sexta-feira, 9 de junho de 2023

Ministros saem em defesa de deputadas após bolsonaristas agirem pela cassação de seus mandatos

 "O pedido de cassação das deputadas apresentado ao Conselho de Ética é mais um episódio de perseguição às mulheres legitimamente eleitas", defendem

Sâmia Bomfim (Foto: Reprodução/Twitter)

Os ministérios da Igualdade Racial, das Mulheres, dos Povos Indígenas, dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da Justiça e Segurança Pública emitiram nesta sexta-feira (9) uma nota em defesa das seis congressistas que enfrentam a possibilidade de cassação após um atrito com deputados bolsonaristas.

O partido de Valdemar da Costa Neto pediu a perda de mandato de Sâmia Bomfim (Psol-SP), Célia Xakriabá (Psol-MG), Talíria Petrone (Psol-RJ), Fernanda Melchionna (Psol-RS), Érika Kokay (PT-DF) e Juliana Cardoso (PT-SP). Elas teriam chamado os deputados bolsonaristas de “assassinos” durante a votação da urgência do Projeto de Lei do Marco Temporal, ocorrida em 24 de maio.

Em nota assinada pelos cinco ministérios, o Grupo de Trabalho Interministerial de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres afirma que o pedido de cassação “é mais um episódio de perseguição às mulheres legitimamente eleitas e que ocupam espaços de poder e decisão”.

Leia a íntegra da nota:

O Grupo de Trabalho Interministerial de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres, coordenado pelo Ministério das Mulheres e composto por representantes dos Ministérios dos Povos Indígenas, da Igualdade Racial, da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e da Cidadania, vem a público manifestar apoio e solidariedade às deputadas federais Sâmia Bomfim (SP), Célia Xakriabá (MG), Talíria Petrone (RJ), Fernanda Melchionna (RS), Érika Kokay (DF) e Juliana Cardoso (SP), que foram alvo de um pedido de cassação de seus mandatos na Câmara dos Deputados, quando se manifestaram contrárias à aprovação do Marco Temporal.

O pedido de cassação das deputadas apresentado ao Conselho de Ética é mais um episódio de perseguição às mulheres legitimamente eleitas e que ocupam espaços de poder e decisão, estando, naquele momento, alertando a sociedade sobre a gravidade que a aprovação do Marco Temporal representa para os povos indígenas. Configura-se, portanto, como uma violência política de gênero, principalmente, pela celeridade com que foi encaminhado ao Conselho de Ética, em menos de 24 horas. Já as ações contra quatro deputados homens, acusados de estimular os atos terroristas de 8 de Janeiro, até hoje não foram encaminhadas ao mesmo colegiado. Na última sexta-feira (02/06), fez quatro meses que elas estão paralisadas na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Destaca-se que as mesmas tentativas de punir as deputadas não ocorreram contra aqueles parlamentares que tentaram silenciar e até mesmo impedir a fala delas, quando participavam de debates em comissões temáticas daquela Casa Política, uma vez que as mesmas são reconhecidamente atuantes na defesa dos Direitos Humanos, tornando-se alvos permanentes de uma política misógina.

O fenômeno da violência política contra as mulheres no Brasil é histórico e estrutura as bases de formação do País. Agravado pela misoginia, pelo racismo e pela LBTfobia, tem como objetivo limitar ou até impedir a participação das mulheres na vida política e partidária. Essa estratégia de invisibilização das mulheres é uma das principais causas da sub-representação dessa importante parcela da população do país, no Parlamento e nos espaços de poder e decisão. As mulheres são 53% do eleitorado, mas ocupam apenas 17,7% da Câmara dos Deputados, 18% do Senado, 17% das Câmara Municipais, 12% das Prefeituras e 7,5% dos Governos Estaduais. Quando se observa a intersecção racial,  há uma sub-representação em que apenas 1,7% das deputadas são negras, e 2,6% representam as ocupantes das câmaras estaduais e distrital.

Segundo o Mapa das Mulheres na Política 2020, feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela União Interparlamentar (UIP), o Brasil ocupa o 145º lugar no ranking em número de mulheres no Parlamento, de um total de 187 países.

O episódio contra as seis parlamentares federais representa o ápice de uma violência sistemática que já vem ocorrendo de norte a sul do Brasil contra vereadoras e prefeitas, colocando em risco, inclusive, não apenas seus mandatos, mas, sobretudo, a  possibilidade de suas reeleições no pleito de 2024. Afinal, a sub-representação configura um cenário de grave déficit democrático que impede o desenvolvimento de políticas públicas mais eficientes para as mulheres em sua diversidade e, consequentemente, atrasa o desenvolvimento do país.

Desde 2021, a Lei 14.192/21 estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher, entendida como “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher” (art. 3º). Esta legislação contempla tanto mulheres candidatas a cargo eletivo como também aquelas que já são detentoras de mandato eletivo.

Ante o exposto, solicitamos à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que considere violência política de gênero os ataques desferidos contra as deputadas federais, e que não acate o pedido de instalação de Comissão de Ética contra elas.  

Pedimos, também, que a Câmara dos Deputados se comprometa com a garantia de ampliação do acesso de mais mulheres em todas as esferas de poder e decisão, assim como que assegure a elas que possam exercer seu mandato e permanecer na política, por meio da criação de novos mecanismos de coíbam a criminalizem os atos de violência política contra as mulheres.

Grupo de Trabalho Interministerial de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres

Ministério das Mulheres;

Ministério da Igualdade Racial;

Ministério dos Povos Indígenas;

Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania;

Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Prefeitura reconfigura rotatória no bairro 28

 

A Prefeitura de Apucarana, por meio da Superintendência de Trânsito, concluiu na quinta-feira, uma reconfiguração total da rotatória do Bairro 28 de Janeiro, em frente à Rádio 98 FM. O novo mecanismo assegura melhor fluxo de veículos e com mais segurança.

“Peço a atenção de todos os motoristas e motociclistas que circulam na região da Rua Rodrigues Alves, com a Rua Coronel Luiz José dos Santos. Acabamos de instalar um novo dispositivo para o trânsito neste local. A nova rotatória tem por objetivo melhorar a fluidez e dar mais segurança a todos neste ponto”, assinala o prefeito Junior da Femac.

Ele acrescenta que, ao mesmo tempo, foi realizado o recape asfáltico em toda a extensão da Rua Coronel Luiz José dos Santos.

O superintendente Carlos Mendes, explica que o dispositivo de trânsito passou por uma reconfiguração total. “Aumentamos o porte da rotatória e implantamos taxões para delimitar as faixas de trânsito. Nosso objetivo é evitar acidentes e garantir mais funcionalidade no local”, explica Mendes, acrescentando que toda a sinalização vertical e horizontal foi reprogramada, visando coibir acidentes.

PF vai pedir ao STF prisão de deputado que afirmou ter dado dinheiro a golpistas

 Em discurso na Assembleia Legislativa de Goiás, Ribeiro afirmou que ‘deveria estar preso' por ter ajudado ‘a bancar’ manifestantes golpistas”

Deputado estadual Amauri Ribeiro (Foto: Assembleia Legislativa de Goiás)


“A Polícia Federal encaminha ainda nesta sexta-feira ao STF o pedido de prisão do deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) que, anteontem, em discurso na Assembleia Legislativa de Goiás afirmou que ‘deveria estar preso' por ter ajudado ‘a bancar’ manifestantes golpistas”, informa o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo. 

“Ribeiro deu a declaração para defender a liberdade do coronel Benito Franco, preso em abril pela PF durante uma  operação que investigava atos golpistas”, explica Jardim. 

Ribeiro tenta agora dizer que não apoiou o movimento golpista de forma direta, mas sua fala foi categórica:  “A prisão do coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro”. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Lauro Jardim na sua coluna no jornal O Globo

Apucarana garante R$1,2 milhão do Estado para programas sociais

 


Em agenda cumprida nesta semana, em Curitiba, o prefeito Junior da Femac, acompanhado da secretária de assistência social, Jossuela Pirelli, e do secretário de assuntos estratégicos, Danylo Acioli, garantiu a conquista de R$1.206.000,00 (um milhão e duzentos e seis mil reais) do Governo do Estado, via Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família.

“Tivemos uma reunião muito produtiva com o secretário Rogério Carboni e sua equipe de assessoramento técnico. Abordamos diversos programas que são tocados em parceria com o Governo do Estado e as estratégias a serem adotadas, visando o atendimento satisfatório da população, direcionado principalmente às famílias em situação de vulnerabilidade social”, comentou o prefeito Junior da Femac.

Ele fez questão de, mais uma vez, prestar agradecimento ao Governador Carlos Massa Ratinho Junior, por atender com muito carinho os apucaranenses que precisam de ajuda, com vários programas na área de assistência social.

“Tratamos com o secretário Rogério Carboni, além das diversas parcerias que temos com o Estado na área social, e também das iniciativas que Apucarana mantém nessa importante área, incluindo o Restaurante Popular – que completou um ano de funcionamento, servindo mais de 70 mil refeições -; o Programa de Bem Comigo (higiene íntima de mulheres); e dos kits maternidade que entregamos para as gestantes cadastradas em todas as Unidades Básicas de Saúde”, revela o prefeito.

Conforme explica a secretária Jossuela Pirelli, o repasse do Governo do Estado é destinado à atenção de crianças e adolescentes do CMDA. “Também será possível atender as pessoas que ainda sofrem com os impactos gerados pela pandemia do Covid. Também iremos contemplar o Programa Crescer em Família, o Programa de Aprendizagem Profissional, o Programa de Acolhimento institucional e Familiar, Programa da Liberdade Cidadã, Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Incentivo e Aprimoramento de CRAS e CREAS, Serviços de Abordagem Social para Pessoas em Situação de Rua e Serviço de acolhimento para pessoas em geral”, informa Jossuela Pirelli.

O secretário Danylo Acioli destacou a abrangência dos programas sociais mantidos em parceria com o Governo do Estado. “Felizmente, o governo Ratinho Junior é bastante sensível com as pessoas que enfrentam dificuldades e que precisam de apoio em diversas situações”, avaliou Acioli.          

 

“Onde está a justiça?”, protesta Dallagnol após STJ manter multa de R$ 3 milhões

 Deltan Dallagnol, ex-procurador e deputado cassado, indigna-se com decisão do STJ sobre sua condenação por gastos na Lava Jato

Deltan Dallagnol (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) divulgou um vídeo na noite de quinta-feira, expressando sua indignação com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de manter sua condenação em um processo que busca o ressarcimento de valores gastos indevidamente com a Operação Lava Jato. Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, Dallagnol questionou veementemente onde está a justiça no país diante dessa situação.

No ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou Deltan, juntamente com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-procurador-chefe do Ministério Público no Paraná João Vicente Beraldo, a devolverem R$ 2,8 milhões aos cofres públicos, referentes ao pagamento de diárias e passagens a integrantes da força-tarefa da Lava Jato. O TCU vem investigando os gastos relacionados à operação desde 2020.

Deltan Dallagnol afirma ser vítima de perseguição política e alega que a decisão do STJ representa mais uma "bomba" lançada contra ele e sua família. Em suas redes sociais, ele expressa sua revolta diante da situação e questiona a existência da justiça no país. O ex-parlamentar destaca que estão cobrando dele o dinheiro utilizado para o funcionamento da Lava Jato, incluindo as despesas com diárias e passagens dos procuradores, enfatizando que o objetivo daqueles que o acusam é destruir o patrimônio daqueles que combateram a corrupção.

A decisão do STJ ocorreu por uma estreita margem de votos, com 6 votos a favor e 5 contrários, durante o julgamento realizado na quarta-feira. O STJ reafirmou a posição de que a suspensão da ação do Tribunal de Contas pelo Judiciário do Paraná havia violado a ordem pública.

Dallagnol perdeu recentemente o mandato de deputado, após a Câmara dos Deputados executar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Nesta sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) está analisando se sua vaga será ocupada pelo suplente, Luiz Carlos Hauly. Deltan considera a cassação de seu mandato como uma resposta do "sistema corrupto" à atuação da força-tarefa da Lava Jato.

O vídeo divulgado por Dallagnol provocou reações irônicas nas redes sociais, com críticos compartilhando a hashtag "Faz o Pix, Deltan". O jornal O Estado de S.Paulo buscou obter esclarecimentos sobre os próximos passos da defesa e do processo em si, mas até o momento não obteve resposta tanto de Deltan Dallagnol quanto do TCU.



Alcolumbre deve atender cronograma do governo Lula para sabatina de Zanin, dizem aliados

 Nos bastidores, há um clima de confiança de que a sabatina ocorrerá antes do recesso parlamentar, previsto para 17 de julho

Cristiano Zanin (Foto: Ricardo Stuckert | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, presidida por Davi Alcolumbre (União-AP), afirmaram que o senador "está comprometido em seguir o calendário do governo Lula (PT)" para a sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do portal Metrópoles.

É a CCJ do Senado a primeira a analisar os nomes indicados ao STF. Em seguida, a sabatina é feita pelo plenário da Casa. A decisão pelo dia oficial da votação da pauta, no entanto, também fica sob responsabilidade da CCJ. Nos bastidores, há um clima de confiança de que a sabatina ocorrerá antes do recesso parlamentar, previsto para 17 de julho.

Alcolumbre chegou a travar a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro (PL) à Suprema Corte em 2021, por 141 dias - o ministro havia sido indicado em 1º de julho e sua aprovação apenas se deu em 1º de dezembro daquele ano, em meio a distúrbios na relação entre o governo Bolsonaro (PL) e o presidente da CCJ.

Fonte: Metrópoles

STF tem maioria para tornar réus mais 70 bolsonaristas por atos golpistas do 8 de janeiro


Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem maioria para receber a sétima leva de denúncias da Procuradoria Geral da República (PGR) contra mais 70 bolsonaristas envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro. Os ministros Alexandre de Moraes, relator das investigações, Rosa Weber, Luiz Fux, Edson Fachin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram para tornar os extremistas réus.

Moraes defendeu que os radicais tentaram “destruir o regime democrático e suas instituições, pregando a violência, pleiteando a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos”.


O que o Tribunal está decidindo nesta etapa é se aceita ou não as denúncias para abrir processos contra os radicais. O mérito das acusações será debatido em um segundo momento, quando na prática poderão ser impostas condenações.


Até o momento, o ministro Kassio Nunes Marques foi o único a votar contra, repetindo o padrão dos julgamentos anteriores. Ele afirma que o Tribunal sequer deveria estar analisando as denúncias, porque os acusados não têm direito a foro privilegiado.


Ao manter o caso sob sua tutela, o STF busca uniformizar as ações, o que seria impossível se o processo fosse desmembrado na primeira instância.


As denúncias envolvem bolsonaristas que estavam acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília, pedindo intervenção das Forças Armadas após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro. A PGR afirma que o acampamento virou um ponto de organização e apoio para os atos golpistas.


Em seu voto, Nunes Marques rebateu e disse que não há provas de que os manifestantes que estavam no acampamento participaram dos atos de vandalismo. “Com efeito, as denúncias partem de meras ilações, com fotos e descrições das atividades desenvolvidas no acampamento montado em frente ao Quartel General de Brasília, sem apontar nenhum comportamento concreto dos denunciados que pudesse dar suporte a tal acusação”, escreveu.


O Supremo Tribunal Federal já colocou 1.175 radicais no banco dos réus por suspeita de envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília.


O número é resultado de um esforço para analisar com rapidez todas as 1.390 denúncias oferecidas pela PGR. Os ministros avaliam que a resposta do Tribunal precisa ser firme e passa pela responsabilização célere dos radicais.


Os julgamentos começaram no dia 18 de abril e, desde então, se tornaram semanais. A votação acontece no plenário virtual. O Tribunal decidiu julgar as denúncias em blocos. Dessa forma, as acusações são analisadas individualmente, mas a votação acontece em conjunto, o que agiliza as decisões.


Os crimes citados pela PGR são associação criminosa, golpe de estado, deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado e incitação ao crime.


As denúncias analisadas até o momento atingem radicais que invadiram e depredaram os prédios públicos na Praça dos Três Poderes e pessoas acusadas de incitarem os atos golpistas.


Por enquanto, nenhuma autoridade foi acusada formalmente. O órgão ainda investiga se agentes públicos foram omissos ou coniventes com os golpistas. Bolsonaro é um dos investigados.



A análise das denúncias do 8 de janeiro no STF:


– 1º julgamento (18 a 24 de abril): 100 denúncias recebidas;

– 2º julgamento (25 de abril a 2 de maio): 200 denúncias recebidas;

– 3º julgamento (3 a 8 de maio): 250 denúncias recebidas;

– 4º julgamento (9 a 15 de maio): 245 denúncias recebidas;

– 5º julgamento (16 a 22 de maio): 249 denúncias recebidas;

– 6º julgamento (23 a 29 de maio): 131 denúncias recebidas.

 

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

 

IPEC: aprovação média de Lula cai 2 pontos desde abril, mas ele tem 70% de apoio na faixa de 2 a 5 salários mínimos


 Resultados da nova pesquisa Ipec-O Globo revelam que a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para baixo. O grupo que classifica a administração do petista como “boa” ou “ótima” passou de 39% para 37% em relação a abril. Já as avaliações “ruim” ou “péssima” variaram na direção oposta, saindo de 26% para 28%. Os que consideram a gestão “regular” eram 30%, e agora totalizam 32%.

Estes índices estão todos dentro da margem de erro da pesquisa.

Em março, no primeiro levantamento feito pelo instituto, 17 pontos percentuais separavam os grupos dos satisfeitos e o dos insatisfeitos. Hoje, na pesquisa que foi às ruas entre 1º e 5 de junho, essa distância está em nove pontos.


— Essas oscilações podem decorrer de uma acomodação natural da avaliação do início de governo, do ajuste entre desejo e percepção. Além disso, apesar de termos alguns indicadores econômicos positivos recentemente, seus efeitos podem ainda não terem sido percebidos na prática pelos eleitores — analisa a CEO do Ipec, Márcia Cavallari.

No Nordeste, a taxa de aprovação ao governo recuou de 55% para 45% desde abril. Ainda assim, os moradores da região permanecem como o segmento que mais avalia a gestão Lula 3 como “boa” ou “ótima”. O maior percentual de avaliações “ruim” ou “péssima” foi registrado nas regiões Norte e Centro-Oeste: 33% — eram 21% há dois meses.

O eleitorado mais pobre, que vive mensalmente com até um salário mínimo, é o que mais aprova o governo Lula (43%), mas também nesse nicho houve variação negativa: eram 53% em abril. Na parcela mais rica da amostra, com ganhos acima de cinco salários mínimos por mês, o percentual de “bom” e “ótimo” trilhou o caminho oposto: oscilou de 30% para 36%.

A professora de ciência política Mayra Goulart, da UFRJ, destaca que, no nicho dos que recebem de dois a cinco salários mínimos por mês na família (28% da amostra da pesquisa), Lula tem hoje 70% de “bom”, “ótimo”, ou “regular”. Essas avaliações totalizavam 61% no levantamento anterior. Desde que assumiu, Lula tem encomendado a seus ministros iniciativas para alcançar brasileiros dessa prateleira econômica, como medidas para baixar as taxas de juros do cartão de crédito a condições especiais para empréstimos bancários.

— É um quadro de relativa estabilidade. Lula está perdendo onde pode perder, em camadas mais pobres, que não têm se demonstrado propensas a votar em um candidato antipetista. E está conseguindo atrair o segmento que ganha entre dois e cinco salários, no qual estão trabalhadores precarizados e autônomos, que antes estava muito associado ao bolsonarismo.

A pesquisa Ipec/OGLOBO mostra ainda que 53% aprovam a maneira como Lula está governando o país, enquanto 40% desaprovam. Diferentemente da avaliação do governo, a pergunta é dicotômica: só permite que o entrevistado diga se aprova ou desaprova, dando menos margem para aqueles que estão em cima do muro. As opiniões podem não estar tão claras quanto na escala de “ótimo” até “péssimo”, mas exibem as propensões do eleitorado neste momento.

A aprovação de Lula oscilou quatro pontos percentuais desde março, quando 57% diziam aprovar o jeito que o petista administra o país. Já a desaprovação aumentou: foram cinco pontos, passando de 35% para 40% em três meses. Aqueles que não sabem ou não quiseram responder somam agora 7%.

Fonte: Agenda do Poder

Pesquisa mostra que governo Lula é aprovado em seis das 10 maiores capitais do país

Lula em Fortaleza

 Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas com eleitores das principais capitais brasileiras mostra os índices de aprovação e desaprovação do governo Lula.

Lula tem maior índice de aprovação em Fortaleza, com 68,9% e a menor em Curitiba, com 42,7%.

Entre as cidades em que a pesquisa foi realizada, que estão entre as maiores do país, Lula tem aprovação em seis delas, e desaprovação em quatro.

Veja os resultados:


Fonte: Agenda do Poder

“Pesquisa Ipec é boa para o governo Lula e avaliação positiva vai melhorar ainda mais”, diz Paulo Pimenta ao 247

 Ministro vê estabilidade na percepção da população sobre o governo e projeta melhora nos índices com a consolidação de novos programas sociais

Paulo Pimenta e Lula (Foto: Agencia Câmara | Ricardo Stuckert)

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, viu com bons olhos o resultado da mais nova pesquisa Ipec para o governo Lula (PT) e projetou um crescimento nas avaliações positivas da nova administração federal entre a população brasileira nos próximos meses.

O levantamento apontou que 37% dos entrevistados consideram o governo como "bom ou ótimo", enquanto outros 37% o avaliam como "regular" e 28% dizem que é "ruim ou péssimo". Ao Brasil 247, Pimenta afirmou que "a nova pesquisa Ipec divulgada hoje mantém números muito semelhantes às demais pesquisas realizadas desde o início do ano (nove no total). Em todas elas, o índice de aprovação (ótimo e bom) oscila dentro da margem de erro próxima a votação do Presidente Lula. 37% no primeiro turno e 39% no segundo".

Em relação às avaliações negativas, o ministro atribuiu o resultado à latente polarização política vivida pelo Brasil nos últimos anos e, neste contexto, considerou os dados como dentro do esperado: "a pesquisa revela também a manutenção de uma forte ‘calcificação’ na sociedade brasileira com polarização intensa que vem sendo observada desde o período e eleitoral e não sofreu grandes alterações, principalmente em um grupo que varia entre 24% e 30% e que avalia o governo negativamente. 

Apesar da polarização, Pimenta destacou a gradual diminuição da rejeição a Lula entre setores bolsonaristas. De acordo com o levantamento, 41% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 possuem uma visão positiva, neutra ou regular do governo do presidente Lula: "a pesquisa revela também um leve crescimento dos que avaliam o governo como regular e que aprovam o governo e a forma de administrar do presidente Lula, inclusive entre eleitores que votaram no Bolsonaro". 

O ministro avalia que neste início de mandato o impacto do retorno de importantes programas sociais ainda não pôde ser sentido pela população e, à medida que novas ações do governo se consolidarem, a opinião pública tenderá a ser ainda mais positiva: "se considerarmos que, de todas as políticas públicas e programas lançados até agora, o que efetivamente 'chegou até as pessoas' foi o Bolsa Família, é possível afirmar que na medida que essas ações forem sendo desenvolvidas temos condições de ampliar nossa capacidade de diálogo e apoio para outros segmentos". 

Tal projeção encontra respaldo na população entre 2 e 5 salários mínimos, onde já foi possível observar um aumento da percepção positiva em relação à última pesquisa, como cita Pimenta: "Ótimo/bom e regular somam 70% agora. Eram 61% na pesquisa anterior'.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa Ipec mostra que 41% dos que votaram em Bolsonaro já têm visão positiva ou neutra em relação a Lula

 Entre os eleitores que escolheram Lula, 68% consideram seu governo ótimo ou bom; queda da gasolina e da inflação é um dos fatores positivos

Bolsonaro, bomba de gasolina e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Uma pesquisa conduzida pelo Ipec para o jornal Globo revelou que 41% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 possuem uma visão positiva, neutra ou regular do governo do presidente Lula. O estudo aponta que 8% desses eleitores classificam o governo atual como ótimo ou bom, enquanto 33% o veem como regular. Por outro lado, 56% desses eleitores avaliam a gestão de Lula como ruim ou péssima.

Embora a maioria dos eleitores de Bolsonaro tenha uma percepção negativa da atual gestão, é interessante notar que uma parcela significativa desse grupo não compartilha dessa visão negativa. Em comparação, entre os eleitores que escolheram Lula, 68% consideram seu governo ótimo ou bom, 27% o veem como regular, e apenas 3% o avaliam como ruim ou péssimo.

A pesquisa também constatou que 19% dos eleitores que votaram em branco ou anularam o voto no segundo turno aprovam a maneira como Lula governa, enquanto 16% afirmam confiar no atual presidente. No entanto, a maioria desse grupo desaprova a forma de governar de Lula (47%) e não deposita confiança nele (64%).

É relevante destacar que o apoio a Lula entre os eleitores de Bolsonaro e entre os que votaram em branco ou nulo pode ser atribuído, em parte, ao impacto das políticas públicas. O cientista político Josué Medeiros, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Observatório Político e Eleitoral (OPEL), sugere que a influência do Estado, especialmente nas camadas socioeconômicas mais baixas, desempenha um papel na formação dessa percepção.

Medeiros argumenta que Bolsonaro aumentou sua votação por estar no poder e ter implementado uma injeção de cerca de R$ 300 bilhões na economia no último ano. Agora, com as políticas públicas implementadas por Lula e os resultados econômicos positivos, uma parte desses eleitores está sendo reconquistada.

Uma das medidas adotadas pelo governo Lula foi a reintrodução do Bolsa Família, que substituiu o programa Auxílio Brasil implementado por Bolsonaro antes das eleições. O programa manteve um valor mínimo de R$ 600 e introduziu benefícios adicionais, como um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos. Quase 9 milhões de crianças foram beneficiadas, e tanto o valor médio do benefício (R$ 672,45) quanto o investimento no programa são os maiores da história.

Além disso, a percepção em relação ao governo pode ser influenciada pela redução dos preços da gasolina e pela desaceleração da inflação no país. A Petrobras reduziu os preços da gasolina e do diesel nas refinarias, o que impactou a inflação em maio. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o mês em 0,23%.

Fonte: Brasil 247

Ipec: Início de Lula 3 é mais bem avaliado do que primeiros meses de Bolsonaro, Temer e Collor

 De acordo com novo levantamento, 37% dos entrevistados consideram o governo Lula como bom ou ótimo, até o momento

Luiz Inácio Lula da Silva em ato na Zona Sul de SP (Foto: Divulgação / Ricardo Stuckert)

nova pesquisa Ipec/O GLOBO divulgada na manhã desta sexta-feira (9) mostra que a população brasileira aprova mais os cinco primeiros meses do novo mandato do presidente Lula (PT) do que aprovou os inícios de Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Fernando Collor de Mello (PTB).

De acordo com o levantamento, 37% dos entrevistados consideram o governo Lula como bom ou ótimo, até o momento. Jair Bolsonaro, em junho de 2019, tinha apenas 32%. Collor, por sua vez, em julho de 1990 era considerado ótimo ou bom por 33%. Temer é o pior da série histórica, com somente 13% de avaliações positivas quatro meses após promover um golpe de Estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

Além dos 37% de avaliação positiva, Lula tem 32% de "regular" e 28% de "ruim ou péssima". 3% dos entrevistados não souberam responder. A pesquisa Ipec entrevistou 2.000 brasileiros acima de 16 anos de forma presencia entre os dias 1 e 5 de junho, em 127 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Cerco se fecha contra Lira: investigado do kit robótica também vendeu remédios a prefeituras do centrão sem licitação

 Homem apontado como laranja é ex-sócio da Megalic e proprietário da Star Med, empresa que faturou R$ 8,5 milhões em contratos sem licitação na pandemia com municípios de Pernambuco

Arthur Lira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Divulgação/Polícia Federal)


A Polícia Federal (PF) está investigando Denilson de Araújo Silva, de 51 anos, por seu envolvimento no esquema de superfaturamento de kits de robótica - que envolve aliados diretos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Em meio às investigações, descobriu-se que Denilson é proprietário da Star Medicamentos e Material Hospitalar Eireli, conhecida como Star Med, empresa que obteve contratos emergenciais no valor de R$ 8,5 milhões com prefeituras de Pernambuco entre 2020 e 2022, durante a pandemia. A informação é do portal UOL.

Os registros da Receita Federal confirmam que a Star Med está ativa, com um capital de R$ 150 mil, e Denilson Silva é o único sócio. No entanto, sua situação financeira não condiz com a de um empresário que possui contratos milionários com entidades públicas. Ele vive em uma casa modesta na periferia de Maceió e dirige um carro Focus 2007, que nem sequer está em seu nome. O único veículo registrado em seu nome é um Gol 1.0 de 2010.

Além disso, Denilson foi sócio de Roberta Lins da Costa Melo na empresa Megalic, suspeita de ter vendido kits de robótica com superfaturamento, usando dinheiro proveniente de emendas de políticos do centrão. Denilson deixou a sociedade em julho de 2017 e foi substituído pelo marido de Roberta, Edmilson Leite Catunda Junior.

O relatório da PF menciona que a residência modesta de Denilson sugere que ele não seja um empresário legítimo, mas possivelmente uma pessoa usada como "laranja" no esquema. No ano passado, policiais estiveram em seu endereço e confirmaram que ele mora lá com sua esposa, que afirmou que ele trabalha como mecânico, o que reforça a suspeita.

A Star Med foi fundada em julho de 2020, no início da pandemia, e começou a fornecer medicamentos e equipamentos hospitalares para várias prefeituras de Pernambuco sem passar por processo de licitação. A empresa fechou 24 contratos até 2022. As prefeituras de Palmares, Xexéu, Ribeirão e Carpina foram as que mais firmaram contratos com a Star Med, totalizando pagamentos de R$ 6,3 milhões. O UOL ainda aponta que, segundo as investigações, alguns desses contratos foram assinados pelo procurador da empresa, Rodrigo Lins Costa Melo, que é irmão de Roberta Lins Costa Melo, sócia da Megalic.

Fonte: Brasil 247 com informação do portal UOL

Moro montou uma organização criminosa a pretexto de combater o crime, diz Reinaldo Azevedo

Segundo o colunista, o ex-juiz suspeito agiu como mafioso

Reinaldo Azevedo e Sergio Moro (Foto: Reprodução | ABr)

O colunista Reinaldo Azevedo avalia que o ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, atuou como mafioso e miliciano, no comando da Lava Jato, em seu artigo publicado nesta sexta-feira, na Folha de S. Paulo. "Deltan Dallagnol foi cassado; Sergio Moro está na fila do destino; são fortes os indícios de que Tony Garcia, duas vezes delator na 'República do Russo', era, a um só tempo, sua vítima e seu infiltrado; vão se adensando as evidências de que o nosso 'Período do Terror' esconde mais sortilégios do que supunham até os seus críticos mais duros, a exemplo deste escriba. Abundam elementos a indicar que se montou uma organização criminosa sob o pretexto de combater o crime. Isso tem nome, não é?, quando envolve pessoas sem toga e colarinho: 'milícia'. Também esta, cabe notar, se estrutura para eleger os seus. Havendo um desastre na ecologia política, pode chegar à Presidência da República", escreveu Reinaldo.

"O chororô das viúvas Porcinas de Moro Santeiro e dos santarrões de pau oco que andam a zanzar no colunismo, denunciando o suposto fim do combate à corrupção, poderia até comover, não fosse o mal que essa gente ajudou a perpetrar contra o devido processo legal como manifestação concreta; contra o Estado de Direito como valor abstrato; contra a democracia como pacto civilizatório; contra a economia como geração de riqueza e emprego e, sim!, contra a política como a melhor das piores formas de se equacionarem as diferenças na vida pública. Farsa. Falácia. Tentativa de fazer por malandragem o que faz o gato por instinto. Na pena porca e interessada desses valentes (sem vênias aqui), a força-tarefa era essencialmente boa, mas acabou se desviando no meio do caminho sabe-se lá por quê", acrescentou. 

Fonte: Brasil 247