segunda-feira, 19 de junho de 2023

Sakamoto: diante do risco de prisão, Bolsonaro está no lucro com inelegibilidade

 Colunista do Uol destaca o temor de Bolsonaro em relação à prisão e a estratégia de vitimização diante da possibilidade de condenação

(Foto: sakamoto/juliafleck, Bolsonaro/Reuters)

O colunista do Uol Leonardo Sakamoto, traz à tona o dilema enfrentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando que, segundo ele, “Bolsonaro não gosta da ideia de ser proibido de disputar eleições por oito anos, mas tem um profundo pavor de ir para o xilindró”. Sakamoto ressalta que Bolsonaro tem se mostrado extremamente preocupado com a possibilidade de condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à realização de uma manifestação golpista no Palácio do Alvorada, na qual divulgou informações falsas sobre a urna eletrônica para embaixadores estrangeiros, utilizando recursos públicos.

Sakamoto enfatiza que as investigações conduzidas pela Polícia Federal no inquérito sobre a tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro, sob a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, têm se aproximado cada vez mais do ex-presidente. A cada semana, novas revelações surgem, envolvendo assessores próximos e aliados ilustres na concepção de um plano para sabotar o governo de Lula.

O colunista utiliza uma terminologia militar para ilustrar a situação, mencionando que Bolsonaro, ao longo de seu mandato, fez "aproximações sucessivas" contra a democracia, e agora vê a Polícia Federal e Moraes realizando "aproximações sucessivas" em relação aos seus planos. Ele destaca a recente revelação do roteiro golpista encontrado no celular de Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente. Sakamoto também critica a tentativa do bolsonarismo-raiz de afirmar que Bolsonaro teria impedido um golpe ao não atender aos pedidos, enquanto ignora seu próprio envolvimento ao longo dos anos.

Sakamoto ressalta que Bolsonaro, de fato, foi corresponsável por ações que visavam minar a democracia, como os bloqueios da Polícia Rodoviária Federal para impedir eleitores de Lula no segundo turno, a disseminação de acampamentos golpistas, o questionamento do sistema de votação com o uso das Forças Armadas e o episódio de 8 de janeiro. Ele destaca que a ausência de tanques nas ruas durante seu mandato se deveu apenas à falta de apoio da maioria do Alto Comando do Exército.

O colunista pontua que a percepção de que o cerco está se fechando tem causado grande desconforto em Bolsonaro, que nunca escondeu seu medo. Ele relembra as declarações do presidente ao Wall Street Journal, onde afirmou que "uma ordem de prisão pode vir do nada" ao retornar ao Brasil de seu autoexílio. Sakamoto destaca ainda as comparações feitas por Bolsonaro com a ex-presidente da Bolívia, Jeanine Añez, condenada por um golpe de Estado, relacionando essa situação com uma possível ameaça para si mesmo.

De acordo com o colunista, Bolsonaro provavelmente iniciará uma estratégia de "Caravana da Vitimização" caso seja condenado, o que vai ao encontro de sua postura ao longo de sua carreira política. Sakamoto destaca que o impacto político da inelegibilidade de Bolsonaro dependerá do humor do país, que está mais relacionado ao crescimento econômico promovido pelo atual presidente do que ao choramingo de Bolsonaro por sua condenação pela Justiça Eleitoral.

Sakamoto lembra que o ex-presidente Lula ficou preso por 580 dias na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, lutando para provar sua inocência, e não optou por fugir mesmo diante de convites de governos amigos. Ele questiona se Bolsonaro enfrentará o mesmo calvário de cabeça erguida ou se o medo o levará a buscar exílio antes disso acontecer.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do jornalista Leonardo Sakamoto no UOL

Moraes defende indicação de Zanin ao STF: "nos EUA, nenhum presidente democrata escolheu republicano" (vídeo)

 Ministro diz que critério brasileiro para indicações à Suprema Corte é o melhor entre outras opções e ironiza: "o presidente vai escolher alguém que pensa diferente dele?"



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a indicação do advogado Cristiano Zanin Martins à Corte pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rebatendo contestações de opositores sobre a proximidade de Lula com Zanin.

Questionado se todos os ministros do Supremo precisam ser pessoas de 'super confiança' do presidente durante o programa Encontros da revista Piauí, Moraes declarou: "são dois critérios: notório saber jurídico e ilibada conduta. Esses são os critérios constitucionais. A gente não pode criar fantasias de como gostaria que fosse o outro nomeando. O melhor critério ainda é o brasileiro, que vem do norte-americano, em que o presidente da República escolhe e o Senado Federal aprova. Será que o modelo de escolha para o TCU, que são três [indicações] na Câmara, três no Senado e três do presidente da República é melhor do que a escolha do Supremo? O presidente foi eleito."

"Se nós pegarmos os Estados Unidos, nenhum presidente democrata escolheu republicano [para a Suprema Corte]. E ninguém lá fala 'Que absurdo, o presidente escolheu um republicano que pensa igual a ele'. Ué, ele vai escolher alguém que pensa diferente dele?", questionou o ministro. Assista ao trecho abaixo:

Fonte: Brasil 247

Meirelles elogia atuação de Haddad na Fazenda: "convergiu o governo para boas práticas econômicas"

 Ex-ministro da Fazenda reconheceu a melhora no discurso e na condução da economia do país depois da nomeação de Fernando Haddad para chefiar o ministério

Henrique Meirelles e Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Veja | Agência Brasil)

O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, elogiou nesta segunda-feira (19) a condução da economia pelo ministro Fernando Haddad. Em entrevista à revista Veja, Meirelles destacou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou com ações um caminho de responsabilidade com os gastos públicos e os resultados até o momento têm sido positivos. 

"Independente das controvérsias, o fato concreto é que, se nós tomarmos o trabalho como um conjunto, está funcionando bem, o país está crescendo, a inflação está caindo. Isso é o que interessa. Isso vai gerar em certo tempo uma maior criação de empregos e de renda para o país", afirmou Meirelles. "O que nós vimos é que com a entrada do ministro Fernando Haddad, tudo foi convergido para uma posição mais alinhada numa política econômica onde foi apresentado o arcabouço fiscal, onde isso foi um ponto fundamental", acrescentou o ex-ministro. 

Leia também reportagem da Reuters sobre Fernando Haddad: 

BC deveria ter cortado juros em março, diz Haddad

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o Banco Central já deveria ter reduzido a taxa básica de juros em março, em resposta a projeções de queda da taxa Selic em agosto mostradas na mais recente pesquisa Focus.

"Para mim, deveria ter sido em março", disse Haddad, em entrevista a jornalistas no ministério, quando perguntado sobre sua opinião à respeito das estimativas da pesquisa semanal compilada pelo BC, divulgada mais cedo nesta segunda-feira.

Analistas consultados pelo Banco Central no boletim Focus melhoraram as perspectivas para a inflação e o crescimento econômico e passaram a ver o primeiro corte na taxa básica de juros em agosto, com a Selic mais baixa tanto ao fim de 2023 quanto em 2024.

As revisões no levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, vêm na esteira de dados melhores divulgados recentemente, e na véspera do primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aliados, como a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), repetidamente criticaram a política de juros do BC, que mantém a Selic em 13,75% desde agosto de 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Morre em Curitiba, aos 93 anos, Alceu Antimo Vezozzo, fundador da Rede Bourbon de Hotéis


Bruno Tadashi/Fecomércio

Morreu nesta segunda (19) em Curitiba, aos 93 anos, Alceu Antimo Vezozzo, fundador da Rede Bourbon de Hotéis & Resorts. Era natural de Cambará, no Norte do Paraná. O velório ocorre nesta terça-feira (20), das 8 às 11h no Cemitério Parque Iguaçu. Ele é pai de Alceu Antimo Vezozzo Filho, presidente da rede hoteleiro.

Com domicílio em Curitiba, o empresário fazia questão de comparecer com frequência ao Bourbon Curitiba Hotel & Suítes, um dos mais tradicionais da capital paranaense, para acompanhar o andamento da empresa e até aconselhar alguns colaboradores. Muito querido por todos, o fundador da rede hoteleira sempre foi muito próximo dos colaboradores e dos clientes, além de prezar sempre pela gentileza e cordialidade no dia a dia. Alguns, ele conhecia desde o início da trajetória na Bourbon.

Nascido na cidade de Cambará, no norte do Paraná, e formado em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie em São Paulo, Alceu Vezozzo sempre foi bem relacionado e reconhecido como uma personalidade pública. O fundador da rede hoteleira fazia questão de ressaltar que desde o princípio a Bourbon se preocupou em oferecer bons serviços para os clientes. O principal objetivo determinado por ele era que o hóspede tivesse o sentimento de satisfação total e sempre quisesse voltar. Alceu não tinha dúvida de que o cliente sempre seria muito bem cuidado com uma hospitalidade especial durante sua estada na Bourbon.

Para Alceu Ântimo Vezozzo Filho o maior legado deixado pelo pai não foi a grandiosa rede hoteleira, mas os seus valores. “Essa marca simboliza uma forte cultura de acolhimento e cuidado com as pessoas e com cada detalhe, um trabalho consistente e diário com valores muito sólidos e qualidade ímpar.”, completou o presidente da rede hoteleira.

Outra contribuição de grande relevância deixada pelo fundador da Bourbon foi o Instituto Bourbon de Responsabilidade Socioambiental. Criado em 2002, em Cambará, por Alceu Ântimo Vezozzo, a partir da construção de 80 casas para mães solo do município, o projeto socioambiental cresceu com o passar dos anos e hoje funciona em um complexo escolar. A instituição vem transformando a vida de mais de 2.000 pessoas de 5 a 80 anos e contribuindo com a formação de cidadãos.

Definido pelos familiares como um homem empreendedor, dinâmico e atuante em todos os detalhes da empresa, Alceu Vezozzo construiu uma das mais importantes redes hoteleiras do país e conseguiu mostrar a força do hoteleiro brasileiro.

Alceu Vezozzo deixa a esposa Laila, os dois filhos Alceu Vezozzo Filho e Maria Angélica e netos.


Rede Bourbon

A história da Bourbon começou há 60 anos com a construção do Bourbon Londrina Hotel. O empreendimento, que tinha 45 apartamentos em sua primeira fase, envolveu toda a família Vezozzo e foi construído em um terreno do pai de Alceu Ântimo Vezozzo.

Dez anos após a construção do hotel em Londrina, Alceu mirou voos mais altos. Em uma viagem ao Paraguai para tratar do intercâmbio com o Rotary de Assunção, o voo teve que fazer uma escala em Foz do Iguaçu devido ao mau tempo. Nos dois dias em que permaneceu na cidade paranaense, até então pouco explorada pelo turismo e com pouca estrutura, apesar das Cataratas, Alceu se encantou com um terreno, comprou e construiu o primeiro resort da Bourbon.

Atualmente, a rede soma mais de 20 unidades em três países (Brasil, Paraguai e Argentina) e em mais de 20 cidades atuando com marcas próprias como Bourbon, Rio Hotel e Be. São aproximadamente 5.000 acomodações que a colocam entre as dez maiores marcas hoteleiras atuantes no Brasil. A Bourbon Hotéis e Resorts é uma empresa 100% brasileira.

Com a maior estrutura para congressos e convenções da hotelaria brasileira, a Bourbon Hotéis e Resorts tem mais de 41.000 m² de espaços modernos e confortáveis. Além de contar com mais de 2.000 mil funcionários preparados para proporcionar uma estadia agradável. É reconhecida por sua gastronomia premiada, ambientes elegantes, acolhedores e atendimento de excelência, garantindo o padrão Bourbon de hospedar e receber.

Fonte: Bem Paraná

Atirador planejava atentado em escola no Paraná há anos como forma de vingança: “Plano dele era fazer o máximo de vítimas possível”

 

Secretário da Segurança Pública do Paraná aponta que autor do ataque teria sofrido bullying na escola em 2014 e procurou vítimas da idade de seus agressores para descontar a raiva que tinha guardada

Colégio Estadual Professora Helena Kolody/Divulgação

Um ex-aluno de 21 anos invadiu o Colégio Estadual Professora Helena Kolody em Cambé, no norte do Paraná, nesta manhã de segunda-feira (19 de junho). Ele estava armado e efetuou vários disparos. Um deles acertou uma menina de 15 anos, que morreu, e um outro aluno, de 16 anos, que foi ferido na cabeça e está internado em estado grave.

Após a ocorrência, o Coronel Hudson Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná, concedeu uma entrevista na tarde de hoje atualizando sobre as investigações dos fatos. Segundo ele, a equipe da Sesp-PR esteve em contato com o diretor da escola e também com outras pessoas que estavam no local quando houve o ataque, além de ter ouvido o próprio autor do atentado e conversado com o delegado que está tocando o caso.

“Nós conseguimos entender todo o contexto e o porque, sob a ótica dessa pessoa, que é um desequilibrado mental, dos fatos que ocorreram hoje pela manhã”, disse o secretário, revelando que o atirador estudou em 2014 no Colégio e teria sofrido bullying de colegas na ocasião. “Desde então vem com essa mágoa. Segundo ele, vem planejando isso desde quando saiu do colégio. Ele guardou toda essa raiva, toda essa mágoa, foi planejando isso, foi estudando, foi vendo em redes sociais situações semelhantes que ocorreram no país e fora do país também”, revelou o Coronel.

A arma do crime, um revólver calibre .38, foi comprado há cerca de um mês e meio. Para o ataque, o jovem ainda levou consigo seis ou sete carregadores. “O plano dele era fazer o máximo de vítimas possível no colégio. Não obteve êxito porque o colégio já tinha passado por um treinamento pela Polícia Militar, com o Batalhão Escolar, com o Batalhão de Operações Especiais, então eles sabiam os protocolos de segurança.”

Sobre as duas vítimas, um casal de jovens que seriam namorados, o secretário apontou que o assassino disse não conhecer nenhum dos dois. “Procurou as vítimas com a idade parecida das pessoas da qual ele sofria bullying. Segundo versão dele. E o objetivo dele era vitimar o máximo de pessoas possível e cometer suicídio com a chegada da polícia. Não o fez porque disse que a arma travou, o revólver travou. Isso a gente vai ver na perícia se realmente é verdade.”

Atirador chegou a ser denunciado por ameaçar colega com faca

Após estudar no Colégio de Cambé em 2014, o assassino se mudou para Rolândia, também no norte paranaense, e teria relatado ter sido tratado de outra forma. Isso, no entanto, não impediu que o rapaz também enfrentasse problemas, tanto que a Sesp-PR confirmou que há registro de envolvimento dele numa situação de posse de arma branca – uma faca.

“Ele atentou contra um aluno. Na época ele não foi preso em flagrante, fugiu e foi denunciado”, explicou o Coronel, sem dar maiores detalhes sobre essa situação anterior. “Ele também relata que passa por tratamento psicológico e psiquiátrico, tem esquizofrenia, o que nós vamos verificar se é verdade mesmo”, finaliza.

Fonte: Bem Paraná


APUCARANA: Junior da Femac manifesta solidariedade às famílias de estudantes de Cambé

 

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PSD), conversou hoje com o prefeito de Cambé, Conrado Scheller, sobre o ataque a estudantes no Colégio Estadual Helena Kolody. “Coloquei-me à disposição do prefeito Conrado e manifestei solidariedade a familiares e amigos das vítimas do covarde ataque aos estudantes”, disse Junior da Femac.

O atentado a tiros no colégio estadual de Cambé causou a morte de uma aluna e deixou gravemente ferido outro aluno, ambos de 16 anos de idade. Felizmente – conforme avaliou Junior -, a pronta intervenção da Polícia Militar, que chegou ao local em apenas três minutos, evitou uma tragédia ainda maior.

“Em Apucarana, desde o registro de outros ataques deste tipo em escolas de São Paulo e Santa Catarina, adotamos uma série de medidas de segurança, incluindo monitoramento por câmeras, reforço no policiamento pela Polícia Militar e Guarda Municipal, além de fechamento de portões de todas as escolas e creches”, lembrou Junior da Femac. “Que Deus possa confortar a dor das famílias dos jovens atingidos neste ataque”, concluiu.

Com palestra da ex-ministra Márcia Lopes, Apucarana debate aperfeiçoamento das políticas sociais no país



 Com o tema “Reconstrução do SUAS: o SUAS que temos e o SUAS que queremos”, acontece nesta sexta-feira e sábado (23 e 24/06), no Cine Teatro Fênix, a 14ª Conferência Municipal de Assistência Social. Uma realização da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Apucarana e do Conselho Municipal de Assistência Social (COMAS), a programação terá início às 18h30 de sexta-feira com palestra magna da ex-Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes (2004).

Convocada através do conselho municipal, a conferência é o momento em que as demandas da política social são debatidas, com definição das prioridades e metas para atendê-las. “Além disso, trata-se de um evento para troca de experiências entre os trabalhadores do SUAS e o estabelecimento de pactos entre o governo e a sociedade civil, tendo como objetivo central a reavaliação da Política de Assistência Social e o aprimoramento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”, esclarece Jossuela Martins Pirelli, secretária Municipal de Assistência Social.

De acordo com ela, o evento contará com dois momentos. “O primeiro dia, a partir das 18h30, contará com credenciamento dos participantes, apresentação artística, presença de autoridades, aprovação do regimento interno e a palestra magna da ex-ministrada Márcia Lopes, que irá discorrer sobre os cinco eixos temáticos que norteiam a conferência”, explica Jossuela, pontuando que as atividades seguem no sábado (24/06), a partir das 8h30, com a divisão dos grupos de trabalho por eixos.

Jossuela alerta que o período de inscrições para o evento, exclusivamente pelo site http://www.apucarana.pr.gov.br, encerra nesta quarta-feira (21/06). “Além da aprovação das propostas municipais sugeridas pelos grupos de trabalho visando o aperfeiçoamento do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), em plenária final a conferência irá eleger os delegados para a 14ª Conferência Estadual de Assistência Social, prevista para ocorrer em outubro, em Cascavel”, relata Jossuela.

O prefeito Júnior da Femac reforça que a conferência municipal é uma importante oportunidade de participação popular. “Momento onde membros do poder público, do judiciário, conselhos, entidades, segmentos sociais e usuários discutem propostas e deliberam democraticamente ações para aprimoramento das políticas públicas voltadas à população”, enaltece Júnior da Femac.

Os eixos temáticos em debate na conferência vão tratar do financiamento e orçamento de natureza obrigatória como instrumento para uma gestão de garantia dos direitos sócio-assistenciais (Eixo 1); da qualificação e estruturação das instância de Controle Social com diretrizes democráticas e participativas (Eixo 2); da articulação entre os segmentos visando potencializar a participação social no SUAS (Eixo 3); Serviços, Programas e Projetos: Universalização do acesso e a integração das ofertas dos serviços direitos no SUAS (Eixo 4); e Benefício e Transparência de Renda: A importância dos benefícios sócio-assistenciais e o direito a garantia de renda como proteção social na reconfiguração do SUAS (Eixo 5).

Palestrante – Ex-Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Helena Carvalho Lopes possui graduação em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina (1979), especialização na área da Criança e Adolescente e mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP (1999). Foi Secretária Municipal de Assistência Social de Londrina (1993-96), Conselheira Municipal de Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente em Londrina e Conselheira Estadual de Assistência Social do Paraná por duas gestões. Foi vereadora em Londrina (2000-04). Foi secretária Nacional de Assistência Social do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004), Secretária Executiva, (2005-07) e Ministra (04-12/2010) deste Ministério.

Foi Conselheira Nacional de Assistência Social – CNAS e dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA (2004). Foi Presidente da Rede de Pobreza e Proteção Social do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID (2007). É professora há mais de 30 anos do curso de Serviço Social na Universidade Estadual de Londrina – UEL. Tem experiência na área de Políticas Sociais, com ênfase na Política de Assistência Social, atuando principalmente nos seguintes temas: política pública, sistema único de assistência social, gestão pública, políticas setoriais.

VÍDEO – Dino lamenta ataque em Cambé (PR): “A vida de um jovem é maior do que todo o Brasil”

 

Flávio Dino lamenta atentado em escola de Cambé (PR) que deixou dois adolescentes mortos. Foto: Reprodução


O ministro da Justiça, Flávio Dino, lamentou o atentado a uma escola em Cambé (PR), onde um atirador matou dois adolescentes. Ele manifestou solidariedade às famílias dos jovens e disse que o crime ocorreu “no local mais sagrado”.

“Infelizmente nós vimos a violência mais uma vez se manifestando no local que é mais sagrado para as crianças e jovens de nosso país e para suas famílias, que é uma escola”, afirmou Dino. Ele afirma que o massacre é “simbólico” e que ele afeta toda a juventude do país.

“Quando um jovem perde a vida, na verdade toda a juventude perdeu um pedaço da sua vida. A vida de um jovem ou uma jovem é maior do que todo o Brasil”, aponta. Ele ainda afirmou que conversou com o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) e colocou o governo à disposição.


Duas vítimas morreram no atentado: Luan Augusto (16) e sua namorada, Karoline Verri Alves (17). Os assassinatos ocorreram no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé e o autor do ataque é um ex-aluno da instituição, que foi ao local para pegar seu histórico escolar e efetuou 12 disparos.

Fonte: DCM

Copom está isolado, diz ex-diretor do Banco Central após Focus projetar queda na inflação e juros

 Nesta segunda, os analistas do mercado financeiro anteciparam de setembro para agosto a projeção para cortes da taxa Selic

Luiz Carlos Mendonça de Barros, Roberto Campos Neto e Banco Central (Foto: Reprodução/Youtube | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Adriano Machado/Reuters)

O ex-diretor do Banco Central Luiz Carlos Mendonça de Barros foi ao Twitter nesta segunda-feira (19) comentar a melhora nas perspectivas econômicas sob o governo Lula, pressionando para que a autoridade monetária inicie uma redução na taxa básica de juros, mantidas a 13,75%, o maior nível desde janeiro de 2017.

"A Faria Lima acordou mais cedo para a forte desinflação que ocorre desde a segunda metade de 2022 e deixou o Copom em posição isolada - e agora insustentável - de que vivemos uma situação de desancoragem das expectativas dos agentes econômicos em relação à inflação", escreveu Barros, que também presidiu o BNDES, em sua conta na rede social. O Copom (Comitê de Política Monetária) fará sua próxima reunião nos dias 20 e 21 junho para discutir os rumos da taxa Selic e a situação econômica do Brasil.

O economista aludia ao fato de que, nesta segunda, os analistas do mercado financeiro anteciparam de setembro para agosto a projeção para cortes da taxa Selic, segundo o Sistema de Expectativas de Mercado, base de dados do Boletim Focus do Banco Central. A avaliação vem após a projeção de desinflação no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O maior tombo foi da expectativa para o IPCA deste ano, de 5,42% para 5,12%, uma queda de 0,30 ponto porcentual em apenas uma semana. Um mês antes, a mediana era de 5,80%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção cedeu de 4,04% para 4%. Há um mês, era de 4,13%. Os dados refletem uma melhora das perspectivas econômicas e aumentam a pressão sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a reduzir a taxa básica de juros. 

Fonte: Brasil 247

'Realmente, os indícios de golpe foram fortes', diz presidente do Superior Tribunal Militar (vídeo)

 Declaração de Joseli Camelo foi feita na esteira da divulgação dos diálogos com instruções para um golpe encontrados no celular de Mauro Cid, ex-braço-direito de Jair Bolsonaro

Ministro Francisco Joseli Parente Camelo foi eleito presidente do STM (Foto: Divulgação/STM)

O presidente do Supremo Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro do ar Joseli Parente Camelo, afirmou que os documentos encontrados no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), contendo instruções para um possível golpe de Estado, são ‘fortes indícios’ de que houve um planejamento para tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva visando implantar um regime militar no Brasil. 

“Realmente, os indícios de [planejamento de] golpe (...) foram fortes, mas temos que dar a oportunidade de todas as pessoas se defenderem”, disse Camelo em entrevista ao programa Estúdio i, exibido pela GloboNews, nesta segunda-feira (19). Ainda segundo ele, "tratar de golpe, de ir contra a democracia" é um fato "grave".

Na entrevista, o presidente do STM  também afirmou que a participação de militares da ativa na política "é muito prejudicial", mas disse considerar “muito salutar que um militar queira ser candidato", e que, neste caso, o possível candidato deveria se afastar das Forças Armadas para ingressar na carreira política. "Não tem esse negócio de ‘eu vou ser candidato. Se eu perder, eu volto’. Não pode", afirmou.

Para ele, a participação de militares na política foi incentivada por Jair Bolsonaro (PL) e que isso “não foi bom, pois acabou, de certa forma, levando um certo contágio para aqueles militares que estavam na ativa em suas atividades". 

Fonte: Brasil 247

Veja o exato momento em que Lula liga para GloboNews e enquadra jornalista (vídeo)

 Jorge Pontual, analista da GloboNews, insinuou que um programa habitacional criticado em Campinas (SP) estaria vinculado à sua gestão


Na última sexta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu intervir ao perceber que o comunicador Jorge Pontual, analista da GloboNews, insinuou que um programa habitacional criticado em Campinas (SP) estaria vinculado à sua gestão.

Os comunicadores do programa "Em Pauta" debatiam sobre a construção de moradias populares extremamente pequenas, com apenas 15 metros quadrados cada, destinadas aos residentes da Ocupação Nelson Mandela, em Campinas. O projeto é de responsabilidade do prefeito da cidade, Dário Jorge Giolo Saadi, e não possui qualquer vínculo com o governo Lula.

A ação ocorreu após a jornalista Eliane Cantanhêde pedir a palavra para anunciar que o programa contava com um telespectador especial, o presidente Lula.  

A jornalista Eliane seguiu lendo a mensagem enviada pela assessoria de Lula, ressaltando que não existe qualquer vínculo do governo com o programa executado na cidade do interior paulista. 

TSE reserva três sessões para ação sobre inelegibilidade de Bolsonaro

 Ação trata de reunião organizada no Palácio da Alvorada com dezenas de embaixadores, na qual o ex-presidente apresentou acusações sem provas contra a urna eletrônica

Fachada do TSE e Jair Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

Agência Brasil - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reservou três sessões plenárias para o julgamento de uma ação judicial de investigação eleitoral (Aije) que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo e na qual o PDT pede que ele seja declarado inelegível. O julgamento está marcado para começar na próxima quinta-feira (22). 

A Aije trata de uma reunião organizada por Bolsonaro no Palácio da Alvorada com dezenas de embaixadores e equipes diplomáticas, na qual apresentou acusações sem provas contra a urna eletrônica. O PDT alega que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e econômico ao promover o encontro e atacar o processo eleitoral brasileiro com boatos já desmentidos anteriormente pela Justiça Eleitoral, isso quando já se apresentava como pré-candidato à reeleição. 

O caso é relatado pelo corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. Ao liberar o processo para julgamento, ele publicou um relatório no qual detalha todas as etapas da Aije, incluindo as alegações finais de acusação e defesa. O relator ainda não divulgou o próprio voto. 

O julgamento das Aijes costuma ser mais longo no TSE, por ser necessário, em geral, a leitura de longo relatório sobre as investigações, pelo relator. Na sessão de quinta-feira (22) deve ser tomada pela leitura desse relatório e as sustentações orais das partes e do Ministério Público Eleitoral (MPE). Cada fala dura até 15 minutos. 

A expectativa, também, é que Gonçalves profira um voto longo e minucioso, o que deve tomar uma segunda sessão plenária. Em seguida ao relator, votam os ministros: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, o ministro Nunes Marques e, por último, o presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes.

ENTENDA - A reunião investigada pelo TSE foi realizada em julho de 2022, quando Bolsonaro já era pré-candidato à reeleição. Sua defesa alega não ter ocorrido nenhuma irregularidade, e que o encontro se tratou de evento oficial da Presidência da República, que seguiu todos os trâmites formais para sua realização. 

Os advogados de Bolsonaro alegaram que ele apenas realizou um “diálogo aberto”, no qual  “expôs, às claras, sem rodeios, em linguagem simples, fácil e acessível, em rede pública, quais seriam suas dúvidas e os pontos que – ao seu sentir – teriam potencial de comprometer a lisura do processo eleitoral”. 

Já o Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu que Bolsonaro deve se tornar inelegível, em razão de ter praticado o abuso de poder político e uso indevido de meio de comunicação estatal. Isso porque a reunião com embaixadores foi transmitida e divulgada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). 

Pelo parecer do MP, Bolsonaro proferiu discurso com o objetivo de desacreditar o processo eleitoral no qual viria a ser derrotado. A gravidade é maior pela conduta ter sido realizada “em período próximo das eleições, veiculando noções que já foram demonstradas como falsas, sem que o representado haja mencionado os desmentidos oficiais e as explicações dadas constantemente no passado”. 

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) também argumentou que a gravidade do descrédito no processo eleitoral, como disseminado por Bolsonaro, pode ser verificada nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando “pessoas convictas de que as eleições haviam sido fraudadas” invadiram e depredaram a sedes dos Três Poderes da República. 

MINUTA DO GOLPE - A defesa de Bolsonaro afirmou não ser possível fazer qualquer ligação entre a reunião com embaixadores e os acontecimentos de 8 de janeiro, não havendo nenhum tipo de conexão entre os episódios. Os advogados também defenderam a anulação de provas inseridas no processo com autorização de Gonçalves, entre elas a chamada minuta do golpe, documento apócrifo encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Gomes. 

O texto é uma espécie de decreto de intervenção na Justiça Eleitoral, e foi encontrado no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos. O relator decidiu manter a minuta como prova no processo, alegando haver possível nexo com as investigações. 

Foram ouvidas como testemunhas no processo o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, Flávio Augusto Viana Rocha, ex-Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública. Os policiais federais Ivo de Carvalho Peixinho e Mateus de Castro Polastro, que se reuniram com Bolsonaro no dia anterior à reunião com embaixadores, também foram ouvidos. 

Fonte: Agência Brasil

"PL das fake news" empaca na Câmara após retirada de artigo sobre remuneração que favoreceria grandes emissoras

 A pressão para que o projeto seja aprovado também diminuiu significativamente

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O PL 2630, conhecido como "PL das fake news", empacou na Câmara dos Deputados mesmo com a urgência aprovada, diante da retirada dos pontos que tratam da remuneração, pelas big techs, a artistas e a empresas de jornalismo, acordada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A possibilidade de pagamento atraiu as grandes emissoras, como a Globo, mas gerou críticas de setores preocupados com o favorecimento desproporcional aos grandes meios. Desde então, a pressão para que o polêmico projeto seja aprovado também diminuiu significativamente.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, ocorre ainda um impasse entre o setor artístico e empresas de radiodifusão. O jornal assinala que os artistas defendem o estabelecimento de um órgão responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais para o setor audiovisual, semelhante ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) para o setor musical. Por outro lado, representantes das empresas de rádios e TV avaliam que uma mudança nesse sentido só poderia ser debatida para situações futuras, tendo em vista que os contratos existentes já incluem cláusulas de direito autoral. 

Deputados consultados pelo periódico afirmaram que o tema saiu do radar da Casa. Mas o relator, Orlando Silva (PCdoB-SP), busca acelerar a votação mesmo diante dos impasses. "Se até essa semana um acordo não for feito, vou publicar na semana que vem um novo parecer, mantendo esses temas nos termos que havíamos acordado e com ajustes em outros pontos", afirmou. "Aí devolvo a bola para o presidente Arthur Lira, que decidirá quando será a votação. Do ponto de vista político, mesmo esse tema não sendo estritamente do interesse do governo, é conveniente uma base do governo melhor organizada para ir à votação". 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

APUCARANA: “Justiça no bairro” faz mais de 9 mil atendimentos


 Em três dias de evento, a edição de Apucarana do Programa Justiça no Bairro atendeu cerca de 5 mil pessoas e fez, ao todo, mais de 9 mil atendimentos. A feira, realizada de quinta a sábado e que ofertou mais de 60 serviços, foi uma parceria entre o Município, Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) e Sesc.

O prefeito Junior da Femac afirma que muitas pessoas aproveitaram a oportunidade e acessaram mais de um serviço. “Como os serviços aconteceram todos no ginásio de esporte do Lagoão, a população aproveitou para acessar de forma gratuita e com uma resolução rápida mais de um serviço. A pessoa vinha com um objetivo específico e acabava aproveitando a oportunidade para resolver também outras demandas”, pontua Junior da Femac.

O prefeito avalia que a edição de Apucarana foi realizada com grande êxito, superando as expectativas. “Enfrentamos a chuva no primeiro dia, além do frio que perdurou até o sábado. Porém, graças ao trabalho em conjunto e do empenho de toda a equipe, o evento foi um sucesso. Quero mais uma vez agradecer à desembargadora Joeci Machado Camargo, que fez a coordenação geral de todo o trabalho e esteve no sábado em Apucarana participando das atividades e do casamento coletivo”, frisa Junior da Femac.


De acordo com Danylo Acioli, coordenador local do evento e secretário municipal de Assuntos Estratégicos, a feira gratuita abrangeu serviços da Prefeitura, de órgãos do governo do estado, do Judiciário e de entidades parceiras.  No sábado, além dos serviços que já estavam acontecendo, também foram disponibilizados diversos serviços judiciais, como interdição e curatela, DNA para reconhecimento de paternidade, divórcio, mudança de nome e seguro DPVAT. O evento foi finalizado com o casamento coletivo, que selou a união de 82 casais.

O campeão de procura foi o serviço do Programa Especial de Recuperação Fiscal (Refis/2023) da Prefeitura de Apucarana. “Atendemos mais de mil pessoas, sendo que a maioria delas optou pelo pagamento à vista. Os atendimentos realizados nos três dias resultaram na renegociação de mais de R$ 1 milhão de impostos em atraso, como IPTU e outras taxas”, informa Sueli Pereira, secretária municipal de Fazenda.

Conforme Sueli, o Refis terá continuidade até o dia 16 de setembro. “As pessoas podem vir até a Prefeitura para renegociar os débitos vencidos, com direito ao desconto de até 100% de juros e multas, além de poder fazer o parcelamento em até 18 vezes. A grande vantagem do Justiça no Bairro é que, por exemplo no caso das dívidas já ajuizadas, a pessoa conseguia resolver tudo no mesmo dia”, observa.

A secretária também salienta que os contribuintes que já fizeram parcelamentos antes do Refis podem procurar a Prefeitura para fazer a renegociação.  “A pessoa pode ver se é vantajoso ou não. Tivemos o caso de um contribuinte que estava com quatro parcelamentos em dia, somando cerca de R$ 11 mil. Aderindo ao Refis e aproveitando o desconto da multa e dos juros, esse valor à vista  baixou para cerca de R$ 6  mil”, ilustra Sueli.