terça-feira, 20 de junho de 2023

Globo defende, em editorial, que Bolsonaro seja condenado e declarado inelegível

 Jornal destaca que há abundância de crimes comprovados

Jair Bolsonaro (círculo) (Foto: ABR | REUTERS/Suamy Beydoun)

O jornal O Globo publicou um editorial contundente intitulado "TSE tem o dever de punir Bolsonaro e torná-lo inelegível", no qual argumenta veementemente a favor da condenação de Jair Bolsonaro e de sua inelegibilidade. O texto ressalta a existência de uma abundância de evidências que indicam o uso de recursos públicos por Bolsonaro para tentar subverter a democracia.

O editorial destaca a reunião convocada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada, ocorrida há 11 meses, na qual ele buscou disseminar teorias infundadas e fantasiosas sobre as urnas eletrônicas. Durante aproximadamente 50 minutos, o objetivo evidente do presidente era desacreditar o sistema eleitoral brasileiro e o Poder Judiciário perante o eleitorado, preparando o terreno para justificar uma possível quebra da ordem democrática em caso de derrota nas urnas.

O texto aponta que todas as 20 principais mentiras proferidas por Bolsonaro naquela ocasião foram prontamente desmentidas. A tentativa de ataque ao TSE não comprometeu a segurança das urnas, a maioria das propostas apresentadas pelas Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral foi acolhida, o ministro Edson Fachin nunca foi advogado do MST, e o inquérito da Polícia Federal mencionado por Bolsonaro era sigiloso, conforme afirmado pelo ministro Luís Roberto Barroso.

O editorial destaca que a reunião no Palácio da Alvorada, diante de diplomatas estrangeiros atônitos, não foi apenas um episódio vexatório na História do Brasil. Para os procuradores, as mentiras e distorções proferidas por Bolsonaro aumentaram a desconfiança do eleitorado em relação às urnas eletrônicas, o que contribuiu para o surgimento de acusações infundadas de fraude durante as eleições e para a erosão da credibilidade da democracia.

Além disso, o editorial ressalta que Bolsonaro já sofreu uma punição nas urnas, sendo o primeiro presidente em exercício a perder uma tentativa de reeleição desde a mudança na Constituição que a permitiu, em 1997. Agora é chegada a hora da primeira punição judicial. Bolsonaro é alvo de cerca de 600 processos, sendo o caso da reunião com os embaixadores apenas um deles. Porém, no âmbito eleitoral, não há dúvida de que houve violação. Bolsonaro utilizou as dependências do Palácio da Alvorada com o apoio de funcionários do Planalto e do Itamaraty, e seu discurso repleto de absurdos foi transmitido pela TV Brasil, uma emissora pública, e pelas redes sociais do então presidente. Ao agir dessa maneira, ele ignorou leis que proíbem o uso indevido de imóveis e meios de comunicação da União em benefício de candidatos, bem como o uso do poder para atingir objetivos contrários ao interesse público.

O editorial conclui afirmando que o discurso aos embaixadores não pode ser justificado como um dia infeliz, uma exceção ou resultado de confusão mental. Faz parte de uma estratégia planejada e executada ao longo de anos, com o objetivo de subverter a ordem democrática. Por essa razão, o TSE deve cumprir seu dever de punir Bolsonaro, tornando-o inelegível.

Fonte: Brasil 247

Merval avalia que Bolsonaro ainda será o líder da extrema direita

 Colunista também destaca que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda será o grande líder do PT e provavelmente será candidato à reeleição

(Foto: Reprodução | ABr)

Segundo uma coluna do jornalista Merval Pereira, intitulada "Cabo eleitoral", publicada no jornal O Globo desta terça-feira, há indicações de que o ex-presidente Jair Bolsonaro continuará sendo o líder da extrema direita mesmo após ser considerado inelegível. Embora possa ser impedido de concorrer à Presidência da República em 2026, Bolsonaro estaria se preparando para permanecer ativo na cena política, escolhendo candidatos menos extremistas para apoiar nas eleições municipais.

Por outro lado, o colunista destaca que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda será o grande líder do Partido dos Trabalhadores (PT) e provavelmente será candidato à reeleição, buscando ampliar o domínio eleitoral de seu partido. No entanto, ainda não há nenhum líder dentro do PT que possa igualar sua popularidade. Merval menciona o ministro da Justiça, Flávio Dino, como um dos assessores mais "midiáticos" de Lula, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como aquele com mais chances de ser eleito caso a economia esteja indo bem. No entanto, se a economia estiver favorável, não há razão para que Lula não seja o candidato, desde que sua idade permita.

Em relação a Bolsonaro, a coluna ressalta que em Brasília há poucas dúvidas de que ele será considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A incerteza reside no momento em que o julgamento será concluído, provavelmente não nesta quinta-feira, devido à extensão do relatório. As evidências apresentadas em outros processos são tantas que parece impossível que ele escape de uma punição.

Merval também observa que o relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, foi autorizado a incluir em seu relatório fatos que contextualizem as acusações contra Bolsonaro, indo além da simples reunião com embaixadores para criticar as urnas eletrônicas. Assim, é claro que Bolsonaro será declarado inelegível neste primeiro processo. No entanto, mesmo fora da disputa eleitoral, ele continuará sendo o grande líder da extrema direita, atuando como um cabo eleitoral mais forte do que qualquer candidato que não possa concorrer.

Fonte: Brasil 247

Enem tem mais de 4,6 milhões de pré-inscrições e reverte queda histórica

 Total de pré-inscritos no Enem foi 8,2% maior do que no ano passado. Candidatos devem pagar taxa até o dia 21 para confirmar inscrição

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Agência Brasil - O sistema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 4.673.333 pré-inscrições, conforme dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O prazo de inscrições para a prova terminou na última sexta-feira (16). De acordo com o instituto, o número representa aumento de 8,2%, em relação a 2022, quando houve 4.318.324 inscrições. O ministro da Educação, Camilo Santana, celebrou o número e afirmou que a marca reverte “uma curva histórica de queda“.

“O Inep recebeu 4.673.333 pré-inscrições para o Enem deste ano, revertendo uma curva histórica de queda. Nós estamos trabalhando para que os nossos jovens possam voltar a sonhar com mais oportunidades, para que conquistem o seu diploma na universidade”, disse o ministro nas redes sociais.

 O total de pessoas inscritas para o Enem vem caindo desde 2017, quando 6,1 milhões de pessoas se inscreveram. Em 2022, esse número caiu para quase a metade, com pouco mais de 3,3 milhões de candidatos. Os últimos dados divulgados pelo Inep podem representar uma quebra dessa tendência, que deverá ou não ser ratificada a partir da confirmação da inscrição.

Para confirmar a inscrição, os candidatos não isentos precisam pagar a taxa de R$ 85 até a próxima quarta-feira (21). Após esse prazo, o Inep terá o número final de inscritos no exame.

 Pagamento da taxa - O valor pode ser pago por pix, cartão de crédito, débito em conta ou por boleto obtido na Página do Participante. Para pagar por Pix, basta ao candidato acessar o QR code que consta no boleto.

 Quem é isento não precisa pagar a taxa. Do total das inscrições, 2.155.238 (46,1%) tiveram a isenção aprovada e os candidatos farão o exame de graça, conforme o Inep. 

 Provas - As provas ocorrerão nos dias 5 e 12 de novembro em todo o país. O MEC publicou o edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 no início do mês.

 O edital traz a lista dos documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.

 Os alunos terão acesso aos gabaritos das provas objetivas no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.

 O exame - O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e é a principal forma de acesso à educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

 Além disso, também utilizado por instituições de ensino públicas e privadas para selecionar estudantes, com os resultados sendo utilizados como critério nos processos seletivos. Assim, o exame serve ainda de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: Agência Brasil

Lula recebe presidente da CNBB e representante do Vaticano no Brasil antes de embarcar para encontro com papa Francisco

 Presidente será recebido pelo papa Francisco na quarta-feira

Lula em encontro com bispos (Foto: Ricardo Stuckert)

Agência Brasil - A atuação social da Igreja Católica no Brasil e as relações do país com o Vaticano foram tema de conversa, nesta segunda-feira (19), entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Jaime Spengler, e o núncio apostólico do Vaticano no Brasil, Dom Giambattista Diquattro.

A Nunciatura Apostólica é a principal representação diplomática da Santa Sé no país, sendo equivalente a uma embaixada. O encontro aconteceu no Palácio da Alvorada. O vice-presidente Geraldo Alckmin também participou do encontro.

Na noite desta segunda-feira, o presidente Lula embarca para uma viagem à Europa e, na quarta-feira (21), tem uma audiência programada com o papa Francisco, no Vaticano. Durante o programa semanal Conversa com o Presidente, na manhã desta segunda-feira, Lula disse que quer conversar com o papa sobre soluções para a guerra entre Rússia e Ucrânia, entre outros temas.

“Quero conversar com o papa sobre a guerra e sobre a desigualdade no mundo. Eu já tinha feito uma visita a ele antes da pandemia e falamos sobre o combate à fome. É preciso uma consciência mundial para nos indignarmos contra a fome no mundo”, afirmou.

Segundo o presidente, a perspectiva é que seja construída uma campanha mundial para abordar a desigualdade pelo mundo. “O problema não é de falta de produção, mas de distribuição. É de falta de dinheiro para comprar o alimento”, acrescentou.

Lula disse que convidará o pontífice para participar do Círio de Nazaré, uma das principais festas religiosas do país realizada anualmente em outubro, em Belém.

Fonte: Agência Brasil

PT aponta Ives Gandra como "mentor teórico do golpe" e cobra explicações após descoberta de documento no celular de Cid

 Segundo o partido, a contribuição de Gandra para a tentativa de golpe em 8 de janeiro ocorreu também por meio de críticas constantes ao que ele chama de "ativismo judicial"

Ives Gandra Martins (Foto: Divulgação)

O nome do jurista Ives Gandra Martins ganha destaque à medida que as investigações sobre os responsáveis pelo atentado contra a democracia em 8 de janeiro avançam. Tanto é assim que o Partido dos Trabalhadores afirma que ele foi o "mentor teórico" por trás do plano de golpe contra o presidente Lula, usando sua reputação para "distorcer" a lei e disseminar a ideia de que a Constituição permitiria que as Forças Armadas fossem empregadas como instrumento de um golpe bolsonarista. A avaliação foi publicada no site oficial do partido. 

Segundo o partido, a contribuição de Gandra para a tentativa de golpe bolsonarista ocorreu por meio de críticas constantes ao que ele chama de "ativismo judicial" do Supremo Tribunal Federal (STF) e, especialmente, pela tese de que o artigo 142 da Constituição conferiria aos militares a competência para atuar como um "poder moderador" em caso de "crise entre os Três Poderes".

Agora, com a divulgação dos planos golpistas encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o PT aponta que Gandra se vê inextricavelmente ligado à tentativa de golpe. Cid citou Gandra com o objetivo de reforçar argumentos para uma ruptura institucional, mas o próprio jurista havia dito, em 2021 no Conjurque, se houver crise entre os Três Poderes, as Forças Armadas podem ser "convocadas para garantir a lei a ordem, e não para rompê-las".

Fonte: Brasil 247

Lula assina ampliação do mínimo existencial, que passa de R$ 303 para R$ 600

 Lula fez o anúncio no Twitter, pouco antes de embarcar para viagem oficial à Europa

Lula em entrevista à TV 247 (Foto: Reprodução/TV 247 | Marcello Casal JrAgência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (19) autorização para a ampliação do mínimo existencial de R$ 303 para R$ 600. O mínimo existencial é a quantia mínima da renda de uma pessoa para pagar despesas básicas e que não poderá ser usada para quitar as dívidas. Essa medida impede que o consumidor contraia novas dívidas para pagar contas básicas, como água e luz.

Pelo Twitter, o presidente Lula destacou que esta é mais uma medida para melhorar as condições de consumo e aquecer a economia. "Assinei hoje a ampliação do valor do Mínimo Existencial para R$ 600, uma medida que aumenta a fatia da renda que não pode ser cobrada no crédito consignado ou bloqueada pelas instituições financeiras em caso de superendividamento. Essa iniciativa faz parte de uma série de esforços do nosso governo para garantirmos crédito e condições de consumo para o povo brasileiro, contribuindo para o aquecimento da economia", disse Lula pelo Twitter. 


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Visando alimentação saudável, governo quer mudar itens da cesta básica

 A erradicação da fome no Brasil virá acompanhada de estímulos a uma boa alimentação, do ponto de vista nutricional, em um cenário produtivo que respeite o meio ambiente. Com esse objetivo, o governo federal promete anunciar, em breve, uma atualização dos itens que compõem a cesta básica.

 Nesse sentido, autoridades do governo federal ouvidas nesta segunda-feira (19) no Senado defenderam uma reforma tributária que garanta o acesso da população aos itens que irão compor a futura cesta básica. As afirmações foram feitas durante audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, destinada a debater a fome no Brasil.

 “Nós finalizamos 2022 com mais de 125 milhões de brasileiros com algum grau de insegurança alimentar nutricional. Temos portanto um grande desafio, que é o de retomar uma série de políticas públicas que já se mostraram com sucesso e contribuíram para que o Brasil saísse do mapa da fome [das Nações Unidas] em 2014”, disse a coordenadora geral de Promoção de Alimentação Saudável do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Gisele Bortoline.

 Segundo a coordenadora, o desafio é ainda maior porque envolve a necessidade de recomposição de um orçamento que foi descontinuado. Esse “novo contexto” requer, também, uma “integração de esforços” de entes federativos e organizações da sociedade civil, visando um “novo ciclo de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional”.

 Nova cesta básica - A atualização dos itens da cesta básica é uma das medidas previstas para dar qualidade aos alimentos que vão à mesa dos brasileiros. “Estamos coordenando uma nova modalidade de cesta básica no nosso país”, anunciou o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

 “Vocês sabem que a cesta básica brasileira, que é referência até hoje para o salário-mínimo nacional, é de 1938. Nosso modelo de cesta básica é da época do Getúlio Vargas. Por isso, a Conab está estudando, com a ajuda de nutricionistas e da academia, qual é o modelo de cesta básica necessário para nutrirmos o nosso povo não só na quantidade, mas na qualidade suficiente”, acrescentou Pretto.

Reforma Tributária - A coordenadora Gisele Bortoline, do MDS, disse que um ponto preocupante para os planos de erradicação da fome no país envolve a questão da reforma tributária. “É importante protegermos a cesta básica, para a proteção, principalmente, da população mais vulnerável, porque nós sabemos que as pessoas que têm até dois salários-mínimos elas comprometem de duas a três vezes mais a sua renda com alimentação”, disse.

 “Se queremos diminuir a fome, e com comida de verdade, precisamos que todas as políticas públicas, incluindo a reforma tributária, priorize e proteja a alimentação básica do brasileiro, que é o arroz com feijão e também [itens como] batata, mandioca, carne, ovo, leite, frutas, verduras e legumes. A grande diferença no consumo entre os de maior e menor renda está em frutas, verduras e legumes”, justificou.

Experiências concretas - Presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine disse que o Brasil tem “experiências concretas que nos fazem otimistas” neste momento de retomada das políticas públicas nacionais, visando justiça social, ambiental, climática e econômica.

 Ela lembrou que o Consea abrange sociedade civil e governo, para um processo de interlocução, reunindo os 20 ministérios que o integravam na época de sua extinção, “no dia 1º de janeiro de 2019”. Um terço do Consea é formado por representantes governamentais. As demais 40 vagas são destinadas a representantes da sociedade civil.

 “Há novos ministérios que têm uma relação importantíssima com essa agenda, como o dos Povos Indígenas e o de Igualdade Racial, que participam na condição de convidados permanentes [do Consea], nesse momento, até a realização da nossa próxima conferência nacional”, informou Elisabetta Recine, referindo-se à 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, convocada para a semana de 11 a 14 de dezembro deste ano.

 O encontro pretende analisar a situação do país e as políticas retomadas, visando a elaboração do 3º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – documento que expressa o compromisso do governo federal, articulado com estados e municípios para erradicar a fome e garantir “comida de verdade para todos”.

 Pnae e PAA - Gisele Bortoline lembrou que o Brasil possui “um dos maiores programas de alimentação do mundo”. No caso, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que, segundo ela, serve mais de 40 mil refeições por dia. O atual governo voltou a aumentar os valores dessas refeições, defasados após vários anos sem reajuste.

 “Retomamos também o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com um orçamento disponível de R$ 500 milhões, ainda não recomposto em sua totalidade”, acrescentou. A operacionalização desse programa, que serve de elo entre a produção da agricultura familiar com a mesa do consumidor, é operacionalizado por meio de parceria com a Conab.

 Segundo a coordenadora do MDS, “os editais estão sendo lançados para garantir que a compra da Agricultura Familiar aconteça e esses alimentos sejam disponibilizados para populações vulnerabilizadas”.

Programa Fomento Rural - “Tem também o Programa Fomento Rural que é um recurso repassado para as famílias em extrema vulnerabilidade. Provavelmente no próximo mês, vai ser publicado um decreto que aumenta o valor de repasse para essas famílias, de R$ 2,4 mil para R$ 4,8 mil. Esse fomento é vinculado à assistência técnica, para apoiar essas famílias e fortalecer a agricultura familiar”, explicou Bortoline.

 O Programa Fomento Rural combina ações de acompanhamento (social e produtivo) e a transferência direta de recursos não-reembolsáveis às famílias, para investimentos em projetos produtivos, de forma a dar apoio para a estruturação produtiva de famílias rurais mais pobres, bem como para o desenvolvimento de seus projetos produtivos.

 Por meio da ampliação ou diversificação da produção de alimentos e de atividades geradoras de renda, busca-se, por meio desse programa, contribuir para a melhoria da segurança alimentar e nutricional, além da superação da situação de pobreza.

Agricultura Urbana - A coordenadora do MDS informou que o governo lançará, “ao longo desse ano”, o Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana.

 A proposta é a de fomentar a utilização dos espaços, nos âmbitos das cidades, para a ampliação de hortas urbanas, e que essas hortas possam servir à produção dos alimentos; ao consumo das famílias envolvidas nesse processo; e também ser instrumento de inclusão social e geração de renda.

 Outras ações importantes destacadas pela representante do MDS são os bancos de alimentos; as cozinhas comunitárias; os restaurantes populares; e as cozinhas solidárias. Todos esses equipamentos terão o desafio de garantir acesso a alimentos saudáveis, além de outras funcionalidades “visando a inclusão produtiva no processo de formação”.

 “Estamos fazendo um mapeamento das cozinhas solidárias. Elas foram equipamentos e tecnologias sociais que surgiram durante a pandemia como uma resposta da ausência do Estado. A sociedade civil se organizou para ofertar alimentos e refeições para quem precisava”, explicou. Até o momento, já foram mapeadas1.455 cozinha solidárias, segundo Bortolone.

Integração - Ao longo desse ano, o governo pretende fazer com que o programa de aquisição oferte alimentos para essas iniciativas que são da sociedade civil, e que estão contribuindo com a redução da fome de forma emergencial. Mas, para isso, acrescenta a coordenadora do MDS, “é urgente a integração do serviços em nível local”, com a participação “de todos os setores, para um conjunto de esforços”.

 “Estamos elaborando um protocolo entre o MDS e o Ministério da Saúde, para induzir gestores da saúde; da educação; e da assistência para que façam um mapeamento dessas famílias e garanta uma série de direitos a elas, para potencializar e reduzir os impactos da insegurança alimentar nutricional”, informou.

 “Também estamos fazendo um mapeamento para nortear onde temos, no Brasil, desertos alimentares. Ou seja, onde a alimentação saudável não chega. Com esse mapeamento, é possível direcionar uma série de políticas públicas [para indicar] onde vão ser instalados cozinhas. restaurantes; e onde vão ser instaladas feiras”, completou.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Centrais sindicais realizam atos pela queda dos juros nesta terça-feira (20); confira programação

 Atos buscam pressionar o Comitê de Política Monetária do BC, que se reúne nesta terça e quarta para definir taxa Selic

Manifestação contra o BC ocupou o centro de São Bernardo - 16.06.2023 (Foto: Adonis Guerra/SMABC)

Brasil de Fato - Centrais sindicais realizam nesta terça-feira (20) uma série de manifestações pela queda na taxa básica de juros da economia, a Selic. Os atos acontecem no mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia mais uma reunião para discutir o patamar da taxa. A decisão sai na quarta (21).

A Selic está hoje em 13,75% – uma das mais altas do mundo. Além dos trabalhadores, governo e empresários ligados à indústria e ao comércio defendem um corte imediato. Os protestos ocorrerrão em frente às sedes do BC em capitais e também em locais de grande circulação (veja programação abaixo).

Os atos fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, que começou na sexta-feira (16), com passeata em São Bernardo do Campo, no ABC. O lema dos atos é "Juros Baixos Já". As hashtags a serem utilizadas em postagens em redes sociais são #JurosBaixosJá e #ForaCamposNeto.

Freio na economia - A vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramos Financeiro (Contraf), Juvandia Moreira, afirmou que os atos são necessários porque a Selic está atrapalhando o desenvolvimento do país. "Os juros que são praticados pelo Banco Central, definidos por Roberto Campos Neto [presidente do BC], estão jogando a economia do país para baixo”, diz Juvandia. "Com juros altos, o comércio não vende. Se não vende, tem desemprego."

Veja onde os atos serão realizados:

DF - Brasília: Setor Bancário Sul Q. 3 Bloco B, às 8h30

Minas Gerais - BH: Av. Álvares Cabral, 1605, Santo Agostinho, às 10h

Paraná - Curitiba: Av. Cândido de Abreu, 344, Centro Cívico, 11h

Pernambuco - Recife: Rua do Sol, em frente aos Correios, 15h

Rio de Janeiro - Rio: Av Presidente Vargas, 730, às 11h

Rio Grande do Sul - Porto Alegre: Rua 7 de Setembro, 586, Centro, 11h

São Paulo - Capital: Avenida Paulista, 1804, Bela Vista, 10h

Fonte: Brasil de Fato

STF envia à 1ª instância segundo processo contra Bolsonaro por apologia ao estupro

 Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT) porque "ela não merecia"

(Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

Agência Brasil - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta segunda-feira (19) para a Justiça do Distrito Federal a segunda ação penal na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu por incitação ao crime de estupro.

O caso envolve o discurso proferido por Bolsonaro no plenário da Câmara dos Deputados em dezembro de 2014, quando ele era deputado federal.

Na ocasião, o então parlamentar disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque "ela não merecia". No dia seguinte,  ele repetiu a declaração em entrevista ao jornal Zero Hora.

Após as declarações, Bolsonaro foi processado pelo Ministério Público Federal (MPF) e por Maria do Rosário.

A decisão de hoje envia o processo do MPF para Justiça do Distrito Federal. Na semana passada, o processo protocolado pela deputada também seguiu para a primeira instância.

Bolsonaro passou a responder às acusações no Supremo, mas o processo foi suspenso após ele assumir a Presidência da República, em 2019. Com o fim do mandato e do foro privilegiado, Toffoli determinou que o caso siga para a primeira instância da Justiça.

Após o episódio, a defesa de Bolsonaro alegou que ele não incitou a prática do estupro, mas apenas reagiu a ofensas proferidas pela deputada contra as Forças Armadas durante uma cerimônia em homenagem aos direitos humanos.

Para os advogados, o embate entre Maria do Rosário e Bolsonaro ocorreu dentro do Congresso e deveria ser protegido pela regra constitucional da imunidade parlamentar, que impede a imputação criminal quanto às suas declarações.

Fonte: Agência Brasil

Lula embarca para Europa, onde terá encontros com Papa, Macron e políticos italianos

 Roteiro prevê compromissos de terça a sexta-feira em Roma, no Vaticano e em Paris

Presidente Lula e vice-presidente Geraldo Alckmin - 19.06.2023 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou na noite desta segunda-feira (19) para a Europa, onde terá uma série de encontros com políticos e personalidades que irão de quarta (21) a sexta-feira (23). O primeiro compromisso de Lula será nesta terça-feira (20), em uma reunião com o sociólogo Domenico De Masi, em Roma, primeiro destino da viagem.

Na quarta-feira (21), Lula se reunirá com o presidente italiano, Sergio Mattarella, depois seguirá para o Vaticano para um encontro com o Papa Francisco, e terá ainda uma agenda com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, que o visitou em Curitiba quando Lula foi mantido como preso político pela Lava Jato.

Na quinta-feira (22) Lula participa da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, em Paris; discursa no evento do Power Our Planet, no Campo de Marte, em Paris; e participa de jantar oferecido pelo presidente Emmanuel Macron aos chefes de delegação participantes da cúpula. Na sexta-feira (23), o presidente brasileiro participa do Diálogo de Alto Nível da Cúpula, em Paris; e será recebido pelo presidente Emmanuel Macron em almoço de trabalho.

Fonte: Brasil 247

CPI do 8 de Janeiro ouve ex-chefe da PRF nesta terça-feira

 Silvinei Vasques é suspeito de bloquear rodovias para fins eleitorais na disputa presidencial de 2022

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Nesta quinta-feira, Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e suspeito de bloquear rodovias para fins eleitorais na disputa presidencial de 2022, será o primeiro a depor perante a CPI do 8 de Janeiro. Deputados e senadores governistas têm como objetivo utilizar o depoimento para investigar possíveis ligações do caso com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, segundo informa o jornalista Lauriberto Pompeu, do Globo.

 Além disso, a base governista busca um acordo com o presidente da CPI, deputado Arthur Maia (União-BA), para votar requerimentos de convocação do coronel Jean Lawand Júnior e do general Edson Rosty, que apareceram em mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, incentivando um plano golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após a divulgação das mensagens, o Exército afirmou que se tratavam de "opiniões pessoais" que não representavam o pensamento da instituição.

Fonte: Brasil 247 

"Bolsonaro vai para o matadouro como um boi manso", diz Noblat

 Para o jornalista, a agonia que Bolsonaro vive não é nada se comparada com o mal que fez aos brasileiros e ao país nos últimos quatro anos

Ricardo Noblat e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)

O jornalista Ricardo Noblat avaliou nesta terça-feira (20) que Jair Bolsonaro demonstra estar resignado com a sua provável inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em artigo em sua coluna no Metrópoles, Noblat escreve que Bolsonaro quis dar um golpe entre novembro e dezembro do ano passado. "Mas esperava a adesão total das Forças Armadas. Como a adesão foi parcial, fugiu para Miami. E, de lá, protegido e bem alimentado, assistiu pela televisão a tentativa frustrada do golpe de 8/1", afirmou o jornalista. 

"Cadê o homem viril que se dizia dono da caneta mais carregada de tinta da República? É verdade que perdeu a caneta, mas deveria ter conservado a virilidade. Cadê o homem que se referia ao Exército como 'meu Exército'? Cadê o homem que cercado de seguranças torceu o braço de um desafeto para tomar-lhe o celular?", questionou. 

Ricardo Noblat disse também que os direitos políticos de Bolsonaro serão cassados pelo TSE "sem que ele emita um gemido" e que, terminado o julgamento, qualquer juiz da primeira instância poderá prendê-lo. "Se isso ocorrer, ele será solto em pouco tempo. Mas, e a humilhação de ser preso e fichado? E os mais de 20 processos a que responde, um deles por ameaçar de estrupo uma deputada do PT? Fragilizado, como imagina ainda dispor de força política para salvar seus filhos de complicações com a justiça? Bolsonaro merece a agonia que vive. Ela não é nada se comparada com o mal que ele fez ao país nos últimos quatro anos", afirmou Noblat. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Noblat no Metrópoles

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Toffoli anula provas contra ex-ministro Paulo Bernardo

 Defesa pediu extensão de decisão que beneficiou réu na Lava Jato

Ministro do STF Dias Toffoli (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

Agência Brasil - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nesta segunda-feira (19), as provas obtidas a partir do acordo de leniência da Odebrecht contra o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, réu em uma ação penal que tramita no Rio Grande do Sul.

A decisão do ministro foi tomada após a defesa do ex-ministro pedir extensão da decisão que anulou as provas contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, réu por lavagem de dinheiro em processos oriundos da Operação Lava Jato.

Ao analisar o pedido da defesa, Toffoli concordou que as acusações contra Paulo Bernardo também estão baseadas na análise dos sistemas Drousys e My Web Day, usados pela Odebrecht para registrar pagamentos de propina e que foram considerados ilegais.

O ex-ministro é alvo de um processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro que envolvem contratos firmados na Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb).

"No total, a exordial contém 37 referências aos mencionados sistemas ao longo das suas 51 páginas. O mesmo se vê na decisão que admitiu o processamento da denúncia, ao consagrar, como elementos cruciais de convicção, os sistemas da Odebrecht obtidos por meio do acordo de leniência", decidiu o ministro.

Em outra decisão recente sobre o caso, o Supremo anulou provas relacionadas ao acordo de leniência da empreiteira que estavam baseadas nos dados dos sistemas. A partir do entendimento, Tacla Duran e Paulo Bernardo pediram a extensão da decisão aos processos criminais contra eles.

Fonte: Agência Brasil

Gleisi rebate Estadão: 'Lula derrotou uma tentativa de golpe e está botando a economia em ordem'

 Presidente nacional do PT criticou o jornal, que disse em editorial que o presidente Lula é "um sujeito de sorte"

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, rebateu o jornal Estado de S. Paulo, que publicou nesta segunda-feira (19) um editorial intitulado "Lula é um sujeito de sorte", no qual destaca a conjuntura econômica favorável em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo.

Pelas redes sociais, Gleisi listou algumas das conquistas de sua trajetória como governante. "Lula 3 derrotou uma tentativa de golpe, está resgatando a democracia, tá baixando de verdade os preços dos combustíveis, aumentando o Bolsa Família e botando a economia em ordem", afirmou Gleisi. 

Leia na íntegra a publicação: 

"Lula 1 criou o Bolsa Família, adotou política de valorização do salário-mínimo, controlou a inflação e fez a economia crescer. Isso por acaso é sorte, Estadão? Lula 2 criou o PAC e enfrentou com sucesso a maior crise econômica global. Sorte de novo? Perseguido, inclusive pelo Estadão, Lula passou pela maior farsa judicial da História, prisão ilegal e injusta, provou sua inocência e foi eleito novamente. Será sorte? Lula 3 derrotou uma tentativa de golpe, está resgatando a democracia, tá baixando de verdade os preços dos combustíveis, aumentando o Bolsa Família e botando a economia em ordem. Ainda é sorte? Sorte tem o Estadão de registrar o resgate do país, apesar da cegueira de seus editoriais."

O editorial menciona que Lula foi eleito para seu terceiro mandato em um momento em que a economia global enfrentava o risco de uma recessão prolongada. No entanto, é importante ressaltar que sua liderança anterior já havia mostrado resultados positivos. Durante seus mandatos anteriores, Lula implementou políticas voltadas para o fortalecimento da economia brasileira, promovendo a inclusão social e investindo em setores estratégicos. Seu histórico de gestão bem-sucedida e o apoio da população brasileira são indicativos de sua competência como líder.

Além disso, atribuir exclusivamente à sorte os avanços conquistados subestima a capacidade de Lula de tomar decisões acertadas. Ele demonstrou habilidade para lidar com crises e adversidades no passado, como a crise financeira global de 2008, implementando medidas de estímulo econômico que ajudaram o país a se manter em crescimento. Sua capacidade de tomar decisões estratégicas e sua visão de longo prazo são características que vão além da sorte.

O editorial também critica o governo atual de Lula, sugerindo desorientação. No entanto, é importante lembrar que os primeiros meses de um mandato são caracterizados por ajustes e adaptações. É normal que haja um período de definição de prioridades e que algumas medidas sejam reavaliadas. Julgar precipitadamente pode não levar em consideração a complexidade da governança e os desafios enfrentados.

É válido ressaltar que um bom governante não depende apenas da sorte, mas também da capacidade de tomar decisões corretas e implementar políticas adequadas. Nos últimos anos, o país foi governado por um presidente que enfrentou uma pandemia e uma série de desafios, e que, segundo o editorial, não teve a competência necessária para lidar com eles. No entanto, segundo o Estadão, espera-se que Lula tenha aprendido com os erros do passado e possa utilizar sua experiência e habilidade política para governar de forma eficiente.

Em suma, atribuir o sucesso de Lula apenas à sorte seria minimizar sua competência e talento como líder. Ele já demonstrou sua capacidade de enfrentar desafios econômicos e políticos, implementando políticas eficazes e promovendo o desenvolvimento do país. Mais do que sorte, Lula possui talento e competência para fazer escolhas acertadas e conduzir o Brasil em direção ao desenvolvimento. 

Fonte: Brasil 247

Vereadores rejeitam pedido de abertura de CPI contra o prefeito Junior da Femac

 Dois requerimentos, um de abertura de CPI e uma denúncia de infração político administrativo, com pedido de afastamento do prefeito, foram rejeitados por 6 a 4

Plenário da Câmara recebeu bom publico durante a sessão ordinária desta segunda-feira (19).


A Câmara Municipal de Apucarana rejeitou, em sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (19), dois requerimentos de abertura de procedimentos contra o prefeito Júnior da Femac. Foi rejeitado um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), apresentado pelo vereador Lucas Leugi (PP), e também uma denúncia com pedido de afastamento do prefeito, pelo suposto cometimento de infração político administrativa, protocolada por um cidadão. As duas votações foram encerradas por seis votos a quatro, rejeitando os requerimentos. Votaram contra os pedidos de abertura de CPI, os vereadores Toninho Garcia (União), Luciano Fachiano (PSB), Mario Felipe (PROS), Mauro Bertoli (União), Tiago Cordeiro (MDB) e Rodrigo Recife (União).

Uma vez discutidos e rejeitados os dois pedidos de procedimentos, a Câmara retomou a pauta da ordem do dia.

Veja como foi a votação das demais matérias da Pauta da Sessão:

Foi aprovado, por unanimidade, em segundo turno de votação, o Projeto de Lei nº 54 de 2023, de autoria do Executivo Municipal, que dispõe sobre a concessão de transferência voluntária de recursos para a Cocap - Cooperativa Mista de Trabalho e Produção de Catadores e Separadores de Materiais Recicláveis de Apucarana.

 Também foi aprovado de forma unânime o Projeto de Lei nº 55 de 2023, de autoria do vereador Tiago Cordeiro (MDB), que declara de Utilidade Pública o Menorah Moto Clube Cristão.

 Em primeiro turno de votação, foram votados e aprovados, por unanimidade dos vereadores, dois projetos de lei: o Projeto de Lei nº 56 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania), que estabelece símbolo para a identificação da pessoa com deficiência oculta no município de Apucarana. Também foi aprovado em primeiro turno o Projeto de Lei nº 58 de 2023, de autoria do vereador Tiago Cordeiro (MDB), concede o Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao Sr. Eliezer Chaves Canela pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense.     

 Em votação única, foram aprovados, de forma unânime, quatro requerimentos apresentados por vereadores, sendo:

Requerimento nº 73 de 2023, de autoria do vereador Marcos da Vila Reis (PSD), que é um pedido de informações ao Executivo Municipal, sobre a reposição da fiação da rede de iluminação pública na entrada do Distrito de Correia de Freitas.

Requerimento nº 74 de 2023, de autoria do vereador Lucas Leugi (PP), pedido de informações à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de Apucarana, sobre o cronograma de entrega de correspondências no Residencial Fariz Gebrin.

Requerimento nº 75 de 2023, de autoria do vereador Luciano Molina (PL), que é um pedido de informações aos comandantes do 10º.Batalhão de Polícia Militar do Paraná – Apucarana e da Guarda Civil Municipal de Apucarana, sobre a viabilidade da realização de rondas ostensivas frequentes no entorno do Terminal Urbano de Transporte Coletivo Silvio Stocco.

Requerimento nº 76 de 2023, de autoria do vereador Luciano Molina (PL), um pedido de informações ao Diretor da VAL – Viação Apucarana Ltda., solicitando esclarecimentos sobre as providências a serem adotadas com relação a melhora da higiene e limpeza do Terminal Urbano de Transporte Coletivo Silvio Stocco.