociedade para a construção de soluções para os problemas que encontramos. Promover audiências públicas para abrir o debate com a sociedade, de forma a compreender todas as questões envolvidas em um tema de interesse público, como esse, é fundamental para criarmos legislações cada vez mais eficazes. É assim que avançamos enquanto sociedade civil organizada”, salienta.

Versão de Silvinei Vasques à CPMI do 8 de janeiro não bate com os fatos, diz Gleisi

 CPMI que investiga tentativa de golpe de Estado bolsonarista ouve o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques nesta terça-feira

Gleisi Hoffmann, Silvinei Vasques e Jair Bolsonaro (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Clauber Cleber Caetano/PR)

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, do Paraná, foi às redes sociais contestar o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Jair Bolsonaro, Silvinei Vasques, que presta, nesta terça-feira (20), depoimento à CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro. Vasques foi confrontado pelos parlamentares da comissão sobre a suposta ação da corporação visando dificultar a locomoção de eleitores do então candidato e hoje presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o segundo turno das eleições de 2022, mas negou irregularidades. 

No depoimento perante ao colegiado, Vasques afirmou que as operações da PRF no dia 30 de outubro, data em que o segundo turno das eleições foi realizado, foram focadas no Nordeste porque a região possui a maior frota de ônibus do País. Ainda segundo ele, as ações de bloqueio de veículos feitas pela corporação não tiveram o objetivo de impedir que eleitores de Lula chegassem aos locais de votação, o que beneficiaria a campanha de reeleição de Bolsonaro.

Gleisi usou seu Twitter para confrontar as alegações de Vasques. Ela apontou para o caso de uma funcionária que teria apresentado a distribuição geográfica de eleitores de Lula, o aumento do efetivo policial no dia da votação e a convocação de mais de mil oficiais pouco antes do segundo turno. "Humm... não tá batendo", disse a presidente do PT. 

"Ex-diretor da PRF de Bolsonaro, Silvinei Vasques, está na #CPMIdoGolpe negando tudo, mas o que ele diz sobre a funcionária que apresentou mapeamento de cidades onde Lula teve mais votos, sobre o aumento do efetivo justamente no dia do 2º turno e a chamada de 1500 policiais antes da votação sendo que nomeações no período da campanha são proibidas? Alegou que as operações da PRF foram no Nordeste porque tem a maior frota de ônibus. Justamente no Nordeste, onde Lula teve mais votos? Justamente no dia do 2º turno? Humm... não tá batendo"., escreveu.

Fonte: Brasil 247

Baixo índice de vacinação no Paraná será alvo de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado

 

Trabalho, que integra o PAF 2023, começa nesta terça-feira em 20 municípios com população entre 20 mil e 100 mil habitantes, e terá foco na cobertura vacinal de crianças

A Secretaria da Saúde retoma a vacinação da primeira dose da vacina anticovid para os bebês a partir desta quarta-feira (8/2). Foto: Hully Paiva/SMCS


Os baixos índices de cobertura vacinal, apontados pela própria Secretária de Estado da Saúde, chamaram a atenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para tentar entender o motivo, foi iniciado nesta terça-feira, 20 de junho, um trabalho de fiscalização em 20 municípios do Paraná. O levantamento seguirá até o final de julho e, a fim de não comprometer os resultados, os nomes dos municípios não serão divulgados antecipadamente.

A ação, determinada pelo presidente, conselheiro Fernando Guimarães, integra o Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2023 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Ela atende a Diretriz nº 26 do PAF: “avaliar políticas e ações para ampliar a cobertura vacinal da população, em especial das crianças, no âmbito municipal”. E também o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas nº 3: Saúde e Bem-Estar.

A fiscalização nos 20 municípios selecionados para a primeira etapa será executada, de forma remota, pela equipe da Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) do Tribunal.

A amostra inicial da fiscalização abrangerá municípios com população na faixa entre 20 mil e 100 mil habitantes, escolhidos conforme indicadores vacinais abaixo do esperado, incluindo a poliomielite, uma vez que a Diretriz 26 do PAF prevê que os trabalhos devem ter como foco o público infantil.

Objetivos

A fiscalização verificará se há planejamento estruturado para possibilitar uma cobertura vacinal adequada; se são realizadas campanhas para conscientizar a população acerca da importância de se vacinar; se são realizadas ações de busca ativa de não vacinados e se há compartilhamento de informações sobre a situação vacinal dos cidadãos entre a Secretaria de Saúde e as outras áreas da gestão municipal. O TCE-PR também pretende verificar se existem controles sobre os dados de cobertura vacinal.

O trabalho está estruturado em seis linhas: planejamento, monitoramento, busca ativa, articulação intersetorial, acesso e campanhas. A primeira linha buscará analisar se o planejamento municipal está apropriado para possibilitar uma cobertura vacinal ampla, possuindo diagnósticos, objetivos e metas referente à temática da vacinação. Em seguida será verificado, na linha do monitoramento, se os indicadores vacinais mais relevantes são levantados tempestivamente para subsidiar as tomadas de decisões da gestão.

Quanto à busca ativa, será averiguado se o município adota medidas proativas para identificar e solucionar os casos de cidadãos que apresentem pendências na situação vacinal. Já na articulação intersetorial, será priorizada a relação com a educação, principalmente com as escolas, para identificar oportunidades de vacinação entre os alunos da rede pública.

Por fim, também será apurado se não há barreiras de acesso aos centros de vacinação e se são realizadas campanhas suficientes para conscientizar e orientar a população acerca da relevância de se vacinar.

Fonte: Bem Paraná


Tarifas da Copel ficarão, em média, 10,5% mais caras a partir de 24 de junho no Paraná

Copel: oposição também vai recorrer ao Ministério Público. Foto: divulgação.

 A tarifa definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a Copel entra em vigor a partir do dia 24 de junho. O ajuste médio será de 10,5%. Cabe ressaltar que, deste percentual, 0,54% representam a remuneração da distribuidora de energia da Copel.

O ajuste de 2023 ainda carrega reflexos da Conta Crise Hídrica e da Conta Covid, além de custos como a compra e o transporte da energia, encargos, impostos e subsídios definidos por lei.

“O Paraná viveu a pior seca dos últimos 100 anos, o que gerou efeitos de médio prazo. Já a Conta Covid foi medida importante implantada pelo governo federal em 2020 com o objetivo de aliviar as tarifas para o consumidor em meio à pandemia e garantir equilíbrio às empresas de energia elétrica para superar os efeitos econômicos daquele período”, afirmou o superintendente Regulatório e Financeiro da Copel, Fernando Gruppelli Jr.

Nos últimos quatro anos, desde 2019, a Copel reduziu a tarifa por dois anos. Em julho de 2020, os consumidores tiveram redução média de 3,8%. Já em julho e agosto de 2022, os paranaenses tiveram duas novas reduções, que resultaram em desconto de 20,6% na tarifa de energia.

Isenção na conta de luz

Atualmente, 390 mil famílias não pagam pela energia elétrica no Paraná. São famílias de baixa renda, cadastradas no CAD Único e que consumem até 150 kWh por mês, que estão incluídas no Programa Energia Solidária, mantido pelo governo do Paraná.

Fonte: Bem Paraná