terça-feira, 20 de junho de 2023

Baixo índice de vacinação no Paraná será alvo de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado

 

Trabalho, que integra o PAF 2023, começa nesta terça-feira em 20 municípios com população entre 20 mil e 100 mil habitantes, e terá foco na cobertura vacinal de crianças

A Secretaria da Saúde retoma a vacinação da primeira dose da vacina anticovid para os bebês a partir desta quarta-feira (8/2). Foto: Hully Paiva/SMCS


Os baixos índices de cobertura vacinal, apontados pela própria Secretária de Estado da Saúde, chamaram a atenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Para tentar entender o motivo, foi iniciado nesta terça-feira, 20 de junho, um trabalho de fiscalização em 20 municípios do Paraná. O levantamento seguirá até o final de julho e, a fim de não comprometer os resultados, os nomes dos municípios não serão divulgados antecipadamente.

A ação, determinada pelo presidente, conselheiro Fernando Guimarães, integra o Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2023 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Ela atende a Diretriz nº 26 do PAF: “avaliar políticas e ações para ampliar a cobertura vacinal da população, em especial das crianças, no âmbito municipal”. E também o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas nº 3: Saúde e Bem-Estar.

A fiscalização nos 20 municípios selecionados para a primeira etapa será executada, de forma remota, pela equipe da Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) do Tribunal.

A amostra inicial da fiscalização abrangerá municípios com população na faixa entre 20 mil e 100 mil habitantes, escolhidos conforme indicadores vacinais abaixo do esperado, incluindo a poliomielite, uma vez que a Diretriz 26 do PAF prevê que os trabalhos devem ter como foco o público infantil.

Objetivos

A fiscalização verificará se há planejamento estruturado para possibilitar uma cobertura vacinal adequada; se são realizadas campanhas para conscientizar a população acerca da importância de se vacinar; se são realizadas ações de busca ativa de não vacinados e se há compartilhamento de informações sobre a situação vacinal dos cidadãos entre a Secretaria de Saúde e as outras áreas da gestão municipal. O TCE-PR também pretende verificar se existem controles sobre os dados de cobertura vacinal.

O trabalho está estruturado em seis linhas: planejamento, monitoramento, busca ativa, articulação intersetorial, acesso e campanhas. A primeira linha buscará analisar se o planejamento municipal está apropriado para possibilitar uma cobertura vacinal ampla, possuindo diagnósticos, objetivos e metas referente à temática da vacinação. Em seguida será verificado, na linha do monitoramento, se os indicadores vacinais mais relevantes são levantados tempestivamente para subsidiar as tomadas de decisões da gestão.

Quanto à busca ativa, será averiguado se o município adota medidas proativas para identificar e solucionar os casos de cidadãos que apresentem pendências na situação vacinal. Já na articulação intersetorial, será priorizada a relação com a educação, principalmente com as escolas, para identificar oportunidades de vacinação entre os alunos da rede pública.

Por fim, também será apurado se não há barreiras de acesso aos centros de vacinação e se são realizadas campanhas suficientes para conscientizar e orientar a população acerca da relevância de se vacinar.

Fonte: Bem Paraná


Tarifas da Copel ficarão, em média, 10,5% mais caras a partir de 24 de junho no Paraná

Copel: oposição também vai recorrer ao Ministério Público. Foto: divulgação.

 A tarifa definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a Copel entra em vigor a partir do dia 24 de junho. O ajuste médio será de 10,5%. Cabe ressaltar que, deste percentual, 0,54% representam a remuneração da distribuidora de energia da Copel.

O ajuste de 2023 ainda carrega reflexos da Conta Crise Hídrica e da Conta Covid, além de custos como a compra e o transporte da energia, encargos, impostos e subsídios definidos por lei.

“O Paraná viveu a pior seca dos últimos 100 anos, o que gerou efeitos de médio prazo. Já a Conta Covid foi medida importante implantada pelo governo federal em 2020 com o objetivo de aliviar as tarifas para o consumidor em meio à pandemia e garantir equilíbrio às empresas de energia elétrica para superar os efeitos econômicos daquele período”, afirmou o superintendente Regulatório e Financeiro da Copel, Fernando Gruppelli Jr.

Nos últimos quatro anos, desde 2019, a Copel reduziu a tarifa por dois anos. Em julho de 2020, os consumidores tiveram redução média de 3,8%. Já em julho e agosto de 2022, os paranaenses tiveram duas novas reduções, que resultaram em desconto de 20,6% na tarifa de energia.

Isenção na conta de luz

Atualmente, 390 mil famílias não pagam pela energia elétrica no Paraná. São famílias de baixa renda, cadastradas no CAD Único e que consumem até 150 kWh por mês, que estão incluídas no Programa Energia Solidária, mantido pelo governo do Paraná.

Fonte: Bem Paraná

Apucarana reflete sobre a importância da família no desenvolvimento escolar das crianças


 A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite de ontem (19/6), no Cine Teatro Fênix, a sexta edição da Escola de Pais. Na ocasião, a Professora Doutora Maria Inês Fini conversou com o público presente sobre A importância da família no desenvolvimento escolar da criança. A palestra também foi transmitida ao vivo pela internet e o vídeo continua disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=pkogppl3LcM

Segundo a secretária Marli Fernandes, a Autarquia Municipal de Educação, por meio do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), faz o acompanhamento psicopedagógico dos estudantes matriculados na sua rede desde sempre. “No entanto, após a pandemia de Covid-19, nós notamos que muitas crianças voltaram mais fragilizadas para os CMEIs e Escolas. Por isso, decidimos ampliar o trabalho com a implantação do programa de educação socioemocial Líder em Mim para as turmas do Infantil IV ao 5º Ano e a criação da Escola de Pais para fortalecer o vínculo entre professores e famílias,” explicou.

“Além disso, nós reforçamos a equipe de psicólogos que atende aos estudantes e professores da rede municipal e disponibilizamos profissionais dessa área também para os colégios estaduais. A saúde e a educação das crianças e jovens são prioridades na minha gestão,” acrescentou o prefeito Junior da Femac.

A Professora Doutora Maria Inês Fini lembrou aos pais que, conforme a Constituição Federal Brasileira, a educação é dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade. “Os meninos e meninas estão em constante aprendizado, seja em casa, na escola ou na comunidade. Então, é importante que os pais e os professores mantenham o diálogo e alinhem os seus valores, atitudes e comportamentos. Do contrário, corre-se o risco de passar uma mensagem dúbia às crianças,” disse.

Ela ainda parabenizou o prefeito Junior da Femac e secretária Marli Fernandes pelo trabalho que eles vêm executando. “A educação de Apucarana é exemplo para o Paraná e o Brasil. As crianças e as famílias daqui são privilegiadas por disporem de CMEIs e Escolas de excelente qualidade,” finalizou.

Soldado-aluno da Policia Militar mata a ex-mulher, o advogado dele e depois se suicida na Grande Curitiba. O casal deixa um bebê de seis meses


João Frigério

Um soldado-aluno da Polícia Militar L.L.C. matou a ex-mulher, o advogado dele e, em seguida, tirou a própria vida. A tragédia ocorreu no centro de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, em frente a uma clínica particular.

Os dois, que estavam divorciados, acompanhados do advogado Henrique Bueno Paquete, que representava o policial, compareceram a clínica para realizar um exame de DNA. Eles tinham um bebê de seis meses.


A clínica fica na Rua Pedro Druszcz, no Centro de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e o caso foi registrado na manhã desta terça-feira, 20 de junho. Conforme testemunhas, a tragédia ocorreu em meio a uma discussão do casal. O bebê estava no colo da mãe quando a mãe foi alvejada.

Em nota a Polícia Militar disse lamentar o caso envolvendo um aluno-soldado. Ainda conforme a nota, o objetivo da corporação é dar amparo às famílias envolvidas nesta tragédia e colaborar com as investigações.

Em uma consulta prévia, a reportagem conseguiu apurar que o aluno-soldado tinha um boletim de ocorrência, de 2022, onde era acusado de violência doméstica.

A ex-mulher relatava que teria vivido com o soldado-aluno por noves meses. Ela teria pedido a separação após o companheiro apresentar um comportamento violento, com episódios de tapas, empurrões e xingamentos. A agressão teria ocorrido na casa dos pais da vítima, em Contenda, também na Região Metropolitana de Curitiba.


A vítima teria ainda requerido medida protetiva, uma vez que o mesmo a teria ameaçado de morte.


Fonte: Bem Paraná

 


CPMI dos Atos Golpistas aprova convocação do coronel Lawand, militar envolvido em trama golpista com Mauro Cid

 Coronel Jean Lawand Júnior aparece em mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, defendendo um golpe de estado para impedir a posse de Lula

Jean Lawand Junior (Foto: Reprodução)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro aprovou nesta terça-feira (20) um requerimento convocando o coronel Jean Lawand Júnior. Lawand, que ocupava o cargo de subchefe do Estado Maior do Exército até pouco antes do fim do mandato de Jair Bolsonaro (PL). Lawand aparece em mensagens trocadas com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então mandatário, defendendo um golpe de estado para impedir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de tomar posse

 Diálogos encontrados durante uma perícia da Polícia Federal no telefone celular de Mauro Cid revelam frases como "convença o 01 [referência a Jair Bolsonaro] a salvar esse país", "o presidente vai ser preso" e "Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele, cara". Após a divulgação das mensagens, o Exército emitiu uma declaração afirmando que se tratam de "opiniões pessoais" e não representam o posicionamento da instituição.

O requerimento para convocação de Lawand não estava originalmente na pauta da CPMI, mas foi incluído a pedido do presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), após pressões da base governista. Parlamentares da base governista apresentaram o requerimento na semana passada, logo após a revista Veja divulgar o conteúdo das mensagens golpistas.

Por outro lado, após resistência da base governista em convocar Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Lula, para prestar depoimento no colegiado, os parlamentares cederam à pressão e concordaram com a convocação do general. 

O requerimento para convocação de GDias, como o militar é conhecido, foi aprovado de forma simbólica na comissão, mas ainda não há data definida para seu depoimento.

Fonte: Brasil 247

Deputados contestam Silvinei Vasques, que negou perseguição da PRF a eleitores de Lula no Nordeste: 'mentiroso'

 Silvinei Vasques é suspeito de ter utilizado a PRF para impedir que eleitores de Lula chegassem ao locais de votação no segundo turno, o que beneficiaria Jair Bolsonaro

(Foto: Reprodução/TV Senado)

Os deputados Rogério Correia (PT-MG) e Guilherme Boulos (Psol-SP) usaram as redes sociais para rebater as declarações feitas por Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo Jair Bolsonaro (PL), durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), nesta terça-feira (20).

No depoimento perante ao colegiado, Vasques afirmou que as operações da PRF no dia 30 de outubro, data em que o segundo turno das eleições foi realizado, foram focadas no Nordeste porque a Região possui a maior frota de ônibus do país.

Ainda segundo ele, as ações de bloqueio de veículos feitas pela corporação não tiveram o objetivo de impedir que eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegassem aos locais de votação, o que beneficiaria a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro.

“Diz o Silvinei Vasques que as operações da PRF foram focadas no nordeste durante o 2º turno das eleições porque a região tem a maior frota de ônibus do país e não porque tem majoritariamente eleitores do Lula… Segundo ele, foi tudo uma TERRÍVEL COINCIDÊNCIA!”, postou o deputado Rogério Correia. 

O deputado Guilherme Boulos qualificou as declarações do ex-diretor da PRF como “mentirosas” e postou uma tabela com os números das ações da corporação realizadas no dia do segundo turno. O Nordeste, que assegurou a vitória de Lula no pleito presidencial, foi a região do país que mais registrou bloqueios rodoviários.

 Fonte: Brasil 247

Deputado bolsonarista desrespeita sessão da CPMI e é enquadrado por Eliziane Gama: 'vá gritar em outro lugar' (vídeo)

 Deputado Eder Mauro, que não integra o colegiado, interrompeu aos gritos o depoimento do ex-chefe da PRF Silvinei Vasques e atacou a senadora Eliziane Gama

(Foto: Reprodução/TV Senado)

Os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro foram interrompidos devido a um bate-boca envolvendo a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado bolsonarista Eder Mauro (PL-PA).

No momento da confusão, a CPMI realizada a oitiva do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, suspeito de usar a corporação para promover bloqueios rodoviários visando impedir o transporte de eleitores do então candidato e hoje presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao locais de votação. 

O bate-boca aconteceu durante o questionamento sobre uma condenação penal sofrida por Silvinei. Após o deputado Eder Mauro Mauro, afirmar que a relatora tentou pressionar o depoente e mandar ela “calar a boca”, Eliziane reagiu: "vá gritar em outro lugar". A tensão subiu com  os parlamentares mandando um ao outro “calar a boca”. A sessão foi suspensa por cinco minutos. 

Apesar do deputado Eder Mauro não fazer parte do colegiado, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-Ba), não adotou nenhuma medida para que o parlamentar fosse retirado da sala da comissão.  

Defesa de Bolsonaro vê clima “obviamente desfavorável” para julgamento no TSE e deve recorrer ao STF em caso de derrota

 Advogado diz que o clima para o julgamento do ex-presidente é desfavorável pelo que ele tem percebido em conversas com autoridades dos meios político e jurídico

TSE, Jair Bolsonaro e a urna eletrônica (Foto: ABR)

BRASÍLIA (Reuters) - O clima para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que começa na quinta-feira é "obviamente desfavorável" e a defesa deverá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter uma eventual decisão pela inelegibilidade dele, disse o advogado Tarcísio Vieira em entrevista à Reuters.

Para o defensor de Bolsonaro, que já foi ministro do TSE, a ação do PDT contra o ex-presidente tem uma "base probatória frágil" porque questiona uma conduta de Bolsonaro antes do período eleitoral e, segundo ele, depois mudou a "narrativa inicial" para se usar uma minuta apócrifa sobre tentativa de golpe de Estado.

No entanto, o advogado diz que o clima para o julgamento do ex-presidente é desfavorável pelo que ele tem percebido em conversas com autoridades dos meios político e jurídico. "O clima é obviamente desfavorável porque foi assim o tempo todo", afirmou Vieira.

"Mas dentro de um julgamento honesto, leal, correto, jurídico a nossa tese é bem firme, a de que para que haja esse tipo de condenação a prova tem que ser absolutamente robusta, ela não era e mesmo depois da abertura que se fez (para inclusão da chamada minuta do golpe) continua não sendo", acrescentou.

A ação que pode tornar o ex-presidente inelegível sustenta que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e econômico por ter promovido, em julho passado, uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores em que atacou o sistema eleitoral.

Em janeiro, a pedido do PDT, o TSE incluiu no processo uma minuta com instruções para um golpe de Estado encontrada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres. Para o advogado, parece uma "coisa inverossímil" alegar que Bolsonaro tramou um golpe de Estado.

"A pergunta óbvia ululante é se a motivação real fosse golpe, por que não foi empreendida nenhuma ação concreta, não foi instado o Conselho da República, não agiu quando era presidente quando tinha prestígio maior com as Forças Armadas?", questionou.

"Jamais passou pela cabeça do presidente da Republica enquanto pessoa essa possibilidade (de golpe). Ele perdeu a eleição, se recolheu a sua tristeza inerente à derrota eleitoral e um mês depois voltou, está no papel dele", ressaltou Vieira, citando que Bolsonaro, com quem conversa com frequência, está sereno e tranquilo esperando um julgamento justo.

QUESTIONAMENTOS - O defensor adiantou que vai recorrer ao Supremo em caso de derrota alegando cerceamento de defesa, embora antes deva apresentar recursos no próprio TSE. Alega que foi permitida a inclusão de novos fatos no processo, mesmo já tendo iniciada a fase de depoimento de envolvidos na ação, como o caso do ex-chanceler Carlos França.

Como a potencial consequência do julgamento é a inelegibilidade de Bolsonaro, o pedido de suspensão dos efeitos de uma decisão desfavorável do TSE poderia, inclusive, ser apresentado apenas às vésperas das eleições de 2026, ponderou o advogado.

Vieira disse ainda que tem visitado gabinete dos ministros, inclusive do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, levando memoriais sobre as teses da defesa. Um dos pontos a ser questionado pelo advogado -- e que deve levantar durante sua sustentação oral -- é o fato de não ter havido o levantamento do sigilo de documentos que constam do processo, caso das alegações finais.

Vieira afirmou que não vê como absurdo um eventual pedido de vista de um dos sete ministros do TSE ao citar que a proposta de voto do relator da ação, ministro Benedito Gonçalves, deve ter mais de 400 páginas. "Não veria com assombro de maneira nenhuma, muito pelo contrário. Foi o processo que tramitou de maneira mais veloz no tribunal", disse ele.

Fonte: Reuters

Apucarana realiza mais de 10 mil consultas psicológicas em escolas estaduais e municipais

 


Desde que foi implantado, o atendimento psicológico nas escolas das redes estadual e municipal já fez 10.817 consultas. Os especialistas fazem o acompanhamento de estados emocionais que podem desencadear em ansiedade, depressão, ideação suicida, autolesão, engajamento em comportamentos de risco, uso de drogas, bullying e violência, entre outros.

Na rede municipal, somente em 2023 já foram feitas 1.117 consultas. “Os estudantes são atendidos por psicopedagogos e psicólogos do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME). São atendimentos psicológicos, entre eles avaliações psicoeducacionais, além de atendimentos psicopedagógicos e orientações”, afirma o prefeito Junior da Femac.

Já na rede estadual, já foram realizadas 9.700 consultas. “A Prefeitura de Apucarana cede quatro profissionais da área de psicologia, que fazem o atendimento de estudantes dos 18 colégios estaduais. A parceria com o Núcleo Regional de Educação foi firmada em 2022 e está tendo continuidade em 2023”, salienta Junior da Femac.

O prefeito lembra que o programa foi criado a partir de uma preocupação com o bem estar das crianças e adolescentes no contexto pós-pandemia. “O objetivo foi fazer com que os estudantes voltassem aos bancos escolares e às suas rotinas sem maiores problemas. O resultado do trabalho foi muito positivo. Porém, como os efeitos da pandemia persistem, decidimos manter o programa em 2023”, reitera Junior da Femac.

Quando a parceria foi renovada, no começo deste ano, Vladimir Barbosa, chefe do NRE, reafirmou a importância da iniciativa. “O atendimento psicológico é feito dentro das próprias escolas e isso deixa os pais mais tranquilos, pois eles sabem que seus filhos estão tendo esse apoio”, avaliou o chefe do NRE.

Além dos psicólogos, o programa envolve também pedagogos, professores e diretores de escolas estaduais que participaram em maio de uma capacitação. O treinamento integrou as ações da rede de atendimento em saúde mental voltada para estudantes e focou a chamada “1ª escuta”. Os educadores receberam orientações de como avaliar os casos e a fazer, quando necessário, o encaminhamento para o atendimento psicológico com profissionais especializados.

CUIDADOS PERMAMENTES – Além do programa de atendimento de estudantes, o Município criou também o Comitê Intersetorial  de Saúde Mental, formado pelas secretarias da Mulher e Assuntos da Família, Assistência Social, Educação, Esporte e Promatur. “O comitê também foi criado para, no contexto geral da população, fazer o enfrentamento adequado das conseqüências da pandemia. As pessoas precisam entender a importância do cuidado com a saúde mental e procurar auxílio profissional assim que perceberem qualquer abalo emocional. Assim como acontece com um órgão do nosso corpo, a mente também pode adoecer, e o tratamento e a continuidade do acompanhamento são muito importantes”, avalia Denise Canesin, coordenadora do comitê, acrescentando que o comitê foi formado para facilitar os encaminhamentos das pessoas para atividades complementares que possam contribuir com o tratamento.

Apucarana sediará seminário sobre educação integral da Undime-PR

 Apucarana vai sediar esta semana o segundo seminário da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná (Undime-PR) de 2023. Nas próximas quinta e sexta-feira (22 e 23/6), gestores e técnicos de secretarias de educação de mais de cinquenta municípios, de todas as regiões do estado, estarão reunidos na ACEA para debater o tema ‘Educação em Tempo Integral e componentes curriculares.’

Conforme o prefeito Junior da Femac, Apucarana foi eleita pela Undime-PR para sediar o evento devido à vasta experiência que possui na área da Educação Integral. “A maior parte das nossas crianças fica nove horas diárias nos CMEIs e Escolas, onde têm aulas de música, expressão corporal, artes marciais, inglês, espanhol e Libras (Língua Brasileira de Sinais). E os resultados são impressionantes! Graças aos investimentos feitos no currículo, Apucarana ficou em primeiro lugar no ranking dos municípios de médio e grande porte do Paraná que conquistaram as melhores notas na última edição do Índice Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). No final do ano passado, um levantamento do portal QEdu também apontou que estamos na dianteira dos municípios paranaenses, com mais de cem mil habitantes, que oferecem a melhor formação, em português e matemática, aos seus estudantes,” disse.

Na tarde da quinta-feira (22/6), a secretária Marli Fernandes irá apresentar os projetos e compartilhar informações sobre a Educação Integral em Apucarana aos participantes do seminário. “Para que a implantação da Educação Integral seja bem sucedida, não basta aumentarmos o tempo que as crianças e adolescentes ficam diariamente nas escolas. É preciso também investir na contratação de professores e funcionários, na adequação dos prédios, no enriquecimento da merenda, na estruturação do currículo, na formação dos docentes, entre outros aspectos. É um projeto que exige o comprometimento de todos da rede de ensino,” afirmou.

A programação do seminário da União dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná ainda prevê palestras com o professor de Filosofia e Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), César Aparecido Nunes; a diretora de Monitoramento, Avaliação e Manutenção da Educação Básica do Ministério da Educação, Isabel Cristina Silva Chagas; a chefe do Departamento de Governança de Dados da Secretaria Estadual de Educação do Paraná, Fernanda Paula Evangelista; do professor associado da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e membro do Conselho Regional de Educação Física do Paraná, Erivelton Fontana de Laat; da coordenadora de Arte na Secretaria Municipal de Educação de Toledo-PR, Daline Bortoloto Ferrari; e da professora e consultora em educação, Mariza Abreu.

Os participantes do seminário ainda terão a oportunidade de visitar unidades escolares da rede municipal de educação de Apucarana.

Galípolo é exonerado do Ministério da Fazenda para assumir diretoria do Banco Central

 Exoneração de Gabriel Galípolo foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira

Gabriel Galípolo (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O governo federal anunciou, por meio do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (20), a exoneração de Gabriel Galípolo do cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda. A partir de agora, Galípolo deixará o posto de número 2 na pasta para assumir a diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC). O seu substituto no ministério será Dário Durigan, ex-diretor de Políticas Públicas do WhatsApp no Brasil. 

Com a indicação, Galípolo deverá  passar por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A data da sabatina será marcada pelo  presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), após a Casa receber o currículo dos indicados e designar um relator . Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o nome de Galípolo para integrar a autoridade monetária foi sugerido pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. 

De acordo com o Metrópoles, Dário Durigan, o novo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, é um profissional com vasta experiência na área jurídica e já trabalhou anteriormente com Haddad durante sua gestão como prefeito de São Paulo. Advogado formado pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito e Pesquisa Jurídica pela Universidade de Brasília (UnB), Durigan também acumula experiência em cargos públicos, tendo passado pela Advocacia-Geral da União e pela Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil. 

Antes de ser indicado para o segundo posto mais alto da pasta, ele ocupava o cargo de Head de Políticas Públicas do WhatsApp Brasil desde 2020. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Polícia apreende adolescente acusado de ajudar atirador de colégio em Cambé (PR)


Fachada do Colégio Estadual Professora Helena Kolody – Reprodução

 Na noite desta segunda-feira (19), a Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que um adolescente foi apreendido sob a acusação de ajudar o atirador que matou uma aluna e feriu outro estudante com um tiro na cabeça no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Um homem de 21 anos já havia sido preso pelo mesmo motivo.

O ataque aconteceu por volta das 9h de hoje, quando o agressor, que estudou na instituição, chegou à escola pedindo uma cópia de seu histórico escolar. Enquanto aguardava, pediu para ir ao banheiro, mas se dirigiu ao pátio e efetuou os disparos. Karoline Alves, de 17 anos, morreu. Já Luan Augusto, de 16, está internado em estado grave no Hospital da Universidade Federal de Londrina.

Quem conseguiu parar o ataque foi Joel de Oliveira, de 62 anos, que se apresentou ao atirador como policial. “Quando eu encontrei o rapaz, ele estava colocando a arma em cima de um banco, não sei se para recarregar a munição ou se porque já pensava em parar com o ataque. Na hora, a única coisa que veio na minha mente foi falar que eu era policial, para tentar segurar ele — relata. — Eu penso que ele pode ter confundido o celular que estava na minha mão com uma arma depois que me identifiquei como policial. Então, ele se virou, deitou no chão e eu perguntei se ele tinha mais armas no corpo. Ele negou”, relatou, ao jornal O Globo.

O atirador foi autuado pela polícia por homicídio e porte ilegal de arma de fogo. O rapaz, que tem 21 anos, já havia sido denunciado por tentativa de homicídio em outubro do ano passado pelo Ministério Público do Paraná, após atacar uma pessoa com uma faca em Rolândia, cidade vizinha a Cambé.

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) decretou luto oficial de três dias e suspendeu as aulas do colégio estadual.

Fonte: DCM

Morre no hospital a segunda vítima de ataque em escola de Cambé (PR)

 

Luan Augusto, morto por extremista de direita em escola de Cambé (PR)

Morreu na madrugada de terça-feira (20), o adolescente Luan Augusto, de 16 anos, segunda vítima do ataque no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. O estudante era namorado de Karoline Verri Alves, de 17 anos, asssassinada na escola na véspera.

O quadro de Luan era considerado gravíssimo e o Hospital Universitário de Londrina (HU) chegou a informar no boletim médico que ele não deveria ser transferido para o bloco cirúrgico da instituição por risco de alteração dos parâmetros vitais.

Luan foi atingido com tiros na cabeça por um ex-aluno de 21 anos, que entrou no colégio pedindo os documentos do histórico escolar. Ele sacou uma arma e atirou contra os estudantes.

Em vídeos tenebrosos publicados momentos antes do ataque, ele disse que iria “arrancar a cabeça” da vítima: “Não é psicopatia, isso é prazer. Por que eu vou transar com uma mulher se eu posso estuprar ela?”.

Em outra gravação, ele aparecia vestindo a máscara de caveira que se popularizou entre grupos neonazistas e terroristas de extrema-direita, principalmente por meio de fóruns de discussão na internet. O acessório é conhecido como “siege mask” (“máscara do cerco”, em tradução livre).

As aulas de todas as escolas de Cambé foram suspensas e voltam amanhã.

Fonte: DCM

Valdemar Costa Neto avalia que inelegibilidade de Bolsonaro será um bom negócio para o partido

 Ele acredita que sua legenda fará mais prefeitos com a vitimização de Jair Bolsonaro após sua provável condenação

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

O partido PL (Partido Liberal) já está realizando cálculos eleitorais levando em consideração a possibilidade de Jair Bolsonaro ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, consultou especialistas em marketing eleitoral e concluiu que a exclusão de Bolsonaro da cédula pode resultar em um fortalecimento de sua força eleitoral, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

Segundo ela, uma das estratégias apontadas como trunfo é a solidariedade dos eleitores, que poderiam enxergar Bolsonaro como vítima de um sistema jurídico injusto. De acordo com os cálculos de Valdemar, o partido poderia eleger um número 20% maior de candidatos além do planejado caso Bolsonaro seja considerado inelegível. Essa projeção não seria possível se o ex-presidente ainda estivesse plenamente elegível. No último sábado, ele afirmou nas redes sociais que o partido, atualmente no comando de 339 prefeituras, pode chegar a 1.500 nas eleições de 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo

Na Europa, Lula vai cobrar recursos para combate à pobreza

 Presidente brasileiro participa de cúpula em Paris sobre pacto global de financiamento

(Foto: Ricardo Sruckert)

Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou na noite desta segunda-feira (19) para a Europa, onde terá uma série de compromissos e reuniões bilaterais na Itália, no Vaticano e na França. Em Paris, capital francesa, o presidente é considerado um dos principais convidados da Cúpula para um Novo Pacto Global de Financiamento, evento organizado pelo presidente do país Europeu, Emmanuel Macron. Anunciado ainda em novembro de 2022, durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 27), no Egito, o encontro em Paris reunirá dezenas de chefes de estado e ministros do primeiro escalão de governos como China e Estados Unidos. A ideia do presidente francês é "fazer um balanço de todos os meios e formas de aumentar a solidariedade financeira com o Sul". E é neste ponto que se insere a proposta, que será defendida pelo Brasil, de ampliar os mecanismos de cooperação para além do combate às questões climáticas.

"A questão principal, em termos de posição brasileira, é você, nas diversas iniciativas, levar em conta questões de desenvolvimento sustentável como um todo. Tem que ver as questões de maneira mais holística e interdependentes. Não adianta só fazer ações para o clima se não combater a pobreza e a fome, por exemplo, ou se não der condições de saúde. Esse é o ponto que, em todas as negociações, estará sobre a mesa", afirmou o embaixador Philip Fox-Drummond Gough, diretor do Departamento de Política Econômica, Financeira e de Serviços do Ministério das Relações Exteriores, durante coletiva de imprensa para detalhar aspectos da viagem presidencial.  

Mais cedo, nesta segunda, o próprio Lula afirmou que a preservação da Amazônia passa pelo cuidado com os moradores pobres que moram na região. A declaração foi feita no programa semanal Conversa com o Presidente, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ao lado do jornalista Marcos Uchôa.  

“Para cuidar do meio ambiente é necessário cuidar do povo pobre que mora nessas regiões”, disse. Na avaliação do presidente, a discussão do tema precisa abranger o bem-estar da população. "Normalmente, a gente fala da Amazônia, da Mata Atlântica, que é normal, mas é importante a gente lembrar que deve se discutir as palafitas. A gente deve discutir a degradação onde mora o ser humano", observou. "Sempre que a gente falar da questão ambiental a gente tem que lembrar das pessoas que moram nessas regiões que precisam viver dignamente", acrescentou.

Discursos e encontros

O presidente chega a Paris na noite de quarta-feira (21), após se reunir, em Roma, com o presidente da Itália, Sérgio Matarella, e com o papa Francisco, no Vaticano. Na Cúpula sobre o Novo Pacto Global de Financiamento, que começa na quinta-feira (22) o governo brasileiro participará das seis mesas-redondas previstas na programação, entre elas, questões sobre novos instrumentos de financiamento, reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento e participação de inciativa privada. A abertura do evento terá discursos do presidente Macron e do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Já o pronunciamento de Lula, assim como de outros líderes estrangeiros, ocorrerá no encerramento do encontro, na manhã de sexta-feira (23).

Além do presidente brasileiro, estão previstas falas do primeiro-ministro da China, Li Qiang; da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen; do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman; da presidente de Barbados, Mia Mottley; do presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, entre outros.

Ainda na capital francesa, Lula fará o discurso de encerramento do evento Power Our Planet, a convite da banda Coldplay, na noite de quinta-feira (22). O evento será realizado no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, e também terá as presenças de líderes do Timor Leste, Barbados, Gana e Quênia, além da prefeita de Paris, Ane Hidalgo.

“Vou participar de um evento público, na frente da Torre Eiffel, convocado pelo pessoal do Coldplay para fazer um ato público com vários dirigentes políticos, vários artistas. Eu serei o orador final desse encontro para falar da questão ambiental", explicou Lula durante o programa Conversa com o Presidente.

O Itamaraty confirmou que Lula terá encontros bilaterais, durante a cúpula, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e com Sultan Al-Jaber presidente do comitê organizador da COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Outros encontros com líderes estrangeiros também poderão ocorrer, ainda sem confirmação oficial.

Acordo UE-Mercosul

Antes de voltar ao Brasil, Lula terá um almoço com Macron, após o encerramento da cúpula, no Palácio do Eliseu, sede do governo anfitrião. Um dos temas em discussão deverá ser a aprovação, na semana passada, pela Assembleia Nacional da França, de uma resolução contra a ratificação do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. A medida foi considerada dura pelo presidente brasileiro.

"Vou almoçar com [Emmanuel] Macron [presidente da França]. Quero discutir a questão do parlamento francês que aprovou o endurecimento do acordo entre Mercosul e União Europeia. A União Europeia não pode tentar ameaçar o Mercosul, de punir se o Mercosul não cumprir isso ou aquilo. Se somos parceiros estratégicos, não se tem que fazer ameaças", afirmou.

Negociado por mais de 20 anos, o acordo UE-Mercosul teve um anúncio de conclusão geral em 2019, mas ainda há um longo caminho pela frente para sua efetiva entrada em vigor. Isso porque o tratado precisa ser ratificado e internalizado por cada um dos Estados integrantes de ambos os blocos econômicos. Na prática, significa que o acordo terá que ser aprovado pelos parlamentos e governos nacionais dos 31 países envolvidos, uma tramitação que levará anos e poderá enfrentar resistências. Uma delas foi apresentada pelo próprio presidente Lula, que é contra a flexibilização das regras sobre compras governamentais previstas no acordo.

Fonte: Agência Brasil