segunda-feira, 19 de junho de 2023

Dono da XP se rende ao sucesso de Lula e diz que é hora de “levantar as velas novamente”

 Guilherme Benchimol, que apoiava Bolsonaro e Paulo Guedes, disse que o país está agora entrando em um novo ciclo de crescimento do mercado de investimentos

Guilherme Benchimol, dono da XP Investimentos, e presidente Lula (Foto: XP Divulgação | Agência Brasil)

Raquel Balarin, Infomoney - A XP anunciou neste domingo (18), em evento na Argentina que reúne 650 sócios de escritórios de assessores, que ultrapassou R$ 1 trilhão em ativos de clientes sob sua custódia, excluindo dessa conta os ativos de clientes do banco Modal, adquirido pela instituição no início do ano passado. “Agora nossa meta é chegar a R$ 2,5 trilhões e à liderança [do mercado de investimentos]”, disse o CEO da XP, Thiago Maffra.

 Entre as pessoas físicas, a XP tem 10,6% de participação no volume total de cerca de R$ 6 trilhões em investimentos de brasileiros. Os cinco maiores bancos do país detêm, juntos, 80% desse mercado – um deles, sozinho, tem 25%. Os investimentos de pessoas jurídicas somam outros cerca de R$ 6 trilhões. Os dados são da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

 A expectativa inicial da XP era de alcançar a marca de R$ 1 trilhão no início do ano passado. A elevação das taxas de juro, entretanto, reduziu o ritmo de migração dos investimentos dos clientes de grandes bancos para a plataforma. No balanço do primeiro trimestre, os ativos sob custódia da instituição eram de R$ 954 bilhões, incluindo as marcas XP, Rico e Clear. Em 2017, eram R$ 100 bilhões.

 Para Guilherme Benchimol, fundador e presidente do conselho de administração da XP, a fase de juro alto reduziu a velocidade de captação, mas o país está agora entrando em um novo ciclo de crescimento do mercado de investimentos. “Agora, é hora de voltar a levantar as velas novamente”, disse à plateia reunida no hotel Sheraton Buenos Aires. “O Brasil vive ciclos e há uma correlação entre o dólar e o mercado brasileiro [de ações]. De 2000 a 2010, tivemos um ciclo de dólar fraco e de boom de commodities. O Ibovespa subiu quase 600% e o índice S&P ficou entre 40% e 45%. Nos últimos 13 anos, isso se inverteu. Agora, tudo leva a crer que estamos entrando em uma nova fase.”

 Benchimol prevê que o dólar ficará mais fraco (desvalorizado) nos próximos anos, entre outros fatores, porque a economia americana está endividada. Novos movimentos de forte valorização no mercado americano também são pouco prováveis, segundo ele, porque muitos ativos estão ainda “esticados” (valorizados).

 No Brasil, o chairman da XP destaca dois fatores que contribuem para o cenário favorável para os ativos: reformas e redução da taxa de juro. Segundo Benchimol, o país fez várias reformas nos últimos seis anos e essas medidas começam a dar resultados. Ele ainda trouxe dados de um estudo que indica que, nos últimos 30 anos, todas as vezes em que o juro futuro caiu 3 pontos percentuais, a taxa básica da economia (Selic) acabou por ser reduzida em cerca de 6 pontos percentuais no médio prazo.

 As taxas de juro futuro já têm registrado forte queda nas últimas semanas. O DI de 1 dia com vencimento em julho de 2024 era negociado na B3 com taxa de 12,47% em 16 de maio. No dia 15 deste mês, a taxa era de 11,95%. A expectativa do mercado financeiro é de que o Banco Central inicie em agosto o ciclo de queda na taxa Selic, hoje de 13,75% ao ano.

 “Back to the basics” - O evento em Buenos Aires é o segundo internacional que a XP realiza com sua rede de escritórios B2B, que hoje reúne 13 mil assessores. No B2BXperience, a empresa apresentou aos escritórios seu roadmap de produtos e serviços para pessoas físicas, reforçou seu foco no cliente investidor (“Não queremos descer a pirâmide ou ser um neobank oferecendo crédito”, disse o CEO Maffra) e trouxe números que indicam que a oferta de novos produtos complementares, como cartão de crédito, fideliza o cliente e contribui para aumentar o “share of wallet” – participação no total de investimento dos clientes.

 Nas novas linhas de negócio, a XP destacou sua conta investimento internacional para pessoa física, que terá fundos de investimento a partir desta semana e que deverá evoluir para conta corrente (transacional) em dólar e para cartão de débito até o fim do ano; apresentou funções de conta transacional também para pessoa jurídica (hoje, a principal operação da XP para PJ é a de produtos de investimento e de crédito com investimentos dados em garantia) e divulgou nova política de remuneração que estimula a integração entre operações de banco de atacado e a rede de escritórios de assessores.

 Mais do que o anúncio de novos produtos, porém, a mensagem principal do evento foi a do movimento “back to the basics”, que já havia sido tema de uma mensagem de Benchimol aos escritórios no início do ano. “A gente estava errando no básico. Por isso enviei aquela mensagem”, disse Benchimol no painel do domingo pela manhã.

 Para a XP, o “back to the basics” (volta às origens ou à forma simples de se fazer as coisas) é o resgate do relacionamento com o cliente e de sua confiança, em contraposição ao que foi chamado no evento de “assessor produteiro” (que tem foco apenas na oferta de produtos) e de competição baseada em descontos. Assim como fez na sua fundação, em que a XP foi buscar seu modelo de negócios na americana Charles Schwab, a empresa voltou a estudar os Estados Unidos e identificou, com números, que a sustentabilidade do negócio no longo prazo e o aumento da produtividade dos assessores estão ancoradas nos pilares de relacionamento, confiança e oferta de serviços de valor agregado, segundo Guilherme Sant’Anna, diretor de Marketing e de Canais da XP Inc.

Fonte: Brasil 247 com informações do Infomoney

PF suspeita que autoria de documento golpista encontrado em celular de Mauro Cid foi ocultada de propósito

 O documento foi encontrado no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

A Polícia Federal está levantando suspeitas de que alguém ocultou propositadamente a autoria de um documento que declarava estado de sítio no país, aponta reportagem do jornal O Globo. O documento foi encontrado no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. Essa informação foi revelada pela revista Veja.

De acordo com a revista, as suspeitas surgiram a partir de fotografias enviadas por Cid, em 28 de novembro do ano passado, a uma conversa no WhatsApp com seu próprio número, identificado como "Major Cid - AJO Pr". Essas fotografias funcionavam como uma espécie de backup. O responsável pelas fotos cobriu a autoria do documento com uma folha de papel, levantando suspeitas por parte dos policiais. No entanto, não há informações sobre quem teria tirado a foto.

O parecer da PF afirma: "Como é possível conferir no item c) Imagem 3, o autor da fotografia utiliza, aparentemente, uma das folhas impressas (Imagem 2) para cobrir o local que supostamente revelaria a identificação do autor do texto. Foi possível verificar este indício a partir da inversão da imagem 3, de forma que o texto apresentou melhor legibilidade após a mudança do sentido da imagem (espelho) e diminuição do brilho".

A revista Veja já havia revelado anteriormente que o celular de Cid continha mensagens e documentos que revelavam uma trama para dar um golpe de estado, afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocar o país sob intervenção militar. Segundo a reportagem, havia militares e apoiadores conspirando para anular o resultado da eleição de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva, próximo ao ex-presidente.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal O Globo

Bolsonaro sobre julgamento no TSE: 'indicativos não são bons'

 Tribunal Superior Eleitoral inicia na quinta-feira (22) o julgamento de uma ação que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Jovem Pan News)

Faltando poucos dias para o julgamento da ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode decretar sua inelegibilidade, Jair Bolsonaro (PL) expressou preocupação com os indícios que tem recebido. Durante um evento de filiação de prefeitos de São Paulo ao PL, realizado em Jundiaí no último sábado, Bolsonaro afirmou que ele e seus apoiadores não devem temer o resultado do julgamento, marcado para iniciar nesta quinta-feira (22).

"Não vamos apavorar com o resultado que vier. Obviamente, não quero perder os direitos políticos. A gente quer continuar vivo confiante com o país. Nós temos esse problema agora. Até mesmo uma suspeita de inelegibilidade porque me reuni com embaixadores antes do período eleitoral. Vamos enfrentar isso no dia 22 agora. Já sabemos que os indicativos não são bons, mas eu estou tranquilo", afirmou Jair Bolsonaro. 

Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, o círculo próximo ao ex-presidente teme uma derrota por 7 votos a 0 na Corte, que é composta principalmente por ministros indicados pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi seu adversário nas eleições passadas.

O desfecho do julgamento, que pode ser concluído só em setembro, pode torná-lo inelegível por oito anos. Na prática, isso inviabiliza que Bolsonaro se candidate nas eleições de 2026 e 2030.

Fonte: Brasil 247

Bancos já projetam valores mais altos para as ações com a bonança da era Lula

 A perspectiva favorável está sendo incorporada pelos bancos em suas análises, com efeitos positivos nos preços-alvo das empresas

Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsa de Valores e o dólar (Foto: Reuters)

Refletindo uma melhoria no cenário econômico, a análise das ações no Brasil começa a apresentar resultados positivos. A expectativa de uma atividade econômica mais robusta do que o previsto, a queda da inflação e a iminente redução da taxa de juros a partir do segundo semestre estão influenciando as avaliações dos bancos e analistas em relação às empresas do país. Essa perspectiva favorável está sendo incorporada pelos bancos em suas análises, o que tem gerado efeitos positivos nas recomendações e nos preços-alvo das empresas com maior exposição ao mercado interno, aponta reportagem do jornalista Felipe Laurence, do Valor, que diz que esse movimento pode se intensificar nas próximas semanas.

Anteriormente, a maioria dos bancos previa um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de 1% para 2023, mas agora o consenso do mercado varia entre 2% e 2,5%, impulsionado pela reação da atividade econômica. No âmbito da política monetária, a decisão do Banco Central (BC) de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, apesar da pressão do governo, tem mostrado resultados esperados ao enfraquecer a inflação.

Pedro Martins, diretor de pesquisa para América Latina do J.P. Morgan, destaca que essa mudança estrutural, com um PIB mais robusto e um governo comprometido com a disciplina fiscal, proporciona uma ancoragem de médio e longo prazo, gerando confiança e oportunidades de planejamento e investimento.

As condições atuais apontam para uma queda da taxa Selic no segundo semestre, devido à desaceleração da inflação e à valorização do real, o que trará alívio para setores e empresas que atuam no mercado interno.

Essas mudanças nas expectativas macroeconômicas têm um impacto direto na avaliação das empresas, pois os analistas incorporam essas novas premissas aos modelos utilizados para acompanhar cada setor. A redução considerável da curva de juros de longo prazo é um fator relevante, pois diminui o custo de capital e facilita a estimativa futura das empresas, de acordo com Aline Cardoso, diretora de pesquisa em ações do Santander Brasil.

As alterações na taxa Selic também têm um impacto direto na avaliação do desempenho operacional das empresas. Segundo o Santander, a cada redução de 100 pontos-base na taxa, o lucro das empresas brasileiras aumenta em média entre 10% e 15%. Além disso, o período atual é propício para a atualização dos modelos de análise, levando em conta as projeções para os próximos 12 meses, o que indica uma melhoria no desempenho operacional das empresas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Felipe Laurence do Valor

Janja convida Coldplay para o COP-30 e Lula deve discursar durante show da banda em Paris (vídeo)

 Chris Martin, vocalista do Coldplay que presenteou Lula com violão autografado, disse que viria ao Brasil caso o encontro climático de 2025 fosse confirmado em Belém

Músico Chris Martin, presidente Lula e primeira-dama Janja (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Lula e Coldplay estão cada vez mais próximos. Em março, o líder da banda inglesa se encontrou com Lula, durante a turnê brasileira, e lhe presenteou com um violão autografado. Neste sábado, Janja postou vídeo diretamente de Belém, em que lembra do compromisso do músico de tocar na COP-30, caso o encontro de chefes de estado para discutir questões climáticas fosse realizado no Brasil.

"Você lembra que a gente esteve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que, se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, você iria estar conosco? Você e o Coldplay. Então, olha só onde eu estou. Em Belém, do Pará. A COP-30 foi confirmada aqui em novembro de 2025. E a gente vai estar esperando vocês aqui", declarou.

Antes disso, Lula poderá se encontrar com o Coldplay. Será na próxima quinta-feira, durante o evento Power Our Planet, em Paris. A banda fará show lá, aos pés da Torre Eiffel, e Lula fará um discurso.

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado por Chris Martin para discursar no Power Our Planet, promovido pela organização Global Citizen. O ato ocorrerá na quinta (22), a partir das 19h, em frente à Torre Eiffel, e reunirá líderes mundiais, artistas e ativistas envolvidos no combate à pobreza, à injustiça, à desigualdade e à crise climática", informou a Secom (Secretaria Social de Comunicação da Presidência)

Veja o vídeo de Janja:

 Fonte: Brasil 247

MDB quer reforçar bancada no Senado com Randolfe e Alessandro Vieira

 Sem partido, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, já deixou claro que possui a aprovação do presidente Lula (PT) para escolher qualquer sigla

Alessandro Vieira e Randolfe Rodrigues (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O MDB no Senado, que atualmente tem a terceira maior bancada, com 10 parlamentares, está em busca de expandir suas fileiras visando se aproximar do Partido Liberal (PL) e do Partido Social Democrático (PSD), liderado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MG). Essa expansão fortaleceria os membros do MDB para as futuras negociações do comando do Senado. Os principais alvos do partido são o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que deixou a Rede Sustentabilidade no início de maio, e Alessandro Vieira (PSDB-SE).

Em entrevista à Coluna do Estadão, Randolfe afirmou que só decidirá qual será seu novo partido após o recesso parlamentar, no segundo semestre. No entanto, o senador já deixou claro que possui a aprovação do presidente Lula (PT) para escolher qualquer sigla. "Estou focado nas tarefas do governo Lula. Não quero me distrair".

O líder do governo no Congresso está tentando garantir a aprovação em tempo hábil de medidas provisórias que correm o risco de perder a validade devido a uma disputa entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e Pacheco. Randolfe também busca obter vantagem na linha de frente do governo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos ocorridos em 8 de janeiro, nos quais ele atua como suplente.

Outra prioridade de Randolfe é a aprovação do arcabouço fiscal no Senado, que será votado nesta terça-feira (20).

Os membros do MDB discutiram com Lula sobre a expansão da bancada no Senado, indicando que, com mais representantes, poderão fortalecer a base de apoio do governo na Casa. Atualmente, a articulação política de Lula confia que possui uma maioria simples (41 votos) para aprovar projetos no Senado, em uma situação mais favorável do que na Câmara dos Deputados. No entanto, ainda não há uma base sólida para a aprovação de emendas constitucionais (49 votos).

Fonte: Brasil 247 com entrevista concedida pelo senador Randolfe Rodrigues ao Estadão

Lula dá parabéns a Fernando Henrique Cardoso na passagem do seu 92º aniversário

 Telefonema de Lula a FHC é gesto simbólico de disposição para o diálogo

FHC e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


No dia em que completou 92 anos, neste domingo (18), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve um momento especial ao receber um telefonema do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a equipe de FHC, o petista entrou em contato no início da tarde para parabenizá-lo pela data, informa o jornal O Estado de S.Paulo.

Além dos parabéns de Lula, Fernando Henrique Cardoso também recebeu elogios da senadora Simone Tebet, que o considera uma verdadeira inspiração. 

Esses gestos indicam simbolicamente a disposição do governo Lula para o diálogo, o que é benéfico ao país. 

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

domingo, 18 de junho de 2023

Lula corrige jornalistas da GloboNews e desvincula seu governo das casas de 15m² de Campinas

 

Imagem: Reprodução

A assessoria do presidente Lula (PT) atuou, na noite deste sábado (17), para enfatizar uma informação que estava sendo noticiada pelo programa “Em Pauta”, da GloboNews, que poderia gerar interpretação errada por parte dos telespectadores.

Os jornalistas comentavam sobre a construção de casas populares de apenas 15m², na cidade de Campinas (SP). As construções são parte de um programa municipal e não tem nenhuma relação com o “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.

As casas de 15m², inclusive, já havia sido alvo de críticas do presidente Lula (PT), que afirmou, durante visita ao Pará, que o prefeito Dário Saadi (Republicanos) “não entende de pobre” e “não é um cara humano”. Um espaço de 15 m² equivale a um retângulo de 3m x 5m. Em um ambiente deste tamanho cabe uma cama de solteiro ou de casal, uma pequena escrivaninha, um armário e uma área de circulação pequena.

No programa “Em Pauta”, os comentaristas fizeram comparações com o “Minha Casa, Minha Vida”, o que poderia causar confusão para o grande público. Foi então que a assessoria de Lula enviou uma mensagem para Eliane Cantanhede, que estava ao vivo.

“Temos um telespectador ilustre hoje. O presidente Lula está assistindo o ‘Em Pauta’ e pediu para que sua assessoria enviasse para a gente. Não é uma correção, mas ele faz questão de enfatizar que esse programa dessa casinha é um programa de Campinas. Não tem nada a ver com a União, com o governo federal e muito menos com o ‘Minha Casa, Minha Vida’. Olha aí, presidente, cumprido o seu pedido”, disse Cantanhede. Assista abaixo.

Lula usará próxima live para defender suas viagens internacionais


Durante a transmissão ao vivo, o presidente compartilhará com o público os resultados alcançados em suas visitas

Lula na China (Foto: Ricardo Stuckert)

Nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizará uma live especial pela manhã antes de sua viagem ao Vaticano, Itália e França, que ocorrerá horas depois. Seguindo o formato conhecido de "Conversa com o presidente", Lula estará em frente ao jornalista Marcos Uchôa para uma conversa de 30 minutos. O foco principal será a viagem aos três países e a agenda do presidente na Europa, segundo informa o jornalista Lauro Jardim, no Globo.

O objetivo central da live é explicar a importância das viagens internacionais de Lula e enfrentar as críticas que ele tem recebido por ter visitado nove países em apenas seis meses de governo. Lula planeja aproveitar essa oportunidade para fornecer esclarecimentos sobre suas atividades no exterior, destacando a relevância do diálogo e das parcerias internacionais para o progresso do Brasil.

Durante a transmissão ao vivo, o presidente compartilhará com o público os resultados alcançados em suas visitas, enfatizando os acordos comerciais, as negociações políticas e as oportunidades de investimento discutidas durante suas estadias no exterior. Além disso, Lula buscará ressaltar a importância de estabelecer conexões e estreitar laços com outros países, destacando que essas ações são fundamentais para impulsionar a recuperação econômica e promover os interesses nacionais.

Diante das críticas recebidas, Lula buscará rebater os argumentos contrários às suas viagens, afirmando que elas representam uma maneira efetiva de ampliar a influência e a representatividade do Brasil no cenário internacional. O presidente ressaltará que o diálogo com líderes estrangeiros, organismos internacionais e setores empresariais é essencial para fortalecer a imagem do país no exterior, atraindo investimentos e abrindo portas para oportunidades de cooperação em diversas áreas.

Fonte: Brasil 247

Aliados de Bolsonaro planejam recursos após sua inelegibilidade

 Derrota no TSE é dada como certa pelos partidários do político de extrema direita

Jair Bolsonaro (círculo) (Foto: ABR | REUTERS/Suamy Beydoun)


Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelaram que, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o considere inelegível no julgamento que começa na próxima quinta-feira (22), a estratégia política será persistir na disputa eleitoral, sem indicar um sucessor, e confiar na possibilidade de reverter a derrota através de recursos judiciais, informam os jornalistas Carolina Linhares e Joelmir Tavares, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.

Nos bastidores, os políticos que apoiam Bolsonaro têm convicção de que haverá uma condenação por abuso de poder político relacionada à polêmica reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho do ano passado, na qual o ex-presidente fez acusações sem apresentar provas contra o sistema eleitoral. Embora a possível inelegibilidade possibilite o surgimento de outros nomes da direita nas eleições de 2026, os interlocutores de Bolsonaro acreditam que a construção de uma alternativa no campo bolsonarista neste momento enfraqueceria sua base política. Por isso, tem sido aconselhado ao ex-presidente que evite promover pré-candidaturas para não sinalizar uma desistência diante do revés jurídico, apontam os jornalistas.

A estratégia adotada será enfatizar que ainda há tempo até a próxima eleição para reverter a decisão, especialmente se houver um ambiente mais favorável nos tribunais superiores. A orientação é persistir com recursos até o último momento e manter-se ativo na política, seguindo o exemplo do presidente Lula (PT) em 2018, que utilizou todos os recursos jurídicos disponíveis e só substituiu sua candidatura por Fernando Haddad quando não havia alternativa.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

PF prepara o bote contra militares que tramaram golpe em grupo de WhatsApp com Mauro Cid

 Grupo intitulado "Dosssss!!!", é composto por oficiais superiores do Exército que foram formados pela Academia Militar das Agulhas Negras entre 1993 e 2000

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)


Operação da Polícia Federal (PF) mira um grupo de WhatsApp composto por comandantes de batalhões e um assessor parlamentar do Exército. O relatório preliminar da PF, baseado na análise dos celulares apreendidos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, revela conversas no grupo que oscilam entre resignação e propostas de golpe contra a eleição de Lula.

Segundo a reportagem de Cézar Feitoza, da Folha de S.Paulo, o grupo, intitulado "Dosssss!!!", é composto por oficiais superiores do Exército que foram formados pela Academia Militar das Agulhas Negras entre 1993 e 2000. Atualmente, ocupam cargos de comando e assessoria parlamentar. O relatório identificou seis dos 12 militares presentes no grupo.

As mensagens analisadas pela PF abrangem o período de 27 de novembro de 2022 a 4 de janeiro de 2023. O coronel Gian Dermario da Silva, comandante do Centro de Instrução de Operações Especiais, é um dos críticos mais destacados do grupo. Em suas mensagens, ele sugere que o Exército poderia ter atuado anteriormente em áreas como Operações Especiais, Inteligência, Contra-Inteligência e Operações Psicológicas, dentro dos limites legais, a fim de "minimizar esses impactos".

O coronel Marcio Nunes de Resende Junior, que atualmente trabalha no Estado-Maior do Exército, defende abertamente um golpe militar contra a democracia. Ele afirma que, se Bolsonaro acionar o artigo 142 da Constituição, as tropas não seriam contidas pelos generais. Outros militares do grupo também expressaram opiniões semelhantes.

Fonte: Brasil 247

Celso Rocha Barros: Mauro Cid não planejou golpe sozinho

 Segundo o colunista, a conversa entre o militar e Jean Lawand Junior, coronel do Exército, "ajuda a jogar luz na dimensão-chave do golpe bolsonarista"

Mauro Cid (Foto: Reprodução)


Em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, o sociólogo Celso Rocha Barros destaca que o tenente-coronel Mauro Cid tinha aliados para colocar em prática um plano de golpe de Estado. Segundo o colunista, a conversa entre o militar e Jean Lawand Junior, coronel do Exército, "ajuda a jogar luz na dimensão-chave do golpe bolsonarista: os movimentos, em geral, opacos, dentro das Forças Armadas". 

"Havia oficiais legalistas e golpistas, e ainda não sabemos bem quem era o quê, ou quantos havia de cada lado", disse. "E todo o resto, as manifestações, as depredações, as postagens em redes sociais, mesmo os planos terroristas, eram pensados para ajudar os militares golpistas a recrutar colegas relutantes", acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do sociólogo Celso Rocha Barros publicada no jornal Folha de S. Paulo

Economista neoliberal Giannetti da Fonseca reconhece que "Lula está vencendo a batalha das expectativas"

 Ele menciona três indicadores que revelam a mudança: a valorização do real, a alta da Bolsa de Valores e a queda do risco país

Eduardo Giannetti da Fonseca (Foto: ASCOM)

Na opinião do economista neoliberal Eduardo Giannetti da Fonseca, a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está superando as expectativas após um começo complicado. Em entrevista ao jornalista Luiz Guilherme Gerbelli, do Estado de S. Paulo, Giannetti destaca que os indicadores positivos, como a valorização do real em relação ao dólar, o aumento da Bolsa de Valores e a redução do risco país, demonstram um panorama otimista. Ele enfatiza que, se houvesse um sentimento pessimista em relação ao Brasil, o real estaria se desvalorizando, como ocorreu no início do ano.

Como eleitor de Lula no segundo turno de 2022 e conselheiro econômico da ministra Marina Silva em campanhas presidenciais, Giannetti ressalta a visão positiva dos investidores estrangeiros e sua percepção de que o governo tem adotado uma abordagem pragmática. O economista também elogia a condução da equipe econômica liderada por Fernando Haddad, que equilibrou os compromissos de campanha com a necessidade de controlar gastos e a dívida pública.

Giannetti menciona três indicadores que refletem essa mudança de expectativas. O primeiro é a valorização do real, que demonstra confiança no país. Em seguida, destaca o crescimento da Bolsa de Valores, que registrou uma valorização superior a 20% desde março. Por fim, menciona a redução do risco país, aproximando o Brasil dos melhores países da América Latina nesse aspecto.

Para o economista, essa melhoria nas expectativas econômicas é resultado de fatores internos e externos. No cenário internacional, o Brasil é percebido como menos ameaçador e problemático em comparação a outros mercados emergentes. Além disso, o desempenho das exportações brasileiras e a robustez das contas externas atraem investidores estrangeiros. Internamente, Giannetti destaca a habilidade da equipe econômica em construir apoio político no Congresso para implementar o novo arcabouço fiscal.

Fonte: Brasil 247

Investidores que apostaram no caos estão comprando Brasil de forma envergonhada, diz tesoureiro do Santander

 "Está todo mundo comprando e não está escrevendo porque muitos deles estavam há 60 dias apregoando o caos", afirmou o economista Sandro Sobral

Economista Sandro Sobral, do Santander (Foto: Reprodução/Youtube)

Money Times - O Brasil vive uma bonança na bolsa, com o Ibovespa disparando mais de 10% no último mês, enquanto o dólar beira a casa dos R$ 4,70. E tudo isso se deu com certo ‘delay’ do investidor brasileiro, explica o economista Sandro Sobral, head de tesouraria do Santander, em mais um episódio do Market Makers.

 “Em março havia pico de otimismo de estrangeiros com o Brasil, enquanto entre os brasileiros havia pico de pessimismo. O que está acontecendo agora? Inverteu. Os brasileiros estão no pico do otimismo, e os estrangeiros tirando o pouco o pé porque acham que o nível de preço está um pouco exagerado”, argumenta.

 Para ele, há um ‘shy buying’, ou uma compra envergonhada de investidores que enxergavam uma situação mais complicada para o país após a eleição do presidente Lula.

 “As pessoas estão comprando o Brasil de forma envergonhada; está todo mundo comprando e não está escrevendo porque muitos deles estavam há 60 dias apregoando o caos. E, agora, como o cara justifica que não comprou a bolsa a 97 mil pontos? Está acontecendo uma alocação envergonhada de Brasil”, diz.

 Isso aconteceu, segundo ele, porque havia uma divergência de preços e o investidor gringo identificou. “Quando você tem uma discrepância muito grande de preço quando o fundamento não é tão ruim, o estrangeiro coloca dinheiro”, afirma.

Leia na íntegra a reportagem do Money Times. 


Cinco tripulantes de barco que naufragou no litoral catarinense são resgatados

 Cinco homens estavam flutuando em uma pequena balsa

Garopaba (Foto: Reprodução)

Cinco dos oito tripulantes do barco “BP Safadi Seif”, que naufragou no litoral de Santa Catarina, foram encontrados e resgatados na noite deste sábado (17). O grupo foi achado por um navio rebocador que patrulhava a área, a 180 quilômetros (km) da costa. O incidente aconteceu na noite desta sexta-feira (17).

Os cinco homens estavam flutuando em uma pequena balsa. A Marinha confirmou o resgate e informou que as cinco pessoas estavam em “bom estado de saúde”. A corporação disse que mantém buscas pelos outros três desaparecidos.

Fonte: Brasil 247

Lula critica prefeito de Campinas por casas de 15m²: "não é um cara humano" (vídeo)

 "Ele [Dário Saadi] acha que pobre pode ser tratado como uma coisa qualquer, e não como um ser humano que merece respeito”, disse o presidente ao entregar casas no Pará

(Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reprodução/Prefeitura de Campinas)

Após entregar neste sábado (17) 222 unidades habitacionais em Abaetetuba (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), pela construção de casas de 15 metros quadrados.

Lula disse que o prefeito de Campinas "não é um cara humano". “Ontem, eu vi na televisão que na cidade de Campinas, que é uma das mais ricas do país, o prefeito está construindo casas de 15 metros quadrados para famílias de sete pessoas”, afirmou o presidente . “Isso significa que este prefeito não entende de pobre, não é um cara humano. Ele acha que pobre pode ser tratado como uma coisa qualquer, e não como um ser humano que merece respeito”, completou Lula.


A Prefeitura de Campinas começou a construir 116 moradias de 15 m² para abrigar famílias que hoje vivem na ocupação Nelson Mandela. A previsão é que 450 pessoas sejam abrigadas. Segundo a Prefeitura, depois da assinatura do contrato, as famílias terão até seis meses para começarem a pagar o financiamento. Um espaço de 15 m² equivale a um retângulo de 3 m x 5 m, ou pouco menos que 3,5 m x 4,3 m. Nesse ambiente, cabe uma cama de solteiro ou de casal, uma pequena escrivaninha, um armário e uma área de circulação limitada.

Fonte: Brasil 247

“Bolsonarismo é uma lepra”, diz Weintraub, ex-ministro de Bolsonaro

 Após tudo o que já foi revelado, não há inocentes no PL do Valdemar, não existe Bolsonarista vítima. Todos são cúmplices!", disse Weintraub sobre o plano golpista de Mauro Cid

Abraham Weintraub (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O ex-ministro da Educação no governo de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, repercutiu neste sábado (17) as revelações sobre o plano de golpe de estado encontrado no celular do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Segundo a Polícia Federal, Cid buscou suporte jurídico e compilou estudos que tratam do uso das Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e dos Poderes Constitucionais com o intuito de promover um golpe de Estado.

Pelas redes sociais, o ex-aliado de Bolsonaro Weintraub classificou o bolsonarismo como "lepra". "Após tudo o que já foi revelado, hoje, não há inocentes no PL do Valdemar, não existe Bolsonarista vítima. Todos são cúmplices! Todos são coniventes! O Bolsonarismo é uma lepra!", afirmou Abraham Weintraub.

O relatório parcial da PF foi divulgado por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, depois que a revista Veja revelou trechos do documento na noite de quinta-feira. Cid foi preso pela PF em 3 de maio por uma outra investigação, a que apura a suspeita de fraude em cartões de vacinação de Bolsonaro e de pessoas próximas a ele para não se vacinarem contra a Covid. Foi nessa ocasião que o celular do ex-auxiliar presidencial foi apreendido.

Leia também reportagem da Reuters sobre o assunto:

Comandante do Exército barra ida aos EUA de militar suspeito de incitar golpe

BRASÍLIA (Reuters) - O comandante do Exército, Tomás Paiva, determinou que o coronel do Exército Jean Lawand Junior, que supostamente incitou um golpe de Estado em mensagens trocadas com o ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, não seja enviado para uma missão diplomática nos Estados Unidos prevista para o início do próximo ano.

O militar permanecerá no Brasil e vai prestar esclarecimentos, informou a assessoria de imprensa do Exército. Lawand Junior serve atualmente no Escritório de Projetos Estratégicos do Estado-Maior do Exército e havia sido selecionado, por mérito, para ocupar o posto nos EUA ainda em 2020.

A decisão de cancelar a viagem ocorreu após o comandante do Exército e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, terem se reunido na hora do almoço com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro que não constava inicialmente da agenda do chefe do Executivo.

Diálogos entre Lawand Junior e o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foram revelados em relatório da Polícia Federal feito a partir de dados que constam do celular apreendido do ex-assessor presidencial, cujo teor foi publicado pela revista Veja.

No aparelho de Cid, também foi revelado um documento com instruções para um suposto golpe de Estado. Além do documento, a PF identificou no celular de Cid conversas entre os dois militares em que Lawand Junior pressionava o então assessor de Bolsonaro a dar um golpe de Estado, segundo a Veja.

Em uma das ocasiões, o auxiliar respondeu a Lawand Junior: "Mas o PR (presidente da República) não pode dar uma ordem... se ele não confia no ACE", uma referência ao Alto Comando do Exército. Em outro momento, instado, ele disse ao militar: "Muita coisa acontecendo", de acordo com a revista.

Procurada pela Reuters, a defesa de Cid disse que "todas as manifestações defensivas serão feitas apenas nos autos do processo". Não foi possível localizar Lawand Junior ou representantes de imediato.

A defesa do ex-presidente, por sua vez, disse que os novos diálogos "comprovam, mais uma vez, que o presidente Bolsonaro jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado".

Em nota mais cedo, o Exército havia informado incialmente, a propósito da troca de mensagens entre Lawand Junior e Cid, que "opiniões e comentários pessoais não representam o pensamento da cadeia de comando do Exército Brasileiro e tampouco o posicionamento oficial da Força", destacando ser uma instituição de Estado e apartidária.

O Exército ressaltou que "eventuais condutas individuais julgadas irregulares serão tratadas no âmbito judicial, observando o devido processo legal" e que, na esfera administrativa, "as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no âmbito da Força".

Fonte: Brasil 247