quarta-feira, 21 de junho de 2023

Bolsonaro fez pressão sobre a PF para ligar Adélio Bispo ao PCC

 Bolsonaro quis usar novamente o evento de Juiz de Fora de 2018 para se cacifar eleitoralmente em 2022. Fontes da PF afirmam que as evidências da pressão são inquestionáveis

(Foto: ABR | Reuters)


A Polícia Federal está prestes a concluir as investigações sobre o evento de Juiz de Fora em 2018 envolvendo Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral. Novamente, a conclusão será de que Adélio Bispo agiu sozinho, mas as investigações revelam, segundo Rodrigo Rangel, do Metrópoles, um complexo jogo político nos bastidores do governo Bolsonaro. Fontes afirmam que houve uma intensa pressão, inclusive proveniente do Palácio do Planalto, para que os investigadores estabelecessem uma suposta conexão entre Adélio Bispo e o grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital). 

Nos corredores da Polícia Federal, autoridades graduadas afirmam que as evidências dessa pressão são inquestionáveis. Durante um período, houve debates internos sobre a melhor abordagem para lidar com essas evidências comprometedoras. Chegou-se a cogitar a abertura de uma investigação específica para apurar em que medida os altos escalões da corporação, sob a gestão Bolsonaro, agiram em favor dos interesses do governo.

Desde a corrida presidencial de 2022, Bolsonaro, então candidato à reeleição, manifestava o desejo de utilizar o caso como uma forma de capitalizar politicamente. Ele acreditava que, se a Polícia Federal estabelecesse qualquer tipo de vínculo entre o evento de Juiz de Fora e o PCC, poderia obter vantagens eleitorais significativas, ampliando suas chances de derrotar o agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas. Em meio ao processo eleitoral, a PF chegou a solicitar autorização judicial para realizar buscas em endereços relacionados a um dos advogados de Adélio. Essas buscas, caso tivessem sido autorizadas, atenderiam aos interesses e às cobranças de Bolsonaro. No entanto, o juiz Bruno Savino recusou a autorização, suspeitando que o pedido pudesse estar sendo utilizado para fins eleitoreiros. Somente mais tarde, com a mudança na direção da PF, essas buscas foram realizadas, em março deste ano.

As investigações sobre o evento de Juiz de Fora já haviam sido encerradas duas vezes pela Polícia Federal, concluindo que não houve mandantes. No entanto, o caso foi reaberto no final de 2021, após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, que permitiu o acesso ao celular de um dos advogados que defenderam Adélio logo após o crime. 

No entanto, a investigação acabou nas mãos da nova direção da corporação, sob o governo de Lula, e teve um desdobramento curioso. O delegado responsável pelas duas fases iniciais do inquérito, que concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho, foi promovido a uma das posições mais influentes e delicadas da hierarquia interna: a Diretoria de Inteligência Policial (DIP), exatamente onde a investigação estava em andamento. Neste ano, a apuração passou por um processo de revisão criteriosa, a fim de eliminar qualquer tentativa de manipulação para estabelecer uma ligação entre o atentado e o PCC. Após a análise dos arquivos do celular do mencionado advogado de Adélio, chegou-se à conclusão de que, de fato, ele tinha clientes relacionados à facção criminosa. Entretanto, em nenhum momento essa conexão teve relação com o fato envolvendo Bolsonaro em 2018. Com base nessas constatações, a Polícia Federal reiterará que Adélio agiu sozinho, sem cúmplices ou mandantes, e que o atentado não foi arquitetado ou financiado pelo PCC, apesar da insistência de Bolsonaro nessa narrativa.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Autor do ataque a escola em Cambé é encontrado morto na prisão

 Homem tinha 21 anos e polícia informa que relato inicial dá conta de que, ao acordar durante a madrugada, colega de cela o viu pendurado na grade, enforcado

Carro do Samu chega à cadeia em Londrina no início da madrugada (Foto: Anônimo)

O autor do ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Norte do Paraná, foi encontrado morto no início da madrugada de quarta-feira (21) na Casa de Custódia de Londrina. Ele tinha 21 anos

Informações iniciais dão conta de que outro homem que ocupava a mesma acordou e o viu enforcado, pendurado na grade. Socorristas e médico do Samu foram chamados, mas apenas puderam constatar o óbito. 

A cela foi isolada para o trabalho de perícia pela Polícia Científica. Depois disso, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal de Londrina.

O caso é tratado como suicídio, mas a Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar a morte.

O ataque à escola aconteceu na manhã de segunda-feira (18), quando ele matou dois alunos: Luan Augusto da Silva, de 16 anos, e Karoline Verri Alves, de 17. De acordo com a Polícia Militar, o autor do ataque era ex-aluno do colégio. 

Ele entrou armado no pátio da unidade educacional, solicitando o histórico escolar. Depois, ele deu início aos disparos de arma de fogo, baleando os dois estudantes.

O secretário de Segurança do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que o atirador não tinha relação com as vítimas. O autor do ataque disse ser vítima de bullying e que planejou o ataque durante os últimos quatro anos. 

A polícia informou que a arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, foi comprada por ele há cerca de um mês em Rolândia. Teria pago R$ 4.500. Foram encontradas mais de 50 munições.

Ainda segundo o secretário, a intenção do atirador era matar o maior número de alunos na faixa etária de quem fazia bullying contra ele e, na sequência, tirar a própria vida.

Fonte: Brasil 247

terça-feira, 20 de junho de 2023

Após pedido de Lula, Caixa suspende tarifa de Pix para pessoas jurídicas

 Caixa afirma que a suspensão se dá para que os clientes tenham mais tempo de se adaptar à nova regra. Vale lembrar que outros bancos já cobram a taxa, que não afeta pessoas físicas

O presidente Lula (Foto: ABR)

Após o presidente Lula (PT) pedir que a Caixa Econômica Federal suspendesse a cobrança de tarifa para transferências via Pix em contas de pessoas jurídicas, o banco acatou a decisão nesta terça-feira (20), informa o portal g1.

Em nota, a Caixa afirma que a suspensão se dá para que os clientes tenham mais tempo de se adaptar à nova regra: "A medida visa ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação. A decisão da Caixa de cobrar pelo serviço estava definida desde o ano passado e não foi executada devido à necessidade de adequação dos sistemas internos".

A cobrança passaria a valer a partir de 19 de julho e não afetaria pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs). Vale lembrar que todos os outros bancos já cobram taxa sobre transferências Pix de contas de pessoas jurídicas e tal prática está em conformidade com a Resolução Nº 30/2020 do Banco Central do Brasil, de 22 e outubro de 2020. 

Fonte: Brasil 247 com portal g1

Construtora anuncia empreendimento de R$ 19 milhões em Apucarana

 

Apucarana vai ganhar mais um edifício, o Life Residence, localizado na Rua Naboro Fukushima, na Vila São Carlos, região Lago Jaboti. Os sócios proprietários da Carvamar Empreendimentos, Samuel Mariano de Carvalho e Heitor Simões Van-dal visitaram o prefeito Junior da Femac na manhã desta terça-feira para anunciar o empreendimento que irão executar no município a partir de outubro.

“Será uma torre de 8 andares com 48 apartamentos, num investimento de quase R$ 19 milhões. É mais um retrato da vitalidade da construção civil na nossa cidade. Parabéns pelo empreendimento, por investir e acreditar em nossa cidade”, afirma o prefeito Junior da Femac.

O prefeito destacou que um dos fatores que contribuiu para a Carvamar Empreendimentos construir o edifício naquele local foi a obra de coleta de esgoto que a prefeitura executou na região. “É a prefeitura e a iniciativa privada fazendo acontecer para alavancar cada vez mais o desenvolvimento da nossa cidade”, afirma Junior da Femac.

“Somos uma empresa de Apucarana, que acredita no potencial de crescimento da cidade. Lançamos Life Residence apostando no sucesso do empreendimento”, destaca Samuel Mariano de Carvalho.

O empresário Heitor Simões Van-dal, revela que na fase de planejamento do novo condomínio residencial, a Carvamar Empreendimentos, contratou uma avaliação do CEO da Data- Stories, Marcos Araújo, um dos mais respeitados pesquisadores do mercado imobiliário brasileiro. “O estudo apresentado por Araújo, mostra que Apucarana tem um crescimento habitacional maior que a média da região Sul do país”, destaca o diretor da Carvamar, acrescentando que antecipadamente, 35% dos apartamentos já estão comercializados.

Junior da Femac recebeu os empresários da Carvamar acompanhado da secretária municipal de Obras, Angela Stoian, e do diretor-presidente do Idepplan, Ivan Silva.

Após vistoria, DNIT anuncia melhorias em trechos urbanos de rodovias federais em Apucarana

 

Acompanhado do prefeito Júnior da Femac, o supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Londrina, engenheiro Eduardo Barros Rocha, vistoriou nesta terça-feira (20/06) os trechos urbanos de rodovias federais que cortam a cidade.

Após o fim dos contratos de concessão do pedágio, a manutenção e conservação das avenidas Minas Gerais, Brasil e Governador Roberto da Silveira (BRs 376 e 369), voltaram a ser de responsabilidade direta do DNIT e, conforme argumenta o prefeito Júnior da Femac, por serem entradas de Apucarana – para quem vem de Londrina, Maringá e Curitiba – o tráfego é intenso e tornam-se necessárias intervenções imediatas, visando garantir mais segurança aos usuários.

“Reivindiquei ao engenheiro Eduardo, do Dnit, a revitalização das sinalizações horizontal e vertical e do pavimento asfáltico, que apresenta desgastes consideráveis em vários pontos. Além disto, solicitei a roçagem periódica da vegetação que margeia essas rodovias dentro de todo o perímetro de Apucarana”, detalha o prefeito. Segundo ele, a prefeitura mantém diálogo constante. “Desde que reassumiu a responsabilidade direta pela manutenção das rodovias federais, a unidade regional do DNIT, em Londrina, tem sempre atendido as reivindicações de Apucarana”, disse Júnior da Femac.

Após verificação “in loco”, o supervisor do departamento nacional, engenheiro Eduardo Barros afirmou que os serviços reivindicados pelo prefeito de Apucarana serão programados e devem ser executados nos próximos 60 dias pelo DNIT.

Câmara convoca audiência pública para discutir som em bares e lanchonetes

 Legislativo está convidando empresários da área de entretenimento, bares e lanchonetes, bem como moradores e órgãos públicos e privados para debater tema

Audiência pública acontece na proxima quarta-feira (28), com inícios às 19 horas

A Câmara Municipal de Apucarana  vai promover, na próxima quarta-feira (28), uma audiência pública para discutir, com a sociedade civil organizada, a questão da execução de som ao vivo ou mecânico, em bares, lanchonetes, restaurantes, pizzarias, cantinas, danceterias, pubs e similares. A partir dessa audiência pública, a Câmara deve elaborar um projeto de lei para regulamentar a questão na cidade.

A audiência pública será na próxima quarta-feira (28), com início às 19 horas, no plenário da Câmara. O evento, além de aberto à participação pública, será transmitido pelas redes sociais da Câmara.

Para a audiência, a Câmara está convidando empresários do segmento, como donos de empresas que trabalham com promoção de eventos, sonorização, empresários de artistas, donos de bares, lanchonetes, restaurantes, casas noturnas e similares, representantes do Judiciário e do Ministério, órgãos de segurança pública, fiscalização e secretarias e autarquias da administração municipal, entre outros.

A proposição para a realização da audiência pública sobre o tema é dos vereadores Tiago Cordeiro (MDB) e Rodrigo Liévore Recife (União), vice-presidente e primeiro secretário da Mesa Diretora, respectivamente. Eles foram os autores do projeto de lei, já aprovado, que criou a Rua Gastronômica (rua Osvaldo Cruz) e o Conselho Municipal da Rua Gastronômica, para funcionar como foro permanente de discussões sobre o desenvolvimento das atividades naquela área. A ideia dos vereadores é ouvir o maior número possível de representantes de setores envolvidos direta e indiretamente no tema, para subsidiar o futuro projeto de lei regulamentando o assunto.

O presidente da Câmara, Luciano Molina (PL), destaca que a realização de audiências públicas deve ser uma constante em sua gestão. “O Legislativo precisa estar sempre em contato com a sociedade para a construção de soluções para os problemas que encontramos. Promover audiências públicas para abrir o debate com a sociedade, de forma a compreender todas as questões envolvidas em um tema de interesse público, como esse, é fundamental para criarmos legislações cada vez mais eficazes. É assim que avançamos enquanto sociedade civil organizada”, salienta.

Versão de Silvinei Vasques à CPMI do 8 de janeiro não bate com os fatos, diz Gleisi

 CPMI que investiga tentativa de golpe de Estado bolsonarista ouve o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques nesta terça-feira

Gleisi Hoffmann, Silvinei Vasques e Jair Bolsonaro (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Clauber Cleber Caetano/PR)

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, do Paraná, foi às redes sociais contestar o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Jair Bolsonaro, Silvinei Vasques, que presta, nesta terça-feira (20), depoimento à CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro. Vasques foi confrontado pelos parlamentares da comissão sobre a suposta ação da corporação visando dificultar a locomoção de eleitores do então candidato e hoje presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o segundo turno das eleições de 2022, mas negou irregularidades. 

No depoimento perante ao colegiado, Vasques afirmou que as operações da PRF no dia 30 de outubro, data em que o segundo turno das eleições foi realizado, foram focadas no Nordeste porque a região possui a maior frota de ônibus do País. Ainda segundo ele, as ações de bloqueio de veículos feitas pela corporação não tiveram o objetivo de impedir que eleitores de Lula chegassem aos locais de votação, o que beneficiaria a campanha de reeleição de Bolsonaro.

Gleisi usou seu Twitter para confrontar as alegações de Vasques. Ela apontou para o caso de uma funcionária que teria apresentado a distribuição geográfica de eleitores de Lula, o aumento do efetivo policial no dia da votação e a convocação de mais de mil oficiais pouco antes do segundo turno. "Humm... não tá batendo", disse a presidente do PT. 

"Ex-diretor da PRF de Bolsonaro, Silvinei Vasques, está na #CPMIdoGolpe negando tudo, mas o que ele diz sobre a funcionária que apresentou mapeamento de cidades onde Lula teve mais votos, sobre o aumento do efetivo justamente no dia do 2º turno e a chamada de 1500 policiais antes da votação sendo que nomeações no período da campanha são proibidas? Alegou que as operações da PRF foram no Nordeste porque tem a maior frota de ônibus. Justamente no Nordeste, onde Lula teve mais votos? Justamente no dia do 2º turno? Humm... não tá batendo"., escreveu.

Fonte: Brasil 247

Baixo índice de vacinação no Paraná será alvo de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado

 

Trabalho, que integra o PAF 2023, começa nesta terça-feira em 20 municípios com população entre 20 mil e 100 mil habitantes, e terá foco na cobertura vacinal de crianças

A Secretaria da Saúde retoma a vacinação da primeira dose da vacina anticovid para os bebês a partir desta quarta-feira (8/2). Foto: Hully Paiva/SMCS


Os baixos índices de cobertura vacinal, apontados pela própria Secretária de Estado da Saúde, chamaram a atenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para tentar entender o motivo, foi iniciado nesta terça-feira, 20 de junho, um trabalho de fiscalização em 20 municípios do Paraná. O levantamento seguirá até o final de julho e, a fim de não comprometer os resultados, os nomes dos municípios não serão divulgados antecipadamente.

A ação, determinada pelo presidente, conselheiro Fernando Guimarães, integra o Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2023 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Ela atende a Diretriz nº 26 do PAF: “avaliar políticas e ações para ampliar a cobertura vacinal da população, em especial das crianças, no âmbito municipal”. E também o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas nº 3: Saúde e Bem-Estar.

A fiscalização nos 20 municípios selecionados para a primeira etapa será executada, de forma remota, pela equipe da Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) do Tribunal.

A amostra inicial da fiscalização abrangerá municípios com população na faixa entre 20 mil e 100 mil habitantes, escolhidos conforme indicadores vacinais abaixo do esperado, incluindo a poliomielite, uma vez que a Diretriz 26 do PAF prevê que os trabalhos devem ter como foco o público infantil.

Objetivos

A fiscalização verificará se há planejamento estruturado para possibilitar uma cobertura vacinal adequada; se são realizadas campanhas para conscientizar a população acerca da importância de se vacinar; se são realizadas ações de busca ativa de não vacinados e se há compartilhamento de informações sobre a situação vacinal dos cidadãos entre a Secretaria de Saúde e as outras áreas da gestão municipal. O TCE-PR também pretende verificar se existem controles sobre os dados de cobertura vacinal.

O trabalho está estruturado em seis linhas: planejamento, monitoramento, busca ativa, articulação intersetorial, acesso e campanhas. A primeira linha buscará analisar se o planejamento municipal está apropriado para possibilitar uma cobertura vacinal ampla, possuindo diagnósticos, objetivos e metas referente à temática da vacinação. Em seguida será verificado, na linha do monitoramento, se os indicadores vacinais mais relevantes são levantados tempestivamente para subsidiar as tomadas de decisões da gestão.

Quanto à busca ativa, será averiguado se o município adota medidas proativas para identificar e solucionar os casos de cidadãos que apresentem pendências na situação vacinal. Já na articulação intersetorial, será priorizada a relação com a educação, principalmente com as escolas, para identificar oportunidades de vacinação entre os alunos da rede pública.

Por fim, também será apurado se não há barreiras de acesso aos centros de vacinação e se são realizadas campanhas suficientes para conscientizar e orientar a população acerca da relevância de se vacinar.

Fonte: Bem Paraná


Tarifas da Copel ficarão, em média, 10,5% mais caras a partir de 24 de junho no Paraná

Copel: oposição também vai recorrer ao Ministério Público. Foto: divulgação.

 A tarifa definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a Copel entra em vigor a partir do dia 24 de junho. O ajuste médio será de 10,5%. Cabe ressaltar que, deste percentual, 0,54% representam a remuneração da distribuidora de energia da Copel.

O ajuste de 2023 ainda carrega reflexos da Conta Crise Hídrica e da Conta Covid, além de custos como a compra e o transporte da energia, encargos, impostos e subsídios definidos por lei.

“O Paraná viveu a pior seca dos últimos 100 anos, o que gerou efeitos de médio prazo. Já a Conta Covid foi medida importante implantada pelo governo federal em 2020 com o objetivo de aliviar as tarifas para o consumidor em meio à pandemia e garantir equilíbrio às empresas de energia elétrica para superar os efeitos econômicos daquele período”, afirmou o superintendente Regulatório e Financeiro da Copel, Fernando Gruppelli Jr.

Nos últimos quatro anos, desde 2019, a Copel reduziu a tarifa por dois anos. Em julho de 2020, os consumidores tiveram redução média de 3,8%. Já em julho e agosto de 2022, os paranaenses tiveram duas novas reduções, que resultaram em desconto de 20,6% na tarifa de energia.

Isenção na conta de luz

Atualmente, 390 mil famílias não pagam pela energia elétrica no Paraná. São famílias de baixa renda, cadastradas no CAD Único e que consumem até 150 kWh por mês, que estão incluídas no Programa Energia Solidária, mantido pelo governo do Paraná.

Fonte: Bem Paraná

Apucarana reflete sobre a importância da família no desenvolvimento escolar das crianças


 A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite de ontem (19/6), no Cine Teatro Fênix, a sexta edição da Escola de Pais. Na ocasião, a Professora Doutora Maria Inês Fini conversou com o público presente sobre A importância da família no desenvolvimento escolar da criança. A palestra também foi transmitida ao vivo pela internet e o vídeo continua disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=pkogppl3LcM

Segundo a secretária Marli Fernandes, a Autarquia Municipal de Educação, por meio do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), faz o acompanhamento psicopedagógico dos estudantes matriculados na sua rede desde sempre. “No entanto, após a pandemia de Covid-19, nós notamos que muitas crianças voltaram mais fragilizadas para os CMEIs e Escolas. Por isso, decidimos ampliar o trabalho com a implantação do programa de educação socioemocial Líder em Mim para as turmas do Infantil IV ao 5º Ano e a criação da Escola de Pais para fortalecer o vínculo entre professores e famílias,” explicou.

“Além disso, nós reforçamos a equipe de psicólogos que atende aos estudantes e professores da rede municipal e disponibilizamos profissionais dessa área também para os colégios estaduais. A saúde e a educação das crianças e jovens são prioridades na minha gestão,” acrescentou o prefeito Junior da Femac.

A Professora Doutora Maria Inês Fini lembrou aos pais que, conforme a Constituição Federal Brasileira, a educação é dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade. “Os meninos e meninas estão em constante aprendizado, seja em casa, na escola ou na comunidade. Então, é importante que os pais e os professores mantenham o diálogo e alinhem os seus valores, atitudes e comportamentos. Do contrário, corre-se o risco de passar uma mensagem dúbia às crianças,” disse.

Ela ainda parabenizou o prefeito Junior da Femac e secretária Marli Fernandes pelo trabalho que eles vêm executando. “A educação de Apucarana é exemplo para o Paraná e o Brasil. As crianças e as famílias daqui são privilegiadas por disporem de CMEIs e Escolas de excelente qualidade,” finalizou.

Soldado-aluno da Policia Militar mata a ex-mulher, o advogado dele e depois se suicida na Grande Curitiba. O casal deixa um bebê de seis meses


João Frigério

Um soldado-aluno da Polícia Militar L.L.C. matou a ex-mulher, o advogado dele e, em seguida, tirou a própria vida. A tragédia ocorreu no centro de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, em frente a uma clínica particular.

Os dois, que estavam divorciados, acompanhados do advogado Henrique Bueno Paquete, que representava o policial, compareceram a clínica para realizar um exame de DNA. Eles tinham um bebê de seis meses.


A clínica fica na Rua Pedro Druszcz, no Centro de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e o caso foi registrado na manhã desta terça-feira, 20 de junho. Conforme testemunhas, a tragédia ocorreu em meio a uma discussão do casal. O bebê estava no colo da mãe quando a mãe foi alvejada.

Em nota a Polícia Militar disse lamentar o caso envolvendo um aluno-soldado. Ainda conforme a nota, o objetivo da corporação é dar amparo às famílias envolvidas nesta tragédia e colaborar com as investigações.

Em uma consulta prévia, a reportagem conseguiu apurar que o aluno-soldado tinha um boletim de ocorrência, de 2022, onde era acusado de violência doméstica.

A ex-mulher relatava que teria vivido com o soldado-aluno por noves meses. Ela teria pedido a separação após o companheiro apresentar um comportamento violento, com episódios de tapas, empurrões e xingamentos. A agressão teria ocorrido na casa dos pais da vítima, em Contenda, também na Região Metropolitana de Curitiba.


A vítima teria ainda requerido medida protetiva, uma vez que o mesmo a teria ameaçado de morte.


Fonte: Bem Paraná

 


CPMI dos Atos Golpistas aprova convocação do coronel Lawand, militar envolvido em trama golpista com Mauro Cid

 Coronel Jean Lawand Júnior aparece em mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, defendendo um golpe de estado para impedir a posse de Lula

Jean Lawand Junior (Foto: Reprodução)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (20) um requerimento convocando o coronel Jean Lawand Júnior. Lawand, que ocupava o cargo de subchefe do Estado Maior do Exército até pouco antes do fim do mandato de Jair Bolsonaro (PL). Lawand aparece em mensagens trocadas com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então mandatário, defendendo um golpe de estado para impedir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de tomar posse

 Diálogos encontrados durante uma perícia da Polícia Federal no telefone celular de Mauro Cid revelam frases como "convença o 01 [referência a Jair Bolsonaro] a salvar esse país", "o presidente vai ser preso" e "Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele, cara". Após a divulgação das mensagens, o Exército emitiu uma declaração afirmando que se tratam de "opiniões pessoais" e não representam o posicionamento da instituição.

O requerimento para convocação de Lawand não estava originalmente na pauta da CPMI, mas foi incluído a pedido do presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), após pressões da base governista. Parlamentares da base governista apresentaram o requerimento na semana passada, logo após a revista Veja divulgar o conteúdo das mensagens golpistas.

Por outro lado, após resistência da base governista em convocar Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Lula, para prestar depoimento no colegiado, os parlamentares cederam à pressão e concordaram com a convocação do general. 

O requerimento para convocação de GDias, como o militar é conhecido, foi aprovado de forma simbólica na comissão, mas ainda não há data definida para seu depoimento.

Fonte: Brasil 247

Deputados contestam Silvinei Vasques, que negou perseguição da PRF a eleitores de Lula no Nordeste: 'mentiroso'

 Silvinei Vasques é suspeito de ter utilizado a PRF para impedir que eleitores de Lula chegassem ao locais de votação no segundo turno, o que beneficiaria Jair Bolsonaro

(Foto: Reprodução/TV Senado)

Os deputados Rogério Correia (PT-MG) e Guilherme Boulos (Psol-SP) usaram as redes sociais para rebater as declarações feitas por Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo Jair Bolsonaro (PL), durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), nesta terça-feira (20).

No depoimento perante ao colegiado, Vasques afirmou que as operações da PRF no dia 30 de outubro, data em que o segundo turno das eleições foi realizado, foram focadas no Nordeste porque a Região possui a maior frota de ônibus do país.

Ainda segundo ele, as ações de bloqueio de veículos feitas pela corporação não tiveram o objetivo de impedir que eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegassem aos locais de votação, o que beneficiaria a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro.

“Diz o Silvinei Vasques que as operações da PRF foram focadas no nordeste durante o 2º turno das eleições porque a região tem a maior frota de ônibus do país e não porque tem majoritariamente eleitores do Lula… Segundo ele, foi tudo uma TERRÍVEL COINCIDÊNCIA!”, postou o deputado Rogério Correia. 

O deputado Guilherme Boulos qualificou as declarações do ex-diretor da PRF como “mentirosas” e postou uma tabela com os números das ações da corporação realizadas no dia do segundo turno. O Nordeste, que assegurou a vitória de Lula no pleito presidencial, foi a região do país que mais registrou bloqueios rodoviários.

 Fonte: Brasil 247

Deputado bolsonarista desrespeita sessão da CPMI e é enquadrado por Eliziane Gama: 'vá gritar em outro lugar' (vídeo)

 Deputado Eder Mauro, que não integra o colegiado, interrompeu aos gritos o depoimento do ex-chefe da PRF Silvinei Vasques e atacou a senadora Eliziane Gama

(Foto: Reprodução/TV Senado)

Os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro foram interrompidos devido a um bate-boca envolvendo a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado bolsonarista Eder Mauro (PL-PA).

No momento da confusão, a CPMI realizada a oitiva do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, suspeito de usar a corporação para promover bloqueios rodoviários visando impedir o transporte de eleitores do então candidato e hoje presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao locais de votação. 

O bate-boca aconteceu durante o questionamento sobre uma condenação penal sofrida por Silvinei. Após o deputado Eder Mauro Mauro, afirmar que a relatora tentou pressionar o depoente e mandar ela “calar a boca”, Eliziane reagiu: "vá gritar em outro lugar". A tensão subiu com  os parlamentares mandando um ao outro “calar a boca”. A sessão foi suspensa por cinco minutos. 

Apesar do deputado Eder Mauro não fazer parte do colegiado, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-Ba), não adotou nenhuma medida para que o parlamentar fosse retirado da sala da comissão.  

Defesa de Bolsonaro vê clima “obviamente desfavorável” para julgamento no TSE e deve recorrer ao STF em caso de derrota

 Advogado diz que o clima para o julgamento do ex-presidente é desfavorável pelo que ele tem percebido em conversas com autoridades dos meios político e jurídico

TSE, Jair Bolsonaro e a urna eletrônica (Foto: ABR)

BRASÍLIA (Reuters) - O clima para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que começa na quinta-feira é "obviamente desfavorável" e a defesa deverá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter uma eventual decisão pela inelegibilidade dele, disse o advogado Tarcísio Vieira em entrevista à Reuters.

Para o defensor de Bolsonaro, que já foi ministro do TSE, a ação do PDT contra o ex-presidente tem uma "base probatória frágil" porque questiona uma conduta de Bolsonaro antes do período eleitoral e, segundo ele, depois mudou a "narrativa inicial" para se usar uma minuta apócrifa sobre tentativa de golpe de Estado.

No entanto, o advogado diz que o clima para o julgamento do ex-presidente é desfavorável pelo que ele tem percebido em conversas com autoridades dos meios político e jurídico. "O clima é obviamente desfavorável porque foi assim o tempo todo", afirmou Vieira.

"Mas dentro de um julgamento honesto, leal, correto, jurídico a nossa tese é bem firme, a de que para que haja esse tipo de condenação a prova tem que ser absolutamente robusta, ela não era e mesmo depois da abertura que se fez (para inclusão da chamada minuta do golpe) continua não sendo", acrescentou.

A ação que pode tornar o ex-presidente inelegível sustenta que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e econômico por ter promovido, em julho passado, uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores em que atacou o sistema eleitoral.

Em janeiro, a pedido do PDT, o TSE incluiu no processo uma minuta com instruções para um golpe de Estado encontrada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres. Para o advogado, parece uma "coisa inverossímil" alegar que Bolsonaro tramou um golpe de Estado.

"A pergunta óbvia ululante é se a motivação real fosse golpe, por que não foi empreendida nenhuma ação concreta, não foi instado o Conselho da República, não agiu quando era presidente quando tinha prestígio maior com as Forças Armadas?", questionou.

"Jamais passou pela cabeça do presidente da Republica enquanto pessoa essa possibilidade (de golpe). Ele perdeu a eleição, se recolheu a sua tristeza inerente à derrota eleitoral e um mês depois voltou, está no papel dele", ressaltou Vieira, citando que Bolsonaro, com quem conversa com frequência, está sereno e tranquilo esperando um julgamento justo.

QUESTIONAMENTOS - O defensor adiantou que vai recorrer ao Supremo em caso de derrota alegando cerceamento de defesa, embora antes deva apresentar recursos no próprio TSE. Alega que foi permitida a inclusão de novos fatos no processo, mesmo já tendo iniciada a fase de depoimento de envolvidos na ação, como o caso do ex-chanceler Carlos França.

Como a potencial consequência do julgamento é a inelegibilidade de Bolsonaro, o pedido de suspensão dos efeitos de uma decisão desfavorável do TSE poderia, inclusive, ser apresentado apenas às vésperas das eleições de 2026, ponderou o advogado.

Vieira disse ainda que tem visitado gabinete dos ministros, inclusive do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, levando memoriais sobre as teses da defesa. Um dos pontos a ser questionado pelo advogado -- e que deve levantar durante sua sustentação oral -- é o fato de não ter havido o levantamento do sigilo de documentos que constam do processo, caso das alegações finais.

Vieira afirmou que não vê como absurdo um eventual pedido de vista de um dos sete ministros do TSE ao citar que a proposta de voto do relator da ação, ministro Benedito Gonçalves, deve ter mais de 400 páginas. "Não veria com assombro de maneira nenhuma, muito pelo contrário. Foi o processo que tramitou de maneira mais veloz no tribunal", disse ele.

Fonte: Reuters